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domingo, 29 de abril de 2018

A Semana 17 de 2018 - Produtividade


Quando os filhos são pequenos acordam cedo, ou melhor ainda de madrugada, e cheios de energia. Aí, nós pais, ficamos sonhando com aquele dia em que vamos poder dormir até tarde, sair da cama quando o sono acabar.

Esse dia chega. Os filhos ficam adolescentes e as manhãs simplesmente param de existir na rotina deles. As manhãs de folga passam a ser períodos para dormir. 

Eu estou nesta fase e andei aproveitando bastante e dormindo até tarde. Acontece que comecei a sentir os meus dias improdutivos, me sentir preguiçosa, desanimada e sem inspiração. 

Nesta semana eu resolvi voltar a acordar cedo mesmo que todos da casa continuassem a dormir.  E foi impressionante a mudança no meu estado de espírito. Muito mais disposição e alegria.

Já que as filhas e marido queriam dormir eu fui aproveitar a manhã ensolarada fazendo um passeio ao Parque Chico Mendes. Um local que eu já queria visitar há um bom tempo. Aproveitei para olhar com calma os detalhes da natureza ao redor.


Mais uma vez acordei cedo e deixei todos dormindo. Fui à feira, caminhei com calma, experimentei sabores, senti cheiros, observei as pessoas, na maior tranquilidade. 



Depois voltei com o marido para curtir um chorinho com amigos na "Feira da GG".

Incentivei a Ana Luiza e ela se animou em acordar cedo para aproveitar bem o dia. Fomos juntas, mãe e filha aproveitar a manhã de feriado no Morro da Urca. 



Se subimos de bondinho? Que nada! Fomos de trilha mesmo! E no final da descida rolou um brinde com água de coco.
  

Continuando na linha de começar bem o dia. Mais uma vez acordei cedo. Pedalei com calma, apreciei a vista, bebi uma água de coco, voltei pra casa pedalando, tomei um banho gelado, organizei as coisas e saí para trabalhar com a sensação de mais energia e disposição. Com a sensação de que as poucas horas da manhã já foram muito produtivas.


Durante esse passeio o dia estava especialmente lindo que não consegui olhar apenas os detalhes. Tive que ampliar a visão e contemplar o panorama.



Mais um dia sendo iniciado enquanto todos ainda dormiam na casa. Fiquei na dúvida se iria pedalar ou finalizar a petisqueira que estava pintando para uma amiga. Decidi concluir a pintura aproveitando o sol na varanda e o silêncio da manhã.

Concluir atividades, dar aquele ok na lista de tarefas pendentes, traz satisfação e sensação de produtividade muito boas. 

Apesar do conforto da cama e dos travesseiros exercer uma atração forte, muito forte, na minha pessoa, estou vendo vantagens em acordar mais cedo e aproveitar melhor o meu dia.


Outro dia que deixei a cama para trás quando os ponteiros do relógio anunciavam que o dia estava pronto para iniciar, foi aproveitado chegando mais cedo ao trabalho para ter mais tempo no almoço.

Almoço com amigas de vida. Desde o meu primeiro trabalho, de quando eu era estagiária. Dividimos muitas histórias e muitas sobremesas.


Essa simples mudança na rotina, o simples fato de pular da cama mais cedo fez com que eu começasse o dia sem pressa, organizar as coisas com calma. 

Além de mais tranquilidade no decorrer do dia, também me trouxe a sensação de eficiência, competência e realização. 

Não me senti mais cansada, pelo contrário, me senti mais disposta e com mais energia. 

Um reolhar para os meus dias, um ajuste na rotina e um retorno significativo. 




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sábado, 28 de abril de 2018

Pintura Petisqueira - Um hobby que é um presente


Uma das coisas boas na vida é ter um hobby. Ter aquela atividade que a gente pratica por prazer, por diversão, para tornar o nosso tempo livre mais proveitoso.

E eu fico muito feliz em ter um hobby para chamar de meu, a pintura.


E o melhor desse meu hobby é que me permite presentear as amigas ou amigos com algo feito por mim.


Pintar é uma atividade que me instiga, me ajuda a esvaziar a mente e clarear as minhas ideias. Quando pinto um objeto pensando em presentear uma amiga esta atividade se torna ainda mais estimulante para mim.

Quero fazer melhor e mais bonito. Quero me superara, Quero que a pessoa que vai receber a pintura se sinta feliz e prestigiada. Penso nos detalhes!



Além do que, as aulas de pintura em si são divertidas, são uma pausa para compartilhar os acontecimentos do nosso dia a dia, trocar dicas culturais, dividir interesses. Isso me ajuda muito a aliviar o estresse do dia a dia. Me deixa leve.

Quando uso esse meu hobby para pintar para uma amiga o contentamento é ainda maior.



Essa petisqueira que acabei de fazer hoje é para a minha amiga Raquel. Na verdade a peça já era dela. Uma petisqueira em madeira, antiga, já com alguns furinhos de traça, que ela me pediu para dar cara nova.

Imagina a responsabilidade de pegar um objeto de uma amiga e dar uma repaginada. E se ela não gostar? E se eu estragar a peça dela?

Mas a confiança da amiga depositada em mim (e na minha professora Odila que me orienta), me faz sentir confiante. Ver o resultado da pintura me dá orgulho. Ver a felicidade da minha amiga me faz feliz.

Petisqueira pintada a mão


Pintar um presente para uma amiga é na verdade um presente para mim.

Só digo uma coisa, ter um hobby traz muitos benefícios:
  • Alivia o estresse; 
  • Faz eu me sentir uma pessoa mais interessante; 
  • Melhora a autoestima; 
  • Desenvolve habilidade que nem sabíamos que tínhamos; 
  • Ajuda na vida social; 
  • Ajuda a passar o tempo de uma forma saudável e agradável.

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sexta-feira, 27 de abril de 2018

5 dicas para ajudar a organizar a rotina da leitura das crianças


Recebi um press kit do Kumon.br e HelloKittyBrasil que mexeu com as minhas lembranças.


O press kit foi em homenagem ao Dia Mundial do Livro e veio com uma luminária portátil com foco direcionado para quem quer ler em ambientes escuros, que a Ana Luiza rapidamente se apossou, marcador de páginas, régua, lápis, caneta, capa fofa para livros com estampa Hello Kit e um livro da coleção Estrelinha de Sonia Junqueira.

Foi aí que o meu coração bateu! Eu tenho um apego com essa coleção. Os livros Estrelinha e Mico Maneco fizeram parte da alfabetização das minhas filhas. Eles ajudaram muito neste processo. Lemos todos os livros juntas. Cada nova sílaba aprendida, um novo livro para ler. Falei um pouco desse processo e citei estes livros no post de 2011 "Pequena na escola grande".

Olhando para o kit em cima da mesa eu viajei no tempo, voltei para aquela fase deliciosa de descobertas e brincadeiras com a leitura. 

Me lembrei que a Ana Luiza, empolgada com o aprendizado, com a descoberta das sílabas, das palavras, das frases e da leitura, fez vários livros no mesmo formato desses da coleção Estrelinha. A cada nova série de sílabas aprendidas ela montava palavras, juntava em frases e fazia historinhas. Depois ilustrava buscando imagens no Powerpoint.


Acredita que eu nem me lembrava desses livrinhos?! Fui atrás deles e os encontrei no fundo de uma gaveta. 

Espalhamos no chão da sala e nos recordamos dos momentos divertidos que experimentamos naquela fase. (Mostrei um desses livros aqui no blog, no post "Ão de São João". )

Uma caixa que veio com o correio e que mais do que um press kit com mimos trouxe recordações, lembranças e emoções. 

Dentro da caixa veio também um folheto com 5 dicas para ajudar a organizar a rotina da leitura das crianças que eu repasso abaixo:

1 - Mantenha os livros à vista e ao alcance das crianças;
2 - Fale sobre livros e presenteie os pequenos com títulos apropriados;
3 - Crie a biblioteca familiar. Uma estante acessível já é o suficiente;
4 - Organize em casa um espaço específico para a leitura, que seja atrativo e aconchegante, com almofadas, tapetes, pufes e, claro, muitos livros. A criança vai perceber como a leitura é importante e agradável ao ter um espaço reservado para essa prática;
5 - Visite bibliotecas e livrarias com as crianças para explorar e descobrir novos livros interessantes. Isso também ajuda a perceberem que um ambiente em que diversas pessoas estão lendo pode ser divertido e estimulante

Dicas bem interessantes. No post "Brincando de Ler" eu também dei algumas das nossas dicas para estimular e desenvolver o gosto pela leitura. 



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terça-feira, 24 de abril de 2018

Trilha do Costão de Itacoatiara - Turistando em Niterói

A Trilha do Costão de Itacoatiara é um passeio que eu sempre quis fazer, mas acabou ficando para depois, pra depois e depois.

Eu até cheguei a chamar as filhas para irem, mas a ideia na época não agradou muito.

Até que agora, já crescida, ganhando asas, a galera combina um programa de aventura com praia, e aquela ideia chata da mãe se torna superlegal! E sem a mãe, é claro!

De qualquer forma, as fotos são enviadas por WhatsApp para a mamãe aqui (e viva a conexão!) já com intuito de fazer um post.


A Praia de Itacoatiara, na Região Oceânica de Niterói, é lindíssima, com um clima ainda meio selvagem e muita natureza ao redor. Além de ter uma boa faixa de vegetação nativa separando a faixa de areia da rua, Itacoá, pros íntimos, é delimitada por duas formações rochosas enormes.

Ao lado direito de quem olhar de frente para o mar fica a Pedra do Pampo que divide a praia formando a Prainha. Um cantinho com águas paradas, tipo piscininha, que faz sucesso com as família com crianças pequenas. 

Já o lado esquerdo de quem olha para o mar fica a Pedra do Costão. E é ali que tem a Trilha do Costão de Itacoatiara. 


Chegar ao topo do Morro do Costão de Itacoatiara, ou Morro do Tucum, é recompensador. Dizem as boas línguas que de lá temos uma das melhores vistas da Região Oceânica de Niterói.

De um lado uma visão deslumbrante das praias de Itacoatiara, Camboinhas, Itaipu e Piratininga, com o Rio de Janeiro ao fundo.


Para o outro lado a praia de Itaipuaçu se estendendo até perdermos de vista. 


E ainda tem a famosa Pedra do Elefante para completar todo esse deslumbre.


Como contei no post sobre a Trilha do Bananal, outra trilha do canto esquerdo de Itacoatiara, o acesso à Trilha do Costão de Itacoatiara fica na rua, no final da praia, do lado esquerdo, onde há uma entrada para o Parque Estadual da Serra da Tiririca, que permite o acesso das 8 às 17 horas.

A trilha é considerada de dificuldade média, apesar de ser relativamente curta. Tem 2 km de extensão, 217 metros de altura e duração média de 40 minutos de ida e mais 40 minutos de volta. Mas a Ana Luiza achou fácil se fizer com calma e com algumas paradas. Disse que viu muitas crianças fazendo o percurso com os pais na maior tranquilidade. 

O percurso começa com uma subida em zigue-zague meio íngreme, até chegar em uma bifurcação bem sinalizada. O caminho da esquerda segue para a Trilha do Bananal. Para a direita segue-se para o Costão.

Passa-se por um trecho relativamente íngreme, mas nada impossível! O melhor é estar com um calçado adequado.   


Outro detalhe é que a trilha tem um bom trecho sem sombra. Por isso é importante estar com protetor solar e levar água. 

Todo o esforço vale a pena e é recompensado com a contemplação da paisagem. 

Depois é só descer pelo mesmo caminho admirando a beleza da Pedra do Elefante e se preparando para um mergulho na praia. 

Pedra do Elefante em Itacoatiara

Tudo isso foi o que a Ana Luiza me contou. Agora eu preciso fazer a trilha. 

Outros posts de passeios em Niterói nos links abaixo:


- Trilha do Bananal;
- Parque da Cidade;
- Fortaleza de Santa Cruz;
- MAC - Museu de Arte Contemporânea.



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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Parque Chico Mendes - Sem medo de jacaré


Olha, fazia muito tempo que eu queria conhecer o Parque Chico Mendes. Eu tinha muita curiosidade a respeito do local que foi criado para preservar o habitat do jacaré-de-papo-amarelo, principal morador da Lagoinha das Tachas, e toda a sua vegetação de restinga.

O que fazer no Rio com crianças

O Parque Natural Municipal Chico Mendes é um parque verdadeiramente natural tanto no seu objetivo, quanto na sua concepção. O objetivo é a preservação mantendo o ambiente natural, igual ao encontrado na natureza. Além de promover a educação ambiental. Afinal, é através da educação e do conhecimento que podemos preservar.


Passeios incríveis no Rio de Janeiro

O parque possui nove trilhas que variam de 51 a 400 metros. Como podemos ver no mapa, as trilhas são circulares e acabam se encontrando em algum ponto. Todos os caminhos chegam à Lagoinha.

Por que visitar o Parque Chico Mendes no Rio de Janeiro?

São todas planas, com alguns trechos de areia fofa e outros de terra batida. São muito bem demarcadas. O grau de dificuldade é fácil, ou seja, podem ser percorridas por pessoas de todas as idades.   

O que fazer no Rio com crianças

Como a vegetação de restinga possui arbustos e árvores que se fecham, a maioria dos trechos das trilhas está na sombra.

Passeios com natureza no Rio de Janeiro

Além da vegetação típica da restinga, podemos encontrar também plantas exóticas. Aquelas que não são naturais do ambiente, mas que ali se instalaram. É o caso da figueira enorme que dá nome a uma das trilhas.

Sério, dá vontade de sentar naqueles bancos, ler um livro e deixar as crianças brincando na areia. Mas cá entre nós, eu fiquei mesmo foi com vontade de subir nesta árvore e sentar no meio desse tronco que passa sobre a trilha. Mas me segurei. Fiquei só na vontade. Afinal, estava em uma área de preservação, e educação e respeito são fundamentais, né?

Passeios para aproveitar a natureza no Rio de Janeiro

Durante todo o percurso somos informados sobre a fauna local. Podemos a qualquer momento nos deparar com lagartos (vimos vários), preguiças, gambás, capivaras, teiús (vimos um), mais de 120 espécies de aves (vimos muitas) e mais de cem de borboletas (vimos diversas).

Melhores parques do Rio de Janeiro

Dessa vez não encontramos as capivaras que são figurinhas fáceis, nem jacarés. Mas ambos são muito comuns de serem vistos. Já as preguiças... aí é preciso ter muita ajuda de São Longuinho.

Mesmo não encontrando os animais mais esperados, nos encantamos a todo momento.


 Com as delicadezas.

Passeios com crianças no Rio de Janeiro

E as sutilezas da natureza.

Parque Chico Mendes no Rio de Janeiro

Durante a visita guiada recebemos muita informação. Sim, nós fizemos a visita guiada! Passamos pelos tanques onde ficam alguns jacarés, cágados e jabutis. E fomos ver a Juju, uma jiboia habitante do Parque Chico Mendes que tinha trocado de pele na semana anterior.



Apenas para esclarecer que os animais que estão nos recintos foram recuperados de maus-tratos e são tratados para serem reintroduzidos à natureza.

Enfim, o local é ótimo, superagradável, excelente para crianças e toda a família. Conta com estacionamento gratuito e arborizado, parquinho para as crianças, um minimuseu, banheiro e espaço para piquenique. Permite até fazer festa de aniversário para até 40 pessoas. Basta agendar!


Visitar o Parque Chico Mendes vai além do lazer e da educação ambiental que recebemos. Vale a visita para incentivar este local que faz um trabalho lindo e árduo de preservação. Que sobrevive graças à paixão e dedicação de quem trabalha ali.

Atualmente, o parque, tem contado com o esforço dos funcionários e a ajuda da comunidade, já que o governo do Rio trata o local com descaso e falta de verba.


Serviço:

Parque Natural Municipal Chico Mendes
Avenida Jarbas de Carvalho, 679 – Recreio dos Bandeirantes
De terça a sexta das 8h às 17h.
Visita guiada - agendamento pelo telefone 2437-6400.

Este passeio eu fiz com o Sou+Carioca que tem uma proposta superlegal de mostrar o Rio para os cariocas e fazer amizades. Vale a pena entrar na página e ver a programação de passeios bem variada que eles disponibilizam.


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domingo, 22 de abril de 2018

A Semana 16 de 2018 - Escolhas

Fazer escolhas faz parte da vida. Fazemos escolhas diariamente e a todo momento. Escolhas simples, fáceis e que não trazem grandes consequências. 

Mas vira e mexe surge aquela encruzilhada no nosso horizonte e precisamos escolher um caminho ou outro. Não podemos dar um passo em cada um. Temos que abrir mão de um para seguir em outro.

Escolhas difíceis, que sacolejam, que fazem olhar para dentro, repensar valores, lembrar do passado e projetar o futuro. 

Essa semana foi assim. Semana de fazer escolha difícil e com prazo para decidir. Daquelas decisões que não podemos empurrar com a barriga e escolher não escolher. 

Para trazer mais tranquilidade e clarear as ideias busquei me envolver com coisas que me fazem bem e relaxam. 

Fiz uma aula de pintura de móveis. Comecei a dar cores a um cabideiro velho.


Fiz uma oficina de joias em prata oferecida pelo SENAC, no evento Veste Rio. 

Eu, que nunca usei aliança, não tiro a minha do dedo. Nada como uma confecção própria para encher de orgulho e sentimento de que sou capaz.


Usei a hora do almoço para alimentar a alma. Fui ao Centro Cultural da Caixa ver as duas exposições em cartaz: "Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial" e "Terra em Chamas – Vítor Mizael".


Li e reli as poesias do livro "O que o sol faz com as flores". Li as páginas na sequência, li páginas aleatórias.


Um dos poemas diz "estamos morrendo desde que chegamos e esquecemos de olhar a vista - viva intensamente".
Resolvi fazer pausas para olhar a vista. 


Me cerquei de amigos e da família.


E brindei a oportunidade de ter escolhas para fazer, de ter opções.


Escolha feita, decisão tomada, frio na barriga dominado. Agora é seguir em frente fazendo tudo ao meu alcance para que esta tenha sido a melhor escolha neste momento. 

Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.




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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Receita de Manjar de Coco de avó portuguesa


Sabe quando bate saudade de doce de avó? Pois a avó nem é minha. Na verdade, a minha sogra, avó das minhas, é que fazia esse manjar de coco.

Receita de manjar de coco tradicional


Eu nem sou tão fã assim do manjar branco, como a Dona Ana, que é portuguesa, chamava. Mas memória afetiva é coisa séria mesmo. Nesta semana me lembrei do doce feito pela avó das minhas filhas, dele arrumado em cima da mesa nos almoços de domingo, do cheiro, do sabor e da textura cremosa com um arranhadinho dos pedacinhos do coco ralado em casa.

Foi o suficiente, mais do que suficiente, para eu resolver fazer este doce que nunca tinha despertado o meu interesse de mexer panela.

Fiz a receita dela, a tradicional. Me contive para não carregar no leite condensado.

O que utilizei:

  • para o manjar
- 1 litro de leite;
- 6 colheres de sopa bem cheias de amido de milho;
- 1 xícara de açúcar (segurei a vontade de colocar uma lata de leite condensado);
- 1 garrafa de 200 ml de leite de coco;

  • para a calda

- 5 ameixas pretas secas;
- 4 colheres de sopa de açúcar;
- 1 copo de requeijão de água.

Como fiz:

  • A calda

Em uma panela coloquei as ameixas e a água. Deixei ferver um pouco para a água pegar o gosto das ameixas. Depois passei as ameixas na peneira amassando bem e misturei na água. 

Em outra panela queimei as 4 colheres de açúcar e misturei com a água de ameixa. 

Tipo uma calda de pudim, mas com ameixa. Simples assim.

  • O manjar
Em uma panela misturei o leite e o amido de milho e mexi para dissolver completamente. 
Adicionei o leite de coco e o açúcar.

Levei ao fogo baixo mexendo sempre até ferver e engrossar, tipo um mingau bem consistente.

Molhei a forma com água gelada, despejei a mistura e deixei na geladeira de um dia para o outro.

Desenformei em um prato bonito que ganhei da Dona Ana, coloquei a calda e decorei com as ameixas.

receita de manjar de coco de avó portuguesa


Doce tradicional com sabor de carinho de avó portuguesa.

Outra receita da avó portuguesa: Aletria, o macarrão doce.


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