"Milagre Azul" chegou com a promessa de ser o novo "Milagre da Cela 7". Ou seja, um filme para derramar rios de lágrimas. Como eu estou em uma fase que tenho buscado coisas leves e alegres para contrabalançar tudo o que já estamos vivendo, não assisti ainda ao "Milagre da Cela 7" e portanto não pretendia assistir ao novo milagre provocador de lágrimas.
Mas a filha me fez o convite irresistível e irrecusável de assistirmos juntas a um filminho. E imaginem qual? Isso mesmo, o "Milagre Azul".
O drama é baseado em fatos reais mais um motivador para vertentes de lágrimas. Mas já adianto que não chorei nem uma lagriminha. E olha que eu sou bem chorona.
O longa-metragem conta a história de Omar (Jimmy Gonzales), conhecido como Papa Omar, que comanda uma instituição que recebe meninos órfãos e os mantém fora das ruas. Claro que Omar e sua mulher encontram dificuldades financeiras para administrador da Casa Hogar, mas com amor, muita fé e alguma criatividade vão levando a situação.
Após passarem por uma tempestade na costa do Cabo San Lucas, no México, onde se localiza a Casa Hogar, a situação fica mais crítica para Omar. Precisando de dinheiro para recuperar e manter a instituição, ele acaba entrando em um campeonato de pesca. Assim, junto com algumas crianças da instituição, se unem ao marinheiro rabugento ex bicampeão norte-americano de pesca, mas atualmente fracassado, Wade (Dennis Quaid), formando uma equipe.
A proposta do torneio de pesca esportiva chamado Bisbee’s Black and Blue é levar pequenas embarcações por três dias no mar com o objetivo de premiar aqueles que trouxerem o marlim mais pesado para as docas.
É nesses três dias que vamos conhecendo melhor a história dos personagens. Em cenas de flashback entendemos porque Omar se dedica a dar um destino diferente àqueles meninos. Conhecemos também a história de alguns dos meninos e do capitão do barco.
Cheio de mensagens de lições de vida, esperança e fé, o drama fala de virtudes, em se manter no caminho do bem, em superação, insistir diante dos empecilhos, de amor ao próximo e empatia, além de tocar no assunto paternidade.
É um filme emotivo, mas daqueles que já sabemos onde vai chegar. É um filme que fala de ética, porém em um contexto de pesca esportiva o que não me bateu bem. Um filme fofo, leve, bom para assistir em família com uma bacia de pipoca no colo.
Sinopse: "Em “Milagre Azul”, um grupo de crianças e o dono do orfanato onde moram se unem a um marinheiro rabugento para uma lucrativa competição de pesca esportiva, na tentativa de salvar a instituição."
