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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Livro "A Segunda Vida de Missy"


Comecei o ano de 2021 com a intenção de ler um livro por semana. Comecei bem. Cumpri a proposta no mês de janeiro e início de fevereiro. Aí empaquei na autobiografia de Woody Allen. Adoro ele, gosto da escrita divertida e tal, mas ele faz várias referências a personagens do show business que eu não conheço. Bom, empaquei. O chato de empacar em um leitura é que quebra o ritmo. Pelo menos para mim, quebra. 

Para recuperar o ânimo e seguir na minha proposta eu percebi que precisava de uma leitura leve, fluida, divertida, com pitadas de romance e gotas de drama. Em uma saída rápida para ir a padaria quando ainda não tínhamos retomado o isolamento eu entrei na livraria e peguei um livro. A escolha foi pela capa. Achei que tinha a cara do tipo de livro que eu precisava para desempacar a leitura. E funcionou!



"A Segunda Vida de Missy"  é aquele livro envolvente que vai aquecendo o coração conforme conhecemos melhor a personagem principal. A história emocionante e cheia de mensagens lindas que nos faz pensar sobre as nossas escolhas. 

Millicente Carmichael, é Missy, é uma mulher de setenta e nove anos que viveu sua vida dedicada ao marido e aos filhos. Abriu mão da sua vida profissional pelo casamento. Abriu mão de si pelos filhos. Abriu mão de criar o seu círculo de amizades para viver na bolha do marido. 

Agora, viúva e com os filhos adultos e morando longe ela se vê solitária, desanimada, sem se reconhecer, sem seus interesses próprios. 

Sim, ela viveu um grande amor, era muito apaixonada pelo marido intelectual, inteligente e reconhecido. Viveu todas as dores e as delícias da maternidade. Mas se anulou durante anos. Agora precisa seguir em frente. Será que tem tempo de se reencontrar ou é melhor ficar em casa esperando as poucas visitas dos filhos?

Um simples passeio na praça dá início a um processo de mudança e de redescobertas. Missy começa a construir novos vínculos. Mas é quando, muito relutantemente, Missy aceita cuidar da cadela Bob que o coração de Missy realmente se abre as possibilidades que a vida oferece. 

Uma história sobre o poder da amizade sem fronteiras de idade, sexo, espécie. Uma criança, um cachorro, uma mãe solteira, uma mulher adulta, homem. Sobre o amor, solidão, escolhas. Mas acima de tudo sobre recomeçar. Sempre é possível! Sobre sobre passado, erros, arrependimento. Mas acima de tudo sobre presente, acertos e perdão. Sobre o perdão mais importante: perdoar a si mesma. 


Sinopse: "Em 1959 Millicent Carmichael, a Missy, casou-se com o homem que amava. Passados cinquenta anos, sem ele e com dois filhos criados e distantes, ela está sozinha. Embora se apresse em dizer que considerava seu papel de dona de casa e mãe pouco satisfatório, a verdade é que Missy devotou toda uma vida à família e suprimiu qualquer ideia de carreia em função do sucesso do marido. Agora que ele não está mais a seu lado, que ela brigou com a filha e que o filho se mudou para a Austrália com o neto que Missy tanto ama, ela passa os dias bebendo xerez, evitando as pessoas e vagando pela casa enorme e mal decorada esperando não se sabe o quê. Missy não lembra, mas ela é fabulosa. Um pouco difícil, sim, e cabeça-dura, mas também generosa e espirituosa, um tanto à moda antiga. Sua falta de traquejo para lidar com a vida esvaziada de tudo que antes lhe conferia valor começa a parecer um caminho sem volta, até que, em uma de suas raras saídas à rua, um desmaio em pleno parque faz com que uma desconhecida se aproxime. Esse é o primeiro de uma série de acontecimentos fortuitos - uma invasão, uma cadela adorável sem raça definida precisando de uma lar - que, aos poucos, vão carregando ao redor da mulher solitária um grupo improvável de maravilhosos estranhos. Rodeada por essa comunidade alegre e diversa que encarna as várias formas de amar, Missy encontra uma nova razão para viver. A personagem de quase oitenta anos poderia parecer uma protagonista distante demais para quem é jovem, mas enquanto Missy nos conta a própria história vão se revelando tantas verdades, expectativas e complexidades da vida comum que, em qualquer idade, é impossível não se identificar. Retrato emocionante e reflexivo sobre a vida adulta e o envelhecimento, com direito a uma reviravolta final que dá vontade de de voltar as páginas e buscar todas as pistas. A segunda vida de Missy é uma celebração de como os dias comuns podem ser extraordinários quando se está cercado das pessoas certas.".

Esse post faz parte do projeto/desafio BEDA 2021:

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- Clau, do Mãe Literatura.



Beda Abril 2021


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14 comentários:

  1. não conheço. eu gosto de deixar as leituras livres. em geral leio um livro por mês, uns 10 por ano. mas sem obrigações, deixo acontecer. beijos, pedrita

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    1. Oi Pedrita, eu gosto de deixar livre quando elas estão fluindo. Quando fico mais travada eu gosto de me colocar uns desafios. Mas no final acabo deixando fluir mesmo. Não me cobro demais. Se rolar, rolou.
      beijos
      CHris

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  2. Gostei muito da publicação! :))
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    É preciso união... a esperança não acabou
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    Um excelente fim de semana de Páscoa, para todos, com; Saúde, Paz, Compreensão e muita Prudência, extensivo a todos os vossos familiares e amigos. Beijos.

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  3. Parece ser uma história muito interessante.
    Obrigado pela partilha.
    Boa Páscoa
    Beijinhos

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    1. OI MAria, eu gostei muito desse foco de que sempre é possível nos reencontrarmos, mas acima de tudo que é importante não nos perdermos de nós mesmas, não abrirmos mão da nossa essência.
      beijos
      Chris

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  4. A estória é interessante e têm acontecido muito na vida real. É um dos efeitos do patriarcado, que determina que a mulher deve ser, antes de tudo, esposa e mãe.

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    1. Oi MArly, e como acontece. Muito mesmo.
      Essas leituras ajudam a despertar essa consciência de essa anulação não faz bem a ninguém.
      beijos
      Chris

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  5. Já me encantei com a história! Vou anotar a fantástica sugestão!
    Beijinhos
    Ana

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  6. Olá!
    Eu amei a capa desse livro mas, confesso que não comprei livros desde 2020 onde coloquei uma meta de não comprar livros e com a pandemia ganhei alguns esse ano e estou lendo. Não comprei nenhum mas, bate aquela vontade e saudade de andar nas livrarias escolher um livro e trazer para casa para ler no conforto do lar.
    Amei a sua meta de ler um livro por semana, acho isso um máximo.
    Beijos.



    https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/

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