Arte e Animal de Estimação: uma verdadeira escola de felicidade

A Sofia está no 2º ano do ensino fundamental, antiga 1ª série. Nesse ano começam as redações que, na escola das minhas filhas, ainda não são chamadas de redação e sim de criatividade.
Eu adoro esse nome pois, entendo que boa parte da nossa felicidade depende da nossa capacidade de saber aproveitar e tirar vantagens das muitas oportunidades que a vida oferece. E que isso, geralmente, é mais fácil para as pessoas criativas.
A criança pode escrever sobre o tema, desenhar ou fazer uma arte. A criatividade não deve ser corrigida, é importante deixar a criança se expressar sem preocupação com o certo ou o errado.

Para a primeira criatividade de tema livre a Sofia escolheu falar da Xina, a nossa "Puguinha".

Primeiro a Sofia fez o texto demonstrando tudo de bom que ela faz com a Xina, a grande companheira.

 

Além de escrever sobre a Xina, a Sofia quis fazer um mosaico de fotos. Foi um momento de convívio familiar, a Ana Luiza se juntou a nós, onde aproveitamos para relembrar as muitas alegrias que a Xina nos proporcionou e proporciona. Como a Xinoca era cute-cute quando chegou aqui.

 

Ainda inspirada na Criatividade com o tema Xina, a Sofia reutilizou uma tampa de isopor e fez um porta-retrato, ainda não concluído. (Assim que a Sofia terminar a ornamentação do porta-retrato eu vou atualizar o post.)

Essa criatividade, esse momento de fazer arte, transformou o dever de casa em uma fonte de satisfação onde, além de organizar os pensamentos, a Sofia pode expressar os sentimentos dela e criar.

Fiquei com mais certeza de que tomamos a decisão correta quando trouxemos a Xina para nossa família. 

Aqui em casa, tanto a Sofia, quanto a Ana Luiza, demonstraram a vontade de ter um animal de estimação por  volta dos três anos. A Ana Luiza ganhou a Cléo Patrícia, nossa gata persa supercharmosa, com essa idade. Hoje a Cléo mora com a avó. Depois eu conto essa história.

Quando decidimos trazer a Xina avaliamos os seguintes pontos:

- o verdadeiro interesse da Ana Luiza e da Sofia em ter um cachorro;

- uma raça que fosse adequada ao convívio com a criança e boa para morar em apartamento;

- a convenção do condomínio onde moramos;

- a opinião da pediatra;

- quem cuidaria do nosso filhote; (a responsabilidade deve ser de acordo com a idade e experiência)

- quem ficaria com o bichinho quando a gente viajasse; (não podia ser Vó Regi porque ela não devolve os netos, Cléo não voltou até hoje).

A Xina além de muita alegria, companhia e amizade, trouxe para as meninas o sentimento de sentir-se responsável, a sensação de autonomia. O relacionamento com a Xina, algumas vezes, possibilita que as meninas invertam os papéis: quando cuidam da Xina elas vivem um pouco o papel dos pais (eu treinei todo o meu instinto maternal com os meus animais de estimação. Nunca gostei de brincar de bonecas. Apenas com as bonecas de papel). Se bem que, a Ana Luiza e a Sofia se sentem mais irmãs da Xina do que mães.

Os cachorros da raça PUG, como a Xina, são muito utilizados em hospitais para ajudar no tratamento de pessoas doentes. A nossa experiência com a Xina tem sido ótima nesse aspecto também. Algumas vezes ela vai para a casa da avó para fazer companhia. Quando o meu sogro precisou ficar internado por 45 dias, lá foi a Xina de mala e cuia. A minha sogra tem problema de audição e diz que Xina a ajuda muito pois avisa quando toca a campainha, interfone ou telefone. A Dona Ana conta que esqueceu a torneira aberta e a Xina foi avisá-la. 

Resumindo, a Xina é uma "supercã" (tá, deveria ser supercadela) com superpoderes de nos fazer muito felizes.