República Dominicana - Punta Cana com crianças - Parte I

Nessas férias de julho nós precisávamos de descanso para a mente e para o corpo. Queríamos relaxar, ter contato com a natureza, sem roteiros turísticos para cumprir e fugir de qualquer centro urbano. Outro ponto fundamental era o sol. Queríamos a garantia de ter a companhia indispensável do Astro Rei.

Sendo assim o destino escolhido foi Punta Cana na República Dominicana.

Todas as informações que tínhamos obtido a respeito desse destino confirmavam que quem vai para Punta Cana é para curtir praia e a infraestrutura dos hotéis maravilhosos. Os passeios não deveriam ser o foco da viagem, porém estariam disponíveis para quem quer curtir algumas atividades. Exatamente o que estávamos querendo.

Conseguimos uma tarifa muito boa no Club Med e por isso ficamos na praia de Punta Cana propriamente dita.

Punta Cana é um município praiano localizado na Província de La Altagracia, no extremo leste da República Dominicana. Mesmo estando em área banhada pelo Oceano Atlântico, a praia é de água cristalina, de cor incrivelmente azul, areia branca, mar tranquilo com temperatura ideal (nem tão fria quanto as praias do Rio, nem tão quente quanto as praias do Nordeste), bem tipo as águas do Mar do Caribe. Condições excelentes para a criançada se divertir pra valer.

 

Um fato que nos chamou a atenção foi a praia ser realmente privada. Só tem acesso as pessoas que estão hospedadas nos hotéis da região, os proprietários das casas luxuosas e os sócios do clube que ali se localiza. Isso torna a praia de Punta Cana mais deserta e com o estilo mais natural. Mesmo estando na alta estação, com o hotel lotado, podemos curtir uma extensão de praia praticamente vazia. Tranquilidade total.

 

Por outro lado a oferta de atividades é menor do que em Bávaro e os preços mais salgados, pois não tem concorrência. Apenas uma operadora trabalha no local.

Nos dois primeiros dias a Ana Luiza e a Sofia ficaram tão encantadas com a praia, com a possibilidade de praticar snorkeling, observar os peixes, os corais, as algas, nadar, brincar na areia que não se interessaram por fazer passeios, nem desfrutar das atividades do hotel. A praia já bastava para a diversão completa delas.

No terceiro dia começamos a explorar a região, fazer algumas atividades aquáticas, curtir a infra do hotel e fazer alguns passeios:

Glass Botton Boat - um passeio de 1h30 em um barco com chão de vidro que possibilita observar o fundo do mar através da água cristalina e rasa. O barco navega nas águas tranquilas até a barreira de corais onde faz uma parada para praticar snorkeling. Ali podemos ver uma enorme quantidade e variedade de peixes que vieram comer pão na nossa mão. Tivemos a oportunidade de observar os corais. Nesse ponto, apesar do mar não ser muito profundo, não dava pé para a Sofia. O que não foi problema, pois ela estava de colete e pôde nadar com os peixes. Depois seguimos navegando ao longo da Tortuga Bay e paramos na piscina natural de Juanillo.

Dolphin Island - um passeio de 4h que nos leva a uma plataforma flutuante no meio do mar (mas bem próximo à costa), na praia de Bávaro. Fomos de ônibus até o ponto de embarque. De lá partimos em pequenas lanchas, por 5 minutos, nas águas tranquilas e transparentes da praia de Bávaro, até a ilha artificial, onde pudemos nadar com os golfinhos, observar leões marinhos e nadar com tubarões e arraias.

Antonio, Sofia e Ana Luiza na plataforma e a praia de Bávaro ao fundo

O mergulho com os golfinhos é um sonho que se torna realidade para adultos e crianças. Porém apenas as crianças acima de cinco anos é que podem praticar o nado com os golfinhos. 

O mergulho com os tubarões e arraias é emocionante, lindo e tranquilo.

Manati Park - um parque ecológico e temático com animais exóticos e jardins tropicais. Além de ser um minizoo tem shows de golfinhos, leões marinhos, papagaios e cavalos. Tem uma réplica de uma aldeia indígena com show e artesanato Taíno (tribo indígena que habitava a ilha na época da chegada dos colonizadores. Esses índios manifestavam a cultura deles através de rituais alegres e da arte rupestre).

A agência que funciona no Club Med não oferece esse passeio, por isso nós utilizamos um táxi local. Muitos hotéis disponibilizam ônibus com horários marcados para o parque.
Ficamos no Manati Park das 10h às 13h30 e assim tivemos tempo de conhecer todo o parque e assistir aos quatro shows.
Além de observar os animais como flamingos (típicos da região Montecristi na República Dominicana), cacatuas, araras, macacos, crocodilo, entre outros, também é possível um contato mais direto com alguns deles e fazer fotos. Alimentamos as cotorras, uma espécie de papagaio verde típico da República Dominicana.

Na volta do Manati Park para o hotel nós passamos pelo pequeno vilarejo de Punta Canta e observamos o colorido das casas, o contraste da simplicidade do povo dominicano com o luxo dos resorts. Achamos interessante como eles gostam dos muros trabalhados e do colorido.

Mesmo a casinha mais humilde, de madeira, que são muitas, é pintada com cores alegres.

Essa foto é cópia de um cartão postal da região.

PS: todos os passeios feitos através da operadora local disponibilizam bebidas nos ônibus e barcos. Porém se for fazer um passeio independente como eu fui ao Manati Park é fundamental levar água, mesmo que o percurso seja pequeno. O calor é intenso. 

Continuação no post República Dominicana - Punta Cana com crianças parte II