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terça-feira, 12 de julho de 2016

Findi 28 - Individualidades

Nó sábado eu fiz um workshop de pintura com a professora Odila Freire. Pintei um revisteiro que eu achei lindo. A aula foi divertida, acompanhada de uma taça de vinho para brindar o nosso feito.


Eu acho muito importante manter a minha individualidade, fazer coisas que eu gosto, coisas que fazem parte da minha personalidade. Sei que isso é um enorme desafio para nós mães e que é normal perdermos um pouco da nossa identidade como mulher após a maternidade. Eu mesma deixei de ser a Chris e virei a mãe da Ana Luiza e da Sofia por muito tempo e estava feliz com isso. Mas com o tempo senti que era saudável para mim e para o exemplo que eu queria ser para minhas filhas que eu recuperasse essa minha parte. Por isso consigo reservar tempo para as atividades que me fazem. Por acreditar que estou fazendo bem as minhas filhas também.


Cheguei em casa e a Sofia quis pintar comigo. Passamos a tarde pintando juntas e ouvindo música. Uma delícia!



Outra coisa que eu acho bem legal é inserir os filhos nas nossas atividades, nos nossos interesses, nas coisas que gostamos de fazer. Por muito tempo enquanto as minhas filhas eram pequenas eu me transportei para as atividades delas, para os interesses delas: festinhas infantis, cinema infantil, teatro infantil, brincadeiras de crianças, viagens para hotéis fazenda, etc. Coisas que me faziam feliz sim. Mas acho legal compartilhar com as minhas filhas a minha identidade como um pessoa com vontades, sonhos e desejos além da maternidade.


Tivemos um café da manhã variado em que cada um preparou o que queria comer. Teve creme de manga com iogurte e creme de abacate com granola. Cada um a seu gosto. Afinal temos individualidades no paladar também.





Segundo a psicóloga Elizabeth Monteiro, “todo filho precisa sentir-se filho único de vez em quando” e ela recomenda que os pais saiam sozinhos com um dos filhos uma vez ou outra. Eu já falei bastante aqui no blog do valor que dou ao tempo exclusivo com cada um da família. Nesses momentos de exclusividade resgatamos a intimidade, percebemos melhor as características, sonhos, vontades, desejos e opiniões de cada um. Conhecemos melhor a individualidade de cada um.

Assim tirei um dia para ir ao cinema com a Sofia ver o filme "Procurando Dory". 





A saga dessa peixinha mais amada do mundo da animação, além de muito fofa, divertida e cheia de aventura, é cheia de lições. A Dory que já nos ensinou que devemos continuar a nadar, agora nos ensina sobre inclusão, aceitação e autoconhecimento.

Não é apenas um filme infantil, é um filme para todas as idades. Inclusive os adolescentes e pré-adolescentes estão curtindo essa fofurice.E outro dia para ir ao cinema com a Ana Luiza assistir "Como eu era antes de você".

Quem tem filhos adolescentes sabe que nesta fase fica mais difícil de fazer um programa com eles. Para as festinhas estamos fora, no máximo levar e buscar. Praia é com os amigos. Cinema, com os amigos. Pizza, com os amigos. Então quando surge uma oportunidade temos que aproveitar ao máximo.


Quanto ao filme "Como eu era antes de você",  ele é emocionante, aborda um tema denso que rende uma ótima troca de opiniões com os nossos adolescentes, e tem cenas que faz a gente dar algumas risadas. Mas é um filme para chorar. Eu chorei muito, mas muito mesmo. E por um lado é bom nossos filhos nos verem demonstrando nossos sentimentos, mostrando que também choramos e que isso não é fraqueza.

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