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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Roteiro de três dias em Miami com adolescentes


Eu vim mostrando aqui no blog alguns dos passeios que fizemos em Miami e agora vou organizar mostrando o nosso roteiro.

O que fazer em Miami com adolescentes


Na verdade não tivemos três dias completos em Miami. Chegamos no domingo às 11 horas no hotel e saímos na terça-feira às 19 horas. Outra questão relevante nos nossos dias foi que chegamos após 10 dias em Orlando. Ou seja, a galera já estava meio cansada.

A verdade é que tínhamos pouco tempo, muitas coisas para ver nessa primeira vez em Miami, um cansaço na bagagem e interesses distintos para conciliar.

Sendo assim, a localização era fundamental para aproveitarmos melhor os nossos dias. Optamos pelo Shepley Hotel em South Beach. Um hotel pequeno e simples, cheio de charme, confortável, aconchegante, simpático, com ótimo atendimento e emprestam cadeiras de praia.

O que fazer em Miami com crianças

E muito bem localizado. Assim que chegamos já pegamos um mapinha para ficarmos bem orientadas nos arredores. Estávamos bem perto da praia e da Ocean Drive, da Española Way e das áreas de compras na própria Collins Avenue, da 9th a 5th, e da Lincon Road. 



Tem muito que se fazer em Miami e três dias realmente é pouco tempo. Mas tínhamos um ponto a favor que era a proximidade da Ocean Drive no final do Art Decó District que vai da 6th até a 17th, e ainda estar na Collins Avenue, bem próximas ao ponto forte dela. 

1º dia

Praia - Ocean Drive - Art Deco District - Passeio de Bike - Pôr do sol - Jantar (o nosso foi no quarto do hotel)

Demos a sorte de chegar às 11 horas no hotel e o quarto já estar liberado. Deixamos as nossas malas, trocamos a roupa, descansamos um pouco e partimos para a praia. Já estávamos em South Beach que é considerado o melhor point.

Praia é sempre um ótimo programa com crianças, com adolescentes, ou sem eles. E a Miami Beach merece uma manhã, ou tarde, ou até um dia inteiro, para quem tem tempo. A água é azul caribe, o mar calmo, a areia branca e ainda tem aqueles postos salva-vidas coloridos e cheios de bossa. 


Depois fomos almoçar na Ocean Drive. Tá certo que ali não estão os restaurantes mais baratos, mas tem todo o seu charme e vale a pena. Apesar de ter várias indicações, preferimos escolher um aleatoriamente. Aquele que fomos caminhando, passamos pela frente e gostamos. 

O que fazer em três dia em Miami

Deve fazer parte do roteiro de quem vai pela primeira vez em Miami sentar em um restaurante na Ocean Drive e ficar ali algum tempo observando o vai e vem. Vemos todo aquele movimento e agitação típicos do local. Carrões e pessoas descoladas de várias "tribos". 

Comemos um guacamole de entrada, eu fui de paella de frutos do mar e as meninas no tradicional hambúrguer americano. Temos sempre que lembrar que os pratos americanos são superbem servidos. 


Após o almoço fomos andar pela Ocean Drive e observar melhor as construções do Art Deco District.
O restaurante que escolhemos fica no Carlyle Hotel que é o sétimo ponto de observação do Art Deco District. O ponto alto ali são as curvas elegantes no estilo Art Deco.



No ponto 4, por exemplo, está o Clevelander Hotel famoso pelo bar e festas na piscina. Aliás, como era domingo, os bares e restaurantes estava animados com muita festa bombando. No Clevelander, de tempos em tempos, umas garotas subiam para dançar na laje.


Para quem está com crianças e adolescentes só vai dar para ficar olhando de fora. 

Andamos um pouco a pé e completamos o percurso com um passeio de bicicleta que também deve estar incluído no roteiro. 


São várias estações de aluguel de bikes ao longo da Ocean Drive. É muito fácil fazer a locação delas e vale a pena. 

Aproveitamos para ficar até o pôr do sol e para ver um pouco do agito noturno da Ocean Drive. 

Fica a dica: para quem curte conhecer a história e os costumes de um local com mais detalhes pode fazer o Art-Déco Walking tour – Eu estava super a fim de fazer, mas os horários disponíveis não encaixaram na nossa programação. De qualquer forma eu acho que vale a pena. Como tem a duração de 90 minutos, quem está com crianças deve avaliar se os pequenos aguentam a batida.

Seguimos para o hotel e a opção seria jantar no FL Café bem ao lado do hotel, mas as meninas estavam cansadas. Como na esquina da Collins com 14th tem um Wallgreens (mais um ponto positivo para a localização do nosso hotel), ficamos no quarto fazendo um lanchinho básico e descansando para o nosso segundo dia em Miami.



2º dia

Bayside - Vizcaya Museum - Winwood - Española Way

Muita coisa para ver em um único dia. Apesar de Miami ter o serviço de ônibus de turismo com quatro linhas que percorrem a cidade toda passando e parando em diversos pontos turísticos e ter também o atendimento de UBER, por termos pouco tempo, achamos melhor optar por um serviço particular. 


Uma pessoa brasileira que conhecesse bem o trânsito da cidade e fizesse este serviço de acompanhamento turístico poderia fazer o nosso dia render mais. 

Saímos do hotel às 9h30 em direção a Bayside, nosso primeiro passeio. Uma dobradinha de passeio de barco e shopping que contei com detalhes no post "Bayside em Miami - Passeio de barco e shopping".
Três horas de passeio foram suficientes.

Roteiro de três dias em Miami com crianças e dolescentes

Tínhamos a opção de almoçar em alguns dos restaurantes de Bayside, mas não queríamos perder tempo. Seguimos para o Vizcaya Museum. É inacreditável o que encontramos ao passar por este portão. Uma visita imperdível que contei com mais detalhes no post "Vizcaya Museum em Miami - Sensacional".
Reservamos duas horas para este passeio, mas entendo que este é o tempo mínimo. 




A essa altura a barriga já estava roncando. Apesar de ter ótimos restaurantes em Winwood, continuamos na batida de comer mais rápido para aproveitar melhor o dia. Resolvemos almoçar em um restaurante cubano próximo a Winwood. Não me lembro do nome nem por um decreto. Era um restaurante frequentado pelo pessoal que mora na cidade, dica da nossa guia. 

Já de barriguinha cheia, mas não muito, nos dirigimos para Winwood Arts Districit. Fizemos um primeiro reconhecimento da área de carro. Passamos primeiro pelo Design District que é um bairro cheio de galerias de arte, loja 'carésimas' Christian Louboutin, Hermès, Dior e outras, excelentes restaurantes, lojas de móveis, tudo instalado em prédios baixos e antigos, ainda do tempo em que o bairro era uma região desvalorizada.

Não despertou o interesse das adolescentes circular por ali. Seria só olhar mesmo, porque não é para o nosso bolso.  Então seguimos para o charmosíssimo vizinho, Winwood District.

Demos uma volta de carro observando as ruas e os painéis pintados. Paramos em alguns que nos interessava mais e depois fomos aproveitar o tempo e caminhar em Winwood Walls e arredores. Simplesmente maravilhoso! Imperdível! Tem que estar incluído no roteiro sempre.  Falei com mais detalhes no post "Winwood Walls em Miami, surpreendentemente imperdível". Reservamos três horas para este passeio, mas poderíamos ter ficado mais.



Retornamos ao hotel, tomamos um bom banho, relaxamos e fomos jantar na Española Way. Uma rua conhecida pela arquitetura colonial espanhola e o clima latino. São apenas dois quarteirões, mas com muita variedade e agitação.




 É cheia de restaurantes, barzinhos e lojas. Tem comida típica mexicana, cubana, espanhola, italiana e até brasileira, o Boteco Copacabana. Juro que me deu vontade de sentar ali e comer um pastel. Mas acabamos optando por uma pizza italiana no Hosteria Romana. Um restaurante animado com os garçons cantando tarantelas e animando a clientela (até rimou).

O legal é que o trecho é fechado aos carros, sendo uma rua de pedestres com mesas nas calçadas.


O clima é bem descontraído e vemos crianças nas mesas acompanhando os pais.

Vale a visita para conhecer esse pedacinho de tradição tombado pelo Patrimônio Histórico e que faz parte do The Art Deco District de Miami Beach. A rua foi construída em 1925 e teve a sua arquitetura totalmente preservada depois de ser restaurada nos anos 70. Tem bons restaurantes, então pode ser um passeio dois em um.

3º dia

South Pointe Park - Lincoln Road - Bike na Ocean Drive

A minha ideia inicial para este terceiro e último dia era ir ao South Pointe Park pela manhã cedo, curtir uma prainha rápida, voltar para o hotel, trocar a roupa e visitar o Pérez Art Museum Miami. Aliás, taí uma dica ótima para o último dia. O Pérez Art Museum é dedicado à arte contemporânea e está localizado às margens da Biscayne Bay, sendo um dos mais belos museus contemporâneos dos Estados Unidos. Depois de observar as obras em exposição dá para ficar sentado do lado de fora relaxando e curtindo o visual.

Mas os planos mudaram. As 'adolê' não estavam a fim de encarar museu. Elas queriam ver as lojas na Lincoln Road e pedalar por South Beach.

Saímos por volta das 10 horas e fomos passear pelo South Point Park e curtir o visual do píer. Chegamos lá de Uber. Foi supertranquilo.

O passeio é lindo e vale a pena. Contei com detalhes no post "Sount Pointe Park Pier - parque, praia e pier em um único lugar". Umas duas horas de passeio são suficientes. Mas se quiser curtir a praia também é legal reservar mais tempo.


Retornamos ao hotel e almoçamos no FL Café bem ao lado. De lá caminhamos pela Ocean Drive até a Lincoln Road para ver as lojas. Eu que não sou chegada a esse programa de compras acabei me surpreendendo positivamente. É uma rua de pedestres, com um largo calçadão, árvores, restaurantes com mesas na calçada, bares e as lojas.


É muito fácil de localizar as lojas que se quer visitar. Em cada quarteirão tem painéis mostrando a sua localização e as lojas.

Entramos em algumas lojas como a Forever 21. H&M e Urban Outifitters.

Até que as minhas filhas estavam certas. Não dá para fazer uma primeira viagem a Miami e não incluir a Lincoln Road no roteiro. É muito mais do que um passeio de compras. É um passeio ao ar livre observando os prédios no estilo Art Deco. É também uma ótima opção para sentar, comer, conversar, ou simplesmente olhar pro céu.

Como não iríamos fazer altas compras por ali, reservamos três horas para caminhar com calma.



 Voltamos para o nosso hotel e fomos pedalar.



Taí, pegar uma bicicleta e pedalar pela cidade, mesmo que seja pela orla, dá aquela sensação de ser local. Uma horinha de pedalada para observar melhor os pontos de South Beach, Ocean Drive e Art Deco District.

Mais passeios em Miami nos links abaixo:

- Winwood Walls em Miami.
- Vizcaya Museum.
- South Point Pier Park.
- Bayside - Passeio de Barco e Shopping.



Você pode me encontrar também

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Dhanak - um filme encantador



O Carnaval por aqui foi meio lá, meio cá. Uma parte do dia passamos nos blocos de rua e a outra em casa. Quando estávamos em casa queríamos sossego, descanso, um bom filme e uma bacia de pipoca.

Foi por acaso, sem indicação nenhuma, que buscando filmes na Netflix chegamos a esse achado que foi o filme "Dhanak". Lindo, singelo, cativante! Uma agradável surpresa.

filme indiano

Como a Sofia (11 anos) iria assistir ao filme escolhido, a busca foi baseada no critério de ter criança atuando (isso sempre atrai a atenção e interesse de outras crianças). Outra intenção era buscar um filme que se passasse em uma cultura diferente. Foi assim que chegamos a essa surpreendente produção de Bollywood, a Hollywood indiana.

Dhanak foi uma escolha bem acertada que nos cativou do início ao fim. 

Conta a história de dois irmãos, órfãos de pai e mãe, que vivem com os tios paternos e têm uma vida difícil. Pari, como irmã mais velha, sente-se responsável pelo irmão mais novo que sofreu uma cegueira repentina aos quatro anos de idade. Os dois são muito unidos, enfrentam as dificuldades com alegria, otimismo e muito companheirismo. O único problema entre os dois é a paixão pelo cinema. Mas isso é problema? Sim, porque cada um tem o seu astro favorito. Pari é fã de Shah Rukh Khan e Chotu, de Salman Khan. Os dois disputam qual estrela de Bollywood brilha mais.


filme para ver com filhos


É indo assistir um filme com o tio que Pari descobre que seu ídolo faz parte de uma campanha de doação de olhos. Nasce aí a esperança de cumprir a promessa feita ao irmão e fazê-lo voltar a enxergar.

Pari e Chotu, que fazem tudo juntos, veem sua rotina mudar quando a tia chata e ranzinza resolve retirar Pari da escola e colocá-la para trabalhar na lavoura. Esse gesto da tia motiva a obstinada Pari a tomar uma decisão: partir ao encontro do seu ídolo do cinema e conseguir a cirurgia para o irmão.

Aí se dá início a road trip da duplinha mirim. Enquanto os irmãos seguem o seu destino, com otimismo e leveza, vão nos mostrando um pouco da cultura indiana, através das músicas, danças típicas, transporte, moradias e culinária. Uma verdadeira explosão de cores, sabores e sons.


filme assistir em família


Ao longo da trajetória, sempre movidos pela coragem e pela esperança, os irmãos encontram ajuda, fazem amizades e passam unidos por alguns perigos.

O filme tem uma trilha sonora belíssima e cenários exuberantes, como a beleza do deserto. Fala de amor, amizade, inocência e sonhos.  Lindo, emocionante e tocante!

Para quem quiser ver o trailer: 




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sábado, 25 de fevereiro de 2017

A Semana 8 de 2017 - Pós e Pré


A semana de aquecimento para o Carnaval começou no dia seguinte ao meu aniversário e com a família no clima de curtir a casa e a preguiça.

Fiz um macarrão com camarão que ficou divino e almoçamos todos juntos à mesa. Ter a família unida em volta da mesa é uma coisa simples, mas nem sempre é possível, por causa dos horários diferentes de escola e trabalho.  Então, esses momentos de união precisam ser muito bem saboreados.



Fico grata por ter uma casa que é um lar onde a gente se sente confortável, feliz e satisfeito. Ter filhas adolescentes que gostam de ficar em casa e não estão sempre à procura de um programa na rua me faz sentir grata pelo caminho que percorremos até agora.

Saí para lanchar com a Sofia. Um momento mãe e filha delicioso. Muito gostoso estar em uma lanchonete à noite com a minha pequena. Só nós duas dividindo a mesa e algumas histórias.



Fico grata por ter filhas adolescentes que gostam da minha companhia e que se sentem à vontade para conversar comigo.

Ganhei dois convites para a peça "Bossa Nova em Concerto". Como o marido e a Ana Luiza estavam ainda no clima de curtir uma preguiça em casa, eu fui com uma amiga. Saímos de lá encantadas e cantantes. 


Fico grata por ter construído um relacionamento de respeito, companheirismo e liberdade. Um respeita às diferenças de gosto e facilita para que faça o que gosta. 

Comecei a segunda-feira bem cedo e me exercitando com um passeio de bicicleta do Leme


ao Leblon e retornei.


Fico grata por morar em uma cidade tão linda e com oportunidades para estarmos em contato com a natureza, apesar de todos os problemas dela.

Eu adoro um bom café da manhã preparado com carinho e capricho. Por isso procuro sempre ter um cuidado especial com essa refeição em casa. Seja variando no cardápio ou na louça usada. Vai dizer que esse creme de abacate não ficou mais apetitoso neste pote lindo que eu ganhei de presente?!


Fico grata pelo carinho das pessoas próximas.

Falando em café da manhã, eu também adoro fazer essa primeira refeição fora de casa. É engraçado, as pessoas normalmente têm o hábito de sair para almoçar ou jantar fora, mas fazer o café da manhã em uma padaria ou hotel são poucas pessoas que experimentam. 

Nesta semana eu tive a oportunidade de tomar o café da manhã no "Da Bela" que fica no Best Western Premier, no Arpoador. Além de adorar um café da manhã de hotel, eu estava megacuriosa para conhecer o restaurante "Da Bela". A minha expectativa era que o cardápio fosse todo exclusivamente com alimentos da linha dela. Mas é mesclado tendo opção para quem não é adepto da linha vegetariana.

Eu fiquei nas comidinhas da linha #cozinhanatural. Fui de iogurte com melado e granola com especiarias; frutas; banana da terra, aipim e batata-doce cozidos; pão integral com manteiga ghee, ovos mexidos na ghee, tofu mexido com cúrcuma e queijo de amêndoas; bolo de fubá com erva-doce sem glúten; suco verde e suco de laranja. Experimentei arroz-doce e pudim de chia.

Tudo delicioso.


Fico grata por me sentir bem em companhia de mim mesma a ponto de me proporcionar momentos saborosos em minha companhia. 

Fui ali tomar um vinho com as amigas, aproveitar para comemorar com elas o meu niver atrasado, colocar o papo em dia e rir bastante.


Fico grata por ter amigas de longa data, amizades conquistadas ao longo do caminho, e principalmente preservadas com o passar dos anos, apesar das mudanças da vida.

Fui convidada para a cabine de imprensa do espetáculo “Anastasia”, do Royal Ballet de Londres, que será exibido com exclusividade em 12 complexos da Rede Cinemark, espalhados por dez cidades brasileiras, em 7 de março.

O balé baseado na história real da Grã-Duquesa russa desaparecida é sensacional. Essa nova montagem conta com um elenco de bailarinos fantásticos e de primeiríssima linha. A estrela russa Natalia Osipova assume brilhantemente o papel principal, enquanto o bailarino brasileiro Thiago Soares encarna o sinistro Rasputin.



Fico grata por ter estas oportunidades através do blog.

Semana pós-aniversário e pré-carnaval é para comemorar muito, né não? Teve parabéns pra mim na aula de pintura com bolo e vinho.


Fico grata à Fernanda Reali por ter me apresentado a aula de pintura com a professora Odila Freire. As aulas de pintura me relaxam e volto delas feliz, consigo dar a atenção e carinho que a família precisa e encarar os problemas com foco nas soluções.

Estava em casa organizando coisas, arrumando armários, preparando almoço e estudando quando o telefone toca e uma amiga pergunta se eu já tinha almoçado. Eu estava acabando um módulo do curso online para colocar a mesa. Esta amiga me falou que estava próxima a minha casa e que queria comer um "japinha". Prontamente aceitei o convite. Encerrei o módulo, arrumei a mesa para a Ana Luiza, já que ela não aceitou o convite de se juntar a nós, e fui. O almoço foi ótimo e depois a minha amiga ainda veio aqui em casa para eu mostrar o curso para ela e trocarmos ideia sobre o assunto. Foi maravilhoso quebrar a rotina e o planejamento do dia. Não teve fotos, mas teve muita lembrança.

Fico grata por ter amigas que se lembram de mim, buscam a minha companhia e por eu ter flexibilidade suficiente para aproveitar o inesperado. 

Mais um convite na semana pós-niver. Posso considerar presentes, né? Ganhei dois convites para a comédia "Ela é Meu Marido", com Bia Guedes e Guta Stresser. Dessa vez o marido quis ir comigo. 
Rimos muito. É daquelas comédias que faz rir, mas faz refletir também. Fala de relacionamentos, de escolhas, de felicidade e de preconceitos. Ótima! Fez valer a noite de terça-feira em programa a dois.


Mais uma vez eu fico grata por ter a oportunidade de conferir espetáculos de teatro. Cultura sempre faz bem. 

Finalmente fui com a minha amiga que reencontrei no Rio2016 tomar o nosso café da manhã no Espaço 7 zero 6. Uma manhã deliciosa, com muitos risos, carinho e apoio. Depois fomos dar um mergulho nesta praia que estava maravilhosa. 


Fico grata por poder me proporcionar momentos especiais como este.

Uma semana com muitas alegrias e motivos de gratidão diários. Sou muito grata pelos meus dias. 

Este post faz parte da BC #52SemanasDeGratidão proposta pela Elaine Gaspareto que neste ano vai substituir a BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.






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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Quando o 192 não atende


Estou trazendo para o blog mais um post do Facebook que eu quero que fique registrado, que não  se perca e que até seja visto por mais pessoas.


A pessoa aqui gosta de contar aqui no Facebook histórias alegres, divertidas, coisas do gênero. Mas hoje, o dia que está lindo e começou especialmente especial, tem um história triste (e longa).
Estava eu e a minha amiga Janaína Diniz curtindo uma praia linda, com água geladinha depois de tomar um café da manhã maravilhoso com direito a espumante e tudo.

Duas barracas ao nosso lado estava um grupo de adolescentes (aparentemente entre 16 - 18 anos). De repente um deita na areia, começa a bater a perna e espumar pela boca. Os amigos olhando acham que ele está brincando (não perceberam a boca e os olhos do garoto). Euzinha gritei "ele está tendo uma convulsão, um ataque epilético, tá passando mal". De um salto, cheias de agilidade, eu e Jana ficamos imediatamente em pé procurando ajuda. Dois bombeiros tinham acabado de passar por ali. Olhamos ao redor, gritamos, verificamos que o posto salva-vidas estava longe.

Nestes segundos, em paralelo, as pessoas em volta olhavam a cena sem ação, um cara a nossa direita, sentado em sua cadeira de praia falava para os amigos manterem o garoto de lado para não sufocar e os amigos gritavam sem saber o que fazer.

Vendo que não tinha ninguém próximo para socorrer, a Janína, amiga atleta, maratonista, saiu em disparada correndo na areia fofa e quente em direção ao posto salva-vidas e eu peguei o celular para ligar para a emergência. Isso que é trabalho em equipe. Cada uma conhece as suas habilidades e faz o seu melhor. Se eu fosse correr na areia fofa, quente, sob o sol das 13h para pedir ajuda, teria que ser socorrida no meio do caminho.

Enquanto a Jana corria feito o Papa-Léguas (só faltou fazer bip-bip), eu disquei para o 190 (foi o primeiro número que veio a minha cabeça). No primeiro toque atendeu e eu disse: "temummeninotendoumaconvulsãonapraiadeIpanemaemfrenteao Hotel" (assim mesmo sem espaço para respirar). O atendente disse que iria me transferir para o 192 porque este era um caso para o SAMU. Eis que todos os atendentes estão ocupados e eu fico ouvindo uma musiquinha que já é infernal em outras situações, imagina com alguém morrendo na sua frente. Tocou, tocou. Janaína correu, correu (a essa altura do campeonato, que na verdade fora apenas alguns segundos, já tinha um bonitão-saradão-praieiro correndo atrás da Jana. Mas ficando pra trás mesmo porque a mulé corre).

Janaína chegou ao posto salva-vidas e a minha ligação caiu depois de muita musiquinha na minha orelha. Janaína fala para o sava-vidas "Ô mo", ele já entra em alerta feito um gato, "ço tem um menino", ele já desceu do alto do ponto de observação para a areia, "tendo uma convulsão na praia". Onde? Ali. Entre o tempo da Jana terminar o aviso ao salva-vidas, que já tinha chamado o outro, e sair começar a correr de volta, um ser na areia pergunta para ela: "É um ambulante?". A Janaína, que além de ser rápida na tomada de decisão, na corrida, é rápida também nas respostas, respondeu: "É UMA PESSOA!". E voltou em disparada para o local.

Em paralelo, enquanto a Jana está avisando aos salva-vidas eu ligo novamente para o 190 que atende ao primeiro toque. Falo "O MENINO ESTÁ MORRENDO NA MINHA FRENTE E o 192 SÓ TOCA MUSIQUINHA". O ser do outro lado responde que ele ou ela (não prestei a atenção) tem que transferir para o 192 que é o responsável por essas situações. Transfere e mais musiquinha. A essa altura eu já estava praticamente chorando, me sentindo impotente. A galera em volta sentada em suas cadeiras observando a cena. Os amigos gritando que ninguém fazia nada, se fosse rico alguém já tinha tomado uma atitude, e coisa e tal (entendo perfeitamente o nervosismo deles que também não faziam nada).

Enquanto eu ouço musiquinha na minha orelha, porque todos os atendentes estão ocupados, em um número de um serviço que tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência, Janaína está voltando. Lá vem ela correndo, seguida por dois salva-vidas, e um pouco atrás mais três bonitões-saradões-praieiros. Os salva-vidas correm muito rapidamente, Jana Papa-Léguas corre mais ainda, e a musiquinha toca na minha orelha.

Os salva-vidas chegam. Um banhista médico chega junto (acho que veio correndo atrás da Jana). Começam massagem cardíaca, respiração na boca. O salva-vidas grita para alguém com celular ligar para o 193. Desligo a ligação que ninguém atende mesmo. Ligo para o 193. Explico o caso sem pausas para respirar e ele diz que vai me transferir. E sabe para qual número? 1-9-2! Berro desesperada que já me transferiram pra lá duas vezes e que ninguém atende. O ser do outro lado me diz que este é o número responsável por esse caso. "Você sabe o que é ficar ouvindo musiquinha enquanto alguém morre na sua frente?" e a ligação já tinha sido transferida.

Musiquinha. Grito para o salva-vidas que ninguém atende no 192. E estou tentando desde 13h11 e já são 13h17. Seis minutos quando se tem alguém naquela situação na sua frente é uma eternidade. Seis minutos para ainda não ser atendida em um telefone de emergência é inconcebível . Um dos salva-vidas grita para o outro passar um rádio para a ambulância.

O salva-vidas corre, a musiquinha toca, a musiquinha toca, o sava-vidas-corre, o salva-vidas passa o rádio e a musiquinha toca. 13h20 e eu ainda ouço a musiquinha. Janaína já se recuperou da corrida. Ninguém me atendeu ainda. Os socorros ao menino continuam. A musiquinha também. O salva-vidas retorna e avisa que conseguiu passar o rádio para a ambulância. Desligo sem ser atendida.

Cinco minutos depois a ambulância chega. Fazem o atendimento na areia. Levam o menino. Acabou a nossa praia. Voltamos para casa nos perguntando: e se alguém passa mal na rua, em uma praça, em algum local que não tenha um salva-vidas com rádio para entrar em contato com o telefone de emergência. Qual seria o tempo de espera? A eternidade?

Esse episódio me deixou preocupada com a questão do nosso serviço de 192, é claro. Mas também pelo fato de não sabermos qual atitude tomar. Mais ainda, vendo aqueles adolescentes sem ação, sem saberem o que fazer, pensei que se fosse a minha filha com as amigas, talvez também não soubessem como agir. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

South Pointe Park Pier em Miami - Parque, praia e píer em um único lugar


Taí um point de Miami que me surpreendeu e cativou, o South Pointe Park, localizado bem no extremo sul de Miami Beach.

A princípio fomos fazer a visita com foco no South Pointe Park Pier que foi inaugurado em agosto de 2014, relativamente novo, que prometia uma vista lindíssima de Miami Beach e do skyline de South Beach. 

O que fazer em Miami com crianças e adolescentes

Chegando lá nos surpreendemos mais uma vez com a beleza da cor do mar.

O que fazer em Miami Beach

O píer em si é bem bonitinho, mas normalzinho. O que encanta mesmo é a vista e a proximidade com o mar e o vento nos cabelos.

O que fazer em Miami com crianças

Na entrada do South Point Park Pier tem uma placa com informações que diz que esta é uma área de manatees (peixe-boi). Nem preciso dizer que isso já gerou uma expectativa na criança, né?

Não vimos manatees, mas vimos muitos agulhinhas, cardumes enormes, nadando em uma água transparente.

O que fazer em Miami com adolescentes

E um visual de South Beach a perder de vista e desejar mergulhar neste mar e curtir essa praia. Aliás, o South Beach Park tem acesso direto à praia. A dica é ir de biquíni.

Um passeio sensacional em Miami Beach

Além do píer com visual incrível, o South Pointe Park tem um calçadão para caminhadas, bem colado ao porto, onde as pessoas sentam para apreciar a vista de Fish Island, dos barcos, iates e navios que passam pelo canal, ou simplesmente deixam o tempo passar jogando conversa fora.



O que fazer em Miami com crianças e adolescentes

A infraestrutura do parque é excelente com gramado ótimo para estender uma toalha e fazer um piquenique (vi gente fazendo isso), bancos para relaxar (a Ana Luiza e a Sofia estão lá em um desses bancos).

O que fazer em Miami com crianças

Uma área de lazer bem legal com espaço de splash que são aqueles chuveiros diferentões na foto abaixo. Espreguiçadeiras para pegar sol. Banheiros.

O que fazer em Miami Beach com adolescentes

Um parquinho com brinquedos bem divertidos. Vi muitas mães com crianças aproveitando essa área.


E ainda uma lanchonete com mesas para quem quiser dar uma beliscada.


Eu gostei muito de South Pointe Park por ser uma área mais calma, bem diferente do agito de South Beach e da Ocean Drive, uma área menos utilizada pelos turistas (apesar do enorme potencial turístico). Me senti fazendo um programa mais local, sabe? Só fiquei com pena de não ter ido lá ver o nascer ou o pôr do sol. Deve ser um espetáculo!



Serviço:

Endereço: 1 Washington Avenue, Miami Beach, FL 33139
Número de telefone: 305-673-7006
Horário do parque: Segunda a domingo do nascer do sol até as 22h
Horário do píer: Segunda a domingo de 7h30h até o pôr do sol.
Tem estacionamento no local.

Mais passeios em Miami nos links abaixo:


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Bayside em Miami - Passeio de Barco e Shopping


Eu tinha a impressão de que Miami era uma viagem de compras, compras e mais compras. E por isso nunca me interessei muito em conhecer. Mas acabei me surpreendendo.  Um dos passeios que fizemos foi o passeio de barco pela Biscayne Bay, considerado um passeio clássico para quem visita Miami. 

Existem várias opções e empresas que oferecem esse serviço indo desde iates e catamarãs até lanchas menores para um passeio mais exclusivo. Tem inclusive passeio com opção de mergulho para tentar ver algum manatee (peixe-boi). Eu fiquei louquinha de vontade de fazer, mas não tinha me planejado para isso. Fica para a próxima. 

A maioria deles sai da área de Downtown, mais precisamente do Bayside Marketplace, que é um shopping a céu aberto com visual bonito e muitos restaurantes.

Nós escolhemos fazer o nosso sightseeing cruise partindo do Bayside, assim já faríamos um passeio 2 em 1.

Passeio de barco em miami


Logo ao entrarmos no corredor de acesso ao Bayside Marketplace, as empresas que fazem esse tipo de passeio de barco em Miami se apresentam com suas ofertas e opções variadas. Nós optamos pela Island Queen que estava oferecendo o passeio de uma hora e meia por $20.

Saindo da marina vamos vendo a região de Downtown por um outro ângulo, com os prédios imponentes.

o que fazer em Miami com crianças e adolescentes

Depois de passar pela área do Brickel, região financeira de Miami, deixamos o tão falado skyline de Miami para trás em direção às ilhas.

o que fazer com crianças e adolescentes

Passamos bem pertinho de Fisher Island, ilha que fica no extremo sul de Miami Beach e tem acesso restrito a moradores, convidados e hóspedes, é considerada um dos condomínios mais luxuosos do mundo e dizem que Justin Bieber, Oprah Winfrey e Julia Roberts são alguns dos famosos que possuem um apê por lá.


O que fazer em Miami com crianças e adolescentes

Dali, seguimos para Star Island, Palm Island e Hibiscus Island sempre vendo mansões multimilionárias, ouvindo histórias dos seus proprietários e valores exorbitantes que não sei se realmente são verdadeiros. 

Essa megamansão abaixo é, conforme informação passada pela guia do passeio, do médico que criou o Viagra. Vai saber?!


O passeio foi bem pontual, durou o tempo estimado, o barco era confortável, foi agradável e tal, tem guia contando a história em inglês e espanhol, musiquinha nos intervalos das explicações, barzinho com bebidas e salgadinhos, mas eu não diria que é imperdível e que foi um dos meus preferidos. 

Pra falar a verdade o que eu mais gostei foi na volta, ao desembarcar no Bayside Marketplace, ver esse manatee lindo e fofo vindo beber água de uma mangueira que estava no deck. Ficamos ali um bom tempo dando água geladinha para essa fofura máxima. Alguns peixes grandes e dois pelicanos também chegaram junto para nossa alegria. 


Já estávamos ali mesmo, então fomos dar um rolé no shopping, 


ver as modas, as lojas disponíveis que são muitas e bem interessantes. Tem, por exemplo, Victoria Secrets, GAP, Häagen Dazs, Croc, Disney Store, achamos uma loja que vende Kipling e outras coisinhas mais. Não compramos nada porque este não era o foco, mas até achamos os preços razoáveis. Não chegam a ser de preços de outlet, mas também não são caros. 

Experimentamos o sorvete de rolinho feito na hora. Só em ver o sorvete sendo feito já é uma atração.


E é gostoso!


É lá que fica o Hooters, aquele restaurante famoso pelo shortinho e beleza das garçonetes. Mas só passamos, não entramos. 




Fica a dica para quem quer curtir uma manhã ao mar, com brisa e um passeio diferente.


Mais passeios em Miami nos links abaixo: