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terça-feira, 8 de agosto de 2017

A Semana 31 de 2017 - Boas surpresas



A semana de fim de férias começou bem tranquila, devagar, curtindo o final de semana em casa, com passeios em família e sem fotos. E com a promessa de que seria uma semana bem divertida.

Esse final de férias não foi para todos, então resolvi fazer turismo no Rio com a Ana Luiza. Passamos o dia pela Praça Mauá com a disposição de olhar aquilo tudo como se fosse a primeira vez, de sugar o que tem ali como se não fôssemos voltar tão cedo. Resultado disso: vi o Museu do Amanhã como nunca tinha visto antes nas diversas visitas que já fiz lá. 


O nosso objetivo inicial era visitar a exposição "Holocausto Trevas e Luz", mas acabamos percorrendo com calma todo o museu. Curtimos a exposição permanente e todas as temporárias em cartaz.


Saímos do Museu do Amanhã deslumbradas, impactadas! Mesmo com a expectativa de que seria um ótima dia, o nosso passeio foi uma surpresa. Boa surpresa, por sinal!

Como estávamos de turista e turista não tem cansaço, turista precisa aproveitar tudo como se aquela fosse a única oportunidade de conhecer o lugar, fomos visitar também o MAR - Museu de Arte do Rio - com este olhar de quem está disposto e aberto a novas formas, cheiros, sons e sabores.

A semana prometia seguir no ritmo de fim de férias com alguns passeios pela nossa cidade, mas o rumo mudou. Algumas surpresas, boas por sinal, surgiram e mudaram nossos planos. Assim acabamos envolvidos com outras questões mais práticas e desfrutando de momentos de deslumbramento em casa. 

Fizemos pinturas. Pintamos letras, cachepôs, bancos. Colorimos os nossos dias e as nossa casa. O resultado nos encheu de orgulho. Ficou lindo. Uma boa surpresa.


Assistimos a três filmes na Netflix e somente agora ao selecionar as imagens para o post é que me toquei que todos foram relacionados a comida de alguma forma.

"Sushi A La Mexicana (East Side Sushi)" - Este filme apareceu como sugestão da própria Netflix após assistirmos "Sabores do Palácio". E foi uma ótima surpresa.

Conta a história de Juana, mexicana que mora nos EUA com o pai e a filha de 7-8 anos. Vive os problemas, as batalhas dos imigrantes latinos no país. E vive os sonhos também. O de Juana, que tem o dom para cozinhar e possui uma habilidade incrível para cortar os alimentos com rapidez. Já cansada de batalhar como vendedora ambulante de frutas, Juana vê a oportunidade de conquistar seu espaço se candidatando a uma vaga em um restaurante japonês. Durante a entrevista para ocupar a vaga tem um diálogo que eu gostei muito. A dona do restaurante fala que não contratam mulheres para assistente de cozinha porque é preciso carregar sacos de 20 kg de arros e isso é muito pesado. Juana responde que a filha tem 23 kg e ela a carrega no colo com facilidade. Bom, daí já dá para sentir que a questão do machismo e do pré-conceito que as mulheres sofrem no mercado de trabalho. 
Sendo assim, o caminho que Juana percorre para realizar o seu sonho não é fácil. Tem a questão de ser latina vivendo nos EUA, tem a questão de ser mulher e latina querendo se inserir na cultura japonesa que é cheia de tradições. 

Enfim, uma história multicultural focada na cultura japonesa e na mexicana, um filme inspirador, com diálogos consistentes. Trata temas interessantes, como preconceito de nacionalidade e gênero, tradição e cultura. Fala de sonhos, realização, superação e desafios.  

Um filme gostoso e que pode ser acompanhado de um bom sushi.


"O Mínimo Para Viver" - Ao abrir a Netflix, este foi a primeira sugestão. A preguiça de buscar algum título nos fez escolher este mesmo. E nos surpreendemos! Foi uma boa surpresa.

Um filme que fala de anorexia e bulimia. Um assunto muito importante que deve ser mostrado e debatido. Na história vivida por Ellen (Lily Collins), a jovem anoréxica está em quadro avançado e, após várias tentativas de cura, já como uma última cartada, resolve procurar o Dr. Beackham (Keanu Reeves), um especialista renomado que utiliza métodos diferentes para tratar seus pacientes. Vou fazer um post sobre o filme.



"Okja" - Peguei este filme para assistir com a Sofia sem ter informações a respeito. O que nos atraiu foi o animalzinho fofo, a história de um porco gigante que vivia nas montanhas. Porém o filme vai muito além e faz duras críticas a indústria alimentícia e a forma como da tratamento aos animais que nos servem de alimentos. Mais uma boa surpresa.

É um filme cheio de aventuras que nos faz torcer por Okja, vibrar quando os vilões se dão mal, derramar algumas lágrimas, mas acima de tudo pensar e pensar muito em todo este processo de consumo que vivemos.




Ainda na semana fui à livraria e acabei comprando dois livros que estou lendo e gostando muito. Depois falarei deles com mais detalhes. 



Sou grata às pessoas que estiveram próximas a mim nesta semana e fizeram meus dias mais floridos e cheios de boas surpresas. 




Este post faz parte da BC #52SemanasDeGratidão proposta pela Elaine Gaspareto que neste ano vai substituir a BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.




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