"Contemplação não é ver, mas experimentar um momento de deslumbramento". Deslumbramento! Exatamente isso que eu sinto necessidade. De me deslumbrar com a vida, com o movimento da vida. E ninguém melhor para nos proporcionar esse sentimento do que a natureza.
Em busca desse deslumbramento fui fazer um passeio de carro, dentro do carro, com o marido. Resolvemos ir até a Praia de Itaipuaçu que fica no município de Marica, logo após as Praias Oceânicas de Niterói.
Logo na divisa dos dois municípios tem um mirante que nos permite essa vista de toda a extensão da Praia de Itaipuaçu, praia do Francês até a ponta em Ponta Negra. O voo da libélula foi clicado por mero acaso. Um brinde ao meu contemplamento.
Na volta para casa, nesse dia de sol lindo, muito calor e mar revolto, conseguimos uma área na Praia de Camboinha que estava bem deserta. Paramos para olhar mais de perto o mar e ter essa vista ao fundo das montanhas do Rio de Janeiro. Um momento de alegria e admiração do poder e beleza da natureza.
Assisti na cabine de imprensa online ao filme "Siron, Tempo Sobre Tela". O documentário que estreou durante a semana nas plataformas de streaming, mostra o processo de criação desse pintor brasileiro. Siron, que eu não conhecia, é considerado pela crítica de arte inglesa, Dawn Ades, um dos mais importantes pintores brasileiros de todos os tempos. Foi bom conhecer um pouco desse artista, ver algumas de suas obras e toda a complexidade do processo de criação.
Sinopse: "“Eu lembro mais das coisas que pintei do que das coisas que vivi”, diz, em certo ponto da abertura do filme, Siron Franco, 71, tido por pensadores como Ferreira Gullar como um dos maiores pintores brasileiros de todos os tempos. Encadeando pensamentos e memórias em associações inusitadas e reveladoras, a dar foco ao tempo que brota da interação de um arquivo pessoal inédito com novas filmagens, o documentário siron. tempo sobre tela ilumina a personalidade inquieta e a mente criadora do artista, onde fronteiras entre realidade, memória e sonho se dissolvem.".
Uma maneira de sentir o movimento da vida é estar aprendendo sempre. Meu pai sempre me dizia que velho é quem desistiu de aprender. Renovar o conhecimento, reciclar os pontos de vistas, abrir novos modos de pensar. Assim, fiz mais um treinamento nessa semana, na minha área de atuação.
Esse foi um dos pontos positivos da quarentena sem fim: eu quebrei a barreira dos treinamento online. Eu acha que não teria um bom aproveitamento nesse formato de curso, mesmo os online presenciais. Com o isolamento me permiti experimentar.
Assisti também na cabine de imprensa online ao filme "A Despedida". Um drama familiar emocionante com um elenco sensacional. O filme estreia em 31 de março nas plataformas digitais, e antes disso terá post aqui no blog.
Sinopse: "Lily, uma mulher espirituosa de quase 60 anos, está se preparando para um fim de semana com seu marido, Paul, e os filhos que estão indo visita-los. Apesar de sua mobilidade prejudicada, Lily insiste em preparar tudo sozinha, o casal espera um dia adorável, mas o clima fica claramente tenso quando os convidados começam a chegar.
À medida que o fim de semana vai passando, velhas feridas vêm à tona, separando alguns membros da família e juntando outros. Com ambas as filhas cada vez mais em conflito com o plano de sua mãe, as esperanças de uma despedida pacífica de Lily parecem estar sob ameaça.".
Assisti ao indicado ao Oscar 2021 de melhor de melhor canção, "Rosa e Momo". Simplesmente maravilhoso. Emocionante. Sensível. Lindo. E ainda tem uma cena de Sophia Loren dançando ao som de Elza Soares. Gente! Que tudo essa cena!
Sinopse: Baseado no livro “A Vida Pela Frente” de Romain Gary, a trama acompanha Momo (Gueye), um complicado adolescente senegalês órfão que está aos cuidados do bondoso Dr. Coen (Renato Carpentieri). Porém o médico entende que Momo precisa de uma presença feminina para ajudá-lo em seu processo de crescimento e aceitação. É nessa situação que as vidas de Momo e Rosa (Loren), uma ex-prostituta que cuida dos filhos de suas ex-colegas de profissão, se cruzam e se entrelaçam.
Assisti também ao filme concorrente ao Oscar 2021 de melhor documentário, "Professor Polvo". Lindo, lindíssimo. Uma declaração de amor a natureza. Uma demonstração do quanto uma relação saudável e respeitosa com a natureza pode ser benéfica ao ser humano.
Craig Foster, fundador do projeto Sea Change, está frustrado com a vida, passando por um momento depressivo. Com o objetivo de reconectar com ele mesmo, retorna ao local onde passou boa parte da sua infância, no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Lá ele resolve fazer mergulhos diários em uma floresta de algas marinhas. Nesses mergulhos, ele encontrou um jovem polvo que lhe despertou muita curiosidade e interesse. Desse encontro surgiu uma amizade inesperada e improvável que possibilitou Craig não somente se reencontrar como também d
escobrir mais sobre os mistérios do mundo submarino.
Sério, nunca mais como polvo na vida. Fiquei com vontade de largar tudo e ir fazer parte do projeto Sea Change.