Inhotim com crianças e adolescentes

Conhecer Inhotim, a Disney da Arte Contemporânea como é conhecida, era uma vontade grande que eu tinha há algum tempo. Aproveitei essas férias de julho e consegui conciliar os interesses com a disponibilidade.

A primeira ideia foi ficar em alguma pousada em Brumadinho, mas como as opções de passeios por lá eram poucas, além de Inhotim, resolvemos ficar em Belo Horizonte.

Apesar de achar que o ideal para conhecer bem Inhotim são dois dias de visitação eu acho que para criança fica demais. Como uma amiga disse: para criança o primeiro dia seria um doce delicioso e o segundo dia seria aquela colherada a mais que enjoa. Então, a decisão de fazer o passeio em Inhotim, em apenas um dia, foi mais um ponto decisivo para a escolha de ficar em Belo Horizonte.

A expectativa para conhecer Inhotim era enorme e o local superou, surpreendeu e tirou o nosso fôlego.

Já ficamos encantadas com a entrada e a lojinha. Compramos as lembrancinhas na entrada e deixamos reservadas para pegar na saída.

Após as compras pegamos o mapa e traçamos o nosso roteiro. Como o percurso era grande e as atrações eram muitas resolvemos pagar o carrinho de golf para agilizar algumas trilhas e evitar o cansaço. Assim o nosso passeio poderia ser mais tranquilo e proveitoso.

Fizemos toda a parte próxima à recepção a pé e seguimos até a área 10 onde ficam os fuscas e a Galeria Cosmococa.

Durante a caminhada nos deslumbramos com os jardins e ficamos encantadas com as cores.

Brincamos com as obras de arte expostas.

Relaxamos em diversos momentos. São muitos os bancos com design interessante que estão disponíveis sempre em lugares agradáveis e com uma vista bonita. Bem convidativos a uma parada para contemplação. Mas atenção: o tempo é pouco para muito que temos para ver.

Brincamos tirando fotos.

Finalmente chegamos no ponto 10 do mapa.

A Galeria Cosmococa, de Hélio Oiticica e Neville d’Almeida, abriga uma série de obras que são referenciais da arte contemporânea. 

Os cinco espaços constituem ambientes sensoriais que instigam e surpreendem. As crianças brincaram com os elementos táteis, dançamos forró com a trilha sonora e até relaxamos os pés em uma piscina.

A partir daí seguimos de carrinho pela trilha rosa.

No caminho as crianças ficaram maravilhadas com a árvore suspensa.

No final da trilha paramos e brincamos com o eco na obra de Chris Burden.

Aqui paramos para um lanche. Por falar nisso, em todas as galerias têm opção de lanchonete e banheiro.

Depois do lanche seguimos caminhando até o início da trilha azul para pegar o carrinho.

Passeamos pelas obras e mais uma vez seguimos no carrinho de golf, dessa vez pela trilha vermelha até a Galeria Tunga. As crianças A-MA-RAM. E os adultos também.

Depois de muito deslumbramento e diversão retornamos para pegar o carrinho e seguir pela trilha amarela para iniciar a parte final do nosso passeio.

Lá fomos à casa dos espelhos de Valeska Soares. O caminho até lá já vale muito a pena pela beleza e colorido. Ficamos com vontade de registrar tudo e não perder a memória de nenhum pedacinho de Inhotim.

Dentro da casa dos espelhos a surpresa é ainda maior. Deslumbrante! Nos divertimos e dançamos!

Entre outras obras e belos jardins ainda paramos na Galeria da Adriana Varejão.

O passeio estava já no fim, mesmo a gente não tendo visto tudo, mas as crianças ainda tinham fôlego e queriam ir ao Iglu. Fomos brincando pelas trilhas do jardim até a última obra que visitaríamos nesse espaço magnífico.

O que está aqui neste post não é tudo o que vimos em Inhotim e nem vimos tudo o que Inhotim tem para nos mostrar. Visitar Inhotim é uma experiência fantástica que valeu a nossa viagem.

PS: Nós, por acaso, fizemos a visita em uma terça-feira, dia em que o acesso ao parque é gratuito. Por isso estava bem cheio. Acho que para quem vem de longe como nós e vai fazer a visita em apenas um dia vale a pena escolher outro dia.

A organização do parque é ótima, os motoristas dos carrinhos são superatenciosos e conhecem bem as obras. Os monitores estão sempre disponíveis para ajudar e orientar. A única questão é em relação aos banheiros que, apesar de estarem disponíveis em todas as galerias, são poucos para o público feminino por ser apenas uma cabine. As filas para o banheiro estavam bem grandes.