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sábado, 2 de julho de 2016

A Semana 27 - Pausas

Vira e mexe quando eu vou fazer o post da semana me questiono se devo continuar com esses posts. Às vezes eu penso que pode ser muita exposição. Outras eu fico avaliando se interessa alguém saber da minha rotina.

Mas aí eu penso no quanto me faz bem rever a minha semana e constatar que ela valeu apena, que aprendi algo novo, que reforcei laços familiares e de amizades que são tão fundamentais para o espírito.

Por outro lado, penso também que nestes posts sempre tem, pelo menos, alguma dica de filme, livro, restaurante ou passeio que pode estimular alguém.

Nesta semana a correria do dia a dia, os mil afazeres que a vida moderna em cidade grande traz para os meus dias, as muitas funções vindas dos diversos papeis que escolhi abraçar, foram intercaladas com momentos de leveza. Momentos que servem como fuga da rotina para tomar fôlego para seguir a diante com tranquilidade.

Estava andando a passos largos pelo Centro do Rio. O um check list mental das tarefas do dia além de começarem a me deixar ansiosa estavam me deixando ausente. Tão ausente que não estava percebendo a ardência nos músculos da panturrilha causada pelos passos largos e apressados. Foi aí que resolvi parar, respirar e desfrutar de algo ao redor. E vi que no foyer do Teatro Sesi, bem ao lado do café, estava uma exposição de telas inspirada em clássicos do cinema.

Entrei, me desliguei da minha lista de coisas por fazer, dos horários e me deliciei. Foram dez minutos de pausa que não atrasaram em nada os meus compromissos, nem me fizeram descumprir nem um item da minha lista. Pelo contrário, me renovaram para seguir em frente com a respiração tranquila, o semblante leve, o ânimo renovado e a confiança de que dou conta. E se não der hoje, darei amanhã.


Juntei a saudade de uma amiga com a vontade de conhecer o Restaurante Terraço, também no Centro do Rio. Além de uma comida muito boa, o restaurante tem uma vista bem bacana. Sentamos na parte externa que possibilitava que, enquanto comíamos e conversávamos, a nossa vista alcançasse o Cristo Redentor, o topo do Morro da Urca, um pedaço da Baía de Guanabara e o teto lindo do Teatro Municipal.


Foi aniversário da minha amiga Fabíola e finalmente consegui entregar o presente que fiz. Fiquei muito feliz com a felicidade dela em receber o meu carinho.


Fui com o marido ver o filme "Truque de Mestre: O Segundo Ato". Após um dia corrido de trabalho é sempre muito bom chegar em casa, ficar com os filhos, encontrar o aconchego, dar e receber carinho e iniciar o chamado terceiro turno. Mas quando saio do trabalho pensando apenas que vou chegar em casa e ter que encarar o terceiro turno, então é hora, para mim, de dar uma quebrada nessa rotina, de fazer algo diferente que me renove e me motive a chegar em casa com os sentimentos de alegria e prazer no que está por vir neste terceiro turno.

Falando do filme. Superar as expectativas geradas pelo primeiro filme seria difícil. Para deixar o clima do filme mais mágico o elenco ganhou Daniel “Harry Potter” Radcliffe que interpreta um vilão que também é mágico. Nesse segundo filme os truques são menos elaborados e tem mais sequencias de diálogos e lutas. Eu que adoro uma mágica senti falta de mais cenas nesse estilo. Mas o filme é divertido e cheio de reviravoltas surpreendentes.


Acabei de ler o livro "Manual de Limpeza de um Monge Budista", um livro leve que faz um paralelo entre a limpeza do espaço físico com a limpeza da alma, explicado sobre a ótica budista. Muito bom pra gente mudar no nosso ponto de vista sobre aquele dia chato de faxina na casa.

Comecei a ler o livro "O que é que ele tem", da cantora Olivia Byington. Uma ótima leitura. Já tinha um tempo que eu não pegava um livro do tipo que me prendia a ponto de eu não querer mais parar de lê-lo. E esse fez isso. O livro conta a história de João, o primeiro filho da cantora, que tem Síndrome de Apert. 



Fui almoçar com a minha irmã no Aconchego Carioca, um boteco no estilo bem arrumadinho que eu adoro. Ela ainda não conhecia. Muito gostoso apresentar algo novo para ela, conversar, trocar ideias, e ter aquela sensação de almoço de final de semana no meio da semana. 


Na grande maioria das vezes estar com familiares, parentes ou amigos por algumas horas é suficiente para tornar mais leve a rotina que parece pesada, para tornar mais divertido o que parece igual, para tornar divertido o que parece ter pouca graça. Um papo com amigos, um saco de pipoca no cinema, algumas páginas de um bom livro, uma taça de vinho na hora do almoço, uma sobremesa em plena segunda-feira, uma simples pausa para respirar fundo, dão aquela pitada de alegria, temperam a rotina com novidade, levam o estresse para longe do peito e trazem a motivação para dentro do coração.

Parar para escrever este post e pensar sobre isso me mostra o quanto essas pausas me fazem bem, me faz perceber o que realmente é importante pra mim e me estimula a começar a próxima semana disposta a incluir as pausas na minha rotina. 

Este post faz parte da BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.

2 comentários:

  1. Amiga eu mesmo sem comentar sempre venho ver esses seus posts, simplesmente pq adoro ver como eh a sua vida no Rio de Janeiro. O Rio eh um lugar em que talvez eu venha a advogar um dia (na minha area as melhores firmas de advocacia ficam aih) e por isso acho super interessante ver tudo que vc faz. Lembro ate de um comentario que vc fez uma vez, vc disse "morar no rio eh estar sempre de feria". Por isso fiquei com esse sonho de vida tropical na cabeca rs rs. Portanto, te peco que nao deixe de escrever esses posts nao, eles sao deliciosos.Bjs (Larissa ViviTodoDia)

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  2. Uau quanta disposiçao.....mas valeu tenho certeza

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