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sábado, 29 de abril de 2017

A Semana 17 de 2017 - Um olhar para a rotina



Domingos chuvosos pedem um cineminha com pipoca, ah se pedem... Fui com a Sofia e uma amiga assistir ao filme "Smurfs e a Vila Perdida".  Este é o terceiro longa da série e está voltado apenas para o mundo animado, nada de atores reais. Essas criaturinhas azuis continuam cheias de carisma e inocência. O filme está bem engraçado e com uma narrativa simples. Foi um ótimo programa que complementamos com um passeio pelo Parque das Figueiras e Parque dos Patins.

É claro que elas não quiseram sair na foto.



Fico grata por cada momento que passo junto com as minhas filhas.

Comemorei o aniversário de uma amiga e aproveitei para rever outros amigos de um antigo trabalho. Conversa boa, comidinha também. 


Fico grata pelas amizades que fiz e conservo ao longo do caminho. 

Almocei com a minha amiga Simone. A ideia inicial era almoçarmos nos Jardins do Palácio do Catete, mas o restaurante estava fechado. Uma pena. Mas aproveitamos para experimentar comida peruana e viajar por uma horinha sem nem sair do Rio. 

O nosso almoço peruano teve brinde de Chicha Morada (refresco de milho roxo com infusão de frutas), Circuito de Cebiche (camarão, vieiras, polvo, Namorado e cogumelo), e sorvete de lúcuma com cobertura de algarrobina e nozes pecãs.


Fico muito grata por ter momentos especiais como este na minha rotina.

Cinema no meio da semana e no meio da tarde era tudo o que eu e uma amiga imaginávamos que faríamos quando não estivéssemos trabalhando. Chegou a hora. Foi isso que fizemos e o filme que encaixou no nosso horário foi "Paterson". É um filme bem diferente por focar mais na rotina do que nos conflitos em si. Paterson, um motorista de ônibus, que vive na pacata Paterson, vive uma rotina a princípio monótona. Acorda por volta do mesmo horário, toma seu café, vai trabalhar, almoça a marmita preparada pela mulher, volta do trabalho, janta em casa, leva o cachorro para passear, para no mesmo bar e dorme. O que tem de especial é como Paterson enxerga a sua rotina. Com seu olhar observador ele transforma a simplicidade em poesia. Ele enxerga o dia a dia pacato com magia e até excentricidade. O filme é lento, mas interessante. Fala de amor, de sonhos e de como o nosso olhar para o nosso dia a dia pode torná-lo inusitado e inspirador. Causa uma expectativa e até uma vontade de que algo aconteça. Mas a rotina segue. 


Fico grata por eu mesma ter um olhar para a minha rotina que de certa forma consegue ver novidade nas repetições.

Corri bastante, acomodei um compromisso aqui, cheguei o outro para lá e consegui encontrar com a Rê Vitrola (@revitrola), que veio passar a semana aqui no Rio, e outras amigas. Cheguei atrasada, esbaforida e acelerada, mas cheguei. E foi ótimo! Aproveitei para pegar a minha encomenda diretamente com as duas criadoras, a Lily Luz e a Rê. Dois cadernos de perguntas daqueles que eu tinha na minha adolescência que eu encomendei para a Sofia e uma amiga. Amei. 

Comemos os melhores madrilenhos do Rio e ainda ganhei presentinho da Rê. É para ser muito grata, né?


Fico grata por ter flexibilidade e conseguir arrumar o meu dia para ter esses momentos tão especiais. 

Escolhi o filme "Além da Ilusão" para assistir com o marido por abordar o espiritismo, ser um filme francês, ter a Natalie Portman no elenco, rodar na Europa do período entre guerras. Só que o filme é chato, confuso, uma mistura louca de temas. Deu até vontade de sair no meio. Mas persistimos e vimos até o final. 

E no final saímos rindo da nossa persistência. 


Fico grata por conseguir rir até quando o filme é ruim. Poderíamos ter visto a escolha como um desperdício para as poucas oportunidades que temos de fazer um programa a dois. Mas preferimos rir e nos divertir mesmo assim. 


Podemos, como o Paterson do filme, enxergar belezas no nosso dia a dia. Observar a nossa rotina com um ponto de vista divertido e encontrar inspiração nas coisas simples.


Este post faz parte da BC #52SemanasDeGratidão proposta pela Elaine Gaspareto que neste ano vai substituir a BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.



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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Mantendo a conexão com as minhas adolescentes




Eu falei no meu post anterior, que acabou saindo com o título "Cadê as mães de adolescentes?", do medo que eu tinha da tal adolescência. Aliás, ainda tenho. Afinal, apesar de a Ana Luiza já estar nos últimos anos desta fase, ainda tenho a Sofia para encarar este período emocionante.

Bom, o meu maior receio com a chegada da adolescência era que acontecesse uma perda de conexão com as minhas filhas. Eu passei a infância delas reforçando os laços de carinho e temia que isso se quebrasse de alguma forma.

Eu fiz para a Ana Luiza um caderno para entregá-la quando fizesse 15 anos.



Neste caderno eu fui escrevendo alguns dos meus sentimentos, contando alguns dos nossos momentos e falando das minhas expectativas para quando ela fosse adolescente, como eu esperava ser como mãe e como eu gostaria que fosse a nossa relação.

Os textos neste "caderno da conexão" começaram a ser escritos em 2001



e o último foi escrito em 2010.




Confesso que com o passar dos anos eu escrevia cada vez menos, mas ainda assim tinha uma boa frequência. E na verdade, o caderno foi entregue antes dos quinze anos da Ana Luiza, bem antes. Não foi porque eu não me aguentei. Foi porque a Ana Luiza achou o caderno, quis saber o que era e me pediu para lê-lo antes. Ela não aguentou a curiosidade.

Enfim, entreguei o caderno. Ela leu todo. Amou. Chorou. Me abraçou. Me beijou. Foi lindo. E acho que foi um ótimo presente meu para nós duas.

Eu até cheguei a começar um caderno para a Sofia. Mas segundo filho, é segundo filho. Praticamente filho de outra mãe. De uma mãe mais tranquila, mais segura, pelo menos isso é. E desta forma, a Sofia ficou sem o caderno da conexão dela. No fundo, no fundo, eu lamento não ter feito o mesmo para a Sofia.

E sim, mesmo sendo uma mãe mais tranquila, mais segura, mesmo já tendo praticamente passado sem arranhões pela adolescência da Ana Luiza e com a nossa conexão reforçada, eu ainda tenho receios dessa possibilidade de estremecimento na minha relação mãe X filha adolescente.

Bom, esta semana me lembrando do caderno da conexão que fiz para a Ana Luiza e não fiz para a Sofia, andei buscando textos sobre "conexão com adolescentes" e acabei chagando em uma matéria sobre um psicólogo americano expert em adolescentes, Mike Rivera, e achei um ponto de vista bem interessante e ótimo para nós pais refletirmos:

"Quando nossos filhos são pequenos, nós começamos como gerentes de suas vidas e ele gostam disso. Quando os filhos se tornam adolescentes eles nos demitem como gerente.

Neste momento muitos pais vão em uma das duas direções:
- Eles lutam para permanecerem como gerentes da vida dos filhos o que resulta em uma luta de poder ou
- Eles apenas deixam as crianças assumirem o comando o que faz as crianças sentirem-se abandonadas. Neste caso, essas crianças anseiam por mais estrutura e muitas vezes acabam ficando em apuros buscando os limites que eles percebem nunca existir."

Nem um dos dois caminhos é bom. Mas então qual seria o ideal?

O especialista recomenda que nos tornemos os consultores. Que de gerentes da vida dos filhos crianças passemos a ser os consultores na vida dos filhos adolescentes. Que de controladores na vida dos filhos crianças passemos a ser os influenciadores na vida dos filhos adolescentes.

Segundo ele, os nossos filhos precisam de nós lá, mas eles não querem reconhecê-lo. Tá, isso nós sabemos, né? Assim devemos estar presentes e trabalhando no nosso ponto de ação que é a influência. Por isso precisamos nos concentrar nisso e ser mais estratégicos sobre como influenciamos.

A frase que está no site do psicólogo, Ph.D, escritor de alguns livros, que já esteve no programa da Oprah falando sobre adolescência e outras coisinhas mais é:

"Parenting a teenager means thinking more in terms of influence than control -- easy to say, tough to do."

"Cuidar de um adolescente significa pensar mais em termos de influência do que de controle -- fácil de falar, difícil de fazer."

Concordo. Concordo que devemos focar mais no nosso poder de influência. Concordo também que isso é muito mais fácil no discurso do que na ação. Mas vamos tentando, refletindo e agindo. 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Cadê as mães de adolescentes?



Assim que eu soube que estava grávida da Ana Luiza, eu comecei a buscar informação de tudo que é lado. Fiz curso de gestante para ficar bem informada sobre o parto e os primeiros cuidados com o bebê, busquei livros e muitos livros.

Eu queria saber tudo e fazer o meu melhor, mas o meu maior medo desde então não era com o parto, com os cuidados com o umbigo, com a amamentação. É claro que estas eram situações que me deixavam apreensiva sim, mas o meu maior receio era com a tal adolescência. Sim, era isso mesmo. Estava tão longe, tão distante, mas eu temia. Temia os problemas que podem surgir nesta fase. Temia pela minha capacidade de enfrentá-los.

Os livros sobre educação na época, pelo menos os muitos que caíram em minhas mãos, falavam apenas de bebês e os que falavam da infância se limitavam aos sete anos.

Depois quando a Ana Luiza já tinha nascido, já era bebê e frequentava a pracinha eu ficava ali com muitas mães trocando ideias e experiências (e muitas cobranças e comparações, é certo). Mas sempre corria os meus olhos à procura das mães de adolescentes. Cadê elas? Onde se encontram para trocar dicas e apoio? Nada!

Já nas festinhas infantis as mães das crianças estavam lá. Mas e as mães de adolescentes? Foram abduzidas? Eu ouvia dizer que ao chegar à adolescência aquela criança meiga, fofa, educada e carinhosa era subitamente abduzida e trocada por um teen mal-humorado e rebelde. Eu já estava começando a achar que as mães de adolescentes eram abduzidas junto e só retornavam quando os filhos se tornavam adultos (comecei a achar esta uma boa alternativa).

Mais tarde, lá em 2009, quando a Ana Luiza já tinha 10 anos e estava cada vez mais próxima da minha temida adolê, quando a Sofia já tinha três anos, e que eu comecei o blog e descobri a blogosfera materna, corri em busca dos blogs de mães de adolescente. Finalmente eu encontraria um ponto de encontro dessas mães que estavam no topo da montanha-russa prestes a despencar em queda de 90º. Que nada! Não tinham blogs de mães de adolescentes (pelo menos brasileiros. Em inglês existem vários). Apenas um aqui, outro ali, que se aventuraram, mas pararam no terceiro, quarto post.

E eu não entendia. Como assim? A adolescência é tão complexa, tão rica de assuntos, tão cheias de questões... Será que as mães de adolescentes já ficam tão espertas com a maternidade que não têm mais dúvidas. Será que o "como fazer o desfralde" gera mais dúvidas, inseguranças e incertezas do que "como fazer com a porta do quarto quando o primeiro namorado(a) frequenta a sua casa"? Será que o "primeiro passeio da escola" gera mais apreensão do que "a primeira viagem com grupo de amigos sem nenhum responsável acompanhando"?

Ah... este blog vai falar de assuntos da adolescência e muito. Ah, vai! Pensei eu lá naquela época.

Mas continuei a minha busca. Cadê as mães de adolescentes? Eu perguntava. Por um tempo eu até comecei a ficar tranquila. Fiquei certa de que os passos vividos, as dúvidas, as culpas, as incertezas, os acertos e os erros cometidos no percurso até a tal adolescência eram escola suficiente e dali para frente as mães já calejadas e experientes seguiam em frente seguras e sem necessidade de compartilhar suas incertezas, porque elas não as tinham mais, nem suas experiências, pois todas já eram experientes o suficiente. Será? Talvez no mundo perfeito e de sonhos sim. Doce ilusão!

A adolescência chegou à minha casa, mas as mães do mesmo gênero não se aproximaram. Apenas aquelas amigas mais íntimas que têm filhos da mesma idade, às vezes, compartilham uma questão ou outra. De repente aquela minha amiga do trabalho que dividia diariamente todas as questões da maternidade, trocava todos os livros, quando os filhos eram pequenos, quase não fala mais sobre os filhos. De repente em pleno almoço ela solta algo como, o namorado da fulana foi viajar com a gente... Sua filha já está namorando? Você nem me contou? Como foi? Foi tranquilo? E essa parada dele frequentar a sua casa, como é? E esse negócio de viajar com a família? Vamos, compartilha, compartilha, eu vou passar por isso já-já. A minha amiga soltava uma coisinha aqui, outra ali, sem grandes detalhes como era antes em que até a cor, cheiro e textura do coco eram detalhadas.

Caminhando no shopping com outra amiga de troca de intimidades maternas e muito mais, ela solta algo do tipo, isso foi no dia do primeiro porre do fulaninho. Ããã, o fulaninho já teve o primeiro porre e você nem me contou? Puxa, você me contou do primeiro dentinho que caiu e não falou do primeiro porre? Preciso saber. Talvez eu passe por isso também (espero que não). Vamos compartilhar. A amiga conta uma coisinha aqui, outra ali, mas sem grandes detalhes.

E eu achava estranho, mas comecei a entender. Os assuntos ficam mais íntimos e os adolescentes não gostam que a gente comente nada, absolutamente nada sobre a vida deles. Se percebem que estamos contando algo, mesmo para a nossa melhor amiga, mesmo para a madrinha, já se sentem traídos.

Imagina que coisinha linda um post com a foto daquele sorriso com a primeira janelinha... Agora imagina um post do primeiro porre? Com foto do ser caído no chuveiro, abraçado com o vaso sanitário batendo aquele papo direto e reto com o Raul.

Os assuntos ficam mais complexos também. Os tais "terrible two" são fichinha perto do não falado, nem citado "terrible thirteen until nineteen".

Tá eu até já entendi por que nós mães de adolescentes não compartilhamos mais tanto a nossa maternidade, mas que eu sinto uma falta danada, isso eu sinto.

No final de semana passado estava eu acordada na madrugada esperando a minha lindinha voltar da night. Fiquei passeando pelas redes sociais e no Twitter eu encontrei uma mãe de teen que também estava acordada esperando os seus (ela tem três! Imagino três adolescentes em casa na mesma época! Mais emocionante do qualquer parque da franquia Six Flags). Ficamos ali conversando, trocando experiências com as noitadas dos filhos, fazendo companhia uma para a outra e dando apoio. Sabe que a madruga passou mais rápido e com menos agonia?!





Cobri o twitter da minha nova amiga de redes sociais porque eu não sei se ela quer que eu mostre, apesar da conversa estar lá pública.

Foi tão bom este encontro no Twitter que eu fiquei com vontade de quero mais. Fiquei novamente com vontade de encontrar mães de adolescentes, nem que seja na madrugada enquanto esperamos nossos filhos voltarem das festinhas. Se você, por acaso, é uma delas me encontra lá no twitter, ou por aqui mesmo.

PS: Na verdade este post inicialmente seria sobre manter a conexão com adolescentes, mas acabou desviando para o assunto do "sumiço das mães de adolescentes" e eu gostei.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Guardiões das Galáxias Vol. 2






Estive na cabine de imprensa de "Guardiões das Galáxias Vol. 2", que estreia nas salas de cinema em 27 de abril, e posso dizer que não precisa ser nerd, nem ser do tipo alucinado pelo mundo dos quadrinhos da Marvel para gostar do filme. O filme atendeu a todas as expectativas da galera fã e vai agradar também aos que gostam até com moderação.

"Guardiões das Galáxias Vol. 2" é repleto de ação (já na sequência de créditos) e comédia. É supercolorido e tem uma trilha sonora sensacional. O elenco é de tirar o chapéu e está bem afinado. Os efeitos especiais são incríveis.

Tudo que funcionou no primeiro filme está neste segundo e tem algo a mais. Trouxe um toque de sentimentalismo, sem ser dramático. Cada um dos mercenários esquisitões ganhou um lado gente que tem seus problemas e suas questões pessoais. Dramas, traumas, vazios que justificam a casca dos antes solitários.

A pegada família e as relações familiares ressaltam que o grupo do Guardiões das Galáxias é muito mais do que uma galera de desajustados, eles são um grupo de desamparados que encontram força ao se unirem com um sentimento de família.

A história é muito boa e com personagens cativantes (o Baby Groot rouba várias cenas com seu excesso de fofura), não tem como não gostar. Diversão garantida!

Atenção para os créditos! São muitas cenas pós-créditos que valem a pena ser vistas!


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terça-feira, 25 de abril de 2017

1 semana = 7 saladas + 1 porção de amor


Juntei neste post as sete últimas saladas que postei no Instagram @inventandomamae. Assim temos dicas para uma semana completa de saladas variadas na mesa. 

  • Salada de folhas, abacaxi e coco - levou folhas (alface crespa, alface roxa, folha de beterraba baby, rúcula e hortelã), rodelas de abacaxi assadas no óleo de coco, lascas de coco assadas, tomatinho cereja, cubinhos de manga e amêndoas em lascas torradas.

Saladas variadas para uma semana


  • Salada dentro da salada - salada de folhas com salada de atum - Folhas (alface, alface roxa, rúcula e agrião), salada de atum (atum, cenoura ralada, azeitona, tomate, cebola e salsinha), tomate em rodelas e maçã.

Saladas variadas para uma semana


  • Salada de folhas com maçã verde - muitas folhas, maçã verde (pinguei limão para não ficar escura), nozes pecan assadas com um fio de mel, tomate seco e fatias de mussarela de búfala. Para comer com os olhos e saborear com vontade.
Saladas variadas para uma semana

  • Salada de folhas com abóbora e burrata - folhas, couve picada, chips de abóbora, lascas de coco, burrata com redução de balsâmico e melado, tomatinhos, porque o vermelho é fundamental, e toque o final com sementes de abóbora torradas. 

Saladas variadas para uma semana

  • Salada de Folhas e Pitaia - folhas (alface crespa verde e roxa, rúcula e agrião), pitaia cortada em formato de flor, queijo de cabra, cenoura em forma de tulipa e milho.

Saladas variadas para uma semana

  • Salada Preguiçosa - preguiçosa, mas gostosa com folhas variadas, tomate, pepino, champignon, milho e azeitonas.


Saladas variadas para uma semana


  • Barquinhas de endívias com atum em cama de folhas verdes. - Misturei uma lata de atum moído (escorri bem o óleo) com cenoura ralada, cebola roxa picada, milho, ervilha e salsinha. Arrumei nas folhas de endívias e coloquei sobre as folhas de alface, alface roxa e rúcula. No centro coloquei um copinho de tomate recheado com a salada de atum para enfeitar.

Saladas variadas para uma semana


Crédito extra!

  • Salada de frutas cheia de amor para a sobremesa - Melancia, mamão, kiwi, pitaia, morangos cortados em formato de coração e uvas verdes.


Saladas variadas para uma semana




Algumas dicas de molhos com frutas para saladas nos links abaixo:

- salada rápida com molho de maçã;
- salada verde com molho de morango;
- salada de folhas com damasco e molho de manga;
- Molho vinagrete de caju;

Aqui no blog tem outras dicas de saladas. Vou deixar aqui a série de posts 1 semana = 7 saladas:

- Uma semana = sete saladas diferentes - 1ª semana;
- Uma semana = sete saladas diferentes - 2ª semana;
- Uma semana = sete saladas diferentes - 3ª semana;
- Uma semana = sete saladas diferentes - 4ª semana;

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Um rolé de bicicleta na Urca


Urca.. ah, a Urca... êta bairro charmoso. Bairro que merece um rolé. Se for de bicicleta então, melhor ainda.

O que ver na Urca de bicicleta


A Urca é um reduto de bucolismo dentro da metrópole.

Só para contextualizar, vou contar um acontecido. Eu estava às voltas com o resgate do FGTS, depois de desistir pela terceira vez porque as agências da Caixa estavam lotadas, eu pensei: deve ter um bairro bem residencial, tranquilo, com poucos moradores onde a maioria seja aposentado que já resgatou o FGTS e os demais sejam descolados que trabalham como autônomos. E tem! É a Urca! Corri para a agência Urca da CEF e em menos de trinta minutos fui muito bem atendida. Assim é a Urca. Praticamente um milagre. E é claro que depois disso eu fiz um pit stop na Nossa Senhora do Brasil agradecer.

Falando do passeio de bicicleta vindo pela Avenida Pasteur e seguindo o caminho da mureta chegamos no charmoso Quadrado da Urca, um atracadouro com barcos de pescadores com jeitão de simplório que contrasta com a vizinhança. 

Não tem como não parar ali e apreciar, olhar o colorido dos barcos e esperar um bondinho passar.

Um passeio de bicicleta na Urca

Contornando o Quadrado da Urca para buscar uma vista para a Baía de Guanabara chegamos à Praça Cacilda Becker. Ela fica ali dando continuidade ao ancoradouro com seus barcos, complementando o cenário. 

Um passeio de bicicleta na Urca

A praça tem árvores, um parquinho infantil bem legal que é frequentado por outros moradores, além das crianças.


Praça Cacilda Becker na Urca

Mas isso não é tudo. Tem a vista para o Quadrado da Urca, Baía da Guanabara e Cristo Redentor. 


Dá vontade de encostar a bike em uma sombra, apoiar no muro e ficar ali deixando o tempo passar, vendo as crianças brincarem, pescadores na lida e pássaros em busca de um pescado. 

Mas "bora" pedalar porque o bairro tem muito a mostrar. Tem a natureza para ser apreciada, a arquitetura do local para se admirada e memórias da cidade para serem revisitadas, como a época em que o Cassino da Urca funcionava por ali. 

Ele que já foi a TV Tupi, hoje é o IED.


Um passeio de bicicleta na Urca

Mas antes de fazer uma parada para um café na Caffeteria Del Cassino vale agradecer na Igreja de Nossa Senhora do Brasil. Ela é um charme, vale a visita e agradecer sempre nos faz bem. 

Um passeio de bicicleta na Urca

Somente naquele dia que eu fui resolver a parada do FGTS na Caixa é que, na volta, caminhando vagarosamente, curtindo toda a tranquilidade e calmaria que a Urca inspira, é que me dei conta desta imagem abaixo. Ela fica bem em frente a igreja. 

É uma imagem de São Pedro, padroeiro dos pescadores que está ali desde 1959, acredita? E eu nunca me dei conta dela. Muitas vezes andamos pelas ruas da nossa cidade tão concentrados no dia a dia que deixamos passar histórias despercebidas. 

Agora, que eu já me dei conta de São Pedro ali sobre um pedra em plena Baía da Guanabara, o meu rolé pela Urca contempla dar uma espiada nele.  

Um passeio de bicicleta na Urca

Depois da pausa em frente à igreja e um alô pro santo sigo em frente, passo pelo IED. Na verdade às vezes faço uma parada ali para espiar o que está rolando lá dentro. Foi em uma dessas paradas que eu observei um quadro com a Carmem Miranda. E sabe por que tem um quadro dela? Porque a Carmem Miranda, por um período, teve contrato exclusivo com o Cassino da Urca e até morou no bairro. 

Após contornar o IED, antiga TV Tupi, antigo Cassino, já dá vontade de fazer outra parada embaixo da amendoeira e ficar ali contemplando a Praia da Urca. Pequena, tranquila, convidativa.


A graça de um passeio pela Urca está aí, em se distrair a todo instante com um ponto de vista novo. Parar e aproveitar. 

Mas já tinha dado muito descanso para a minha bicicleta. Hora de regressar ao movimento. Vamos pedalar acompanhando a mureta que ficou famosa. Sim, ela que era para ser apenas para enfeitar o contorno do bairro virou ponto de encontro.  Bem ali em frente ao Bar Urca.


Com este deslumbrante cenário acompanhado de uma porção de pastel e uma cerveja bem gelada se tornou o por do sol mais concorrido da cidade.


Ali podemos ver a galera, os turistas, os barcos de pescadores chegando e até crianças brincando de pescaria. Onde que em pleno centro urbano, em uma metrópole agitada, podemos contemplar cena tão singela e genuína quanto esta? Sério, só na Urca.


Vida esquecida por uns instantes! Retorna! Olha em frente e se depara com a Fortaleza de São José. É ali dentro que está o marco de de fundação da cidade do Rio de Janeiro. A visita precisa ser agendada, então vai ficar para outro dia. 



Hora de retornar. Mas antes de seguir o caminho de volta beirando a Baía, resolvo pedalar pelas ruas do bairro e ver um pouco mais das suas belas casas que sempre podem nos surpreender com algum detalhe. Mas desta vez o que me surpreendeu foi esta pequena pracinha. E não foi por ter o Pão de Açúcar, que dispensa apresentações, surgindo imponente logo atrás. Foi pela tranquilidade! De tão tranquila, as crianças vão embora e deixam os seus brinquedos ali. Todo este clima pacato da Urca contrasta com muita força com restante da zona sul do Rio. Contrasta e encanta. 



Finalmente pego meu rumo para deixar a Urca para trás, mas chegando quase ao final do caminho eu não resisto. Quero mais uma dose de tranquilidade e sossego. Viro à esquerda e sigo para a Praia Vermelha.


Quero contemplar mais dessa beleza. Fico ali pensando que o conjunto de morros da Urca, Cara de Cão e Pão de Açúcar eram uma ilha. Sim, eles formava, a Ilha da Trindade. Foi lá pelo século XVII que foi construído um aterro ligando a ilha ao continente e formando a Praia Vermelha.

Tudo bem, a Praia Vermelha pode ter tido a ajuda da mão do homem, mas que a Urca é um pedaço do paraíso isso é. 











domingo, 23 de abril de 2017

A Semana 16 de 2017 - Viajando por aqui



Consegui levar a Sofia ao cinema. Ela está naquela fase que sair comigo já não tem tanta graça assim. Gosta de ficar comigo, ainda é bem grudada, mas em casa. Mas com amiga aí a coisa muda de figura. Tá certo que primeiro elas não queriam ir ao cinema porque o filme escolhido era animação. Depois adoraram, acharam muito fofo, riram e até uma lagriminha rolou. 
Nesta fase entre a infância e a adolescência, a tal chamada pré -adolescência, elas sentem uma necessidade de provar que não são mais crianças e com isso negam algumas coisas da infância. Filme de animação é uma dessas coisas. Mesmo a gente explicando que filmes de animação são para todas as idades, que adultos gostam, que os adolescentes mais velhos gostam, etc., elas tentam rejeitar. Algo tipo "Mããããeeeee eu não sou mais criancinha pra ver filme de desenho. Não tem filme com gente pra gente assistir?". Mas depois que vão, que estão lá dentro da sala, se entregam à emoção da animação. E gostam.



O filme conta a história de Tim, um menino de sete anos, que vive uma vida perfeita de filho único. Os pais, apesar de muito trabalhadores, conseguem dar atenção, carinho e ainda estimular a criatividade do garoto. Tudo muda com a chegada de um irmãozinho. Como se não bastasse a fofura do recém-nascido, este ainda é um agente infiltrado na família, com uma missão secreta, secretíssima. A vida de Tim vira de cabeça para baixo, mas também começam as aventuras já que a dupla precisa trabalhar junta.

O filme é cheio de referência o universo infantil e repleto de aventuras. Isso agrada muito aos pequenos. E tem referências para os adultos também, como falas de o Senhor dos Anéis, algumas cenas inspiradas em Matrix, Indiana Jones, e até na famosa babá Marry Poppins.  

Fico grata por ver as minhas filhas crescendo e conseguir manter a conexão com elas.

Caprichei na mesa do café da manhã para a nossa Páscoa ter um sabor especial. Aproveitei para colorir a nossa manhã com algumas das minhas pinturas.


Fico muito grata por ter a família reunida.

Ganhei convites para assistir ao filme "A Cabana" e aproveitei para deixar a minha segunda-feira chuvosa mais feliz. O fato de não estar trabalhando faz com que a segunda-feira fique com a sensação de improdutividade, então ter um programa para fazer com uma amiga muda esse cenário. Afinal, se eu estivesse trabalhando não poderia estar no cinema em uma tarde de segunda-feira, né? Tem o seu lado positivo.

Ainda mais quando o filme é lindo, emocionante e traz várias reflexões sobre fé, amor, perdão, julgamentos, família e depressão.
Baseado no best seller de William P. Young conta a história de um pai, Mark Philips (Sam Worthington), sofre uma tragédia familiar. Todos na família ficam abalados, mas Mark sofre com a culpa e entra em profunda depressão e entra em crise com a fé e a religiosidade. Após receber uma carta misteriosa, Mark é convidado a tratar a sua profunda dor.



Fico muito grata a #Otogai por me enviar o convite. 


Fui convidada para duas cabines de imprensa no mesmo dia e no mesmo horário. É impressionante, né? Tem dias que não rola nada. Tem dias que acontece tudo junto. Como eu não poderia estar nas duas ao mesmo tempo, ainda não descobri essa propriedade da física, pedi para a minha amiga me representar na cabine da comédia nacional "Ninguém Entra, Ninguém Sai" que estreia dia 04 de maio. 

A história do filme se passa em um motel. Inesperadamente algo acontece e o motel é cercado pela polícia, e por curiosos, que impede que a entrada e a saída de qualquer pessoa. Aí o bicho porque a clientela fica no maior cagaço de ter a identidade revelada em rede nacional (essa parte da história eu vi no trailer e já dei boas risadas).
Conforme a @marcia.cantanhede me falou o filme é divertido, traz boas risadas sem apelação e tem um final surpreendente. 



O pior é que eu já tinha visto o trailer, achado superengraçado e ficado com vontade de assistir ao filme. Depois dos comentários da Márcia eu fiquei com mais vontade ainda. Mas o melhor é que pude dar esta oportunidade para a minha amiga.

Fico grata por poder retribuir um pouco do tanto que esta amiga faz por mim. 

A outra cabine foi do filme "Guardiões da Galáxia Vol. 2". Mas este eu ainda não posso dizer o que achei, só posso contar que fui. Mais nada, por enquanto.


Fico muito grata por estas oportunidades que o blog me oferece.

Turistei pela cidade. Eu sinto uma falta louca de viajar. Acontece que não precisamos sair da nossa cidade, nem ir muito longe para desfrutar um dia de turismo. Fiz isso por aqui mesmo. Aproveitei que uma amiga estava no Rio querendo arejar a cabeça para passearmos bastante, cansar o corpo e descansar a mente. 

Passamos um dia na Praça Mauá relembrando do quanto aquela área era feia, vivendo o quanto está bonita e proveitosa agora. 

Visitamos o MAR - Museu de Arte do Rio - que sempre tem exposições ótimas. Até contei de uma delas aqui no blog, no post "MAR - Exposição O Nome do Medo". Almoçamos no bistrô que tem no andar térreo do MAR e seguimos para o Museu da Amanhã.  Depois demos mais uma volta pela Praça Mauá e caminhamos até o prédio que foi da Xerox, onde nos conhecemos. Uma delícia de dia.


Fico grata pelas amigas que tenho e por poder estar junto com ela quando precisam.

O passeio do dia anterior foi tão bom, mas tão bom que resolvemos repetir a dose. O escolhido deste dia foi a Ilha Fiscal. Enquanto esperávamos o intervalo de tempo entre a compra dos ingressos e a saída do passeio, demos um pulinho no CCBB e vimos as exposição  "Abraham Palatnik - A Reinvenção da Pintura" (eu já falei citei aqui na minha Semana 12), e circulamos pelo Museu da Marinha.

A Ilha Fiscal e linda e cheia de história. Acho que vai rolar um post aqui no blog.


Mais uma vez eu fico grata por ter as amizades que me estimulam e se sentem estimuladas por mim. 

Caprichei na saladinha para ter um almoço com sabor, cor e saudável. 

A salada preparada com am❤r de teve folhas (alface crespa, alface roxa, folha de beterraba baby, rúcula e hortelã), rodelas de abacaxi assadas no óleo de coco, lascas de coco assadas, tomatinho cereja, cubinhos de manga e amêndoas em lascas torradas.


Fico grata por ter vontade para preparar comidas gostosas para a família. 

Este post faz parte da BC #52SemanasDeGratidão proposta pela Elaine Gaspareto que neste ano vai substituir a BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.




Você pode me encontrar também

quinta-feira, 20 de abril de 2017

MAR - Exposição "O Nome do Medo"



Fazendo um passeio pelo MAR - Museu de Arte do Rio - eu me encantei com a exposição "O Nome do Medo", de Rivane Neuenschwander. A mostra apresenta 32 peças em forma de capas coloridas e com texturas variadas que representam os medos das crianças.

Exposição O Nome do Medo no Museu MAR

A proposta do trabalho para esta exposição foi  investigar o medo a partir do olhar das crianças.




E o mais interessante foi o processo de criação até se chegar às peças. Foram feitas oficinas com mais de 200 crianças, com a faixa etária entre 6 a 1, de escolas públicas e particulares e de unidades de reinserção social (URS).

Nessas oficinas as crianças foram estimuladas a desenhar seus maiores medos e a construir capas usando materiais diversos.


As capas resultantes das oficinas foram trabalhadas pela artista Rivane e com a colaboração do designer Guto Carvalhoneto.

O resultado foi uma exposição divertida, curiosa, interessante e que nos faz pensar sobre o medo que já tivemos quando crianças e que as nossas crianças têm. Muitos medos expostos nos fazem pensar sobre exposição da criança à violência e questões da nossa sociedade. É duro ver que crianças apresentam medos de faca e de pessoa bêbada; medo de tiroteio, terrorismo e arma-bomba.





A ambientação da exposição está bem legal. As peças estão expostas em uma sala ampla, bem clara, com espelhos e produção sonora.

Encontramos medos comuns, como o medo de tirar nota baixa.


Medos inesperados, como o medo de final de semana. A capa abaixo representa o medo de final de semana, medo do fim do mundo e medo de esquecer.




Medos nojentos em capas até fofinhas, como o medo de vômito.



Medos graves, como o medo de estupro.



As oficinas foram feitas com uma quantidade bem grande de crianças e os medos que surgiram também foram em grande quantidade. Por isso cada capa representa mais de um medo.

Um ponto bem positivo é que a exposição é interativa. Nós podemos vestir a maioria das capas expostas. Podemos brincar com os nossos medos, vesti-los e nos despir dele, pelo menos simbolicamente.


Ainda tem uma área com projetores onde podemos montar os nossos medos com cores, imagens e nomes. Não fiz foto desta parte, mas fiz um vídeo bem rápido que postei na story do IG.



Já que trouxe vídeo, tem mais esses dois que mostram um medo bem diferente.


E um comentário que eu ouvi de um visitante culpando a mãe da criança. A mãe sempre levando a culpa...


Serviço:
Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro.
Terça a domingo, das 10h às 17h. R$ 20 inteira. Gratuidade às terças.
Até 16 de julho.


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