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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Filme "MOM"

 

Entrei na onda dos filmes indianos. Foram três na semana passada. Mal começou a semana e já vi mais um. Esse porém é um pouco diferente da linha dos longas indianos. Não tem musiquinhas, nem dancinhas. O ritmo é mais acelerado. 


Filme "MOM"

"MOM" é um filme que trafega entre o drama e o suspense. Aborda um assunto muito crítico na Índia que é o estrupo coletivo. Um assunto crítico no mundo inteiro que é a violência contra a mulher e a impunidade. Fala de machismo. Fala também do amor de mãe. Não apenas da mãe biológica, mas a mãe que cria, cuida, se entregar, ama incondicionalmente.

Conta a história de Devki, uma mulher indiana, professora de biologia (eu acho interessante mostrar a mulher indiana como uma mulher moderna e independente) e casada com Amand, um homem viúvo e pai de duas filhas, Arya e Priya. Uma criança e outra adolescente. Devki assume o papel de madrasta com muito amor. Assume o papel de mãe (aqui eu acho estranho, não sei se faz parte da cultura. Acho sim que a madrasta pode amar as enteadas como filhas, mas nunca um papel de substituir a mãe. O filme mostra esse posicionamento como algo natural e positivo. Não sei, talvez faça parte da cultura indiana.).

A filha mais nova, Riya, aceita o amor de Devki. Já a mais velha, Arya, é resistente, rejeita a madrasta,  entendendo que aceitá-la seria como uma traição com a sua mãe. Porém Devki não desiste.

Quando Arya sofre uma violência absurda e os culpados saem impunes, Devki se revolta. Ao ver a honra, integridade física e sofrimento da filha, a doce e amorosa mãe de família resolve se vingar, fazer justiça com as próprias mãos. Mostra toda a força que tem e até que ponto o amor de uma mãe pode chegar para proteger uma filha. 

Apesar de "MOM" ser um filme de vingança, não é aquele estilo de vingança cru, somente cruel e cheio de ódio. Mais do sangue as vinganças dessa mãe são são vinganças elaboradas, de quem não tem a força bruta como arma. São recheadas de drama, emoção e sentimentos. 



- Ale Helga, do blog Meus Amores.


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8 comentários:

  1. Oi Chris,
    Esse tá na Ntflix né? Acho que zanzando no fim de semana vi por lá.
    Esse estilo de filme preciso educar meu emocional primeiro antes de assistir, porque é difícil tirar da mente depois. Pra vc ver até hoje não consigo rever Doce Vingança ou o Millennium

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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    1. OI Nana,o tema é brutal e revoltante, mas o estilo indiano não é tão explícito e violento, foca mais nas emoções. De qualquer forma é um filme que fica na cabeça sim.
      beijos
      Chris

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  2. eu tenho vontade de ver esse filme. beijos, pedrita

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    1. Oi Pedrita, eu gostaria de ler a sua opinião sobre ele.
      beijos
      Chris

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  3. Chris, não sabia desse filme. Confesso que ao ler a sinopse e tal, me deu um embrulho no estômago. Mesmo sabendo que pode trazer boas lições e mostrar o verdadeiro amor incondicional, não sei se consigo assisti-lo agora. E é impressionante, né? Acho que amor de mãe é isso mesmo, independe se é filho biológico ou de coração. Mas entendo a questão de a madrasta não substituir a mãe. Enfim, vou indicar para a minha mãe, que acho que ela vai gostar. ♥

    Beijos, Carol
    www.pequenajornalista.com

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  4. Imagino que deva ser um livro bem impactante. Amei a indicação! ❤

    https://www.kailagarcia.com

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  5. Oi, Chris,

    O filme deve ser interessante. Já essa coisa de 'estupro coletivo' eu acho monstruosa. Muita coisa precisa ser mudada na Índia, que é um dos países mais machistas e abusivos, com relação às mulheres. Então é bom que se aborde esse assunto de todas as maneiras possíveis.

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  6. Uau! Parece ser um filme muito forte. Confesso que não tenho costume de assistir longas indianos, daí minha curiosidade de assistir algum.

    Bom fim de semana!

    OBS.: O JOVEM JORNALISTA está em quarentena de 22 de julho à 31 de agosto, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. Mesmo nesse período, temos dois novos posts. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

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