Essa semana, considerando o calendário que posto aqui no blog (de sábado à sexta), começou sobre as nuvens com um amanhecer alaranjado que, apesar de lindíssimo, não foi fotografado.
Eu estava voltando de viagem. Retornando para casa cheia de histórias, saudades e fuso horário defasado. Por isso os primeiros dias foram em casa curtindo a família, a cama e a comida caseira.
Já refeita e retomando os meus papéis, levei a Sofia e as amigas ao cinema. Olhando as três andando a minha frente eu fiquei pensando nessa fase da adolescência em que os amigos são tão importantes, como buscam identidade uns nos outros, e o quanto se identificam nas diferenças.
O filme escolhido por elas foi "A Freira". Eu até comprei ingresso para mim, mas não tive coragem de ficar na sala. Sério, fiquei com medo só em ver o cartaz desse filme de terror. Deixei as três com frio na barriga e fiquei do lado de fora comendo a minha pipoca com a maior calma.
Elas saíram eufóricas, contaram que levaram uns sustos, deram uns gritos, mas que não gostaram do filme. A Ana Luiza já tinha visto e também não tinha gostado. Logo, achei que a minha escolha foi acertada.
A Ana Luiza começou a estudar francês e combinamos assistir a um filme francês por semana. Aproveitamos o dia que fiquei em casa antes de voltar ao trabalho, a tarde em que estávamos só nós duas, para começar a executar o nosso combinado. O primeiro filme escolhido foi "Les Chaises Musicales" que em português é "Esperando Acordada".
Uma comédia romântica simpática, sem grandes pretensões, cheio de boas intenções, e que cumpre bem o papel de distrair e fazer a gente se sentir mais leve.
Já adaptada ao fuso, saudades da família resolvida, trabalho retomado, bora ter um tempo com os amigos, né? Saber das novidades, contar as novidades, relaxar após o trabalho, voltar para casa leve.
E encontrar as amigas para um almoço com fotos ruins, mas ótimas risadas.
Fui à cabine de imprensa do filme "Tudo por um Pop Star" e relembrei alguns momentos meus como adolescente querendo ir a um show e como mãe de adolescente louca para ficar perto do seu ídolo do momento.
Eu sei que essa frase é muito clichê, mas vai rolar: viajar é muito bom, mas voltar pra casa é bom demais.