A Semana 25 de 2019 - Carpe Diem

Depois de uma semana com viagens, uma semana mais caseira no bom estilo Carpe Diem: você tem que saber como aproveitar as coisas simples da vida para ser realmente feliz.

Final de semana em casa, em família, ouvindo música, cozinhando, pintando, fazendo nada, vendo filme no sofá.

Como a Sofia está nessa onda vegana, passamos boa parte do tempo cozinhando e experimentando receitas nessa linha. Fizemos um estrogonofe vegano, o nosso primeiro, que ficou uma delícia. Não sei se foi a tal "sorte de principiante", mas acho que não. Ficou bom mesmo. Até postei a receita aqui no blog e o post foi sucesso: ""Nosso Primeiro Estrogonofe Vegano".

Fizemos também uma lasanha vegana que ainda irei postar a receita. Aguardem. E muitos pãezinhos para o lanche. Usamos a receita do ""Pãozinho de Batata Doce Roxa", já postada aqui no blog, já testado com outras variações: batata baroa, batata doce e abóbora, para experimentar nas versões inhame e batata doce salmão. Todas muito boas, mas a que mais fez sucesso aqui em casa foi a de inhame (e olha que eu odeio inhame. Acho que tem gosto de cuspe), com uma xícara de polvilho doce e uma de polvilho salgado no lugar de duas xícaras de polvilho doce.

Acabei de pintar os dois alteres para presentear uma amiga e uma irmã. Um altar para São Jorge sempre proteger a irmã e um altar para Nossa Senhora dos Bons Conselhos dar conselhos para o coração e mente da minha amiga.

Aproveitei os últimos dias do Festival Variluz de Cinema Francês para ir ao cinema com o marido assistir a essa comédia com pegada romântica, "Amor à Segunda Vista".  Um filme cheio de doçura, engraçado, charmoso e inteligente, tendo como protagonista um casal de atores com uma alquimia incrível.

Sinopse: "Da noite para o dia, Raphaël se vê mergulhado num mundo no qual nunca encontrou sua esposa Olivia. Como ele vai fazer para reconquistar a mulher da sua vida, que se tornou uma perfeita desconhecida?".

Já nos dias de semana em que intercalo as atividades do trabalho com as tarefas de casa, para deixar esses dias mais leves, mais flutuantes, eu gosto de inserir atividades culturais. Algumas vezes troco o meu almoço por passeios turísticos e isso me faz muito bem, me deixa totalmente inserida no contexto Carpe Diem.

Fui conferir dois dos quatro eventos do Festival de Esculturas do Rio. O primeiro na Casa França Brasil, com a obra "Torre de Babel"

"Torre de Babel" foi a instalação que inaugurou o festival no dia 08 de junho. O visitante é convidado a entrar na própria escultura e experimentar um labirinto de sensações visuais e táteis. Ao andar ao redor dela ou no seu interior nos deparamos com uma diversidade de objetos, pinturas, muito material de carnaval, poemas escritos à mão, fitas coloridas com crítica política e até cachos de banana natural.

A escultura gigante foi erguida no centro do salão da Casa França-Brasil é uma obra conjunta de três artistas: Ângelo Milani, de São Paulo, que utiliza materiais reaproveitados em grandes monumentos; e pelos cariocas Paulo Jorge Gonçalves, que trabalha com tecidos flutuantes, e Otávio Avancini, que transforma árvores mortas em arte. E ainda contou com com a participação e parceria de artistas frequentadores do Instituto Municipal Nise da Silveira e do Museu de Imagens do Inconsciente. 

O segundo evento que conferir foi "Corrupções na Alma", no Centro Cultural dos Correios. Sensacional!

Ainda aproveitando os últimos dias do Festival Varilux de Cinema no caminho do trabalho para casa tinha um cinema com uma comédia francesa em cartaz. Não resisti. Entrei. Um filme que aborda um tema sensível, o ninho vazio, com leveza, mas sem perder a densidade. Tem post no blog sobre o filme "Meu Bebê".

O feriado no meio da semana foi aproveitado em casa com descanso e companhia da família. No final da tarde um passeio rápido pelos jardins da Casa Firjan para um café com a amiga e dar uma espiada na exposição “Data Corpus – A vida decodificada”, que traz arte digital, instalações e atividades interativas sobre o amplo universo da análise de dados. Bem interessante. 

Assisti em casa com as filhas ao filme "O Outro Pai", original espanhol da Netflix. O filme conta a história de quatro irmãs que após a morte da mãe descobrem um assustador segredo de família e partem numa jornada para descobrir a verdade sobre suas origens. Um filme que fala de família, diferenças, aceitação de si e do outro. 

Um filme que funciona melhor quando o lado do humor está em destaque e funciona menos quando o dramático entra em cena. Mas é um filme que faz rir o que já é muito bom em tempos de tanta tensão e bad news. Dá para gastar o tempo com ele, mas eu não gataria grana para assisti-lo. 

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.

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