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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Rock in Rio 2019 - Primeiro Dia - Nós fomos!


Mais uma edição do Rock in Rio no Rio (preciso sim salientar que foi no Rio porque ocorrem Rock in Rio em outros cidades de outros países) e mais uma vez eu estive lá (e ainda vou voltar mais um dia).


A desculpa anunciada é de que vou para levar a filha, mas a grande verdade é que vou porque eu gosto mesmo. Gosto do clima, gosto do evento, gosto de ver as pessoas circulando envolvidas ritmo de festa, gosto das memórias e lembranças que o festival me desperta.

Eu que fui no primeiro Rock in Rio, aquele da lama, aquele amaldiçoado pela profecia de Nostradamus e que por isso minha mãe não quis me deixar ir de jeito nenhum, mas eu dei um jeito de ir mesmo assim, gostaria de ter no meu currículo a presença em todas as edições cariocas. Mas não rolou. Das oito edições cariocas até eu só estive em seis. Puxa vida!


Chegar à Cidade do Rock arrepia! Eu me arrepio! Ainda mais nestas duas últimas edições que o festival de muito rock, pop, metal, música em geral e alegria, tomou o espaço do Parque Olímpico, onde aconteceram os Jogos Olímpicos Rio2016. Ou seja, pra mim vem mais uma carga de ótimas lembranças.

É bem legal ver como a cada ano o festival fica maior, mais organizados, com mais novidades, atrativos e inovação.  São espaços com atrações variadas para todos os gostos.  Esse ano a área de música eletrônica foi repaginada e ganhou o nome de New Dance Order.


A Rock District Area está bem colorida e atraente com, com homenagens aos grandes nomes da música, shows com artistas nacionais e muita dança pela rua. A programação conta com 11 shows inéditos nessa área. Mas nós passamos por aqui de passagem na ida e na volta. Não deu para parar. É muita coisa para ver.


Outra novidade de edição 2019 do Rock foi o Espaço Favela Totalmente dedicado à cultura, diversidade e gastronomia das comunidades carioca. É muito bom ver essa diversidade de gêneros culturais no evento. É muito rico ver cultura feita por todos e para todos. 

A parede da fama não é novidade desse ano, mas é novidade para mim já que não tinha conseguido parar nela antes. 


Tem mãos de artistas velhos de guerra no festival e novatos.


Eu tive que fotografar as mãos da Katy Perry já que a assisti em dois Rock in Rio e em um show na Apoteose levando as filhas.




Os brinquedos são outra atração a parte. Já fomos na maior montanha-russa itinerante da América Latina e no Kabum. A ideia é nesse ano conseguirmos ir na Roda Gigante. Nesse primeiro dia não conseguimos. A concorrência é grade. Já a tirolesa eu nem coloco nos meus planos, apesar de achar que deve ser muito emocionante. Mas não me arrisco a perder tanto tempo na fila, mesmo tendo a possibilidade de agendar o horário, com tanta coisa interessante para ver e fazer.


Nesse primeiro dia o nosso foco era o Palco Mundo. É nele que rolam os considerados principais shows do Rock in Rio. As atrações nesse primeiro dia, considerado o dia família por ser mais voltado para o público adolescente e jovem, eram: abertura às 18h05 com DJ Alok, que fez uma performance bem animada e gostosinha com músicas bem palatáveis do tipo que agradam a todos.

DJ Alok no Rock in Rio 2019 - Primeiro Dia

seguido de Bebe Rexha às 20h10 que arrasou pela simpatia e interação com o público.
Bebe Rexha no Rock in Rio 2019 - Primeiro Dia

Depois foi a vez de Ellie Goulding que tem uma voz linda, canta muito bem, tem um presença de palco legal, mas não animou tanto assim. E finalmente o ídolo da noite, Drake. Que não causou como o esperado (pra mim, né? Porque a galera millennial curtiu muito. Eu gostei quando ele trouxe uma pegada atualizada trazendo ressaltando a importância da preservação da floresta amazônica.

Drake no Rock in Rio 2019 - Primeiro Dia

Pra falar a verdade o meu foco era mais o Palco Sunset, o espaço conhecido pelos grandes encontros dos artistas no festival. Eu queria assistir Karol Conka convida Linn da Quebrada e Gloria Groove (esse eu consegui) e  Seal convida Xenia França que eu vi pelo telão ao lado do Palco Mundo no intervalo, antes do show da Ellie Goulding. Isso porque a Sofia quis ficar lá na frente, na muvuca mesmo, para ver e sentir o show do Drake de perto. E lá na frente, no gargarejo, depois que a gente chega lá, não se mexe mais.

Seal no Rock in Rio 2019 - Primeiro Dia

Mesmo com a chuva fina que caiu o balanço do primeiro dia foi ótimo! Ultimamente os artistas não atrasam para iniciar os shows o que é maravilhoso e um sinal de respeito ao público brasileiro que está sabendo exigir esse respeito. Tanto que o Drake atrasou 25 minutos e já ganhou uma vaia por isso. E pensar que na edição de 2011 a Rihanna atrasou quase 2 horas. Isso mesmo, quase duas horas de atraso. 

Não teve fila no banheiro feminino e olha que eu fui no intervalo dos shows. A fila para comprar comida e bebida estava pequena. Nas vezes que fui ao Bob's para comprar algo para comer ou beber a fila estava tipo três pessoas na minha frente. 

Eu até ouvi algumas pessoas falando de algo tipo programa roubada por causa da chuva, do tumulto, das filas. O que eu logo pensei: a típica roubada Nutella, porque esse povo não sabe o que era uma boa roubada raiz, como a primeira edição. E justamente essa roubada raiz é que fez ficar na memória e ter história para contar. 

Sente a diferença da infraestrutura do primeiro Rock in Rio, em 1985, aquele que eu queria ter ido a todos os dias e só fui a um dia por causa da tal profecia de Nostradamus que previa o seguinte: “Um grande encontro de jovens na América do Sul perto do final do século terminaria com uma tragédia que causaria a morte de milhares de pessoas”. A minha mãe fez uso dessa suposta profecia para ão me deixar ir de jeito nenhum. Eu tentei trabalhar no Mc Donald's que estava recrutando universitários, mas, apesar de eu ser universitária, era menor de idade na época o que me impedia de trabalhar no evento. Vi a minha alternativa para convencer a minha mãe indo por água abaixo. O jeito foi pegar as poucas pulseiras de ouro e anéis que tinham sido presente dos meus 15 anos e vender. Escondido, é claro. Com o dinheiro arrecado comprei o ingresso e fui. Melhor roubada!

O mapa da Cidade do Rock de 2019.





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domingo, 29 de setembro de 2019

Pintura - Oratório para São Francisco de Assis


Mais um oratório para abrigar os santinho de amigurumi. Dessa vez o presente é para a Renata, minha fisioterapeuta que começou fazendo drenagem em min quando eu estava grávida da Sofia e continua até hoje atendendo a toda família com muito carinho, cuidado e alegria. 


A Renata, que se tornou amiga da família, pegou o vício de "crochetar" e faz esses amigurumis fofíssimos. Está tudo no @crochererj.



A Renata também é protetora de animais e trabalha com adoção dos felinos e caninos e por isso é devota de São Francisco de Assis.


Então, pensando na Renata, o oratório foi pintado para este que é considerado o santa da humildade, da alegria e da pobreza. E conhecido também pela proximidade com os animais. Daí os passarinhos pintados no interior do oratório.


Como eu não tinha em mãos nenhum São Francisco de Assis em amigurumi. fiz as fotos para mostrar os detalhes dessa pintura com a Nossa Senhora de Aparecida, a padroeira do Brasil.


E também com Santa Rita conhecida como a santa dos casos impossíveis e auxiliadora dos desesperados,


As duas santinhas feitas pela Renata que vai receber este oratório para retribuir todo o carinho e paciência que ela nos dedica sempre que vem nos atender com a sua fisioterapia. Como diz a oração de São Francisco é dando que se recebe. Quem dá carinho merece receber muito carinho. 






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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Risoto para Veganos e não Veganos



A minha filha mais nova, a Sofia, está vegana. Só ela na casa adotou essa linha de alimentação até o momento. Ter uma pessoa na família com a restrições alimentares traz algumas dificuldades no cardápio. Muitas vezes temos que ter opções diferenciadas, às vezes até mais de um cardápio para atender a todos. 

Uma alternativa de prato único que atende a esta situação com alguma facilidade é o risoto. E por sorte este é um dos pratos preferidos das minhas duas filhas: a vegana e a não vegana. 

Neste domingo, o tempo estava frio e chuvoso, pedindo aconchego e calor. Eu resolvi, então, fazer um risoto especial que atendesse a veganos e não veganos. Fizemos a seis mãos e ficou muito bom. 



O segredo de um bom risoto está no caldo. Por isso eu caprichei no caldo de legumes que preparei.


O que utilizamos:

- 2 1/2 litros de água;
- 1 talo de salsão;
- 2 talos de alho poró (somente a parte mais verde)
- 3 ramos de alecrim;
- 3 ramos de manjericão;
- 3 ramos salsinha;
- 3 dentes de alho;
- 3 cenouras;
- 3 folhas de louro;
- 1 cebola grande;
- 5 grãos de pimenta-do-reino;
- 1 pitada de sal.

Como fizemos:

Lavamos bem todos os legumes, especialmente as folhas de salsão.
Descascamos a cebola e cortamos em quatro partes. Cortamos a cenoura ao meio e novamente ao meio fazendo quatro partes. Dividimos o talo do salsão em pedaços de cerca de 5 cm. Descascamos os dentes de alho. Colocamos tudo em uma panela e levamos ao fogo algo até ferver. Abaixamos o fogo e deixamos cozinhar por aproximadamente 30 minutos. Desligamos o fogo, retiramos a cenoura para ser utilizado no risoto e reservamos o restante.

Iniciamos então os preparativos para o risoto.

O que utilizamos:

- 2 xícaras de arroz arbóreo;
- 1 1/2 litro de caldo de legumes caseiro;
- 2 cebolas médias picada;
- 60 g de manteiga vegana sem sal;
- 150 ml de vinho branco seco (verificada a não utilização de itens animais na clarificação);
- 20 ml de azeite extra virgem;
- 2 cenouras médias cortadas em quadradinhos (aquelas do caldo de legumes);
- 150 g de vagem picada;
- 1 bandeja de cogumelos Portobello picados;
- 1 pimentão;
- 2 talos de alho poró corta em fatias finas;
- sal e pimenta a gosto;
- 200 g de queijo parmesão ralado para a porção não vegana;
- 1 colher de sopa de tofu cream para a porção vegana.

Como fizemos:

Picamos a cenoura retirada do caldo de legumes. Cozinhamos levemente a vagem picada na água e sal. Reservamos.

Retiramos as sementes do pimentão. Cortamos em oito fatias e levamos ao forno para assar em uma bandeja com azeite e alho.

Enquanto o pimentão assava no forno, refogamos os cogumelos picados com um fio de azeite, uma colher de sopa de manteiga vegana (utilizamos uma com limão e coentro) e uma cebola picada. Reservamos.


Com todos os itens que iriam no risoto preparados e reservado (cenoura, vagem, cogumelos e pimentão) iniciamos o risoto em si.

Em uma frigideira de borda bem alta colocamos uma colher de azeite, 30 g (1 colher de sopa) de manteiga vegana, uma cebola picada e deixamos "chorar”. Acrescentamos o olho poró fatiado e deixamos refogar mais um pouco. Adicionamos o arroz e misturamos até os grãos ficarem brilhando. Colocamos o vinho, sempre mexendo, e deixei apurar. Assim que o arroz ficou quase seco começamos a adicionar o caldo de legumes com uma concha e passando pela peneira. Fomos colocando duas conchas de caldo de legumes por vez sempre misturando. Assim que começava a secar adicionávamos mais duas conchas. Repetimos esse processo por 20 minutos.



Gente, eu não sabia que esse buraco no cabo das panelas era para apoiar a colher ou pá enquanto não são utilizadas. Juro?! Não sabia mesmo. A minha filha que me ensinou isso enquanto fazíamos esse risoto.

No final do cozimento, aproximadamente 20 minutos após o início do processo, quando o arroz atingiu o ponto ideal, acrescentamos a vagem, os cogumelos, e desligamos o fogo. Adicionamos a cenoura com o fogo desligado, pois ela já estava bem cozida. Separamos em duas porções: a que se manteria vegana e a que a partir daí deixaria de ser vegana. 

Na porção vegana adicionamos a colher de tofu cream e misturamos. Na porção não vegana colocamos o queijo parmesão ralado e misturamos bem. Servimos nos pratos e finalizamo com as fatias de pimentão e uma folhinha de hortelã.





Outras receitas de risoto já testadas e aprovadas:

domingo, 22 de setembro de 2019

A Semana 38 de 2019 - Tudo que vai, volta


Já é bem clichê a máxima de quem colore os seus dias é você, né? Mas o sábado de frio, chuva e céu cinzento ficou bem mais colorido. Passamos bons momentos na varanda pintando garrafas para dar de presente para amigas.


Fui ao CCBB-RJ ver a minha alma digital na exposição imersiva digital "Museum of Me". Já falei dela e mostrei mais fotos em post aqui no blog: "Museum od Me - Um mergulho na sua alma digital"


Quando um músico maestro cravista maravilhoso que além de tocar maravilhosamente, também confecciona artesanalmente o instrumento; um artista que pintou toda a Capela Magdalena e ainda montou um museu de miniaturas com cerca de 500 peças todas feitas por ele, curte e comenta com um emoji fofo a foto das humildes garrafinhas que a pessoa pintou, essa pessoa fica como como?

Primeiro com mais certeza de que o Sr. Roberto de Regina é muito gentil, sensível, educado e genial, e que todos deveriam conhecer a sua arte e fazer a visita a Capela Magdalena para ouvir um concerto de cravo (se quiser saber mais, pode ver neste post aqui.

Segundo a pessoa ficou toda boba, se achando, e com vontade de pintar umas garrafinhas e levar de presente pra ele.


Comecei despretensiosamente a assistir a série "Unbelievable" e maratonei. Gostei muito! Ate já fiz post contando o que achei. É só clicar no link "Série Unbielivable"


Um dia de semana qualquer fui almoçar em casa com a filha e experimentar um baião de dois vegano que encomendamos. Almoçar em casa é quase um evento, um momento especial, porque não trabalho tão perto assim. Mas fazer isso de vez em quando, de surpresa, sem mais nem menos, torna um dia normal mais especial. 


Saí para jantar, trocar ideias, conversar, rir, desabafar, dar e receber apoio, com uma das amigas que seriam presenteadas com as garrafinhas pintadas por mim. Aproveitei para entregar o presente e no dia seguinte recebi outro presente dela. A demonstração do quanto ela ficou feliz.  


Pequenas felicidades que vão e voltam. A felicidade real é compartilhada com pessoas reais, com olho no olho, com presença e delicadezas.

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


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sábado, 21 de setembro de 2019

Série Unbelievable



Inacreditável! Apenas 21h30 e eu já estava pronta para ir dormir. Um horário confortável para finalmente eu acordar no dia seguinte sem me arrancar para fora da cama, nem passar o resto do dia bocejando. Mas no caminho para o quarto eu passei em frente a TV e tive a ideia de selecionar um filme leve, descontraído para ver por apenas trinta minutos antes de finalmente ir me deitar. Ainda daria tempo suficiente par uma inacreditável noite de oito horas de sono.

Ligo a Netflix e a chamada de fundo, em evidência, era a série "Unbelievable" com a breve descrição "Uma jovem traumatizada relata ter sido estrupada por um homem que invadiu a sua casa. Agora, ela tem que encarar um turbilhão de emoções e policiais cada vez mais céticos". 

Série Inacreditável


Pensei: não, não é isso que estou procurando. Quero algo leve. Mas a chamada dizia ser baseado em história real inspirada na reportagem “An Unbelievable Story Of Rape” (em tradução livre: “Uma História Inacreditável de Estupro”), artigo vencedor do Prêmio Pulitzer de jornalismo em 2016.

Aí tocou o sino da minha curiosidade. Resolvi assistir apenas uma parte do primeiro episódio e persisti na minha ideia de dormir cedo e aproveitar bem a noite de sono. Mas o primeiro episódio que apresenta a história da adolescente Marie (Kaitlyn Dever), apesar dos seus 56 minutos, passou em um instante. Nem me dei conta que já estava no segundo episódio.

Assim fui acompanhando o desenrolar da história de Marie Adler, uma jovem que passou quase toda a sua vida pingando de família em família de acolhimento. Quando ela parece estar encaminhada, estudando, trabalhando e morando sozinha com o acompanhamento de orientadores, sua casa é invadida durante o amanhecer por um home que a violenta. Marie presta queixa na delegacia, mas o seu estado emocional e maneira estranha de lidar com a situação, aliado ao fato da falta de provas, faz com que a polícia duvide do relato da menina. Momentos revoltantes!

Em paralelo a história de Marie, em outra cidade, um crime com as mesmas características ocorre. Porém a investigação é conduzida por uma mulher, a detetive Karen Duvall vivida por Merritt Wever, que se revolta com a situação. Mesmo com a falta de provas ela acredita na vítima, se sente incomodada e inconformada com a possibilidade de não pegar o criminoso. É na busca por provas e pela verdade que Karen encontra Grace Rasmussen (Toni Collette). As duas motivadas pela indignação, pelo senso de justiça e pela empatia com as vítimas seguem a investigação até o criminoso.

Me envolvi com a história, com a condução da história, com os altos e baixos da investigação e fiquei muito curiosa para ver o desfecho da investigação. Ou seja, fui dormir de madrugada depois de assistir a vários episódios.

A série questiona o posicionamento dos homens em relação aos crimes de violência sofrido pelas mulheres.

Questiona o posicionamento dos policiais: faz diferença os crimes cometido contra mulheres ser ter investigação liderada por mulheres ou por homens?

Questiona o posicionamento da sociedade frente a mulher agredida: o passado da mulher, o comportamento, a forma como lida com o trauma devem influenciar na credibilidade da vítima?

Inacreditável, são oito episódios que passam sem perceber. Vale a pena assistir, maratonar, e passar o resto do dia bocejando e pensando "que série foi essa!".





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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Museum Of Me - Um mergulho na sua alma digital


O Rio de Janeiro continua lindo sim, é uma Cidade Maravilhosa sim, mas tem muitos acontecimentos, principalmente da cena cultural que acontecem primeiro em São Paulo e muitas vezes nem chegam a vir para Rio. É nessas horas que eu, carioca apaixonada pela cidade, fico com aquela invejinha dos amigos vizinhos paulistas. A instalação “Museum of Me – Um mergulho na sua alma digital” foi um desses acontecimentos que chegaram à Avenida Paulista antes de vir sentir a maresia carioca. E eu fiquei aqui na vontade de experimentar sem nem saber se teria a oportunidade. Mas eis que o cubo que promete escancarar no nosso DNA digital foi montado no térreo do CCBB do Rio.

Na primeira segunda-feira de “Museum of Me” no CCBB-RJ lá estava eu na minha gora do almoço. 



Fila mínima, apenas três pessoas na minha frente, e agendei o meu horário com tempo para rever a exposição “Raiz” de Ai Weiwei. Só uma dica: às segundas-feiras o CCBB é muito mais vazio. Até hoje as pessoas se esquecem que ele abre às segundas e fecha às terças, ao contrário dos demais centros culturais ao redor. 

No meu horário lá estava eu toda curiosa e preparada (sem o meu sapato e devidamente calçada da proteção nos pés), pronta para entrar na tal sala escura equipada com dezenas de displays de led que iriam se iluminar e projetar cenas da minha vida social. Isso mesmo, uma exposição imersiva e personalizada! 

Na entrada do cubo temos que digitar nosso nome de usuário do Instagram (que deve estar em modo público). É claro, a mostra audiovisual é formada por imagens compartilhada por nós mesmos.






Assim que entramos, nos deparamos com uma sala com painéis de led e espelhos em todas as lados. Eu fiquei ali meio de bobeira me olhando nos espelhos, rodando pra lá e pra cá, querendo me ver em todas as projeções até aos poucos comecei a perceber sons, imagens e luzes na minha visão periférica. E reconheci essas imagens.

De repente todos os painéis parece que despertam em uma explosão de cores e sons . E o interessante é que reconhecemos as imagens, as hashtags, as legendas os emojis. Todos correspondem as foto do nosso feed do Instagram formando uma grande colagem caleidoscópica. 




É uma experiência bem interessante e divertida, mas muito rápida. E como boa mãe que sou, assim que vi a foto das minhas filhas fiquei do tipo babando e não vi mais o resto. Coisa de mãe, né? Eu fiquei de bobeira olhando para as fotos delas e quando me dei conta já tinha acabado o meu tempo. Vou voltar. O ideal é agendar dois horários. Um para ver as fotos, olhar tudo que é exibido da sua vida, e outro para fazer fotos e rever com mais detalhes.




A exibição tem duração de aproximadamente 2 minutos. Apesar de somente uma conta ser ativada, você pode entrar sozinho, ou com até três acompanhantes. 





A instalação fica no #ccbbrj até 29 de setembro e é gratuita.




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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

A Semana 37 de 2019 - Olhando com calma


Como é bom para mim esse momento de parar e rever a minha semana. É uma maneira de eu avaliar se atendi as minhas reais necessidades, se apenas busquei distrações, se consegui equilibrar os meus papeis e até se fiquei mais em função das expectativas dos outros.

Por outro lado é uma ótima oportunidade de realinhar, de pensar em qual foco dar na semana que se inicia. Eu adoro.

Assim que comecei a buscar as fotos para o post eu pensei: nossa! Que semana parada! Não fiz praticamente nada além de trabalhar e voltar para casa. Mas olhando com calma...


Fui com as filhas na feira Vegannezando com as filhas. Passamos uma manhã conhecendo algumas opções, escolhendo outras, experimentando algumas. Almoçamos juntas, conversamos e voltamos pra casa com aquela sensação de cumplicidade boa e tranquila.

A Sofia, minha caçula, depois de mais de uma sendo vegetariana, está vegana. Com isso eu preciso explorar esse universo novo para mim. Está sendo bom para ver outras alternativas, experimentar novos sabores, estar aberta a outros. 


Fui com as amigas ver a exposição "Biblioteca à Noite" que estreou nesta semana no SESC Copacabana.  A exposição é sensacional. Eu que já gosto bastante de uma biblioteca, de uma livraria, fiquei encanada com a exposição. Uma das minhas amigas se deu conta que em suas viagens não costuma visitar as bibliotecas das cidades. Eu já incluo, sempre que dá, a visita a biblioteca no meu roteiro. Mas me dei conta que não tenho posts sobre as bibliotecas. Nem das duas mais belas aqui do Rio,mas vou providenciar.


Voltei ao Paço Imperial, na hora do almoço de um dia da semana, para rever a exposição do Ai Weiwei que está parte lá e parte no CCBB.


Fui ao Theatro Municipal com a minha filha Ana Luiza assistir ao balé do Grupo Corpo. O espetáculo de 2019 é "Gil" e está sensacional. O outro número que eles trouxeram foi "Sete a oito peças para uma balé" que eu já tinha assistido, mas sempre vale a pena rever.



Olhando com calma para essa semana que me pareceu de poucos eventos eu percebi que fiz o que foi importante para mim. Estive com quem eu queria estar. E acima de tudo respeitei os meus dias me sentindo cansada e precisando de calmaria.

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


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domingo, 15 de setembro de 2019

Garrafas Pintadas - Usando os presentes antes de entregá-los


estou sempre colorindo algumas peças. Eu faço aula de pintura em madeira, mas gosto também de pintar garrafas. Acho que ficam bonitas na decoração e dão um charme a um cantinho qualquer, ainda mais quando estão com flores. Já mostrei aqui esse meu gosto no post "Minhas Garrafas".

Encontrei na lixeira quatro garrafas de cerveja e fiquei com pena delas ali abandonadas em um lixo que nem era para reciclagem. Assim que vi as garrafas ali no chão eu me lembrei de uma gamela que repaginei para uma amiga e com três pratinhos de apoio. Foi o suficiente para dar inspiração para pintar as garrafas de modo que combinasse. 

Bottle painting


Garrafas devidamente recolhidas, levadas para casa, lavadas e preparadas, comecei a fazer a pintura. Mas senti falta de uma quinta peça para fechar as cores. Um amigo conseguiu uma garrafa igual e o conjunto ficou pronto.

Está enfeitando a minha varanda enquanto eu não entrego para a minha amiga.

Bottle painting

Meu primo me convidou para um churrasco na casa dele e resolvi pintar três garrafas para levar de presente para a mulher dele. Foi para ela que eu dei cara nova em uma bandeja. Ela adora amarelo!

Bottle painting

Pensando na Sandra, na alegria dela, escolhi as cores de forma que o amarelo estivesse presente e em destaque. 

bottle painting

E enquanto o dia do churrasco não chega as garrafas estão enfeitando a minha mesinha de cabeceira. Porque sou dessas que usa antes o presente que vai dar para as amigas. 

Eu faço aula de pintura com a professora Odila Freire no Atelier Odila Freire. As pinturas têm a orientação dela e o estilo da #tecnicaodilafreire


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