domingo, 28 de abril de 2019

A Semana 17 de 2019 - Ben

Mais uma semana de quatro dias por conta de feriado. Aliás serão três semanas seguidas com feriado e depois zerou! 

Então, semana de feriado teoricamente com tempo de sobra para aproveitar a cidade, fazer passeios, curtir a natureza. Mas não foi bem assim não. Foi no feriado que o resfriado invadiu o meu "corpitcho", a tosse não me deixou dormir e a preguiça dominou o meu ser.

Nesses momentos agradecemos a existência e as contas da Netflix e do NOW, ligamos a TV, cercamos de baldes de pipoca, potes de sorvete Ben and Jerry's, fatias de pizza e nos envolvemos com vida inventadas, vidas reais, histórias contadas.

Foram quatro filmes na ótima companhia da minha filha. Mas teve tempo também de ignorar a tosse e ir em frente assim mesmo, afinal preciso trabalhar e não dá para ficar curtindo um repouso por muitos dias. E já que tenho forças para trabalhar, tenho forças também para dar uma relaxada incluindo um lazer no meu dia.

A semana começou bem doce e animada com lanche de Páscoa na casa da amiga, risos, guloseimas, conversas, família, alegria e a gripe dando apenas os primeiros sinais de que estava querendo chegar.


O outro dia já foi de descanso em casa, noite mal dormida, dia bem dormido, cinema no sofá com um pote caprichado de "Ben and Jerry" (esse sorvete nos traz boas lembranças. Na nossa viagem de mãe e filha para Miami todos os dias comprávamos um pote desse sorvete, sentávamos na cama e ficávamos conversando amenidades) e a companhia da filha mais velha. 


Dia de trabalho para mim, dia de feriado para a família. Uma amiga que também teve folga foi almoçar comigo e aproveitamos para ver a exposição "Arqueologia do Resgate - Museu Nacional Vive" no CCBB. 

Por um lado bate a tristeza de ver o quanto foi destruído, o quanto de cultura, informação e história perdemos. Por outro lado dá alegria de ver a força, determinação e paixão de pessoas que realizam esse trabalho. Dá inspiração ver o poder de transformação do ser humano e da natureza. Por exemplo uma ametista, uma variedade do quartzo, com o calor do fogo se transformou em uma variedade distinta do mesmo mineral, o citrino. 


Para dar mais disposição e inspiração para o dia preparei um café da manhã com creme de abacate, figo, mix de sementes e mel. Delicinha! E fácil de preparar. Meio abacate batido com meio copo de leite e um pouco de mel. Um figo cortado em lâminas, uma porção de mix com várias sementes (chia, semente de abóbora, cramberry, aveia em flocos, semente de gergelim, e qualquer outra que tenha em casa) e um fio de mel por cima. 


Outro dia de feriado e mais um dia em casa descansando. Mais cinema em casa acompanhado de pizza e sorvete. E teve filme acompanhado de pipoca. E teve companhia da família. 


Ao longo da semana foram três filmes: "Vice", "Lolo - O Filho da Minha Namorada" e "O que as mulheres querem. Falei deles e de Carol que assisti no feriado da semana anterior no post "4 Filmes Para Um Feriado".


Depois do feriado vem o trabalho. E veio também a inauguração da exposição "Fronteiras da Arte - Criadores Populares" no Espaço Cultural BNDES, bem ali pertinho da estação da Carioca. Uma ótima oportunidade para conferir parte do acervo do Museu Casa do Pontal. Uma exposição de arte brasileira, colorida e alegre. Mas o cenário atual é triste. Infelizmente o Museu Casa do Pontal está fechado devido a inundação que sofreu nas chuvas que arrasaram a cidade do Rio. E pede ajuda para reabrir suas portas e rico acervo novamente para o público. E nós cariocas e brasileiros já perdemos tanto da nossa cultura, não precisamos perder mais, né? Eu já fiz a minha contribuição no benfeitoria.com/salveomuseudopontal. Um pouco pode fazer muito pela nossa cultura.


Depois foi só colocar mais doçura na semana curta, tossida, mas muito bem curtida desde Ben and Jerry até Benfeitoria.  



Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


Você pode me encontrar também

sexta-feira, 26 de abril de 2019

4 filmes para um feriado




Semana de feriado com tempo de sobra para aproveitar a cidade, fazer passeios, curtir a natureza. Mas foi no feriado que o resfriado invadiu o meu "corpitcho", a tosse não me deixou dormir e a preguiça dominou o meu ser.

Nesses momentos agradecemos a existência e as contas da Netflix e do NOW, ligamos a TV, cercamos de baldes de pipoca, potes de sorvete Ben and Jerry's, fatias de pizza e nos envolvemos com vida inventadas, vidas reais, histórias contadas.

Foram quatro filmes na ótima companhia da minha filha.




"Carol"

Como a chamada na Netflix anuncia: uma mulher rica casada, Carol Aird (Cate Blanchett), e uma balconista, A jovem Therese Belivet (Rooney Mara), embarcam em um verdadeiro carrossel de emoções ao se envolverem em um romance proibido em plena década de 1950.


Baseado no romance "The Price of Salt", de Patricia Highsmith, o longa conta a história de Therese, uma balconista de loja de departamentos inocente, jovem e inexperiente na arte do amor que se apaixona por Carol, uma mulher experiente que se divorciando do marido (Kyle Chandler).

Se hoje em dia ainda temos muito preconceito em relação a relacionamentos entre o mesmo sexo, imagina isso na década de 1950?! Algo totalmente desaprovado, imoral, praticamente inconcebível.

Sabendo do que teriam que enfrentar para viver os seus sentimentos as duas não os relavam imediatamente. E esse tempo imprime o ritmo do filme que passa de forma mais lenta com uma construção cuidadosa das personagens.

Um filme lindo, sutil, com atuações brilhantes e impactantes que nos faz pensar sobre o amor, a liberdade de escolha das pessoas, as convenções das sociedades e preconceitos. E ainda tem um cenário lindo de uma viagem de carro que as duas mulheres fazem que dá vontade de viajar.


"Vice"

Só pela quantidade de indicações ao Oscar 2019 já vale a pena assistir ao filme. Foram oito indicações, incluindo melhor filme e melhor ator para Christian Bale, que protagoniza a história.




O filme conta a história de Dick Cheney (Christian Bale), um dos políticos mais impopulares dos estados unidos, que foi muito mais do que vice do George W. Bush. Foi quem realmente governou o país. 

Mas o filme não se limita a este período apenas. Mostra a trajetória de Dick Cheney desde o inicio de seu casamento com Linda (Amy Adamns), quando era praticamente um "caso perdido", alguém que tinha sido expulso da Universidade (vaga conseguida graças a influência da mulher), que se entregava à bebida e tinha um emprego medíocre.

Após um ultimato de Linda, Dick resolve entrar nos eixos e descobre sua aptidão para política indo trabalhar com Donald Rumsfeld importante político da época que era do Partido Republicano. Em determinado momento da vida Dick Cheney se vê obrigado a abrir mão da vida pública em prol da família. Mas mais trade não resiste em voltar a ativa quando recebe o convite para ser Vice de George W. Bush. Cargo que ele aceita com a condição de realmente ter poder.

Foi interessante o destaque dado a Linda, uma mulher forte, ambiciosa e que estava por trás das ambições e conquistas do marido. Aliás me pareceu que a sede de poder dela era ainda maior do que a dele. 

O filme mostrou bem o perigo que é não pensarmos também no Vice na hora de eleger os nossos políticos.


"Lolo - O Filho da Minha Namorada"



Comédia francesa eu já gosto! Ainda mais quando é uma comédia despretensiosa com humor irreverente que faz o riso rolar fácil. Acrescente a isso cenas no sul da França e em Paris. Tá garantido!

Sinopse: "De férias no sul da França, Violette, sofisticada parisiense quarentona que trabalha no mundo da moda, encontra Jean-René, um modesto técnico de informática recém-divorciado. Após anos de solidão, Violette deixa-se seduzir. René junta-se a ela em Paris, tentando se adaptar ao ambiente parisiense no qual ela vive. Mas não conta com a presença de Lolo, filhinho querido de Violette, disposto a tudo para destruir o casal e conservar seu lugar de favorito.".


Violette é uma profissional do mundo da moda bem sucedida, mas muito mal-humorada. Os seus relacionamentos não dão certo e ela está decidida a deixar os romances de frada sua vida. Até que ela viaja de férias com uma amiga para o sul da França e lá conhece o tímido e inocente Jean-René. O que era para ser apenas uma noite de sexo vira uma paixão.

Violette precisa voltar para Paris, retomar a sua vida, mas Jean-René está de mudança para a cidade luz. Lá eles dão continuidade ao romance e Jean-René é apresentada a Lolo, o filho querido e amado de Violette.

Lolo é inicialmente um adolescente ou adulto jovem educado, amigo da mãe, porém mimado pela mãe. Conforme o convívio do trio, Violette vai se demonstrando uma mãe extremada, um pouco neurótica e que não enxerga o lado ruim do filho que faz tudo para atrapalhar o romance da mãe com JR. São nas tentativas doentias de Lolo para afastar o inocente Jean-René de sua mãe que rolam as cenas mais engraçadas.

"O que as mulheres querem"

Mais uma comédia francesa. Dessa vez uma comédia de mulheres, feita por mulheres e precisamente com mulheres no centro das atenções.

O filme enquanto conta a história e desejos de onze mulheres com caminhos diferentes e variadas, mas que encontram-se de certa forma entrelaçadas, tenta dissecar a complexidade da mulher forte, atual, contemporânea, incontrolável, decidida do século 21. Para isso tenta mostrar o que tem "Sob a Saia das Meninas", tradução do título original, passando pela CEO tirânica e sem vida social (Vanessa Paradis), sua assistente amigável (Alice Belaïdi), a mãe dona de casa (Marina Hands), uma motorista de ônibus com os hormônios borbulhando e marido pouco interessado, a lésbica vulnerável, a mãe que se recusa a ver sua filha crescendo e em negação da menopausa (Isabelle Adjiani).

Um elenco feminino magnífico que é um verdadeiro desfile de atrizes talentosas vivendo mulheres cada uma com sua personalidade, sua realidade, seus medos, suas dúvidas, seus problemas, sua maneira de ver a vida e o amor. Em cada uma delas podemos encontrar algo para nos identificar.

O problema dessa comédia atrevida e irreverente é exatamente o muito. A mulher atual é muito. ão muitas mulheres, muitas vidas. E para mostrá-la muitas histórias são necessárias. São tantas histórias a serem contadas em pouco tempo que torna o filme meio confuso. Juro que fiquei meio perdida, meio no superficial em cada uma delas, senti que a mensagem perdeu o impacto. Mas dei algumas risadas, me distraí e tossi pouco enquanto assisti.







Você pode me encontrar também

terça-feira, 23 de abril de 2019

A Semana 16 de 2018 - Vai ter feriado



Semana mais curta por conta do feriado de Páscoa. Bom ter uma pausa na semana para descansar, viajar, e tal. Mas por outro lado as coisas ficam imprensadas nos dias que sobram. E para a correria não ficar maior do que o usual e a semana passar batida sem nos darmos conta é sempre bom arrumar um tempo, por mais curto que seja, para as atividades interessantes e relaxantes.

Pintei essas garrafas que já estavam no armário aguardando a pintura por um bom tempo. Dei cor! Fui à feira, comprei flores e arrumei nas garrafas. Algo simples que me deu muita satisfação. Pra mim, colocar flores em casa deixa o ambiente mais positivo, traz a sensação de recepção calorosa quando chego em casa, alivia o estresse e proporciona alegria.  


Tivemos a notícia triste do incêndio da Notre Dame. É sempre ruim ver parte da história do mundo sendo perdida. Ao ver as notícias bateu uma nostalgia e virem lembranças das visitas que fiz à igreja. Aproveitei para fazer um post "Paris - Notre Dame" e fiz essa foto com as miniaturas que trouxemos de lá.


Não viajei para fora da minha cidade no feriado, mas viajei sem tirar os pés do chão. Viajei na minha própria cidade em um dia de semana qualquer. Pausa para um refresco na alma. Usei a hora do almoço para visitar a belíssima Igreja de São Francisco da Penitência, um lugar escandalosamente lindo e cercado de paz em pleno burburinho do centro da Rio. Sentada sozinha nos bancos vazios a vista de frente é esse altar magnífico que faz a gente esquecer que ao olhar para trás avistamos os arranha-céus cheios de escritórios movimentados. Ao ficar ali dentro em completo silêncio, nem parece que ao sair pela porta estamos sobre a Carioca e seus muitos sons. Um refúgio quase secreto em plena cidade. Eu adoro, de vez em quando, sem motivo específico, entrar nesses cantos da cidade, me afastar do entorno e depois voltar. Esse lugar merece um post! Vou providenciar! 


Presenciei momentos de ternura, fofura e muito amor. 


Entreguei a bandeja que pintei a esposa do meu primo. Mostrei o resultado da pintura no post "Pintura - Prima da bandeja". Carinho que vai, volta. Eles preparam um churrasco e uma tarde muito agradável para a "cerimônia de entrega". Foi um dia daqueles que valeram a pena ser vividos com entrega da pintura feita com carinho pra pessoas queridas, família, caipivodka de várias frutas, música, dança, risadas. 


E ainda fomos brindados um espetáculo da lua cheia surgindo por trás da Paróquia de Santo Antônio. 


Assisti em casa, no sossego do lar, no conforto do sofá, ao filme "Carol". Como a chamada na Neflix anuncia: uma mulher rica casada, Carol Aird (Cate Blanchett), e uma balconista, A jovem Therese Belivet (Rooney Mara), embarcam em um verdadeiro carrossel de emoções ao se envolverem em um romance proibido em plena década de 1950.

Um filme lindo com atuações brilhantes e impactantes que nos faz pensar sobre  o amor, a liberdade de escolha das pessoas, as convenções das sociedades e preconceitos.






Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


Você pode me encontrar também

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Paris - Notre Dame


Paris é a cidade dos sonhos de muitos viajantes. Estando em Paris, um dos pontos mais marcantes e impactantes da cidade é a Notre Dame.

O que fazer em Paris


A Notre Dame fica no centro literal de Paris em uma das duas ilhas. A todo momento em que estamos caminhando pelos arredores do centro temos uma visão da belíssima e imponente catedral.

Quando a gente e aproxima da Notre Dame, de qualquer ângulo em Paris, seja pelo passeio de barco, seja pelas margens do rio, o tamanho e a beleza da igreja fazem os nossos olhos desviar para ela e desperta emoções.

É isso que a Notre Dame faz: desperta emoções. Quando eu vi a notícia do incêndio rapidamente veio a minha mente as lembranças das visitas que fiz à esse local. Lembrança não só da construção em si, mas das sensações que tive ali. Das conversas que tive com o meu pai e minha irmã na primeira visita, e com a minha mãe e minha filha na segunda visita.

Esse é o poder da Notre Dame. Um poder real que vai além de uma construção suntuosa e extraordinariamente bela, um poder espiritual de um local que foi construído para ser especial não aos olhos, mas à alma.


O que fazer em seis dias em Paris

As minhas visitas ao interior da Notre Dame foram de tirar o fôlego. O colorido dos vitrais, a escala do prédio em si com aquela sensação de enormidade, o teto abobadado, as fileiras de bancos, as luzes das velas acesas em prece. O cheiro, o som, as cores, as sombras, as imagens. Tudo foi encanto! Muito mais do que conhecer um ponto turístico obrigatório no itinerário de qualquer visitante. Muito mais do que apenas uma igreja de pedra, madeira e aço. Um lugar de sonhos, fantasia, pedidos fervorosos, deslumbre e sensações.

Mesmo já tendo visto bastante no interior da igreja eu queria mais. Eu queria conhecer a torre. Eu queria viver o cenário dos contos de fadas. Eu queria estar onde Quasímodo esteve e apreciar a vista de Paris do alto da Notre Dame.


Roteiro de seis dias em Paris


Com o espírito de viajante intrépida subi os 286 degraus da escada de pedra em espiral das torres, deixando a minha claustrofobia lá embaixo. E como valeu a pena!

Olhei Paris bem de perto de várias das gárgulas, elas que estão ali diariamente observando tudo e sendo observadas e admiradas, e registrei a imagem na minha mente.


Roteiro de 6 dias em Paris


Tive uma visão panorâmica dos telhados de Paris (me lembro da minha mãe dizendo que adora olhar os telhados da cidade), e imaginei os gatos a noite passeando por eles. Quantas histórias já se passaram abaixo daqueles telhados...

Vista da Notre Dame


Vi a vista do teto da igreja apontando para os os quatro pontos cardeais, a torre apontando para o céu. Vida além do esqueleto exposto.

O que fazer em seis dias em Paris


Fiquei pensando nessas duas viagens que fiz a Paris em momentos muito diferentes da minha vida. Recordando as sensações. Agradeçendo ter tido a oportunidade de ter essas lembranças. Desejando que muitas outras pessoas ainda possam sentir a emoção que é entrar na Notre Dame. 




Diário de viagem - Seis dias em Paris:





Você pode me encontrar também

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Filme Primeiro Ano - sobre competição e amizade


A comédia francesa "Primeiro Ano" aborda com leva um tema tenso como a competição para ingressar na curso de medicina. Ao mesmo tempo que faz rir, faz uma crítica social ao esquema de ingresso nos cursos que nem sempre beneficia quem realmente tem paixão e vocação para a profissão, mas sim quem sabe decorar conteúdo e fazer provas.


Comédia francesa Primeiro Ano

O filme estreou na semana passada, 11/04, nas salas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e de Teresina. E estreia nas próximas semanas nas demais cidades.

Eu que adoro uma comédia francesa tive a oportunidade de assistir na cabine de imprensa e me surpreendi com a leveza do filme, e apesar da história mostrar os moldes franceses de ingresso nas disciplinas medicinais (odontologia, fisioterapia, enfermagem e medicina), traz muita semelhança com a batalha para ingresso nas faculdades de medicina no Brasil. Rola uma identificação. 

Em "Primeiro Ano" acompanhamos os esforços de dois jovens que querem se tornar médicos. 
De um lado temos Benjamin (William Lebghil) que não tem muita certeza do que está fazendo ali. Se está ali por ele ou para atender as expectativas da família. Mas ele tem os códigos. É filho de cirurgião, está inserido naquele universo, sabe mais ou menos como é o processo porque o irmão mais velho traçou esse caminho. Sendo assim ele sabe que mais do que realmente entender os conceitos é preciso engolir lições de cor e cuspi-las com a mesma facilidade. 



Do outro lado,  Antoine (Vincent Lacoste) completamente apaixonado pela carreira e que está tentando a vaga pela terceira vez. Antoine é dedicado, esforçado e inteligente, porém se sente pressionado a passar e não entende bem o caminho para a aprovação. 



É nesse meio que Benjamin e Antoine se conhecem, se tornam amigos, estudam juntos, se ajudam e juntos enfrentam todo o stress, noites sem dormir. Antoine traz motivação a Benjamin. Benjamin organiza e ensina as táticas para ir bem nas provas, o que vai muito além de conhecer profundamente o conteúdo, mas sim saber como estudar e como fazer as provas.



Ao mesmo tempo que a amizade cresce, as diferenças também aparecem e a competição surge no caminho. 

As cenas se passam tendo Paris como cenário e mesmo mostrando muito de conteúdo acadêmico, Vincent Lacoste e William Lebghil dão ao filme um frescor e espontaneidade que fazem a história fluir. 

"Primeiro Ano" destaca um sistema de ingresso na carreira altamente criticado, dominado pela competição, enquanto a medicina exige trabalho em grupo em geral. Uma comédia com tom de otimismo e que fala de amizade, de relações entre pais e filhos, de cobranças e incentivo. Muito boa para a gente ver que não é só no Brasil que temos problemas de ensino e para ingresso nas universidades.

Sinopse: "Antoine começa seu primeiro ano de medicina pela terceira vez. Benjamin chega diretamente do ensino médio, mas ele rapidamente percebe que este ano não será uma jornada tranquila. Em um ambiente altamente competitivo, com aulas e noites difíceis dedicadas a revisões e estudo em vez de festas, os dois alunos terão que trabalhar duro para encontrar o equilíbrio certo entre as dificuldades de hoje e as expectativas de amanhã. Uma das grandes surpresas nos cinemas na França com mais de 1 milhão de ingressos vendidos. Do mesmo diretor de "Insubstituível".".





Você pode me encontrar também

domingo, 14 de abril de 2019

A Semana 15 de 2019 - Águas de Abril



Caminhada na praia bem cedo. Como é bom! Daquelas coisas que a gente faz, sabe que é bom, e fica se perguntando porque não faz isso todos os dias já que sabe que é tão bom?! É que levantar da cama cedo é difícil... pra mim é!


Quando essa caminhada na praia em dias de outono com temperatura agradável dentro e fora da água transparente do mar calmo é feita com amiga, fica mais perfeita ainda. Ótimo programa para nos dar carga de energias boas o suficiente para suprir toda a semana com seus problemas e tropeços.


Praticar um hobby que relaxa e traz satisfação também é um ótimo carregador de bateria com sobrecarga de energia positiva. Amei o resultado da bandeja que pintei para a mulher do meu primo. Enquanto não faço a entrega ela está enfeitando e dando alegria a minha sala. Mostrei mais detalhes dessa pintura no post "Pintura - Prima da Bandeja".


Sair com o marido e amigos, assistir a um show, ouvir música, se cercar de alegria, ter conversas divertidas também renova as energias faz a gente ter uma boa carga de coisas boas para fazer contrapeso as coisas não tão boas que acontecem.


Ficar em casa relaxando com a família fazendo coisas simples me renova. Assisti a segunda temporada da série Atypical. Como na primeira temporada sentei para ver uns episódios e não parei até terminar. Maratonei!

A série tem Sam Gardner (Keir Gilchrist), um adolescente de 18 anos no espectro autista como protagonista. Apesar da condição de Sam ser o fio condutor da trama, a série não foca semente nele e em suas questões, mas também de toda a família mostrando como isso afeta e impacta a todos. Na primeira temporada Sam buscava uma namorada. Na segunda o desafio é ingressar na faculdade.

A série, apesar de abordar um tema bastante sério, é leve, bem humorada, equilibrada e trada o assunto de forma bem humana e sensível.


Ainda na vibe caseira assistimo ao filme "Estrada Sem Lei" que conta a história Bonnie e Clyde, o casal de bandidos dos anos 30 que eram amados pela população. A vida da dupla de jovens texanos condenados por vários crimes violentos já foi contada em outras produções. Desta vez a Netflix traz a história no ponto de vista dos dois ex-policiais que perseguiram o casal de criminosos pela metada do território dos Estados Unidos até finalmente capturá-los. 

Os ex-policiais que protagonizam "Estrada Sem Lei" são vividos por Kevin Costner (O Guarda Costa) e Woody Harrelson (Venom). Duas atuações de peso que já fazem valer a pena assistir ao filme.


Nada como quebrar um dia de trabalho com uma atividade de lazer com cara de final de semana! Encurta a semana, faz parecer que o final de semana não está tão distante. Aliás ele pode estar em qualquer dia da sua semana, mesmo que esta seja cheia de compromissos e afazeres. 

Fui convidada para a cabine de imprensa do filme "Primeiro Ano". E o melhor, a cabina foi na hora do almoço e bem pertinho do meu trabalho! Claro que aproveitei!

Sinopse: "Antoine começa seu primeiro ano de medicina pela terceira vez. Benjamin chega diretamente do ensino médio, mas ele rapidamente percebe que este ano não será uma jornada tranquila. Em um ambiente altamente competitivo, com aulas e noites difíceis dedicadas a revisões e estudo em vez de festas, os dois alunos terão que trabalhar duro para encontrar o equilíbrio certo entre as dificuldades de hoje e as expectativas de amanhã. Uma das grandes surpresas nos cinemas na França com mais de 1 milhão de ingressos vendidos. Do mesmo diretor de "Insubstituível".



A semana que começou com dias lindos de sol e praia maravilhosa viu também o outro lado da natureza. Temporal no Rio de Janeiro que causou danos sérios à cidade. São as conhecidas águas de março que fecham o verão que chegaram em abril e mais uma vez a cidade não estava preparada. 

Eu mesma fiquei alagada, ilhada no meio do caminho do trabalho para casa. E acabei precisando caminhar por rua que virou rio com água na altura da coxa para chegar em casa.Em função disso, e do risco de mais chuvas e transtornos, a empresa nos liberou mais cedo. Aproveitei o tempo disponível para um almoço com as amigas. Coisa rara é a gente poder almoçar sem horário para retornar. Saboreamos cada garfada nos esquecendo por algum tempo do tempo lá fora.  


Comemorar vitórias e conquistas é outra forma de nos abastecermos de energia boa. Comemorar vitórias e conquistas das amigas nos carrega de alegria, inspiração e motivação. Fui brindar com uma amiga a certificação conquistada por ela. Sangria geladinha e muito calor no coração.



Problemas acontecem diariamente e precisamos nos abastecer de coisas boas para encararmos os problemas que nos cercam. Aqui no Rio experimentamos situações e problemas que não são normais e não deveriam ser. Problemas causados pelo descaso e abandono dos políticos e também por falta de educação da população. Por outro lado a cidade é cheia de belezas e oportunidades que podemos e devemos explorar e usufruir para tornar os nossos dias melhores, mais alegres, mais leves e mais fluidos. 


Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



Você pode me encontrar também

sábado, 13 de abril de 2019

Filme De Pernas Pro Ar 3



Eu já tinha gostado e rido bastante nos dois primeiros filmes da série "De Pernas Pro Ar". E juro que quando fui convidada para pré-estreia do terceiro episódio dessa comédia romântica nacional que brinca com o universo feminino focando na questão da sexualidade, fiquei naquela de que "o que mais teriam para explorar?" Mas vou te contar... cada "De Pernas Pro Ar" é melhor do que o anterior. Se você não assistiu ainda, prepara uma bacia de pipoca, corre pro sofá e veja o 1 e o 2, e depois vá ao cinema conferir o 3.







Neste terceiro filme Alice Segretto (Ingrid Guimarães) empresária bem-sucedida vive viajando levando o sucesso da sua empresa, a Sexy Delícia, para o mundo. Quando desembarca na belíssima e romântica Paris, Alice começa a se questionar sobre um dos principais dilemas femininos: carreira X maternidade, Se entregar ao trabalho e terceirizar a família ou abrir mão da carreira e sucesso profissional? Mulher com sucesso no mercado de trabalho ou mãe exemplar 24 horas por dia? Será que dá para ser uma ou outra? Existe um meio do caminho? 

Por aí já sentimos que praticamente todas as mulheres que são ou pretendem ser mães já vão se identificar. Mas não somente as mulheres, como os homens também se identificam nas cenas e histórias do dia a dia contadas com a dose de exagero para dar o tom de comicidade. 

"De Pernas Pro Ar 3" segue a deixa do segundo filme em que Alice promete levar  sucesso da Sexy Delícia para o mundo. Acontece que essa vida de workaholic bem sucedida faz com que ela não participe de momentos importantes do crescimento dos filhos. Percebendo o quanto está perdendo, Alice resolve se aposentar e passar a direção da empresa para a mãe, Marion (Denise Weinberg).

Alice assume o papel de mãe, dona de casa e esposa dedicada. E claro, fica meio perdida. A relação com João está meio complicada. O filho Paulinho (Eduardo Mello) cresceu, está adolescente quase adulto vivendo as suas relações sexuais. A filha suprfofa Clarinha (Duda Batista) tem suas questões de criança. Tudo junto e misturado para Alice encarar. Sua mãe ao assumir a empresa, consegue o que Alice nunca conseguiu: dosar bem trabalho e vida pessoal. E o pior, entra em cena Leona (Samya Pascotto), uma garota descolada que além de entrar no ramo de produtos sexuais ainda se torna namorado do filho de Alice fazendo dupla concorrência de uma só tacada. 

Nesse contexto as questões familiares e os dilemas da mulher que se dividade entre o lado profissional e pessoal, e a rivalidade feminina que não precisa, nem deve existir, são bem abordadas e com cenas hilárias. Gente, a cena da Ingrid Guimarães com o Cauã Reymond é de se dobrar de rir. 

Enfim, um filme leve, divertido que traz questões bem interessantes.



Você pode me encontrar também

terça-feira, 9 de abril de 2019

Pintura - Prima da Bandeja



Mais uma peça concluída e aquela sensação boa de orgulho e satisfação com o resultado!

Bandeja de madeira para decoração

Essa bandeja, que na verdade é uma tampa de mesa, eu pintei para a mulher do meu primo. Ela viu umas garrafas que eu fiz, gostou e me pediu para dar um colorido para a bandeja dela.

Bandeja de madeira para decoração

Topei dar esse presente para eles. Colocar cor e mais alegria na casa deles.

Bandeja de madeira para decoração

A única referência foi que ela adora amarelo!

Bandeja de madeira para decoração

Levei a peça para a minha aula de pintura e com a orientação da professora Odila Freire cheguei ao resultado cheio de detalhes e carinho.

Bandeja de madeira para decoração


Agora, enquanto não entrego a pintura, estou tirando uma casquinha da peça. Coloquei em cima da minha mesa da sala e estou aqui babando e me despedindo para o momento do desapego.

Mas para mim até que é fácil desapegar. Eu fico feliz em presentear os amigos, pessoas da família, pessoas que são importantes pra mim com algo que fiz. É uma forma me doar um pouco e me faz bem. 





Você pode me encontrar também
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pin It button on image hover
▲ Topo