sexta-feira, 27 de outubro de 2017

4 Livros Infantojuvenis para todas as idades


Eu, por aqui, sempre incentivei bastante o hábito pela leitura. Quando eram crianças eu lia sempre com as minhas filhas que depois seguiram lendo sozinhas. 

A Ana Luiza, por exemplo, estava sempre com um livro e quando estava tensa, estressada, ou coisa parecida, dizia que ia ler para relaxar. E eu babava.

Mas aí veio a adolescência, outros interesses para concorrerem com a leitura e os livros foram ficando um pouco de lado.

Agora com os canais de Youtube entrando na concorrência pela atenção das adolescentes por aqui, os livros estão ficando cada vez mais empoeirados na estante. Um pena!

Por isso que quando encontro títulos infantojuvenais interessantes, emocionantes, eu mesma leio para conversar com a Sofia sobre eles e assim tentar despertar o interesse dela.

Juntei neste post quatro livros infantojuvenis que emocionam e agradam leitores de 11 a 101 anos. 




"A Extraordinária Garoa Chamada Estrela" 


"Pessoas-estrela são raras. A garota chamada Estrela. Ela é tão mágica quanto o céu do deserto. É tão estranha quanto seu rato de estimação. É tão misteriosa quanto seu próprio nome. Com um simples sorriso, ela captura totalmente o coração de Leo Borlock. Com sua alegria, ela incendeia uma revolução de liberdade e autenticidade no espírito de sua escola. No começo, os colegas encantam-se com ela por tudo o que a faz ser diferente. Mas isso começa a mudar, e Leo, apaixonado e apreensivo, percebe que a única coisa que pode salvá-la das críticas é a mesma que pode destruí-la: ser alguém comum. Nesta celebração do inconformismo, o premiado Jerry Spinelli tece um conto tenso e emocional sobre os percalços de precisar ser popular e da emoção e inspiração do primeiro amor.".




É nesta fase da adolescência que os jovens ficam mais preocupados com o “status”, com a opinião dos outros, com a tal popularidade, coisa e tal. "A Extraordinária Garota Chamada Estrela" traz exatamente esta reflexão: não precisamos iguais aos outros, nem muito menos rotulados; as pessoas que se permitem ser diferentes são mais felizes, justamente por não se importam com a opinião dos outros e não precisarem mudar a própria essência. Sobre aceitar e valorizar as diferenças e acima de tudo entender que todos somos diferentes.

"O Extraordinário"


“August (Auggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

J. Palacio criou uma história edificante, repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade – um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo.”

Este livro infantojuvenil emocionou adultos e crianças do mundo, tanto que virou filme com estreia para novembro. Não sei se terei condições de assistir. Já chorei vendo o trailer e chorei muito lendo o livro.

A estreia do filme é uma ótima oportunidade para incentivar e estimular a leitura desta história linda e emocionante que mostra como a gentileza pode vencer preconceitos.

"Auggie & Eu  - Três Histórias Extraordinárias" 


"A história de Auggie Pullman, o menino de aparência incomum que tem encantado milhares de leitores desde o lançamento do romance Extraordinário, em 2013, ganha agora novas perspectivas: Julian, Christopher e Charlotte, personagens da vida de Auggie, narram nos três contos reunidos no livro Auggie e eu seus encontros e desencontros com o amigo extraordinário.O capítulo do Julian dá voz a um personagem controverso: o menino que liderava o bullying contra Auggie na escola. Enfim temos a oportunidade de entender o que o levou a agir dessa forma e o que Julian pensa das próprias ações. Em Plutão, o narrador é Christopher, o primeiro amigo de Auggie. Os dois meninos compartilham lembranças da infância e, apesar de terem se distanciado, aprendem que boas amizades sempre valerão um esforcinho a mais. Shingaling mostra Auggie pelos olhos de Charlotte, a única menina entre as três crianças escolhidas para apresentar a Auggie sua nova escola. Com ela entramos no universo das garotas e vemos como a chegada de Auggie afetou as relações entre elas.
Para quem sente saudades do menino cativante de feições e personalidade extraordinárias e tem curiosidade em saber mais sobre sua história, Auggie & Eu é um verdadeiro presente.".


A história de Auggie, O Extraordinário, contada em três capítulos por três amigos que tiveram as suas vidas afetas por Auggie.

É muito interessante ver que toda história tem outros pontos de vistas e outros sentimentos envolvidos.

"A Mais Pura Verdade" 

"Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.".


Falei deste livro no post "Livro Infantojuvenil A Mais Pura Verdade".



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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

E a preocupação aumenta



Eu vi este card na página Vai de Pijama, achei fofo, e fiquei pensando em como isso é real! Ser mãe e pai é viver com medo e muito amor!

A minha mãe dizia que depois que os filhos nascem nunca mais dormimos tranquilamente, e é bem por aí.

Nasce um filho, nasce uma mãe e ali a preocupação. Desde o dia em que seguramos nossos pequenos nos braços, a preocupação começa e não sei, sinceramente, se um dia acaba.

Para ser justa, não são apenas as mães que se preocupam com seus filhos. Claro, os pais também se preocupam! No entanto, na maioria das famílias, as mães parecem ter mais carga emocional. Mas aqui em casa eu posso dizer que esta questão é bem equilibrada. Apenas as preocupações são diferentes. As coisas que me deixam com medo, não são as mesmas que preocupam o pai. Bom que assim a gente se apoia e tranquiliza.

O engraçado é que conforme as fases vão ficando para trás aqueles medos e preocupações parecem tão bobos diante dos atuais e dos que estão por vir.

Muitas vezes estou visitando os blogs maternos e vejo aquelas preocupações que eu já tive e me pego reprimindo um uma risadinha, pensando "Sabe de nada inocente. Deixa chegar a adolescência.". E me lembrando que eu já perdi sono por isso também. Ah, se eu soubesse...

Vejo as mães preocupadas em como fazer para viajar com os filhos bebês ou pequenos, preocupação que eu também já tive, e penso: "Viajar com crianças pequenas é mole, eu quero ver é viajar com adolescente.". Ah seu eu soubesse que era tão fácil... como eu tinha simplificado... Ou não!

Outro dia li alguém falando que o terrible two“, os terríveis dois em inglês – aquela a crise dos dois anos que para mim já ficou lá atrás - também é conhecida como a adolescência do bebê.

Adolescência?! Me lembrei do "terrible two" da Sofia que foi terrible mesmo, e da adolescência da Ana Luiza foi supertranquila, e pensei "Adolescência do bebê? Ah, sabe de nada inocente!".

Não tem, para mim, até o momento, fase mais terrível da criança que possa ser comparada com as preocupações da adolescência. Na verdade eu acho que todas essas fases são gradativas em termos de problemas para a gente ir se acostumando, criando calo, sabe?

Quem não se lembra do primeiro passeio com a escola? Aquele todo controlado, ali pertinho, apenas duas horinhas que pareciam uma eternidade, em ambiente seguro, com professores e monitores acompanhando? E mesmo assim o aperto no coração dos pais! Pois é, isso era melzinho na chupeta e eu nem sabia.

Agora, na adolescência, não o início, mas esse final, em que saem com a turma para a festa que começa somente depois da meia-noite e acaba com dia claro. Como fica o coração da mãe?


Por aqui só fica um pouco mais tranquilo (se é que tem como ficar um pouco mais tranquila com filho na rua com a violência dos dias atuais) porque sempre sei onde elas estão, com quem estão e temos um acordo de sempre me informarem os passos delas. Coisa que fazem direitinho, e eu agradeço de joelhos à tecnologia. Santo WhatsApp que me mantém informada.

Quando as crianças são pequenas, nos preocupamos com a escola. Meu filho está fazendo amigos? Ele tem alguma dificuldade de aprendizagem? Ele está lendo no nível da aula? Será que algum amiguinho bateu nele?
Quando crescem nos preocupamos com a faculdade, será que fizeram a escolha certa, será que estão maduros o suficiente para esta decisão? Será que os amigos estão oferecendo drogas? Como está o consumo de álcool?

Sério, esses anos da adolescência fazem a nossa ansiedade acelerar com excesso de velocidade! Não é mole!

Sem contar que junto com a adolescência vem o drama. Precisamos decifrar entre problemas reais e comportamento adolescente normal. Esse mau humor é apenas um mau humor normal de adolescente ou tem algo mais ali?

E eu fico aqui me perguntando se daqui a alguns anos eu estarei lendo blogs de mães de adolescentes (ou a rede social da época), vendo sobre as preocupações delas, com aquele sorriso no rosto e pensando "Sabe de nada inocente, deixa chegar a fase adulta.".

Sinceramente eu espero que não. Eu aguardo ansiosa pelo dia em que todas as minhas preocupações desaparecerão, e eu poderei relaxar com tranquilidade. Mas não sei, não. Acho que não vai rolar. Afinal, ser mãe e pai é viver com medo e muito amor (para sempre)!



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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Avenida Paulista, um passeio cultural



Eu passei um final de semana em São Paulo e resolvi fazer um roteiro cultural pela Avenida Paulista, um dos pontos mais importantes e turísticos da cidade da garoa. Uma única avenida com seis museus ou centros culturais.

Aproveitei a vontade de conhecer os dois novos museus recentemente abertos na região, a Japan House e o IMS,  e revisitei outros já conhecidos, como a Casa das Rosas e o Itaú Cultural.

Comecei o meu passeio cultural na Avenida Paulista pela Japan House e segui em direção ao IMS. Tanto a Japan House quanto a Casadas Rosas são interessantes, mas são espaços relativamente pequenos e por isso consomem menos tempo de visita. O ideal é reservar mais tempo para o MASP e para o IMS.

 
Japan House
O meu foco principal era conhecer a Japan House, uma das grandes novidades da avenida mais icônica da cidade, ou até do país. A fachada imponente, composta por madeiras centenárias trazidas do Japão, já chama a atenção.

 
Japan House na Avenida Paulista

Olhando da Avenida Paulista bem atrás, compondo muito bem, com a Japan House, está este grafiti enorme.


Japan House na Avenida Paulisa



A Japan House foi construída e idealizada pela comunidade japonesa com o objetivo de apresentar o país nipônico através da sua arte, gastronomia e tecnologia.

E lá estava eu para conferir o que os três andares do prédio têm para nos mostrar.

São duas galerias de exposição, e claro, agradar ou não, vai depender sempre da exposição em cartaz no momento.

Eu adorei o efeito da exposição "Espuma" que estava em cartaz no térreo. A espuma formando esculturas e o jogo de luz combinado com a música deram um tom aconchegante e interessante.

O que fazer na Avenida Paulista

E ainda ressaltou o interior da sala que é feito em placas metálicas vazadas revestidas de wash - papel artesanal.


O que fazer em São Paulo

O espaço ainda conta com uma biblioteca e um acervo de aproximadamente 2 mil livros com obras em português, japonês e inglês, além de palestras e workshops gratuitos. Um café e um restaurante de comida japonesa, é claro.
Tem um jardim interno com algumas esculturas em bambu que não consegui fotografar, pois algumas crianças estavam brincando por lá.
Do outro lado da Avenida Paulista, bem em frente à Japan House, está a Casa das Rosas.

Dicas de Passeios culturais em São Paulo

Casa das Rosas
É um casarão antigo e bem charmoso em plena Avenida Paulista, reduto de prédios suntuosos, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, responsável também, entre outros, pelo Theatro Municipal.

Casa das Rosas em São Paulo

A Casa das Rosas é um centro cultural que promove uma diversidade de manifestações artísticas como saraus, recitais, lançamentos de livros, peças de teatro e exposições. 
Neste dia em que estive lá no final da tarde, início da noite, estava rolando música eletrônica e o lançamento de um livro.

O jardim é lindíssimo, com rosas, labirintos e chafariz, e promove um passeio superagradável. 

CAsa das Rosas na Avenida Paulista

O interior da casa do ano de 1928 reflete bem o período em que a Avenida Paulista era repleta de casas da elite cafeeira. Vale a pena observar os vitrais, os pisos, a escada, além das exposições em cartaz, é claro.


Do segundo andar da casa dá para ter uma visão mais ampla da beleza dos jardins.



E tem um café bem gostoso que fica no jardim.

Eu estive na Casa das Rosas duas vezes. Uma pela manhã e outra no final da tarde, mas em nenhuma das duas eu fotografei a fachada. Então busquei esta foto no site http://www.casadasrosas.org.br/.



Saindo da Casa das Rosas e andando um pouquinho chegamos ao Itaú Cultural.

Itaú Cultural
É um instituto que fica em um dos muito prédios estilosos da avenida.


Tem uma programação voltada para pesquisa e produção de conteúdo, além de oferecer espaço para exposições e eventos gratuitos de música, teatro, literatura, artes visuais, dança, tecnologia.



A exposição permanente do acervo de itens sobre o Brasil, no segundo piso, é bem legal e é de lá que o povo tira a clássica foto da escada. Coisa que eu não fiz! Vou ter que voltar.

Após conferir as exposições do Espaço Itaú Cultural é só seguir caminhando para chegar ao MASP.

MASP -  Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.

O prédio do MASP em si já é um marco na Avenida Paulista, construído pela arquiteta Lina Bo Bardi.

O MASP é conhecido por abrigar a coleção de arte mais importante do Hemisfério Sul. Seu acervo é composto de pinturas e de esculturas históricas de renomados artistas nacionais e internacionais, como Monet, Renoir, Cezanne, Picasso, Van Gogh, Candido Portinari, Di Cavalcanti e Anita Malfatti.


Além das exposições temporárias. A exposição "Histórias da Sexualidade", que estava em cartaz no momento desta visita  até 14 de fevereiro de 2018, e conforme o site do MASP a "classificação etária de Histórias da Sexualidade é de 18 anos. Desta forma, de acordo com a regulamentação vigente, é restritiva para menores de idade, mesmo com autorização ou acompanhamento de responsável.".


E quem fizer a visita aos domingos vale a pena visitar a Feira de Antiguidades do MASP, que acontece debaixo do grande vão do prédio todos os domingos, das 10h às 17h.

Deixando o MASP seguindo a Avenida Paulista por mais 900 metros chegamos ao IMS - Instituto Moreira Salles, o meu segundo foco principal nesta caminhada cultural. 


IMS - Instituto Moreira Salles.

O IMS é outra novidade da Paulista. Eu como fã do Instituto Moreira Salles do Rio estava louca para conhecer o de São Paulo que foi inaugurado em setembro.

Bem diferente do IMS do Rio, que fica em uma casa com jardim, o IMS-SP ocupa este prédio estiloso.



No quinto andar tem um espaço para observar a vista da Avenida Paulista.


Eu gostei tanto das exposições que voltei no dia seguinte pela manhã.

 

A exposição "The Clock" está sensacional.



Apesar de não estar em uma casa charmosa e cercada de verde como no Rio, o IMS-SP encanta pela modernidade do prédio, as galerias são amplas e confortáveis, a vista para a Avenida Paulista traz aquela emoção de ter esse ícone da metrópole aos nossos pés.

A biblioteca dedicada à fotografia com capacidade para abrigar 30 mil itens é de tirar o fôlego e o restaurante que tem no térreo é de babar.

Ainda tem dois outros pontos que eu quero muito conhecer, mas não consegui desta vez:

O lugar reúne teatro e galeria de arte, além de uma agenda cultural de shows, peças de teatro, palestras e exposições. O prédio em si, em formato de pirâmide, é um dos símbolos da Paulista. Av. Paulista, 1313. 

Livraria Cultura

A maior livraria em área construída da América Latina localizada no conjunto nacional que ocupa uma quadra inteira na Avenida Paulista e faz esquina com a também famosa Rua Augusta.


Serviço:

Japan House
Av. Paulista, 52 - Bela Vista, São Paulo
Terça a sábado - 10 às 22h
Domingos e feriados - 10 às 18h
Segundas: fechado.
A entrada é gratuita.

Casa das Rosas
Av. Paulista, 37 - Bela Vista, São Paulo
Terça-feira a sábado, das 10 às 22h
Domingos e Feriados, das 10 às 18h.
A entrada é gratuita.

Itaú Cultural
Av. Paulista, 149 - Bela Vista, São Paulo
Terça a sexta, das 9h às 20h
Sábado, domingo e feriados, das 11h às 20h
A entrada é gratuita.

MASP – (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)
Av. Paulista, 1578 - Bela Vista, São Paulo
Terça a domingo: 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30)
Quinta-feira: 10h às 20h (bilheteria até 19h30)
Segunda: Fechado
Inteira: R$ 30,00  - Meia: R$ 15,00 (Estudantes, professores e maiores de 60 anos)
Toda terça-feira a entrada é gratuita para todos. Para menores de 10 anos, a entrada é gratuita.

IMS – Instituto Moreira Salles
Avenida Paulista, 2424
Terças a domingos, das 10h às 20h.
As quintas, das 10h às 22h.
Última admissão 30 minutos antes do horário de encerramento.
A entrada e as exposições são gratuitas. Os shows e o cinema terão preços variados de acordo  com a apresentação.





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sábado, 21 de outubro de 2017

A Semana 42 - Doses de lazer


Trabalho novo sempre demanda mais de nós. É muita novidade, coisa que me estimula, me dá vontade de aprender mais, mas por outro lado, gera uma exigência grande de mim mesma que dê um retorno logo. Eu mesma acabo gerando muita expectativa em mim mesma.

E expectativa é sentimento que precisamos ficar atentos e cuidar. Expectativa gera ansiedade, ansiedade gera estresse e pode até gerar frustração. Então, para não entrar neste ciclo que não é legal, e me manter apenas na parte boa da história: motivação vinda das novidades, estímulo da vontade de aprender, a alegria por estar conhecendo novas pessoas, etc., eu procuro sempre incluir momentos de lazer para revigorar a mente, momentos descontraídos para afastar o estresse, momentos de leveza para me carregar de energia para ser resiliente às situações que não atendam as expectativas que eu mesma gerei.

Os momentos simples que foram fontes para  quebrar a minha rotina deixando-a alegre, estimulante e mais relaxada foram:


Cozinha: preparei, com a ajuda das filhas, um talharim com camarões e lula que ficou maravilhoso. Finalmente acertei na lula. Almoçamos todos juntos com a mesa bem arrumada e colorida.

Puxa, devia ter colocado a receita aqui no blog. Tá, de repente ainda rola.


Cultura: fui, com a minha irmã, à exposição "O Corpo é a Casa", no CCBB. Divertidíssima! Rimos, nos movimentamos, brincamos, e eu até plantei bananeira. Recomendo! Já falei dela no post "Exposição O Corpo é a Casa no CCBB". É só clicar no link para ver a minha performance de pernas para o ar. 



Pintura: acabei de pintar, com muito carinho, este cavalinho de balanço para o meu sobrinho que fez um ano. Lindo, né? Eu achei. Fiquei babando e toda orgulhosa do meu trabalho. Já falei dele aqui no blog também. No post "Cavalinho de Madeira - Pintura para alguém muito especial".


Leitura: peguei, por indicação no trabalho, o livro "A Mais Pura Verdade". Não sabia que era um infantojuvenil, e acabou sendo uma agradável surpresa. Uma leitura leve que fiz do início ao fim, que me desligou e me transportou para a aventura de Mark. Já tem post no blog, é claro.  


Filme: me joguei no sofá e assisti ao filme "O Reencontro" que fala de amizade. Eu já estava com vontade de ver este filme desde o Festival Varilux de Cinema Francês, então aproveitei que estreou no Now. Apesar de ser um drama, tem leveza e humor. Foi ótimo para relaxar.
Aliás, deveria ter falado dele no blog, já que trata da temática dos nascimentos, partos serem convertidos em fábrica de bebês.


Vinho: jantar substituído por vinho com pão e pasta de berinjela. Momento descontração inesperado. Assim do nada e por nada. 


Pé na jaca: a amiga convidou para almoçarmos juntas. E daí que eu tinha um compromisso marcado?Transferi a hora marcada no salão e aceitei o convite. Foi muito boa a sensação de flexibilidade que essa mudança nos planos, readequação da agenda me trouxe. 


Amor: abraços, beijinhos, carinhos e telefonemas. 


Sou muito grata por incluir momentos lúdicos, de lazer e descontraídos na minha rotina. Sou muito grata por entender o quanto isso me faz bem e me ajuda a ser mais inteira com quem está ao meu redor.

Essa experiência de praticar o lazer sem culpa (e também sem exageros) pode e deve ser cultivada de forma natural nas nossas vidas, eu acho. Para mim gera muito resultado positivo.



Este post faz parte da BC #52SemanasDeGratidão proposta pela Elaine Gaspareto que neste ano vai substituir a BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.



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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cavalinho de Madeira - Pintura para alguém muito especial


Hoje meu sobrinho está fazendo um ano. Sim, eu tenho um sobrinho e ele é a coisa mais linda. Um bebezão gostoso, sorridente, simpático, daqueles que dá vontade de beijar e apertar muito. 

Como ele é muito especial, eu quis presenteá-lo com algo que tivesse o meu toque e que demonstrasse um pouco desse amor. Então, resolvi pintar um brinquedo para ele. 


Brinquedo que decora

Escolhi este tradicional cavalinho balanço de madeira. Sei lá, eu acho que toda criança quer ter um cavalinho de madeira e balançar como se estivesse cavalgando mundo afora.


Cavalinho escolhido, comecei a dar cores a ele com a orientação da professora Odila Freire.


Queria deixá-lo bem colorido.


Alegre.


Com detalhes todos pensados no meu bebezão sorridente.


A cada pincelada imaginei ele sorrindo, se divertindo e sentindo a emoção do balanço.

Brinquedos lúdicos

Eu sempre gostei de brinquedos de madeira e fiquei pensando: que pena que eu não pintava quando as minhas filhas eram pequenas. Imagina como seria a casa com os brinquedos de madeira todos pintados?! 

Até fiquei com vontade de ter uma sobrinha para pintar uma casinha de madeira pra ela. Já estou cheia de ideias. 



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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Livro Infantojuvenil "A Mais Pura Verdade"


Semanalmente eu recebo a sugestão de quatro livros disponíveis na biblioteca do meu trabalho. Nesta semana uma capa, um título

Dica de livro infantojuvenil

e o comentário da obra que vem na orelha do livro me chamaram a atenção.



"A Mais Pura Verdade" é que eu não sabia nada sobre o livro, muito menos que era um infantojuvenil. Percebi isso logo no início da leitura, mas já estava envolvida com Mark e curiosa para saber se alcançaria o topo da montanha ou não. Então, apesar de já estar meio passada para este tipo de leitura, segui em frente com a leitura até para poder indicar para a Sofia.



A história é contada sob dois pontos de vistas: o de Mark, narrada em primeira pessoa e seus capítulos são marcados por quilômetros ainda a serem percorridos, e de Jesse narrada em terceira pessoa e apresentada em meios capítulos.


Justamente pelo fato dos dois personagens serem crianças de 12 anos e o livro ser um infantojuvenil a leitura é fácil, com narrativa fluida e simples. O que me fez ler "A Mais Pura Verdade" do início ao fim, sem parar. Pra falar a verdade, parei algumas vezes para enxugar as lágrimas e me pegar pensando: "a pessoa pega um livro infantojuvenil para ler e fica aqui se debulhando em lágrimas. Pode?".

Pode sim, porque a história emociona. São 217 páginas cheias de sentimentos, dúvidas e questionamentos.





A história de Mark



Mark é um menino de 12 anos que decide partir para uma grande aventura atrás de um sonho. Talvez a última aventura de sua vida, não que ela vá durar muito tempo, e justamente por isso ele precisa fazer isso, mesmo que signifique deixar seus pais para trás e sua melhor amiga.

Parece egoísta e é em muitos momentos. Mas Mark sofre desde os 07 anos com a doença e tratamentos. Somente ele sabe a dor e o medo que enfrenta diariamente. Só ele sabe o quanto já está cansado de perceber o sentimento de piedade das outras pessoas.

Então, decidiu que estava na hora de viver sua última aventura, enfrentar o medo, ir para as montanhas e cumprir a promessa que fez para alguém muito especial.

Mark prepara a mochila com alguns suprimentos,


Beau, seu cachorro, seu grande companheiro de todas as horas. Nos trechos, e são muitos, que faz referência à amizade, fidelidade e companheirismo de Beau, eu pensei muito em nossa Xina e sua amizade com a família, mas principalmente com a Sofia. Algumas lágrimas rolaram nesses trechos.




Um caderno onde escreve seus haikais. Mark e Jesse gostam de trocar bilhetes em haikai, um tipo de poema japonês escrito em três versos, com algumas características e estrutura próprias. A característica do haikai usada por Mark corresponde à estrutura física. No haikai japonês, a forma corresponde a dezessete sons. No haikai brasileiro, ela se refere a dezessete sílabas poéticas, distribuídas em cinco sílabas poéticas no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro, sem rimas e sem título. 
Eu gostei dessa brincadeira dos dois.


Uma câmera, que registra os fatos que vão acontecendo, como se fosse um diário para que seja encontrado. No trecho do livro que Mark fala sobre a sua paixão por fotos, eu como mãe me identifiquei. É exatamente essa a sensação que tenho e o motivo pelo qual quero fazer tantas fotos das minhas filhas. Para prender aquele momento, guardá-lo como meu. 


Dica de livro infantojuvenil


Durante a sua aventura, Mark enfrenta com muita coragem e determinação os problemas e dificuldades. Por outro lado também encontra pessoas que o ajudam.

Um livro que fala de sentimentos como medo, raiva, dor, mas fala também de amizade, amor, coragem e determinação. Uma boa leitura tanto para crianças de 12 a 14 anos, quanto para adultos que queiram uma leitura leve e estejam com vontade de derramar algumas lágrimas.




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