quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Cinema - Três estreias nacionais

Quinta-feira é dia de estreia nos cinemas brasileiros. Não foi sempre assim. Antes de março de 2014 as estreias aconteciam às sextas-feiras.

Eu gostei dessa mudança. A antecipação dos lançamentos me dá a sensação de que já estamos com um pé no final de semana. Já temos novidades e programinha desde a quinta-feira.

Como sou convidada para algumas cabines de imprensa e pré-estreias, algumas vezes já assisti aos filmes estreantes. Quando eu não consigo ir a minha amiga Márcia, que tem a página e Instagram @cineeilumine, me representa e depois me conta o que achou. Aí é que a vontade de assistir aumenta. Eu fico contando as horas para a quinta-feira chegar.

Resolvi passar por aqui e falar de algumas estreias de hoje nos cinemas dentre as que já assisti, Destaquei três estreias nacionais (o post com todos que fui convidada para a cabine ou pré-estreia está no Instagram @inventandomamae em #estreiasdasemana):

O documentário "Rogeria - Senhor Astolfo Barroso Pinto" para emocionar, "Maria do Caritó", para dar boas risadas, "Intruso" para levar uns sustos.

Intruso

Esse suspense nacional, gênero pouco difundido no cinema brasileiro, foi rodado em 2007 e com apenas 10 mil reais. Apesar de ter sido premiado na categoria Melhor Filme pelo Júri Popular no Rio Fantastik Film Festival em 2016, e ter sido exibido no Festival do Rio (2009) e no Festin Lisboa (2017), apenas agora, doze anos depois, foi lançado no circuito. 



O thriller conta a história de uma família obrigada a receber em casa um visitante inesperado. Tensos, assustados e cheios de questionamentos, todos tentam manter suas vidas normalmente, mas a chegada desse hóspede, vivido por Eriberto Leão, muda o cotidiano da família ao exigir que certas regras sejam seguidas. Apenas o patriarca e sua esposa, interpretados por Genezio de Barros e Lu Grimaldi, parecem saber o motivo da visita. Ninguém pode deixar o local ou comunicar-se com outras pessoas. Aqueles que quebram as regras são severamente punidos; ninguém pode ajudá-los.

Foram 12 dias de gravação em uma casa em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro. O elenco ficou todos os dias imerso na história. Ninguém saiu da casa!


Eu gostei de ir na pré-estreia primeiro por ter a companhia da minha filha. Segundo porque gosto de incentivar o cinema nacional, ainda mais essas produções feitas sem incentivo e com a dedicação dos envolvidos. Terceiro por ser um gênero muito pouco produzido no cinema nacional, mesmo eu não sendo muito de filmes de terror. Sério, eu levo muito susto. Em algumas cenas até rolou de tampar os olhos e ficar espiando por uma frestinha entre os dedos.


Rogéria - Senhor Astolfo Barroso Pinto

Rogéria é um ícone da cena artística brasileira. Fez sucesso nos anos 60 como atriz, cantora, vedete transformista. Rogéria nasceu como Astolfo Barroso Pinto e no percurso de sua vida assumiu com coragem, autenticidade e dignidade a figura feminina.

O filme é mais do que um documentário. Além das entrevistas e de cenas de arquivo, traz também dramatizações da vida da artista, que é interpretada por quatro atores diferentes.


A pré-estreia, que eu fui com a minha amiga Márcia, estava bombando. Badaladíssima. Muito concorrida. Refletindo bem o que a Rogéria representa para o cenário artístico nacional e para a sociedade LGBT.


Na saída da sessão a minha amiga comentou "Documentário com uma pitada de ficção na medida certa. Conta a trajetória de Rogéria desde do menino determinado e brigão, passando pelo jovem maquiador até três dias antes de morrer (ela morreu durante as gravações o que mudou o rumo do projeto) e cantar em show la vie en rose. É um filme sensível e sincero, sensível na linguagem ficcional e sincero na mensagem documental. Não dá para separar Astolfo de Rogéria, tal como documentário de ficção. É Gêmeos com ascendente em Leão, duas faces em um. O filme traduz fielmente Rogéria e Astolfo, um não vive sem o outro. Astolfo é o protetor, o espírito, a força e Rogéria é sua expressão.". Depois dessa análise da Márcia, nem preciso dizer mais nada.

Depois do filme ainda rolou um show performático. A Rogéria merece toda essa homenagem e respeito.

Sinopse: "Um documentário que vai contar a vida e a trajetória artística de Rogéria a partir da dualidade entre artista e personagem, entre Rogéria e Astolfo. Passando por todos os momentos da vida da transformista, o filme mescla dramatizações de etapas de sua vida – como o acidente que lhe feriu a cabeça – e depoimentos de artistas brasileiros, como Betty Faria, Jô Soares, Bibi Ferreira e Aguinaldo Silva. Atual, provocante e sensível, o filme trata de temas frequentemente abordados no mundo de hoje, como questões de gênero, preconceito e afirmação de direitos no Brasil.".

Maria do Caritó

“Maria do Caritó”, comédia estrelada por Lilia Cabral. Só por isso já vale a pena assistir.

Filme baseado na peça homônima que ficou em cartaz durante cinco anos e encenada também pela Lilia Cabral, conta a história de Maria nascida de um parto difícil que culminou na morte da mãe. Por esse milagre de ter sobrevivido ao parto, o pai então a prometeu a São Djalminha. Assim Maria chegou aos 50 anos como Maria do Caritó ("ficar no caritó" era uma expressão bastante utilizada no nordeste brasileiro para as mulheres que envelhecem sem casar)  sendo a virgem prometida, louca para encontrar um companheiro. Por isso a solteirona vive fazendo promessa ao santo para arranjar marido e poder sair da cidade onde o pai, mancomunado com um político corrupto e com o padre, a mantém virgenzinha da silva, com aquele fogaréu consumindo suas entranhas. Como esperança é a última que morre, Maria vê as suas se renovarem com a chegada de circo na cidade. Isso porque uma cartomante previu que seu tão sonhado pretendente seria um homem de fora. 

Um filme que garante o riso fácil com piadas inocentes e repleto de mensagens. Principalmente para as mulheres nesse momento atual de afirmação e empoderamento. Por mais que já se tenha dito bastante que não precisamos depender de ninguém, que a nossa felicidade depende de nós mesmo, que cultivar o amor próprio é fundamental, ainda vale muito a pena repetir e reafirmar esses conceitos. Ainda mais quando isso é feito de forma leve, divertida e inteligente.  






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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Pintura - As gamelas saíram do armário


Eu gosto de casa colorida. Casa alegre, com movimento. Quando vejo alguma peça antiga, em madeira, já tenho vontade de enchê-la de cor. Foi assim com essas três gamelas que estavam esquecidas no fundo do armário da cozinha. Estavam na madeira crua já velhas e manchadas (não fiz a foto do antes, me esqueci completamente). 


Essas gamelas não podiam simplesmente ir para o lixo, mesmo que fossem ser aproveitadas por outras pessoas. Foram peças que eu trouxe de uma viagem. Objetos de viagens trazem boas lembranças. Objetos de viagem são memórias, têm apego.


Por isso mesmo deixá-las no fundo do armário e sem uso não faz sentido.


Assim elas saíram do armário. E junto com elas algumas lembranças daqueles dias em Porto Seguro. Do vento, do calor, do mar, dos passeios de bugre, da expectativa pelo novo. Isso, a expectativa pelo novo. As gamelas teriam cara nova. A cada pincelada. a cada cor escolhida, a cada detalhe, a expectativa pelo resultado. No final o acabamento. 



O produto final do me empenho, tempo e dedicação. E pude ver do alto, de camarote, a obra pronta. A cor, o colorido, a alegria, a leveza, o moimento. Não apenas objetos de madeira, mas objetos com história.

Agora eu quero preparar um café da manhã especial usando as peças renovadas, encher a mesa com a família e criar mais história para essas gamelas que um dia foram árvore. Elas merecem. Eu mereço.

As gamelas em madeira foram pintadas com a orientação da professora @odilafreire.




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domingo, 27 de outubro de 2019

A Semana 43 - Meus dias mais meus





É bom nos presentearmos com algo inesperado, uma surpresa simples que seja, e se tiver um toque de romance melhor ainda. Foi isso que fiz. Sem combinação prévia, sem programação, nem planejamento, comprei os ingressos para ir ao cinema com o marido assistir ao filme "A Tabacaria".

O longa é baseado no livro A Tabacaria de Robert Seethaler, que vendeu mais de 500.000 cópias só na sua versão em alemão, que conta a história de Franz, um jovem de 17 anos que vive a experiência do primeiro amor em plena Viena assombrada pela expansão do nazismo, na primeira metade do século 20. Franz se torna amigo de, nada mais, nada menos, Sigmund Freud. É com o renomado psicanalista judeu que Franz divide suas angústias e dúvidas sobre o amor que sente.

Sinopse: "Franz é um rapaz de 17 anos de idade que chega a Viena para trabalhar como aprendiz em uma tabacaria. Ali, ele conhece Sigmund Freud, um cliente frequente. Com o passar do tempo, os dois, apesar de origens muito distintas, desenvolvem uma amizade única. Quando Franz se apaixona perdidamente pela dançarina Anezka, ele busca os conselhos de seu amigo Sigmund, que, apesar de ser um renomado psicanalista, admite que o sexo feminino é um grande mistério para ele em termos românticos. A tensão política e social aumenta dramaticamente na Áustria, piorando com a chegada dos nazistas à capital. Franz, Sigmund e Anezka se perdem no meio do caos da cidade e cada um terá uma decisão difícil para tomar: ficar ou fugir de Viena? ".




Um outro presente que nos permitimos foi aproveitar a festa de Halloween. Esta estava nos nossos planos.  


Junto com a família comemoramos o aniversário do meu sobrinho. Um presente para nós.



Após o expediente, em plena segunda-feira quando todos esperam que a rotina casa-trabalho-casa seja retomada, me presenteei com uma fuga dos meus compromissos e aceitei o convite de ir na pré-estreia da maravilhoso filme "A Vida Invisível", representante do Brasil no Oscar 2020. Vai ter post sobre o filme.

Sinopse: "Rio de Janeiro, 1950. Eurídice, 18, e Guida, 20, são duas irmãs inseparáveis que moram com os pais em um lar conservador. Ambas têm um sonho: Eurídice o de se tornar uma pianista profissional e Guida de viver uma grande história de amor. Mas elas acabam sendo separadas pelo pai e forçadas a viver distantes uma da outra. Sozinhas, elas irão lutar para tomar as rédeas dos seus destinos, enquanto nunca desistem de se reencontrar.".



No caminho para o trabalho me presenteei com uma parada inesperada para apreciar as exóticas Palmeiras do Amor.


Mais uma vez me permitir um desvio entre o caminho do trabalho para casa e aceitei mais um convite. Dessa vez para conferir a pré-estreia da comédia francesa "Luta de Classes". 


Dei um sabor diferente para uma manhã qualquer. Antes do trabalho, tomei o meu café da manhã em uma padaria famosinha. Um presente para mim: a minha companhia. 


De repente me bateu uma saudade de São Paulo, uma vontade de comer o sanduíche de mortadela do Mercadão Municipal. Foi assim que me presenteei com um sanduíche de mortadela carioca na hora do almoço. Mesmo o bar da mortadela sendo em outro bairro, mesmo sem uma companhia além da minha. Não vi barreiras, nem obstáculos, apenas me permitir fazer a minha vontade. 



Uma semana me permitindo e me presenteando com coisas simples, mas que tornaram os meus dias mais meus.

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



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sábado, 26 de outubro de 2019

Filme - Luta de Classes

"Luta de Classes" é uma comédia romântica francesa que toca em assuntos sérios sem necessariamente ser. Fala de tolerância, paternidade, diversidade, educação, preconceitos, da complexidade do nosso mundo atual e suas contradições.

Filme Luta de Classes


A história se passa em torno do casal atípico Sofia e Paul (ela é uma advogada brilhante, ele é um baterista punk mais ou menos anarquista preso as suas ideologias). Como todos os pais eles querem o melhor para seu filho, o menino Coco. Dentro de suas convicções e ideal de sociedade, a escola pública é o melhor caminho para a educação das crianças. 

Porém mesmo estando em uma escola que possibilita o convício com a diversidade cultural, racial, religiosa. Mesmo as crianças não fazendo diferença entre classes sociais, cor da pele ou religiões, Corentin, o filho de Paul e Sofia, tem apenas amigos que se assemelham a ele.

Devido a alguns problemas sérios que a escola pública enfrenta os pais das crianças francesas, amigos de Coco, começam a buscar a escola particular. Sofia e Paul resistem a seus princípios e mantêm o filho na escola primária local. Todos os amigos de Corentin mudam para a Instituição católica Saint-Benoït. O menino se torna o único em sua classe... Mas o único que? Os pais se assustam ao verem o filho sofrer. E agora, Paul e Sofia irão se manter fiéis aos seus ideias?

É nessa hora, ao perceberem o impacto do ambiente escola sobre a vida do filho, ao perceberem a dificuldade de convívio enfrentada por uma criança educada com crenças que nenhum de seus colegas de classe conhece, compartilha ou mesmo concebe, que o casal se vê diante dos limites de suas convicções. Os problemas familiares começam a surgir. 

"Luta de Classes" traz uma temática muito atual, muito contemporânea e social. De uma origem séria, mas tratada com humor.  Um filme que faz rir, mas não somente isso. Incentiva a reflexão sobre o reflexo da nossa sociedade, sobre a dificuldades em respeitar as crenças e o impacto quando todos os lados ficam presos a suas ideias.

Sinopse: Sofia e Paul se mudam para uma pequena casa suburbana. Ela, uma brilhante advogada de origem do Magrebe, cresceu em uma cidade próxima. Ele, baterista de punk rock e anarquista no coração. Como todos os pais, eles querem o melhor para o filho Corentin, aluno da Jean Jaurès, a escola primária local. Mas quando todos os seus amigos abandonam a escola pública e vão para a instituição católica São Bento, Corentin se sente sozinho. Como permanecer fiel à escola republicana quando seu filho não quer pôr os pés lá? Tomados entre seus valores e suas preocupações parentais, Sofia e Paul vão ver seu casamento posto à prova pela "luta de classes".




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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Palmeira do Amor


No meio do caminho tinha uma árvore de floração única que nasce 50 anos após ser plantada. Tive que me esquecer a pressa de chegar ao meu destino e parar para admirar, contemplar e registrar. 


"Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras Corypha umbraculifera, ou palma talipot, no Aterro do Flamengo. Trazida do Sri Lanka por Roberto Burle Marx, autor do projeto paisagístico do parque, ela floresce uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantada. Em seguida, inicia um longo processo de morte. Os cachos da palma talipot contêm aproximadamente 1 milhão de microflores e ficam no topo da palmeira, formando uma copa de tonalidade castanha de até 8 metros de diâmetro e 4 metros de altura. Nos dois anos que separam essa explosão de flores de sua morte, a palmeira produz uma tonelada de sementes, a forma que a natureza encontrou para garantir a sobrevivência de uma espécie que leva tanto tempo para se reproduzir." 


Palmeiras do Flamengo


Eu passo por ali duas vezes ao dia, todos os dias da semana e não tinha me atentado para as árvores. Até que um determinado dia um motorista que me conduzia para casa e queria uma boa conversa me mostrou as tais árvores e me contou a história delas. 

Deixar passar essas raridades do nosso redor despercebidas é algum comum nessa vida corrida e com olhos vidrados na telinha que levamos. Porém, nos permitir calma, tempo, ouvir, conversar com desconhecidos, alhar para cima, olhar para os lados, buscar o inesperado, com certeza nos traz boas surpresas, memórias, momentos únicos e histórias.

Sou muito grata por poder presenciar esse espetáculo da natureza tão único para nós cariocas e tão esperado. 

Fiquei pensando se as autoridades responsável pelos parques do Rio estão providenciando mudas das "Palmeiras do Amor" para que esse espetáculo da natureza tenha continuidade, mesmo não sendo um planta nativa daqui, já que quando todos os frutos finalmente tiverem caído no chão - o que deve acontecer até maio de 2020 - a palmeira irá iniciar o seu ciclo de despedida, definhando até morte. 
Pesquisando eu descobri que praticamente todos os frutos, no entanto, tendem todos a gerar novas palmeiras, renovando o ciclo da natureza. Já estou pensando em passar por lá novamente para preparar umas mudinhas para replantar por aí. 





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domingo, 20 de outubro de 2019

A Semana 42 de 2019: trabalho x lazer x prazer


Eu sou muito visual. Antes de escrever os posts aqui no blog eu separo as fotos. Enquanto faço a seleção vou montando a história a ser contada na minha cabeça. Para o post dessa semana, após escolher as fotos dos momentos mais significativos, gratificantes, de quebra de rotina, eu pensei: nossa, essa semana pareceu um mês!

Sim, encaixei muitos grãos de areia entre as grandes pedras. Coisas pequenas mas significativas que me dão base, apoio e suporte para as grandes tarefas do dia a dia. E como essa semana prometia ser uma semana intensa no trabalho, e foi, justamente por isso me permitir mais prazeres, mais alegrias e mais satisfação. Isso me ajuda a ser mais relaxada, mais bem humorada e ter mais energia nas horas mais tensas.

Fui a uma aula de pintura extra no sábado. As aulas extras são acompanhadas de vinho e algumas comidinhas que cada uma leva para compartilhar com as outras. E também por alunas que não são de uma única turma. Essa mesclagem traz assuntos diferentes para aula. Aumenta o repertório dos nossos assuntos e troca de dicas.


Aproveitei essa aula extra para terminar de pintar as três gamelas velhas que trouxe há anos de Porto Seguro. Cores nova, cara nova e mais alegria para o ambiente.


Fui na sessão de comemoração dos 90 anos da atriz Fernanda Montenegro, no SESC Ginástico. em uma sessão para convidados, na véspera da apresentação oficial, a brilhante atriz fez a leitura “Nelson Rodrigues por ele mesmo”, uma adaptação sua do livro homônimo de Sônia Rodrigues.

O espetáculo foi lindo, ela está sensacional como sempre e foi aplaudidíssima como merece ser. E eu fiquei me achando sendo convidada para um evento de comemoração de aniversário de Fernanda Montenegro. :)


Fizemos aqui em casa a comemoração de 7 meses do meu sobrinho. Um motivo para celebrar a vida, a continuidade, a renovação, a família. Um encontro simples e descontraído para a família. 


Usei a minha hora do almoço de segunda-feira para ir ao CCBB na esperança de conferir a exposição "Egito" com tranquilidade. Mas não deu certo. Estava bem cheia. Então fiquei apenas na área interativa no hall de entrada do Centro Cultural. Tentarei novamente em outra segunda-feira. 


Fui com o marido assistir ao filme "Coringa". Simplesmente sensacional. Impactante. Aquele filme que faz ficarmos pensando nele por dias. Interpretação brilhante. Que expressão corporal! A dancinha na escada é maravilhosa. 


Usei outra hora de almoço para relaxar em exposição de arte. Dessa vez para conferir a mostra "Canseira", de Sofia Caesar, que tem obras interativas com o objetivo de fazer pensar sobre questões relacionadas a trabalho x lazer x prazer. Bem de acordo com a minha proposta para mim mesmo de sempre me permitir momentos de lazer e prazer dentro de uma rotina de trabalho, casa, filhas, marido e vida corrida de grande metrópole.


Em uma manhã qualquer acordei mais cedo e fui de bicicleta para o trabalho. Uma ótima para olhar no percurso diário com outros olhos e pensar sobre a velocidade em que estamos sempre correndo atrás do tempo e deixando ele passar por nós. 


Em outra manhã qualquer também acordei mais cedo e preparei uma moqueca vegana de banana da terra para o almoço das filhas. Deixei a surpresa e o meu carinho para elas. 


Fui à cabine de imprensa da comédia romântica israelense "Amor em Jogo". Um filme leve, divertido, que traz questões para refletirmos sobre diversidade e ao mesmo tempo diverte. 


Na saída do trabalho e no caminho para a aula de pintura passei na casa de uma amiga para devolver um livro que tinha emprestado. Fui recebida com carinho, sorriso, música, lanchinho e caipirinha. Cheguei na aula de pintura bem animadinha. 


No final da semana me joguei no sofá e assisti com as minhas filhas a comédia romântica mexicana, lançamento Netflix, "Escola de Solteiras". O filme traz uma temática meio retrógrada para o século XXI, da mulher desesperada para casar, mas diverte, faz a gente sentir aquela vergonha alheia com algumas atitudes da personagem principal, arranca algumas risadas com situações inusitadas, e mostra que nem todo relacionamento é perfeito nem existe conto de fadas. Uma boa distração para o final de uma semana intensa.

Sinopse: "Ana pretendia se casar com o namorado, mas o relacionamento acabou. Agora, ela é a mais nova aluna de um curso para mulheres em busca de um marido.".




Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Filme Amor em Jogo, uma comédia romântica israelense



Tá o filme tem a superestrela do cinema atual, a famosa, deslumbrante, glamourosa Gal Gadot que brilhou como "Mulher Maravilha" como protagonista e grande chamariz do público. Mas o que mais despertou a minha curiosidade e interesse por "Amor em Jogo" quando recebi o convite para a cabine de imprensa foi o fato de ser uma comédia romântica israelense. Isso mesmo, israelense. Eu nunca tinha assistido a uma comédia israelense. E me surpreendi.



Ami (Oshri Cohen) é um jogador de futebol israelense, aliás um jogador não. O jogador. O melhor. O mais amado, idolatrado pelos torcedores. O artilheiro. Aquele que faz a alegria do povo. Com um jeito todo único de comemorar os seus gols. 

Como um bom jogador ele vive a vida de conquistas, carrões e festas. E tem um empresário que está sempre tentando deixá-lo mais em evidência nas manchetes. 

É numa dessas tentativas do empresário que Ami entra na maior roubada de sua vida. Uma simples azaração, coisa tão normal para Ami, faz com que ele caia nas mãos do maior mafioso de Jerusalém, namorado possessivo de Mirit (Gal Gadot).

Como forma de punição o chefão da máfia força o jogador a anunciar em uma coletiva de imprensa que ele é gay. A derrota total para um jogador em um país tão preconceituoso e com regras tão rígidas. 

Após sofrer toda a carga de preconceitos, ser banido do time pelos torcedores e pelos próprios amigos de equipe, Ami, com a ajuda de seu empresário, é claro, consegue tirar proveito da situação e se torna uma espécie de herói da comunidade gay israelense. 

O filme trata assuntos como preconceito, aceitação, submissão da mulher, homossexualidade com leveza. Eu dei boas risadas! Acho que vale a pena!


Sinopse: Na conservadora cidade de Jerusalém, o jogador de futebol israelense Ami (Oshri Cohen) é forçado pelo chefão da máfia a fingir que é gay, uma punição por ter flertado com Mirit (Gal Gadot), a namorada do criminoso. Ami é banido pelos jogadores e torcedores do time, mas acaba virando um herói da comunidade gay do país.

O casal protagonista é formado pelos israelenses Oshri Cohen e Gal Gadot, esta uma superestrela do cinema atual por seu papel como Mulher Maravilha, atuando em seu trabalho mais recente em uma produção de sua terra natal. A cativante história se baseia em um roteiro que mistura elementos de mundos distintos de maneira leve e irreverente.
Amor em Jogo (Goal), comédia romântica israelense, tem estreia prevista para 31/10/2019



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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

MNBA - Exposição Hashtags da Arte


Eu fico triste em saber que, apesar de termos muitos museus que temos pelo menos nas grandes cidades, o Brasil tem um dos piores índices de visitação a museus, centros culturais, exposições de arte em geral. Apenas 7,5% dos brasileiros tem como hábito ir em museus. Pouco, né? Eu com certeza faço parte da parcela que engorda esse índice. Mas já estamos melhores. O primeiro semestre de 2019 já mostrou um crescimento de 61% nas visitações em relação ao ano de 2018. Muito bom, né? Que essa tendência continue!

Por outro lado, estamos no topo do ranking mundial em tempo de conexão na Internet. Foi pensando em incentivar e incrementar o interesse da população por exposições culturais e obras de arte que surgiu a ideia do projeto "Hashtags da Arte".




A mostra tem como proposta dar um novo olhar à obras antigas. Usa hashtags relevantes e populares das redes sociais para "taguear" as peças dando um clima divertido a exposição. Bem legal! E está em cartaz no belíssimo Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Vá ao museu! Visite uma exposição!


Ao percorrer as duas galerias mais importantes do MNBA: a Galeria de Arte Brasileira do Século XIX e a Galeria de Arte Moderna e Contemporânea encontramos hashtags em baixo das pinturas.

Vá ao museu! Visite uma exposição!

Eu achei bem divertido caminhar pelas obras procurando quais possuíam as tais hashtags. Achei bem interessante como o projeto se apropria dessa forma de linguagem criativa utilizada nas redes sociais para descrever enredo das telas.

Vá ao museu! Visite uma exposição!

Eu tenho certeza que a galera que tem preguiça de ler as descrições e explicações sobre as obras vai se divertir com esta forma leve de apresentar as telas.

Vá ao museu! Visite uma exposição!

Eu achei bem interessante e dei boas risadas. Já estou com vontade de voltar lá. Fiquei sabendo que em breve a exposição será estendida para a Galeria de Arte Brasileira do Século XIX. Só quero ver!

Vá ao museu! Visite uma exposição!




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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Moqueca Vegana de Banana da Terra


Como já contei posts e receitas aqui no blog, a minha filha mais nova está vegana. O que demanda uma alimentação bem diferenciada, além de todo um controle com a nutricionista e a médica dela. 

Mesmo apenas ela sendo vegana, até o momento, aqui em casa, todos acabamos envolvidos e, o melhor, experimentando novos sabores. 

O meu desafio é buscar novas receitas e opções para variar o cardápio. Na busca por mais informação e inspiração eu acabo algumas vezes optando por almoçar em restaurantes veganos justamente para ter ideias de pratos e cardápios.

Nesta semana, ao ir em um restaurante, vi uma Moqueca Vegana de Banana da Terra. Adaptei a receita que eu tinha de Sopa Moqueca Detox e o resultado ficou muito bom. Prato de restaurante mesmo. 




O que utilizamos:

- azeite;
- 1 cebola picada;
- 2 dentes de alho picados;
- 1/2 xícara de salsinha;
- 1/2 xícara de cebolinha;
- 1/2 xícara de hortelã;
- 1/2 xícara de coentro;
- 1/2 xícara de manjericão;
- 1/2 pimentão vermelho picado;
- 1 tomate picado;
- 2 xícaras de abóbora picada;
- 1 vidrinho de leite de coco;
- 3 bananas da terra cortadas em rodelas e grelhadas;
- sal e pimenta a gosto.



Como fizemos:

Em uma frigideira com um fio de azeite grelhamos as rodelas de banana da terra e reservamos.

Em uma panela em fogo baixo colocamos um fio de azeite e douramos a cebola até dar uma leve dourada. Acrescentamos o olho e deixamos dourar. Adicionamos todos os verdes, o pimentão, o tomate e refogamos.

Colocamos água até cobrir, o sal, a abóbora picada e deixamos ferver até a abóbora ficar macia, mas não muito mole.

Receita vegana de Moqueca de Banana da Terra

Acrescentamos as bananas da terra.

Receita vegana de Moqueca de Banana da Terra

E o leite de coco.

Receita vegana de Moqueca de Banana da Terra

Servimos com arroz, farofa de alho poró e bananas da terra fatiadas e fritas no azeite. Pena que nem deu tempo de tirar foto do prato servido.

A diferença entre receita detox e vegana é que a detox não utiliza produtos industrializados, nem aqueles com alto potencial alergênico, como laticínios, leite de soja, glúten (trigo), cereais refinados, açúcar, adoçantes, corantes, conservantes, café e álcool. No caso da sopa detox utilizamos o leite de coco caseiro. A vegana não utiliza produtos de origem animal.

Outras receitas veganas:

escondidinho de casca de banana;
- estrogonofe vegano.





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