quinta-feira, 24 de março de 2016

Ser exemplo sempre. Que carga?!



Eu tenho participado do #thefabulousproject e vira e mexe o tema cai pro lado da organização, arrumação. E aí a coisa fica complicada para mim.

Eu sou uma pessoa superorganizada no que se refere a processo, mas não sou nada arrumadinha. Sou organizadíssima nas minhas atividades de trabalho, tenho uma rotina montada para otimizar tempo e priorizar as atividades, mas a minha mesa não é arrumada e quem olha o meu caderno acha que é um rabisco só. Por isso quando o tema foi "Minha mesa", eu mostrei a mesa da Ana Luiza.






Sou organizada com os compromissos e horários, eu planejo com antecedência os passos, o trajeto, mas o meu armário não é nada arrumado. Daí quando pitou o tema "Meu armário", mostrei o da Sofia.




Sou ótima para organizar as viagens, faço os roteiros, organizo os documentos, remédios, sempre levo o suficiente, mas a minha mala não é nenhum primor de arrumação.

Organizo bem as tarefas, as atividades, otimizo o tempo, mas não sei arrumar as coisas. Sou daquelas que começo a arrumar o armário e quando vejo estou com a cama bagunçada cheia de coisas espalhadas, a cômoda bagunçada e o armário continua uma zona.

Esse negócio de colocar coisa dentro de caixinha então, quase me pira. Eu não acho mais nada. E não adianta colocar etiquetas. Simplesmente me perco. E a bolsa? Esse tal de bolsinha com maquiagem dentro da bolsa, estojinho com canetas dentro da bolsa, carteira com documentos, etc., etc., etc. Milhares de bolsinhas dentro de uma bolsa me deixam completamente perdida. Agora, se está tudo espalhado lá dentro, eu simplesmente enfio a mão, dou aquela sacudidinha básica e pesco o item desejado. Quanto menos compartimentos melhor pra mim.

Nessa semana teve o tema organização, eu postei uma foto do planejamento de aulas da Sofia. Isso ela aprendeu comigo! Mas fiquei pensando sobre a questão do exemplo. As minhas filhas são superorganizadas e arrumadas. São organizadas com as tarefas da escola, agenda de provas e eventos. Nessa parte eu posso dizer que aprenderam com o meu exemplo. E são arrumadas com seus armários, mochilas, gavetas, escrivaninhas, tudo. E o meu exemplo, como ficou nesse caso?

E é aí que eu sempre penso: "filhos aprendem com exemplos dos pais". Sim, isso é verdade. Eles aprendem com os nossos exemplos, sim. Aprendem a seguir ou não os nossos exemplos.

Eu sempre falo para as minhas filhas que eu erro, mesmo que eu esteja procurando acertar. Que às vezes eu faço coisas que talvez não sejam os melhores exemplos. E que com isso elas têm a oportunidade de aprender e fazer diferente.

Quando eu me percebo errando peço desculpas e digo que foi uma ótima oportunidade para aprendermos. Que eu acabei de aprender com o meu erro e que elas podem e devem aproveitar a oportunidade para aprenderem também e assim se pouparem de cometer o mesmo erro.

Sim, nossos filhos aprendem com os nossos exemplos. E mesmo os exemplos que não são tão bons servem como ensinamentos, servem de exemplos do que não fazer. Afinal, aprender com os erros alheios é mais fácil e dói menos do que aprender com os nossos próprios erros.

Pensar assim ajuda a diminuir um pouco a culpa que praticamente toda mãe sente em exagero e não se cobrar tanta perfeição. Mas, é claro, que eu gostaria de ser 99% exemplo bom, 1% exemplo não tão bom e 0% exemplo ruim. Ah, gostaria!
A Autora:
Chris Ferreira

Chris Ferreira

Eu, uma mãe integral mesmo trabalhando em horário comercial, que procura equilibrar os diferentes papéis da mulher com prioridades e alegria.

Acredito que podemos levar a vida a sério, mas de forma divertida e é isto que eu tento mostrar no blog.

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2 comentários:

  1. Olá Chris,
    interessante como colocou a questão da organização, gostei!
    Sou o contrário, tenho mania de organização e acredito que ser muito organizada também não é bom.
    Aliás, tudo em excesso é ruim, acredito que não é o seu caso.
    Suas filhas tem um ótimo exemplo, que se preocupa e transmite o melhor.
    Beijos ♡

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  2. Oi, Chris

    Adorei seu blog e seu post! Eu cresci com uma mae que nao admitia estar errada NUNCA e dizia que errar era coisa de perdedores.
    Ela errava(obvio, ela e humana) mas preferia dizer que nao e que o resto do mundo era que estava errado.
    Cresci dizendo a mim mesma que esse era o principio basico da maternidade pra mim, admitir meus erros e ensinar aos meus filhos que errar e humano e aprender com erros e muito mais importante do que tentar esconde-los ou se sentir um fracassado por errar.
    Adorei o fato de voces tambem comemorarem dias aleatorios pelo fato de terem vontade! Acho isso maravilhoso!
    Muito legal mesmo! Parabens a voce e suas princesas! Uma inspiracao para todas nos mamaes e familias!
    Beijos

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