Fazer escolhas faz parte da vida. Fazemos escolhas diariamente e a todo momento. Escolhas simples, fáceis e que não trazem grandes consequências.
Mas vira e mexe surge aquela encruzilhada no nosso horizonte e precisamos escolher um caminho ou outro. Não podemos dar um passo em cada um. Temos que abrir mão de um para seguir em outro.
Escolhas difíceis, que sacolejam, que fazem olhar para dentro, repensar valores, lembrar do passado e projetar o futuro.
Essa semana foi assim. Semana de fazer escolha difícil e com prazo para decidir. Daquelas decisões que não podemos empurrar com a barriga e escolher não escolher.
Para trazer mais tranquilidade e clarear as ideias busquei me envolver com coisas que me fazem bem e relaxam.
Fiz uma aula de pintura de móveis. Comecei a dar cores a um cabideiro velho.
Fiz uma oficina de joias em prata oferecida pelo SENAC, no evento Veste Rio.
Eu, que nunca usei aliança, não tiro a minha do dedo. Nada como uma confecção própria para encher de orgulho e sentimento de que sou capaz.
Usei a hora do almoço para alimentar a alma. Fui ao Centro Cultural da Caixa ver as duas exposições em cartaz: "Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial" e "Terra em Chamas – Vítor Mizael".
Li e reli as poesias do livro "O que o sol faz com as flores". Li as páginas na sequência, li páginas aleatórias.
Um dos poemas diz "estamos morrendo desde que chegamos e esquecemos de olhar a vista - viva intensamente".
Resolvi fazer pausas para olhar a vista.
Me cerquei de amigos e da família.
E brindei a oportunidade de ter escolhas para fazer, de ter opções.
Escolha feita, decisão tomada, frio na barriga dominado. Agora é seguir em frente fazendo tudo ao meu alcance para que esta tenha sido a melhor escolha neste momento.
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