Estreou ontem, dia 22/11, no cinemas brasileiros o filme "PO", no original "A Boy Called PO".
Como eu não pude ir à cabine de imprensa, tive o prazer de receber o link para assistir ao filme em casa. E acabei de fazê-lo. Estou aqui escrevendo este post ainda com os olhos molhados.
David (Christopher Gorham) é um engenheiro aeroespacial supercapacitado que está envolvido em um projeto inovador no seu trabalho. Além disso, David é um viúvo recente que ficou sozinho cuidando do filho Patrick – que gosta de ser chamado de PO – um garoto autista, de inteligência acima da média e coração maior do que o da maioria das pessoas.
O filme retrata a dificuldade de David em seguir a sua vida após a perda de esposa e a dificuldade de Po em se manter presente sem a presença da mãe. O trauma pela ausência de sua mãe intensifica os problemas de desenvolvimento que desafiam Po e seu pai, e leva a escola a acreditar que o menino está regredindo, não se recuperando.
Toda a problemática de cuidar sozinho de um filho com necessidades específicas, administrar a casa, conciliar o tempo entre trabalho e paternidade por si só já seriam suficientes para estressar qualquer pessoa, deixá-la sem paciência e se questionando sobre a própria capacidade de conduzir a vida.
Mas o filme vai além. Inclui na história, a todo o momento, uma nova barreira para David. Os problemas no trabalho se agravam, dificuldades financeiras se intensificam, confronto com o serviço de assistência social que questiona a capacidade de David de cuidar do próprio filho e recomenda um centro especializado para desenvolvimento de crianças no espectro. Por esse lado achei que houve um certo exagero no tom de dramaticidade do filme. Acho que pesou a mão.
"Po" é um tanto previsível sim, mas no todo o filme é emocionante porque a história em si, na sua essência, e por isso eu achei exagero o acúmulo de toques dramáticos, é tocante e sensível, faz a gente pensar em inclusão e querer um mundo melhor para essas crianças. Faz a gente pensar sobre empatia. Faz a gente querer ser melhor. E derramar lágrimas.
E vamos ser bem sinceros, a atuação de Julian Feder, na pele do menino autista de 11 anos que acabou de perder a mãe e encara diariamente crianças da 6a série, é sensacional. O garoto passa credibilidade em cada um dos seus gestos, no jeito de andar e principalmente nos olhares perdidos. Imagino o quanto deve ser difícil se parecer com uma criança autista, quando não se é. E vou te contar, o jeito dele balançar os braços, as mãos meio trincadas e os olhares perdidos me fizeram, por algum momento, questionar se era somente interpretação.
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, David Wilson (Christopher Gorham) fica com a responsabilidade de cuidar sozinho do seu filho autista, Patrick (Julian Fader). PO, como o garoto gosta de se chamado, é extremamente inteligente, mas enfrenta dificuldades para ser compreendido e aceito pelas pessoas à sua volta e, assim, se afasta cada vez mais do mundo real ao deixar sua mente viajar para um universo de fantasia, onde se sente mais confortável. Enquanto as dificuldades que cada um deles enfrenta em seu próprio mundo ameaçam separá-los permanentemente, pai e filho lutam para lidar com a perda e para se adaptar a essa nova realidade.
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, David Wilson (Christopher Gorham) fica com a responsabilidade de cuidar sozinho do seu filho autista, Patrick (Julian Fader). PO, como o garoto gosta de se chamado, é extremamente inteligente, mas enfrenta dificuldades para ser compreendido e aceito pelas pessoas à sua volta e, assim, se afasta cada vez mais do mundo real ao deixar sua mente viajar para um universo de fantasia, onde se sente mais confortável. Enquanto as dificuldades que cada um deles enfrenta em seu próprio mundo ameaçam separá-los permanentemente, pai e filho lutam para lidar com a perda e para se adaptar a essa nova realidade.
Fiquei curiosa pra assistir.Parece emocionante e deve ser de levar lenços...beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirAmei esse filme!! O que achei mais curioso no filme e extremamente corajoso foi o olhar sobre a perspectiva do próprio autista e q foi muito bem colocado. O filme pecou com o grande número de vilões na história. O bullying e a morte da mãe já seriam suficientes. Os problemas no trabalho, de projeto e por fim demissão foram "over" demais..Mas não tira o charme do filme.
ResponderExcluirCuriosidade sobre a música tema: https://youtu.be/GSORM4OUNEA
Só de ler teu texto já me emocionei, imagino vendo mesmo... vou levar uma caixa de lencinhos kkkk beijos Regina
ResponderExcluirJá sei que vou chorar muito
ResponderExcluirAdoro tuas críticas de filmes! Sempre fico querendo assistir o que tu indicas!
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