Não é à toa que o Theatro Municipal do Rio é considerado uma das 7 maravilhas do Rio de Janeiro. O prédio, inspirado na Ópera de Paris, inaugurado em 1909, encanta a todos que passam a sua frente.
Lindo por fora e mais ainda por dentro. Eu já tinha visto a beleza interior do Municipal nos espetáculos que já assisti. Mas queria observar melhor, prestar mais atenção aos detalhes, até que finalmente fui fazer a visita guiada.
Já no hall de entrada, aguardando o início da visita, comecei a me encantar com tudo! Com o piso!
Com os painéis de mosaico! E claro que a tragédia e a comédia estão ali representadas.
A área do subsolo conhecida como salão Assírio, projetada pelo arquiteto Adolfo Morales de los Rios é belamente decorada com características da arte assíria, egípcia e babilônica. De cair o queixo! Tudo suntuoso! Enormes esfinges de madeira guardam a entrada do salão, colunas ornamentadas com cabeças de touro dão a sustentação a área da plateia, azulejos coloridos, espelhos, luzes, etc. Fascinante!
Por esta prévia já podemos imaginar o que vem pela frente.
Dali seguimos subindo um lance de escada e paramos no Hall dos Bustos. Ali, de frente para a cortina vermelha que nos separa da sala de espetáculos, recebemos informações sobre o projeto original do Theatro Municpal que é uma fusão dos projetos arquitetônicos de Francisco de Oliveira Passos e do francês Albert Guilbert, empatados no concurso para criação do desenho do novo teatro.
Finalmente abre-se um espaço na enorme cortina vermelha e podemos entrar na Sala de Espetáculos.
E que espetáculo! Não tem palavra que a defina melhor. Somente assim, com a casa vazia é que temos a noção do tamanho do palco.
Além de todo o encantamento ao alcance dos olhos, temos que olha para cima. O teto, ah o teto! É nele, bem acima da platéia, que está a pintura que leva a assinatura de Eliseu Visconti, conhecida como "A Dança das Horas". Como tudo ali é um verdadeiro espetáculo, para deixar esta pintura mais espetacular ainda, em seu centro está instalado um enorme lustre todo feito em bronze dourado, com mais de 100 lâmpadas e vários pingentes de cristal.
De costas para o palco dá para imaginar a emoção dos artistas, que ali se apresentam, ao olharem para as galerias cheias.
Nos vemos de frente para a majestosa escadaria principal do Theatro Municipal. Toda em mármore, ladeada por esculturas em mármore Carrara e luminárias inglesas.
A cada degrau que subimos nos encantamos mais. É beleza do chão até o teto.
Lá em cima, estão as varandas frontais e laterias. É nesta parte que entendemos literalmente o significado da palavra boquiaberta. O queixo cai de vez quando nos deparamos com os tês vitrais principais do teatro que representam as musas protetoras da arte.
Em cada lateral do foyer do balcão nobre estão as Rotundas com telas com cenas de danças de diversos países, de Rodolfo Amoedo. A vontade é ficar ali admirando. Olhando para dentro!
Olhando para fora e apreciando o entorno da Cinelândia, vista da Rotunda 13 de Maio, com Palácio Pedro Ernesto, o tradicional restaurante Amarelinho e o Pão de Açúcar ao fundo.
Olhando para o teto para contemplar a pintura de Henrique Bernadelli.
Vale muito a pena fazer a visita guiada que dura em torno de 50 minutos e não precisa agendar. Basta chegar um pouco antes e comprar o ingresso. Ainda dá para aproveitar o tempo e conjugar com outras visitas aos pontos turísticos do arredores da Cinelândia:
- Museu de Belas Artes;
- Centro Cultural da Justiça Federal;
- Biblioteca Nacional;
- Palácio Pedro Ernesto.
Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano (Cinelândia) s/n° - Centro
Bem em frente a Estação Cinelândia, do metrô.
Por esta prévia já podemos imaginar o que vem pela frente.
Dali seguimos subindo um lance de escada e paramos no Hall dos Bustos. Ali, de frente para a cortina vermelha que nos separa da sala de espetáculos, recebemos informações sobre o projeto original do Theatro Municpal que é uma fusão dos projetos arquitetônicos de Francisco de Oliveira Passos e do francês Albert Guilbert, empatados no concurso para criação do desenho do novo teatro.
Finalmente abre-se um espaço na enorme cortina vermelha e podemos entrar na Sala de Espetáculos.
E que espetáculo! Não tem palavra que a defina melhor. Somente assim, com a casa vazia é que temos a noção do tamanho do palco.
Além de todo o encantamento ao alcance dos olhos, temos que olha para cima. O teto, ah o teto! É nele, bem acima da platéia, que está a pintura que leva a assinatura de Eliseu Visconti, conhecida como "A Dança das Horas". Como tudo ali é um verdadeiro espetáculo, para deixar esta pintura mais espetacular ainda, em seu centro está instalado um enorme lustre todo feito em bronze dourado, com mais de 100 lâmpadas e vários pingentes de cristal.
De costas para o palco dá para imaginar a emoção dos artistas, que ali se apresentam, ao olharem para as galerias cheias.
Nos vemos de frente para a majestosa escadaria principal do Theatro Municipal. Toda em mármore, ladeada por esculturas em mármore Carrara e luminárias inglesas.
A cada degrau que subimos nos encantamos mais. É beleza do chão até o teto.
Lá em cima, estão as varandas frontais e laterias. É nesta parte que entendemos literalmente o significado da palavra boquiaberta. O queixo cai de vez quando nos deparamos com os tês vitrais principais do teatro que representam as musas protetoras da arte.
Em cada lateral do foyer do balcão nobre estão as Rotundas com telas com cenas de danças de diversos países, de Rodolfo Amoedo. A vontade é ficar ali admirando. Olhando para dentro!
Olhando para fora e apreciando o entorno da Cinelândia, vista da Rotunda 13 de Maio, com Palácio Pedro Ernesto, o tradicional restaurante Amarelinho e o Pão de Açúcar ao fundo.
Olhando para o teto para contemplar a pintura de Henrique Bernadelli.
Já na Rotundo da Rio Branco podemos ver outros dois pontos turísticos da Cinelândia, A Biblioteca Nacional e as torres em bronze do Centro Cultural da Justiça Federal
Antes de finalizar a nossa visita passamos pela varanda lateral da Rio Branco. Mais uma vez a decoração do ambiente é de suspirar! O teto em cerâmica, o chão com piso de mosaico veneziano, ao na parede ao fundo o painel de cerâmica, feito em Paris, representa a Dança Moderna e seus balcões de mármore debruçados sobre a rua nos fazendo ter vontade de visitar o Museu de Belas Artes.
Vale muito a pena fazer a visita guiada que dura em torno de 50 minutos e não precisa agendar. Basta chegar um pouco antes e comprar o ingresso. Ainda dá para aproveitar o tempo e conjugar com outras visitas aos pontos turísticos do arredores da Cinelândia:
- Museu de Belas Artes;
- Centro Cultural da Justiça Federal;
- Biblioteca Nacional;
- Palácio Pedro Ernesto.
Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano (Cinelândia) s/n° - Centro
Bem em frente a Estação Cinelândia, do metrô.
As visitas guiadas (não há visitação livre) acontecem todos os dias, exceto segundas e domingos, nos seguintes horários:
De terça a sexta: 11:30h, 12h, 14h,14:30h, 15h e 16h.
Sábados e Feriados: 11h, 12h e 13h.
Lotação: 50 pessoas.
Preço: R$20,00 (R$10,00 meia entrada)
Sábados e Feriados: 11h, 12h e 13h.
Lotação: 50 pessoas.
Preço: R$20,00 (R$10,00 meia entrada)
Que demais essa visita guiada! Achei super bacana poder conhecer todos os detalhes! É comum ter esse tipo de visita aí no Rio? Que outros lugares fazem?
ResponderExcluirOi Talita, é comum sim. A Biblioteca Nacional também tem. Algumas igrejas, alguns fortes, alguns museus também. Esses pontos turísticos e culturais.
Excluirbeijos
MARAVILHOSO. ....Com certeza é algo que pretendo fazer, ..
ResponderExcluirBora lá! Assim que você vier ao Rio a gente vai.
Excluirbeijos
Que lindo esse teatro, e deve ser maravilhoso fazer ele guiado para saber ainda mais
ResponderExcluirBjs Mi Gobbato
Mi, a visita guiada vale muito a pena. Podemos ver os detalhes mais de perto, sem muitas pessoas circulando e ainda saber mais da história.
Excluirbeijos