Muitas vezes, para não dizer sempre, imponho a mim mesmo uma lista de tarefas a cumprir bem extensa.
Acordar cedo para pedalar, me exercitar, antes da família acordar. Voltar em tempo de ver o café d manhã e estar junto com as filhas antes de trabalhar. Deixar o almoço definido. Chegar no trabalho e adiantar as tarefas. Resolver questões no banco. Agendar médicos. Resolver assuntos de escola e cursos das filhas. Passar na farmácia e/ou no mercado na volta do trabalho para casa. E quando chega em casa, pensa que a pessoa vai se jogar no sofá?! Não! Tem mais várias coisas para fazer e deixar prontas para o dia seguinte.
Por vezes, várias vezes, me sinto devoradora de mim mesma. Apesar de fazer mil coisas, acabo olhando para a lista das coisas que deixei de fazer.
Ter muitas atividades, não tem jeito, faz parte da vida corrida da mulher multitarefa que nos tornamos. Mas posso lidar melhor com tudo isso. Continuar me esforçando para fazer o que preciso sim, mas compreender os meus limites. Me exigir menos!
Por isso procuro reservar com frequência um tempo para fazer algo que simplesmente me relaxe, mesmo que a lista de tarefas não esteja toda ticada. Procuro fazer o que me imponho da melhor maneira possível, mas me permito também chutar o balde de vez em quando. Reservo um tempo para replanejar as tarefas que deixei de executar sim, mas olho com muito carinho para tudo o que eu consegui cumprir e desfrutar.
Deixei de fazer o almoço de domingo e desfrutei de um cineminha com o marido. Assistimos "Vigadores - A Guerra Infinita".
Deixei de passar no supermercado na volta do trabalho e sentei com uma amiga em um restaurante para uma sangria acompanhada de pizza e muita conversa boa.
Deixei de fazer aquele post no blog para simplesmente contemplar momentos de ternura e carinho em família.
Deixei de fazer aquela transferência no banco e bebi aquele vinho geladinho com amiga após o trabalho.
Esqueci o cartão de crédito, o ticket restaurante e o dinheiro em casa e quando cheguei no trabalho desfrutei de um café da manhã de Dia das Mães.
Deixei tudo pra lá quando cheguei do trabalho e me joguei no sofá com uma bacia de pipoca e assisti ao filme "A Arte do Amor".
Olhei para mim, para as minhas pequenas vontades.
Fui mais compreensiva com as minhas pequenas grandes falhas, ou grandes pequenas falhas, não importa! E cantarolei "Easy! Fique bem easy / Fique sem, nem razão / Da superfície! / Livre! Fique sim, livre / Fique bem, com razão ou não / Aterrize!"
Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.
Sabe tão bem quebrar a rotina. Olhar por nós. Beijinhos e boa continuação.
ResponderExcluirMuito obrigada, Sandra. beijos
ExcluirTão bom nos permitir momentos assim.Precisamos e se pensarmos, tão simples são e fáceis de conseguir... ADOREI! bjs, chica
ResponderExcluirChica, para mim funciona muito bem me permitir esses momentos. Mas confesso que levei um bom tempo para conseguir isso.
Excluirbeijos
Chris
Chris:
ResponderExcluirMeu reolhar foi justamente sobre isso de não se emaranhar tanto, desta forma gerando saúde mental.
beijocas
Sonia, adorei o seu post com o trecho da revista. É bem isso mesmo. Precisamos desacelerar e cuidar de nós.
Excluirbeijos
Chris
Oi Chris, que post mais lindo!! Fez muito bem em se dedicar a esta semana, a gente não sabe quando será a última e ela esteve cheia de coisas que certamente gostaríamos de fazer se soubéssemos que seria. E essa foto da sombra no lago?! Sensacional, merece um quadro, um lambe lambe, certamente seria
ResponderExcluirum destaque na decoração.
Abraço!
Ah, Chris, como faço para seguir vc pelo Bloguer, não achei a opção ( a cabeça já não ajuda, me ajude)