Semana que começou com dia das mães, data comercial sim, dia das mães é todo dia, e coisa e tal. Mas que uma comemoração qualquer alimenta a alma, ah alimenta.
Meus melhores presentes. Com elas experimento as maiores e melhores emoções. Meus amores.
Eu sei que a palavra comemorar vem de memorar, trazer a lembrança e celebrar, e com isso alimentar a alma. Mas para mim, pessoa gulosa por natureza, foco nas primeiras duas sílabas: "comê". Algo tipo come-m-orar, comer de joelhos, comer bem, comer gostoso, e agradecer.
O meu Dia das Mães teve muita "come-moração". Um café da manhã bem cedinho com a filha mais velha. Comemos bem, muita conversa, poucas fotos. E, para mim, muita gratidão.
Depois teve mais comemoração com muito alimento para a alma, para o corpitcho, e muita gratidão em um almoço em família gostoso e tranquilo.
Já durante a semana, em plena segunda-feira, eu preferi usar a minha hora do almoço para alimentar a alma ao invés de alimentar o corpo. Troquei o meu tempo em um restaurante sentada a uma mesa com um prato de comida, por uma visita à exposição "Disruptiva". Falei dela no post "Exposição Disruptiva no CCBB - Arte e Tecnologia".
Apesar de ter comido uma besteira (um joelho com um copo de mate) andando pelas ruas do Centro do Rio (eu estava me sentindo em NY caminhando em pela 5th Avenue com um Starbucks), retornei para o turno da tarde com a alma leve e renovada.
No decorrer da semana continuei alimentando a minha alma com coisas simples, mas que trazem grandes alegrias, deixando a minha semana que começou com o Dia das Mães mais memorável.
Assisti ao file "Tully", que estreia em 24 de maio. O longa “Tully” acompanha o dia a dia de uma mãe, com os altos e baixos que a maternidade proporciona. O longa mostra uma maternidade sem a lente fantasiosa do mundo perfeito e de realizações. Pelo contrário, apresenta o dia a dia de uma mãe atarefada, cansada, que precisa de cuidados e de admitir que precisa de ajuda. Vou fazer um post sobre o filme.
Além de alimentar o meu corpo com um saco de pipocas durante a sessão de cabine de imprensa, alimentei a minha alma com empatia ao fazer esse breve mergulho na vida de Marlo e me transportar para suas experiências.
Encontrei com uma amiga para em uma cafeteria. Um encontro rápido para que eu a entregasse um pintura que fiz para ela. Enquanto eu, já acomodada na mesa da cafeteria, a esperava, resolvi ler a próxima crônica do livro " "Um dia ainda vamos rir de tudo isso", de Ruth Manus.
Por coincidência, ou não, o título desta próxima crônica é "Melhor amigo e a vida adulta". E é isso: "amigos são uma maravilha. Indispensáveis. O tempero da vida."
Enquanto a taboa de queijo que eu saboreava na companhia da minha amiga alimentava o meu corpo, a nossa conversa sobre as nossas vidas, nossas escolhas, nossos rumos, alimentava a minha alma.
Ajudei a Sofia a fazer um trabalho da escola! Coisa que atualmente, com ela já adolescente, é rara. Quando os filhos são pequenas e estão nos primeiros anos, isso é comum. É quase rotina. Mas eles crescem e se torna raro. Raro ter um trabalho de escola que demande artesanato, brincadeira, coisas assim. E eu estava com saudades disso. Saudades de sentar no chão com elas, de me cercar de cola, tesoura, tampinhas de PET, caixa de papelão, tintas, canetinhas. Ideias, muitas ideias.
Voltei literalmente ao significado da palavra comemorar no dicionário: trazer à lembrança; recordar, memorar. Voltei no tempo. Recordei. E me alimentei de lembranças de momentos divertidos, de presença e participação.
Assisti ao filme "A Barraca do Beijo", lançamento da Netflix desse mês de maio, baseada no livro The Kissing Booth da autora Beth Reekles. Uma comédia adolescente divertida, romântica, bem bonitinha mesmo. Boa para ver com filhos adolescentes, no quarto bagunçado cheio de travesseiros e cobertores, uma bacia enorme de pipoca, em um clima aconchegante.
O filme é cheio de clichês, das questões bem adolescentes mesmo, como o primeiro beijo, questão de ser popular ou não, primeiro namoro, romance proibido. Fala de amizade, família e amor.
Mais uma vez troquei a minha hora de dar alimentos ao corpo por uma hora de alimentar a alma e fui ao MAR - Museu de Arte do Rio - conferir a exposição "O Rio do Samba, Resistência e Reinvenção". Só digo uma coisa: sambei no MAR.
Não importa qual o motivo, não precisamos ter motivos para comemorar a vida, os amigos, as escolhas, a rotina, a família. Podemos comer, morar, orar, memorar, sempre. Alimentar a alma diariamente, assim como alimentamos o nosso corpo. Agradecer!
Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.
Que legal teu dia das mães e mesmo com chantagens, conseguiste as lindas fotos.. Eles crescem...Adorei teu post! bjs, linda semana,chica
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita, Chica. E desculpas pela demora na resposta. Fiquei mais desconectada essa semana.
Excluirbeijos
Chris
Oi Chris, post mais lindo...nos alimentou também! Que mocinhas lindas são suas filhas!
ResponderExcluirAbraço!
Muito obrigada Dalva. Adoro receber elogios pelas minhas filhas. Coisa de mãe! kkk
Excluirbeijos
Chris