Entre os livros adquiridos intuitivamente, na pressa, na correria de quem estava fazendo algo errado e precisa terminar logo antes de ser "pega", estava "A padaria dos finas felizes", de Jenny Colgan. Gostei da capa, gosto de padaria e de finais felizes. Somente quando cheguei em casa, observando melhor o livro foi que me dei conta que faz parte da trilogia de outro livro que eu queria ler "A adorável loja de chocolate de Paris".
Comecei a leitura imediatamente. Foi o meu primeiro contato com a escrita de Jenny Colgan" e gostei da narrativa leve e descontraída.
O chick-lit de Jenny Colgan tem uma história que já pode ter sido vista por aí em livros e filmes, mas é fofa, envolvente, inspiradora.
Polly Waterford, uma mulher na casa dos 30 anos, investiu todo o seu dinheiro e tempo em seu antigo relacionamento a ponto de vida pessoal e profissional se tornarem uma só. Quando o negócio faliu, o relacionamento ruiu. Polly viu sua vida desmoronando em todos os aspectos. Se sentindo em um labirinto, a única saída financeiramente viável que encontra é mudar de cidade alugando um apartamento caindo aos pedaços.
Assim Polly vai morar na ilha de Polbearne, um lugar que em outras condições seria inconcebível habitar, viver, morar. Mas, a princípio, seria uma situação provisória, apenas o tempo suficiente para Polly se reestruturar, encontrar um pouco de paz e equilíbrio, fortalecer.
“Só aproveitando a sensação agradável de estar centrada no agora, em seu próprio ser, sem ter que se preocupar com o futuro nem sonhar com o passado, sem se distrair com tarefas mundanas: estava presente, existindo e sentindo."
Sozinha nesse lugar cheio de desafios Polly precisa criar novos laços e se autoafirmar. Para isso faz uso do seu hobby, paixão desde sempre: fazer pães.
“De repente, Polly sentiu algo. Conforme tacava, empurrava e sovava a massa, era como se a energia ruim estivesse deixando seu corpo.”
Pelo cheiro, pelo sabor, pelo calor e aconchego da iguaria ela conquista afetos e também um desafeto: a dona da única padaria da ilha e também sua proprietária. Na improvável ilha Polly finalmente se abre de novo para a felicidade e o amor, mas nem tudo são flores. Polly tem que enfrentar a desavença com a senhora Gillian Manse e a resistência de alguns moradores à presença de uma pessoa de fora, que não cresceu em Mount Polbearne.
“De repente, ali, na pequena padaria à beira-mar, começou a sentir que nada era impossível. No fundo do coração.”
Mesmo sendo uma escrita fácil e para entretenimento (o livro cumpre bem esse papel), traz pontos interessantes como a crise de certas profissões devido a inclusão digital e a necessidade de readaptação rápida para continuar competitivo no mercado (foi isso que levou o negócio do ex-namorado de Polly à falência). O surgimento de novas profissões e ter o empreendedorismo com uma opção viável, não apenas o mercado de trabalho tradicional.
Outros aspectos bem positivos e interessantes do livro são: o cenário e os pães.
Enfim, a trama de "A Padaria dos Finais Felizes" é bem previsível: uma mulher que tem a vida desestruturada justamente na fase que deveria estar estabelecida, muda de cidade em busca de um caminho e se contra consigo mesma e com o amor. Porém é divertido acompanhar as desventuras da mulher corajosa que, entre dúvidas e inseguranças, se supera a cada dia e dá a volta por cima superando adversidades. Mostra que mudar o rumo pode ser muito positivo. E é uma leitura que nos estimula a saborear e viajar enquanto lemos. Ah, o livro tem várias receitas no final, como a rosca de canela entre outras.
Sinopse: "Um balneário tranquilo, uma loja abandonada, um apartamento pequeno. É isso que espera Polly Waterford quando ela chega à Cornualha, na Inglaterra, fugindo de um relacionamento tóxico.
Para manter os pensamentos longe dos problemas, Polly se dedica a seu passatempo favorito: fazer pão. Enquanto amassa, estica e esmurra a massa, extravasa todas as emoções e prepara fornadas cada vez mais gostosas. Assim, o hobby se transforma em paixão e logo ela começa a operar sua magia usando frutos secos, sementes, chocolate e o mel local, cortesia de um lindo e charmoso apicultor.
A Padaria dos Finais Felizes é a emocionante e bem-humorada história de uma mulher que aprende que tanto a felicidade quanto um delicioso pão quentinho podem ser encontrados em qualquer lugar.".
Fantástico!! :)) 🌹🌹
ResponderExcluir***
Folhas orvalhadas, e o coração enternecido
Beijo e uma excelente noite.
Muito obrigada Cidália.
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Chris
Por curiosidade, também já voltei ao lugar do costume e adquiri 3 livros. Estava sem nada para ler pois acabei o último logo no inicio da pandemia. É estranho como sentimos tanta falta destas rotinas.
ResponderExcluirBeijinhos
seems like a lovely book, thank you.for sharing.
ResponderExcluirHi Ivana,
Excluirit's a goog book.
kisses
Esse livro parece bem gostosinho de ler, hein? E olha que nem sou fã do gênero. xD
ResponderExcluirBeijo.
Cores do Vício
OI Pathy, é sim. Bem gostosinho. Leve. Flui.
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Chris
Aii pães são tão bons né?!!
ResponderExcluirHmm ai adorei a história parece interessante e já assisti um filme nessa temática me lembrou esse livro.
Achei uma graça a capa também.
Beijos!!
www.dicasdeblogueira.com
OI Pam, eu que sou louca por pães passei o livro inteiro comendo pão. kkk
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Chris
Eu acho lindas as capas dessa série. E também sou dessas que viaja dentro dos livros, mês passado li Ninféias Negras, que se passa em Giverny, na França, e pesquisando sobre o lugar, eu aprendi muito, algo que me ajudou com o livro. E agora estou lendo Sem Coração, um livro em que a protagonista é confeitera, e pelo amor de Deus, todo dia eu tenho vontade de fazer um bolo ou uma torta, hahahaha.
ResponderExcluirEnfim, eu gostei muito da sua resenha e ela me deixou com vtd de ter essa leitura leve com A Padaria dos Finais Felizes, mesmo que o fim seja prevísivel.
Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Oi Leslie, já quero ler as Ninféias Negras. Vou lá no seu blog ver se tem post.
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CHris
Sou doida para ler esse livro, mesmo sabendo que é um tanto previsível, por ser clichê... rs Acho que ficaria que nem você, querendo comer um pãozinho enquanto leio. =)
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Oi Hanna, é clichezinho sim, mas gostosinho de ler. Tanto que li o segundo da autora e vou ler o terceiro. kkk. Mas aconselho ler acompanhada de uns pãezinhos sim para não passar desejo.
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Chris