quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Como ficava o coração da minha mãe sem esse apoio virtual?



As minhas filhas estão crescendo e com isso estão conquistando o espaço delas. A vida social delas está cada vez mais independente. Ou seja, papai e mamãe não precisam mais estar presentes o tempo inteiro (momento abandono de pai e mãe).

Mas eu tenho duas coisinhas que estão me ajudando muito a passar por essa fase com o coração mais tranquilo. Sabe o que são? A tecnologia e o mundo virtual. Esses que por um lado podem gerar afastamento, no meu caso, estão sendo utilizados a meu favor para gerar proximidade. Vou contar como isso está acontecendo.

A Sofia está na fase de ir para a casa das amigas e fazer passeios com elas, mas sempre na companhia dos pais. Mesmo sabendo que tem um adulto responsável acompanhando eu sempre fico querendo ser aquela mosquinha para estar por perto, para saber o que está acontecendo, para ver tudo o que ela está aproveitando e coisa e tal. Pois é, não dá para ser uma mosquinha, nem estar mais presente a todo o momento. Mas graças aos aplicativos gratuitos dá para receber mensagens e fotos e assim ser atualizado do que está rolando. Isso dá uma acalmada no coração da mãe e traz uma sensação de estar presente e participativa, mesmo que de longe. Traz uma sensação de proximidade muito gostosa.


Foto que eu recebi da mãe da amiga da Sofia mostrando as duas se divertindo na praia.


Eu quando estou com alguma amiga da Sofia faço o mesmo. Vou atualizando a mãe do que está acontecendo tipo: chegamos ao clube, já almoçaram, estão brincando no parquinho, etc. E sempre que posso mando uma foto. Qual mãe não fica feliz em saber que o filho está feliz?


A Ana Luiza está na fase de sair com as amigas e fazer alguns programas sem a companhia de adultos (o coração de mãe tem que ser muito forte nessas horas) e eu fico bem mais tranquila ao receber as atualizações dela através de mensagens e fotos.

Foto que eu recebi da Ana Luiza me mostrando como estava a praia enquanto eu trabalhava.



Usar a tecnologia, os aplicativos e as redes sociais tem sido uma ponte para me manter mais participativa e mais próxima das minhas filhas. Além de ficar informada do que elas estão fazendo podemos também dar apoio e sugestões. Eu adoro quando a Ana Luiza está fazendo as unhas e manda pelo WhatsApp fotos com os esmaltes para eu ajudá-la na escolha. Adoro quando ela vai comprar uma roupa com uma amiga e me manda a foto perguntando a minha opinião. Eu sinto que esse mundo virtual está ajudando a manter o nosso vínculo.

Claro que todo esse aparato tecnológico é usado como um complemento, e não como um substituto. Nada substitui as nossas conversas olho no olho, o nosso abraço, os nossos passeios juntas, os almoços, enfim a convivência.

Agora eu me pergunto: como ficava o coração da minha mãe sem esse apoio virtual?

A Autora:
Chris Ferreira

Chris Ferreira

Eu, uma mãe integral mesmo trabalhando em horário comercial, que procura equilibrar os diferentes papéis da mulher com prioridades e alegria.

Acredito que podemos levar a vida a sério, mas de forma divertida e é isto que eu tento mostrar no blog.

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14 comentários:

  1. Querida Chris
    Ora aí está uma óptima pergunta!!!
    Acontece que,no meu tempo,só durante a semana da Queima das Fitas,quando eu já era universitária,é que tinha autorização para sair;ou então na companhia de pais de colegas. Eram outros tempos,sem os perigos de agora...
    Minha querida,hoje o meu blog completa um ano.Foco a aguardar uma visita.
    Beijinhos
    Beatriz
    VIDA E PENSAMENTOS
    http://pegadasdeanjo.blogspot.com

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  2. Chris quando era menina não sai sozinha (não tinha essa liberdade de ir na casa da amiga etc, nem para estudar, meu pai não deixava) e quando me tornei moça sempre ligava para minha mãe, de onde estivesse e minha mãe sempre fez questão de conhecer todos os meus amigos, era/é uma relação de muita confiança.

    Mas lógico que hoje facilita essa tecnologia extra :), espero usar com bastante sabedoria com minhas meninas.

    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

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  3. Né? Muito gratas ao mundo virtual agindo para o bem estar da mãe, e amenizando a intraduzível palavra saudade (to poética hoje rs) beijo chris

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  4. Perfeito, Chris. Já tive oportunidade de te falar pessoalmente, que te considero uma referência no quesito adolescência. Adoro a forma como vc conduz suas filhas, como uma pipa. =)

    Beijo

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  5. Era tudo diferente...E essa fase passa tão rápido e é sempre bom ter os blogs, as novidades sempre por aqui! Cada fase, uma preocupação, não adianta! beijos,chica ( eu, com 6 netos, ainda estou nessa,rs)

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  6. Cris, eu sou uma aberração do mundo moderno rs. Não possuo smartphone, e meu filho de 13 anos, ganhou um no aniversário, em setembro. Talvez se eu tivesse um smartphone, iria interagir dessa forma, não sei...
    Mas quando ele chega em casa, é um momento bacana. Passa horas nos contando detalhes de onde esteve.
    Talvez eu devesse me preocupar mais, sei lá rsrs Por enquanto, sigo assim. Eles saem de casa e eu desapego. Faço um check list das recomendações, sempre, e pronto.

    bjs

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  7. É mesmo amiga
    Sem eles como ficaríamos
    Bjkas
    http://segredosdaluma.blogspot.com.br/

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  8. AH FILHA VOCÊ NEM IMAGINA COMO FICAVA ........COM CERTEZA VOCÊ TEM ESSAS FERRAMENTAS QUE TRANQUILIZAM .........

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  9. Pois é, tem horas que acho que a tecnologia interfere demais em nossas vidas, precisamos de nossos momentos um pouco longe um do outro para ter individualidade.
    Mas, ao mesmo tempo, a saudade bate e não tem jeito, queremos saber como nossos filhos estão.
    Eu vivo de Skype e Hangout com meu filho e minha neta na Austrália rsrsr O que seria de mim se não fosse isso ............... nem quero pensar.
    Suas filhas estão lindinhas.
    Beijos.

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  10. Depois de ler o título eu respondi na mesma hora: "ela não dormia". rs
    A gente ía levando, né? Ligava de algum telefone fixo quando chegava, quando saía.
    Assim que a telefônica surgiu com o plano pré pago, minha mãe me deu um celular de presente e não parava de ligar. Isso cmg já burra velha haha
    Espero que minha filha seja como a sua e goste de comunicar comigo por algum meio no futuro. Se ela for como o tio... vixi! Meu irmão não tolerava as ligações da minha mãe.
    beijão

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  11. E viva a tecnologia!!!!!!!!!!!!!!
    Aqui em casa é bem assim tb!
    E, pra quem como eu, mora longe da família... É a mais santa salvação!!!
    Beijos em vcs............

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  12. E assim ficamos mais tranquilas, e viva a tecnologia sim!!

    Carlah Ventura
    Blog Intensa Vida

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  13. Boa pergunta, também fico pensando nisso. Mas viva a tecnologia e tudo que ela nos ajuda!!

    Beijos

    Quézia Silva
    http://kemuelpresentededeus.blogspot.com.br/

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  14. Cris o coração da minha mãe ficava bem apertado e nem sei como vai ficar o meu quando eu for mãe. A sorte é q na minha vez a tecnologia vai estar mais avançada ainda. kkkk
    kisses

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