Baseado em história verídica e adaptado do livro “A Time to Die”, de Rober Moore, o thriller dramático e traz uma versão do acidente que afundou o emblemático submarino russo K-141 Kursk, movido a energia nuclear. Fato histórico que ocorreu no dia 12 de agosto de 2000 no Mar de Barents.
O resgate pela Marinha Russa tem falhas devido aos mesmos equipamentos desgastados, avariados e sem manutenção, enquanto os sobreviventes lutam contra o tempo dentro do submarino liderados pelo capitão-tenente Mikhail Averin (Matthias Schoenaerts). Em paralelo a Marinha Inglesa, liderada pelo almirante David Russell (Colin Firth) tenta oferecer ajuda.
Em terra os familiares dos marinheiros luta por informações e para que as autoridades russas tomem as atitudes focadas nos seres humanos e não em estratégias bélicas.
O filme equilibra muito bem os momentos de tensão no fundo do mar com as cenas fora do mar divididas entre a luta dos familiares e as estratégias governamentais. Nesse aspecto é muito bom. Torcemos pelos sobreviventes, admiramos as lições de liderança do capitão-tenente Mikhail, sentimos o pânico e a claustrofobia de um dos tripulantes, vibramos e nos emocionamos com a aflição dos familiares mostrando que guerra envolve muito mais do quem está em batalha, nos indignamos com o orgulho e a negligência da autoridade Russa.
Por outro lado achei o filme ainda bem tendencioso, ainda naquela linha de épocas de guerra fria querendo mostrar os russos como comedores de criancinhas. Mostra as famílias do marinheiros russos vivendo em conjunto habitacionais, em apartamentos pequenos e prédios sem manutenção. Traz foco para instalações deterioradas da Marinha Russa. Por mais que saibamos que a Rússia estava em crise, sem dinheiro, que os tempos de comunismo deixaram rastros, fiquei na dúvida se eram cenas que mostravam a realidade ou "com apelo poético" para uma certa indução de pensamentos. Outro ponto foi colocar o almirante inglês David Russel interpretado pelo charmoso e carismático Colin Firth em uma caracterização generosa, inteiro (atual), sem nenhuma segunda intenção que não seja salvar homens independente da nacionalidade e até correr risco em função desse ato. Enquanto no contra ponto o almirante russo Vladmir Petrenko foi interpretado por Max Von Sidow em uma caracterização arrogante, um homem velho (ultrapassado), que coloca a defesa de segredos russos ultrapassados na frente de salvar as vidas dos homens que deram a vida por sua pátria.
Achei que mais do que apresentar uma versão verdadeira e com toque autorais, de trazer questões como a relação entre a população e a comunidade, mostrar o poder da voz das mulheres, questionar a quem a guerra afeta e interessa, o filme acabou caindo na politicagem e em uma visão tendenciosa.
De qualquer forma é um filme que vale a pena ser visto mesmo para quem é fraquinha, como eu, para filmes que tragam temas claustrofóbicos.
Sinopse - "Agosto de 2000. O submarino nuclear da marinha russa Kursk é naufragado durante um exercício nas águas do mar de Barents. Um desastre que é seguido por uma negligência acentuada do governo internacional que reúne olhares de todo mundo. Enquanto 23 marinheiros lutam para sobreviver presos dentro do submarino, suas famílias enfrentam desesperadamente os obstáculos políticos e a baixa probabilidade de resgatá-los.".
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Oi Chris, não conhecia esse filme, mas já quero assistir. =)
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Oi Hanna,
ExcluirEstreou nessa semana. Vale a pena.
beijos
Chris
Não conhecia esse filme e achei bem interessante, o tipo de filme que o boy adora assistir
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com
Oi Juliana, aqui também é o tipo do filme que o boy gosta, mas eu gostei também.
Excluirbeijos
Chris