sábado, 30 de março de 2019

A Semana 13 de 2019 - Segue o barco


Nesta semana bateu uma preguiça de postar aqui no blog que nem te conto. E olha que eu vinha na maior empolgação atualizando o diário da viagem de 20 dias pelas Austrália. Mas vou seguir o barco e dar continuidade nos posts.

Hoje dias de repensar a semana, olhar pra trás e ver tudo de bom que fiz e agradecer, já sei que vai rolar um certo arrependimento de leve por não ter feito alguns posts. Já sei que vou sentir falta de ter os links desses posts para colocar aqui. Mas vou seguir o barco e falar da semana.

A minha semana por aqui (no blog) começa sempre no final de semana. E o final de semana foi de levar filha aqui, biscar ali, pegar as amigas da filha, levar todas para festa, coisas assim e que eu gosto muito. Gosto principalmente de buscar nas festas e aproveitar para ouvir as histórias delas.

Nos intervalos entre levar e buscar aproveitei para fazer coisas pra mim e aproveitar um pouco desse "Ridijanêro" lindo demais!



Fui com o marido na Feira de Laranjeiras (esse eu tenho o post. É antigo, mas atual), que é mais do que uma simples feira. É um evento! Tem roda de chorinho, cerveja, alegria, sardinha frita entre outras delicinhas!


Fui acompanhar a filha e uma amiga em uma aula experimental de mergulho na Urca. O dia estava lindo e a aula divertida e justamente por isso acabei não fazendo foto desse cenário lindo do rio de janeiro, pode? Pode! Nem todos os momentos precisam ser registrados digitalmente.

À noite, final do fim de semana, no hora que todos já estavam em suas camas e eu pronta para dormir, resolvi assistir por curiosidade e por incentivo a um produto nacional a apenas um episódio da série "Coisa Mais Linda" que acabou de ser lançada pelo #Netflix. Só parei ao término do último episódio e ainda pensei "nossa, já acabou?". Assisti a toda a temporada!
Agora é aquela hora que bate o arrependimento por não ter feito o post. Olha que fui dormir com ele na minha cabeça! Mas deixa o arrependimento pra lá, fica o aprendizado de não deixar as coisas para depois e segue o barco.


A semana realmente começou! Foi dia de sair do trabalho e ficar mais uma vez admirada com a beleza do cenário. Ao passar por aqui pensei: é difícil saber o que essa cidade tem mais: beleza ou problemas? Mas vamos focar na beleza, aproveitar e fotografar! Quanto aos problemas... focamos naqueles que estão no nosso círculo de influência, como não jogar lixo na rua, ser educados no trânsito, etc. e seguir o barco porque temos uma semana pela frente. 


Acordei inspirada querendo o meu dia com mais energia e sem glúten (tenho me sentido muito inchada e estou com a ligeira impressão que é o tal glúten que está causando isso). Fiz um crepelete e recheei com abacate. Uma delícia! Ah, e postei a receita no Instagram @inventandomamae.


Assisti ao filme "Happy Hour - Verdades e Consequências", que estreia nesta próxima semana, no dia 28/03. Muito bom! Novamente aquele momento: "por que eu não fiz o post? Quero o link agora!". Mas vai rolar o post sobre esse filme. Por enquanto ficamos com a sinopse:

"Horácio é um argentino que mora no Brasil há 15 anos com sua esposa Vera. Sua vida muda radicalmente quando por acidente, ele vira um herói instantâneo. Com essa reviravolta, ele decide dar voz aos seus desejos e propõem a Vera um relacionamento aberto. Enquanto Horácio lida com a fama repentina, Vera pensa na separação, mas sua candidatura à prefeita a faz reavaliar: para ela nunca foi tão importante continuar casada com Horácio.".


Eu aproveitei a hora do almoço para ver a exposição  "Exposição Três Gravuristas e o exílio no Brasil: Fayga Ostrower, Axl Leskoschek, e Lasar Segall" no MNBA, que é um museu lindíssimo e que vale sempre a visita. E eu gosto de sempre incluir arte de alguma forma nos meus dias. Isso me relaxa, me faz sentir um pouco de férias, faz ter a sensação de que o dia valeu a pena e não passou despercebido. 



Como o próprio site do museu explica, "a mostra “Três gravuristas e o exílio no Brasil: Fayga Ostrower, Axl Leskoschek, Lasar Segall” apresenta 32 obras originais dos três mestres da gravura que chegaram ao Brasil no século 20, fugindo do nazismo na Europa e aqui se estabeleceram, influenciando várias gerações de artistas no país. O propósito é lançar o foco sobre como a vivência de partida, migração e exílio marcaram o estilo dos artistas, e como eles, por sua vez, trouxeram novas técnicas, novos olhares e novas formas de pensar a arte e o processo de criação.".

A Sofia está lendo "Odisseia" e encontrei duas gravuras de Axl Leskoschek feitas para o livro: "O mendigo invejoso" e "Carne de matança". Claro que fotografei e mandei para ela.


Sabe aquela coisa de sair do trabalho, estar indo para casa e encontrar uma amiga no caminho? Então, acaba em pizza, né? Foi isso que aconteceu! E já que tem pizza, nada melhor do que um bom vinho para acompanhar. Nós optamos por uma sangria com muitas risadas, desabafos e curiosidades.


Final de semana chegando mais uma vez, semana acabando, e vontade de ficar em casa no sofá curtindo uma sessão pipoca em família. Assistimos ao filme "Aquaman". Eu gosto dos filmes de heróis, principalmente dos heróis com atitudes meio anti-heroicas. Sabia dos efeitos especiais de "Aquaman", mas achei meio exagerado. No final agradeci não ter pago para ver nas telonas e ter esperado para ver em casa. 



Fiz muito coisa boa durante a semana, deixei de fazer outras tantas, tive tropeços, e escolhi sempre seguir o barco.

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



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domingo, 24 de março de 2019

A Semana 12 de 2018 - Trocando Gentilezas


Gentileza gera gentileza! Essa semana começou cheia de gentilezas. 

Uma amiga me pediu para trazer da Austrália um bumerangue para o marido dela. Coisa simples que a gente encontra em tudo quanto é lojinha, não faz volume, então eu trouxe dois. Um gentileza que a minha amiga merece.

Em retribuição ela nos convidou para um encontrinho na casa dela e para surpresa comprou vinho australiano. Uma noite superagradável que até merecia um post especial.




Depois de vinho australiano, muitos risos, queijos portugueses, muitos risos, pães artesanais, muitos risos, filme "O Dragão Chinês" de 1972 com Bruce Lee e Pink Floyd na trilha sonora, muitos risos, fomos para a cozinha preparar a sobremesa, mais risos, dedo cortado no mandolin, risos, a noite terminou com crumble de maçã, sorvete e vinho do Porto. E mais risos, é claro! Companhia de amigos é assim, tudo é motivo de riso.

Ah, e esse crumble é bom mesmo. Já está se tornando um clássico dos nossos encontros.



Convidei a Ana Luiza, que gentilmente aceitou o convite, para me acompanhar no passeio à Fabrica Bhering, aquela que fazia as Balas Toffee e Balas Boneco da minha infância. Mas não foi para ver a linha de produção já que esta ficou fechada e abandonada por um bom tempo. Foi para ver as artes dos diversos ateliers que hoje funcionam no local. Uma vez por mês os artistas abrem sues ateliers de pintura, moda, arquitetura, fotográficos, livraria, cafés e restaurantes descolados abrem as portas para o público ficar mais perto dos artistas. 

O top é estar por lá no horário do pôr do sol e assistir ao show que sempre rola nesse horário. Dessa vez fui mais cedo, mas deu para curtir as artes, comer um angu maravilhoso enquanto a filha saboreava um hambúrguer artesanal, tudo acompanhado de música. O misto de prédio abandonado com estruturas de ferro e concreto aparentes, maquinário desativado com o toque modernoso dos ateliers dá um clima todo especial ao local.
E tinha balas Toffee!!!

Contei aqui no blog, no post "Fábrica Bhering - sem chocolate, mas com muita arte".
 


Assisti com a Sofia o filme "Megarromântico", lançamento da Netflix, que está muito falado. Achei o filme meio exagerado, apesar da temática da autoestima, autoaceitação, amor próprio. Em alguns momentos achei até meio chatinho, mas deu para divertir em companhia da filha. Estar juntas fazendo companhia é uma gentileza que faz bem. 


E tem gentileza maior do que cozinhar para a família? Pra mim é uma maneira de transmitir todo o meu carinho, amor e cuidado. Escolhi uma receita diferente, nunca testada aqui em casa, e quem tinha a ver com o nosso momento. Fiz esses bolos fofos australianos, os Lamingtons.


Quem me conhece e/ou me acompanha aqui sabe que eu adoro uma comédia francesa. Imagina como eu fiquei quando não pude ir na cabine de imprensa do filme "Um Banho de Vida"?!

Mas não tem nada não... gentilmente eu cedi o meu lugar para a minha amiga Márcia, que tem a página Cine e Ilumine, nos representar. Retornando a gentileza, a Márcia me mandou a crítica, me contou sobre o filme e aí eu fiquei mais em cócegas ainda para conferir. E foi o que eu fiz! Assim que estreou, nesta mesma semana, eu comprei o ingressos para mim e para o marido e apenas comuniquei que ele tinha cinema para ir (muito gentil, eu!). E não me arrependi! "Um Banho de Vida" é uma comédia dramática cheia de alma. É engraçado, inteligente e faz a gente sair do cinema com um sorriso no rosto e envolvidos com a história de vida de cada um dos personagens.


A o nosso dia a dia, a nossa vida, fica tão melhor, tão mais fácil, quando nos cercamos de gentilezas... E essas gentilizas podem e devem ser em todo lugar e com todos: no trânsito, nas filas, no entra e sai do metrô, nos meios de transporte, etc. Ah, como faz a diferença...

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



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sábado, 23 de março de 2019

Filme Um Banho de Vida

Quem me conhece e/ou me acompanha aqui sabe que eu adoro uma comédia francesa. Imagina como eu fiquei quando não pude ir na cabine de imprensa do filme "Um Banho de Vida"?!

Mas não tem nada não... a minha amiga Márcia, que tem a página Cine e Ilumine, foi nos representando, me mandou a crítica, me contou sobre o filme e aí eu fiquei mais em cócegas ainda para conferir. E foi o que eu fiz! Assim que estreou, nesta mesma semana, eu comprei o ingressos para mim e para o marido e apenas comuniquei que ele tinha cinema para ir. E não me arrependi! "Um Banho de Vida" é uma comédia dramática cheia de alma. É engraçado, inteligente e faz a gente sair do cinema com um sorriso no rosto e envolvidos com a história de vida de cada um dos personagens.

Filme Um Banho de Vida




Aqui a crítica da Márcia.

“ Um Banho de Vida" - "Le grand bain" 118 min - 14 anos

Sinopse: Bertrand (Mathieu Amalric) está no “auge” dos seus quarenta anos, está desempregado e sofre de depressão. Depois de usar uma série de medicamentos que não surtiram efeito, ele começa a frequentar a piscina municipal do bairro em que vive. Lá ele conhece outros homens com histórias semelhantes a sua. O grupo se junta e forma uma equipe de nado sincronizado masculina, algo incomum dentro do esporte. Sob o comando de Delphine (Virginie Efira), uma ex-atleta vitoriosa, Bertrand e os novos companheiros decidem participar do campeonato mundial de nado sincronizado, encontrando, enfim, um novo propósito para sua vida.

O ator francês Gilles Lellouche ("Os Infiéis"), que virou diretor, faz uma comédia dramática que lembra em alguns aspectos o grande sucesso do cinema de 1997 "Ou tudo ou nada" ("Full Mounty"). Ambos os filmes falam da redescoberta do poder de cada um em confronto com uma crise existencial, ou econômica ou simplesmente depressão onde os personagens são impelidos a situações constrangedoras e cômicas. Neste filme, com muito coração, o elenco de estrelas brilha e se envolve dando credibilidade necessária a história.

Todos os homens estão lutando de alguma forma. Marcus (Benoît Poelvoorde) é um homem de negócios arrogante, mas fracassado - ironicamente ele vende piscinas, mas não tem clientes e deve milhares. Laurent (Guillaume Canet) é um gerente de fábrica tenso com muita raiva de si mesmo, de sua mãe doente e de seu filho gago. Thierry (Philip Katerine) está desesperado por uma parceira e um propósito, sua solidão é bem representada no trabalho na piscina. Simon (o ótimo Jean-Hugues Anglade) é cantor de rock que nunca fez sucesso, vive num trailer e se aflige para impressionar sua filha. John (Félix Moati) é jovem e ansioso, mas pode prender a respiração por longos períodos. Basile (Alban Ivanov) e Avanish (Balasingham Thamilchelvan) são personagens que completam a equipe mas não são aprofundados.

Entre as mulheres, Delphine (Virginie Efira) e Amanda (Leïla Bekhti) são treinadoras da equipe, enquanto a primeira impõe treinamento mais relaxado, a outra estabelece treinamento rigoroso quase militar. As duas estão ótimas e são responsáveis pelas cenas mais engraçadas.

A trilha sonora pop dos anos 80 - Tears for Fears, The Notorious B.I.G., Phil Collins & Phil Bailey e outros - dão ritmo correto ao filme.

Na abertura do longa, o protagonista Bertrand conta como o brinquedo de encaixes é uma metáfora da vida. Na cena, um bebê se frusta e chora quando não consegue colocar um objeto quadrado num buraco redondo e vice-versa. No decorrer do filme, as experiências frustantes de cada personagem são reveladas e o final do filme conclui de forma graciosa a possibilidade, mesmo que previsível, de resolver esses fracassos, como o encaixe de objetos.




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quinta-feira, 21 de março de 2019

Sydney - Escalamos a Harbour Bridge e nos superamos!



A Harbour Bridge é um dos mais icônicos pontos turísticos de Sydney, competindo saudavelmente com a sua companheira de frente, a Opera House. Os dois pontos ficam em lados opostos, frente a frente, no Quay.

Passamos os dias da nossa semana em Sydney contemplando a Habour Bridge do mar, no ferry que nos levava às praias, de baixo dela em caminhada pelo The Rocks, de frente quando estávamos na Opera House, de dia brilhando com o sol e à noite com as luzes acesas.

E sempre vendo grupos de pessoas que se aventuraram na escalada da estrutura de ferro de arcos cinzentos e radiantes. Pensávamos: será que a gente encara? Será que a gente aguenta?

A Ana Luiza com medo de altura que em determinadas situações a deixa tonta e com sensação de que vai desmaiar. Eu com receio de não ter fôlego já que diziam ser 1.300 degraus.

Resolvemos encarar! Deixamos para o último dia da nossa viagem de 20 dias pela Austrália. Foi como fechar com chave de ouro.


Vale a pena escalar a Harbour Bridge em Sydney?

Marcamos para a parte da manhã bem cedo. Demos sorte de ser uma manhã de sol e com a temperatura boa, sem calor demais.

Na chegada ao escritório na Cumberland Street, The Rocks, eu fizemos o check-in na recepção e subimos as escadas para aguardar e conhecer o nosso grupo. Já nesse primeiro lance de subida as minhas dúvidas sobre o meu preparo físico para aguentar a escalada aumentaram.

Ali sentada vi algumas fotos de pessoas que já se aventuraram sobre os arcos da ponte. Observei no povo mais velho e com físicos não atléticos. Fiquei feliz que vi várias pessoas de várias idades, desde crianças até terceira idade. Relaxei um pouco.

Em seguida entramos e passamos pelos procedimentos de segurança, teste de respiração e tal, onde também recebemos a roupa apropriada para a escalada. Aí dei uma relaxada, apesar de achar que iria desidratar dentro daquele macacão cinza e azul.

Já monidas de todo o equipamento: mosquetão, fones de ouvido, boné, e o tal macacão fomos fazer o treinamento para a parte íngreme da ponte. Isso mesmo. Como o início da subida envolve a subida de alguns degraus muito íngremes até o arco, há uma área montada dentro do prédio para se ter uma prática prévia. Se você achar que pode não conseguir, terá a opção de cancelar sua escalada.

Euzinha já imaginei que a subida dos tais 1.300 degraus seria nesse top e achei que iria morrer no meio do percurso, mas preferi morrer com essa experiência para contar para os anjos, e segui em frente.

O nosso grupo era composto por uma família canadense com pai super empolgado, mãe cheia de disposição e duas crianças cheias de energia, um casal novinho nodo animadinho, a Ana Luiza com as pernas tremendo com o medo da altura e eu com a respiração ofegante só pelo treino. Aparentemente todos prontos, lá fomos nós!

A Ana Luiza foi na frente e eu em seguida. Assim que começamos o trajeto pela para inferior da ponte, embaixo do arco principal, com o tráfego abaixo de nós, a minha preocupação ficou voltada para a Ana Luiza, em seguida começamos a ouvir sobre a história da construção da ponte, observar a estrutura e contemplar o visual. Assim fomos relaxando e esquecendo nossos medos.

Passamos com louvor pela parte íngreme com 120 degraus totalmente na vertical, separados em blocos de 20, abertos para que possamos ver tudo ao redor e abaixo de nós. O corrimão e o fato de estarmos presas nos faz sentir seguros. Tranquilo. A subida é feita lentamente, sem pressa, com tempo para cada um. Uma pessoa pode vez em cada lance.


Enfim chegamos ao início do aro. Lindo! Aqui a subida se torna menos íngreme, os degraus são mais largos e mais fechados, e o visual é espetacular. Empolgação total. Nessa hora eu fiquei mais empolgada do que o pai, mais cheia de disposição do que a mãe, com mais energia do que as crianças e mais animada do que o casal. E a Ana Luiza estava de boa, sem medo.


O que fazer em Sydney


Fomos subindo em direção ao todo do arco calmamente e com paradas estratégicas para ouvir histórias da cidade e da ponte.

As fotos são feitas pelo guia (por isso as fotos com dedinhos de positivo), no nosso caso pela guia, já que não podemos levar nada com a gente durante a escalada. Nem celular, nem máquina fotográfica, nem garrafa de água. Tem três pontos com bebedouro durante a subida que são mais do que suficientes. O único item permitido são os óculos e eles fornecem uma cordinha para prendê-los.

A cada lance que subimos a vista fica melhor e melhor.


 O que fazer em Sydney

Ao chegarmos ao topo do arco, a 134 metros acima do mar, o visual fica deslumbrante. Dá vontade de morar em Sydney pra sempre! Tivemos tempo suficiente para absorver o panorama de 360 ​​graus da cidade, localizar os pontos que já tínhamos visitado e identificar outros que apenas passamos por ele. A vista alcança até as Blue Mountains!


O que fazer em Sydney


Atravessamos o topo da Habour Bridge para iniciar a nossa descida com a sensação maravilhosa estar no topo de um edifício tão icônico com um visual incrível e mais ainda, com a sensação maravilhosa de superação, de conseguimos, de que bom que persistimos e não desistimos diante dos nossos medos. Encarar o desafio foi mais do que recompensador, foi uma injeção de "sou capaz" na nossa autoestima.

Outros passeios em Sydney:






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quarta-feira, 20 de março de 2019

Lamingtons, bolos fofos australianos


Eu ando em um vibe bem australiana. Também, a viagem foi tão boa que é difícil desapegar daquele lugar

Essa semana me deu vontade de fazer um bolo (faz um bom tempo que não trago receitas de bolo por aqui) e fazer um bolo diferente. Foi aí que me lembrei dos Lamingtons, bolos fofos australianos cobertos de ganache de chocolate e coco.

Lamington, o bolo australiano

A receita é bem simples, o bolo nada mais é do que uma massa de pão de ló de baunilha coberta de calda de chocolate com coco ralada polvilhado.

O que utilizamos:

Para a massa

- 1 xícara de farinha de trigo;
- 1 colher de chá de fermento em pó;
- 1/2 colher de chá de sal;
- 1 xícara de açúcar;
- 3 ovos separados;
- 8 colheres de sopa de manteiga sem sal derretida;
- 1 colher de chá de baunilha.

Para a cobertura 

- 450 gramas de chocolate ao leite;
- 1 xícara de creme de leite fresco;
- 225 gramas de coco ralado.


Lamington, o bolo australiano

Como fizemos:

Separamos as claras, colocamos a pitada de sal (essa é uma dica para deixar as massas de bolo mais fofas: colocar uma pitada de sal ao bater os ovos) e batemos a ponto de ficar claras em neve. Acrescentamos o açúcar sempre batendo. Adicionamos as gemas e a baunilha.

Em um recipiente misturamos a farina e o fermento e incorporamos a mistura molhada.

Lamington, o bolo australiano

Colocamos em um forma retangular pequena já untada e enfarinhada. Coloquei na menor forma que eu tenho em casa, mas ainda assim foi pouca massa para o tamanho da forma. Eu devia ter dobrado a receita ou encontrado uma forma menor. Mas deu certo no final. 

Levamos ao forno pré-aquecido a 180º por aproximadamente 30 minutos. 

Enquanto o bolo estava no forno, preparamos a calda derretendo o chocolate em banho maria, aquecendo o creme de leite em fogo baixo e misturando os dois. 

Assim que o bolo passou no teste do palito, retiramos do forno, esperamos esfriar e cortamos em quadradinhos. 


Lamington, o bolo australiano

Depois foi só mergulhar os pedaços na ganache de chocolate e passar no coco ralado.

Lamington, o bolo australiano

Deixamos alguns pedaços sem o coco porque tem gente aqui em casa que não gosta de coco. 

Reza a lenda que esse bolo Lamington é daquela receitas que resultaram de um erro na cozinha.

Aparentemente, Gallard, o chef francês do governador de Lord Lamington, então governador de Queensland, foi convidado a produzir comida quando convidados inesperados chegaram durante as celebrações da Federação em 1901. Ele encontrou o pão-de-ló de baunilha e sem querer deixou cair um pedaço na calda de chocolate. Aí para dar um graça e tentar corrigir o problema deixando o bolo mais atraente colocou no coco ralado. Deu certo!



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segunda-feira, 18 de março de 2019

Fábrica Bhering - sem chocolate mas com muita arte

Balas Toffee delícias da Bhering que me lembram os desejos da infância. A primeira fábrica de chocolates do Brasil, que fazia essas maravilhosas balas, ficava no Rio de Janeiro, no Santo Cristo.


O que fazer no Rio

Quem pegava ônibus da Zona Sul para a Rodoviária, no caso a pessoa aqui, passava em frente a esse reduto de sabores. E a minha boca salivava e a curiosidade de conhecer a fábrica por dentro despertava a minha imaginação. Eu imaginava um mundo fantástico ali dentro cheio de sons, sabores e aromas. Mas a fábrica fechou, as Balas Toffee ficaram raras nas prateleiras de guloseimas dos mercados. O prédio ficou abandonado. Por um tempo eu ainda passava por ali e lamentava, depois ao mesmo tempo em que o meu caminho para as viagens deixou de ser pela rodoviária, fui me esquecendo da tal fábrica dos sonhos e satisfação de desejos. Mas não me esqueci das Balas Toffee e nem das Balas de Boneco da minha infância.


Aí anunciaram que a tal fabrica abandonada dos sonhos viraria Museu do Chocolate. Me animei. Adoro museu e adoro chocolate. Seria a combinação perfeita. Esperei ansiosa a minha oportunidade de entrar na Fábrica Bhering.

Até  que, inspirado em ocupações artísticas de fábricas em outros país como Berlim, Londres e Paris, (viajar é sempre bom, inspirador e fábrica de novas ideias) o dono da Bhering inovou e deu nova utilidade à fábrica desativada.


Alugou o espaço amplo para artistas descolados, também com espírito inovador, montarem seus ateliês em uma área diferente, fora do previsível núcleo da Zona Sul.


Com a mesma aparência antiga o espaço ganhou cara nova! Diversos ateliês de pintura, moda, arquitetura, livraria, cafés e restaurantes descolados invadiram a área. E mais uma vez eu voltei a me lembrar da fábrica dos sonhos e a vontade de conhecer o local voltou.


O lugar ficou tão legal que resolveram movimentar mais e aproveitá-lo melhor ainda. Uma vez por mês os ateliês abrem as portas para o público ficar mais perto dos artistas. Taí a minha oportunidade!

O top é estar por lá no horário do pôr do sol e assistir ao show que sempre rola nesse horário. Dessa vez fui mais cedo, mas deu para curtir as artes, comer um angu maravilhoso enquanto a filha saboreava um hambúrguer artesanal, tudo acompanhado de música.


O misto de prédio abandonado com estruturas de ferro e concreto aparentes, maquinário desativado com o toque modernoso dos ateliês dá um clima todo especial ao local.  Pra ter uma ideia, a Ana Luiza chegou dizendo: "eu não sei como eu ainda topo os seus programas..." e saiu querendo fazer uma tatoo e voltar no próximo mês.


E tinha balas Toffee!!! Que agora são produzidas em Varginha.





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domingo, 17 de março de 2019

A Semana 11 de 2019 - Bem-Vinda de Volta


Viagens são no mínimo uma pausa na rotina, um tempo para recuperar a energia, um momento de desconexão, um período para se preparar para um futuro, ou pelo menos um novo ciclo, cheio de promessas e expectativas. Tempo de recuperar o fôlego. 

E chega a hora de voltar com a bagagem cheia de histórias, o corpo relaxado, a mente renovada e o conjunto cheio de energia e disposição.

Depois de vinte dias para mim e três meses para a Ana Luiza em um lugar lindo foi hora de retornar.




Pegamos o nosso longo trajeto de Sydney até Dubai - 14 horas nas quais dormi 11 delas. Tranquilo! Depois de duas horas no aeroporto de Dubai, que é uma loucura, diga-de de passagem, embarcamos para mais 14 horas de Dubai até o Rio. 


Nesse trecho eu praticamente não dormi. Primeiro fiquei pela janela encantada com o cenário lá embaixo e já pensando em outras viagens.

Pude ver o do alto o The World um arquipélago artificial em forma do mapa do mundo. Essa loucura fica bem na costa de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. São 300 pequenas ilhas artificiais privadas. Deu até vontade de fazer um passeio de barco e ver mais de perto.


Depois fiquei contemplando a paisagem do deserto da Arábia Saudita lá embaixo até chegar ao Mar Vermelho, lugar que já sonhei em mergulhar. 


Mais um bom tempo observando a paisagem da África e imaginando um Safári. 


Quando chegamos ao Oceano Atlântico, eu ainda sem sono e com muitas horas de voo pela frente, resolvi assistir algum filme. O primeiro escolhido sem grandes pretensões e que me surpreendeu foi "Um Pequeno Favor". Já contei no blog.


O segundo filme foi "O Favorito" escolhido por ser com o Hugh Jackman. Juro que nos primeiros minutos de filme eu até pensei em trocar, mas fiquei curiosa com a história e achei que o Hugh Jackman fazia valer a pena e segui em frente. O filme teve ritmo para me manter entretida, mas não é daqueles pra ficar na memória. 

Levanta questões sobre casamento, compromisso, integridade, ética e até mesmo jornalismo atual. Mas fica em cima do muro e não se posiciona. Não traz argumentos suficientes para gente tomar partido. 


Film The Front Runner

Esse Oceano Atlântico é grande, hein? Dois filmes assistidos e nem chegamos na metade dele! Com faz a hora passar dentro do voo? Mais filme! Dessa vez escolhi "Poderia Me Perdoar?"

Cinebiografia baseado no livro de mesmo nome escrito por Lee Israel, escritora americana que ficou famosa e despontou entre as mais lidas por suas biografias. Apesar disso, ficou mais conhecida por ter forjado mais de 400 cartas de autores já falecidos que vão de Dorothy Parker a Louise Brooks e Noël Coward. Lee se viu nesse caminho da fraude quando sua carreira de escritora ficou estagnada, ela endividada e desempregada, sua gata de 12 anos doente precisando de medicamentos e o aluguel atrasado. 

Muito bom o filme e as cenas de Jack (Richard E. Grant), o amigo e cúmplice de Israel, e Lee (Melissa McCarthy) são ótimas, cheias de deboche com a sociedade.


E vou te dizer que a minha maratona cinéfila não acabou por aí. Ainda tive tempo de rever "Bohemian Rhapsody".

Finalmente cheguei ao Rio com o coração divido entre as expectativas para o retorno energizada e a saudade do que deixei na Austrália e do tanto que ainda tinha para conhecer, aprender e desfrutar por lá. 


Vida retomada, fuso atualizado, fui aproveitar a manhã de domingo na praia com a Sofia.



Jantar com a família e amigos para atualizar das novidades e contar as aventuras.


Almoçar com outras amigas.


Cabine de Imprensa da animação "O Parque do Sonhos" que estreou nesta semana. Eu adoro animação! 

O filme conta a história de June, uma menina cheia de energia e imaginação. A brincadeira preferida de June é montar a maquete do Parque dos Sonhos que ela imagina junto com sua mãe. Neste parque todas as crianças desfrutam de as emoção de um maravilhoso parque. Tem animais falantes e fofos. Tem muita cor e alegria. Um dia esse parque ganha vida e June se separa com ele. E aí precisa de muita coragem para viver uma grande aventura e manter a imaginação.

Fala da importância do incentivo, do estímulo a criatividade, de ser criança no tempo de ser criança e enfrentar os medos.

Qual criança não adora um parque temático? E animais? Imagina tudo isso junto e ainda com muita magia e aventura. "O Parque dos Sonhos" é uma viagem ao mundo da imaginação e de encantos.
Tem tudo para as crianças amarem e ser um ótimo programa em família.


Fui com o marido assistir ao filme "Um Amor Inesperado". Ótimo! Traz a temático do ninho vazio, algo que todos nós que mantemos um relação e temos filhos devemos pensar, cuidar e nos preparar. Acho que preciso fazer um post sobre o filme. 


Bateu uma saudade de um jantar que tive com a Ana Luiza em Sydney em um restaurante alemão. Vontade forte de comer comida alemã. Fui com os meninos do trabalho na Adega do Pimenta e nos jogamos! Claro que demos aquela abrasileirada pedindo uma porção de arroz. Mas tá velando!


De volta, cheia de histórias da viagem para contar e lembrando sempre que nossas viagens podem ser para longe, mas podem ser para perto, para dentro da nossa cidade e do nosso dia a dia. Podemos criar esse clima de renovação em cada dia dos nossos dias. Nos sentirmos bem-vindos de volta a cada novo dia.

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



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