domingo, 28 de outubro de 2018

A Semana 43 de 2018 - Doses de terapia



Em tempos de muita apreensão, avalanche de fake news, pessimismo em relação ao futuro e relações sendo estremecidas por conta do cenário político, aliado com trabalho intenso, a forma de cuidar de mim, de me blindar, foi reservar tempo e foco para momentos que funcionam como terapia e perceber coisas boas nos pequenos detalhes.

Acabei de pintar a escadinha para presentear o meu sobrinho no seu aniversário de anos. Fazer arte acalma, desliga, muda o foco completamente, além da sensação de satisfação e orgulho com o resultado. Fazer arte para alguém que a gente ama é uma verdadeira terapia. 



Aproveitamos que a minha mãe estava aqui no Rio e a levamos para um café da manhã na Casa Fundação Roberto Marinho. Estar em família, mesmo com diferenças de pensamentos, aproveitando momentos agradáveis, saborosos e tranquilos, é ótimo para manter o afeto e não se afetar pela polarização que está no ar.


Cheguei no trabalho e depois de um café da manhã preparado para a equipe e uma palestra enriquecedora, ainda receber um mimo estimulando a inovação e incentivando a criatividade. Inspirador e motivador.



Fui com uma amiga alimentar a alma na hora do almoço. Almoçamos no Centro Cultural Banco do Brasil visitando Mostra de Jean-Michel Basquiat .  Estar próximo da arte renova, relaxa, muda o foco e aumenta o repertório. Por algum tempo nos sentimos de férias.



Retornei ao CRAB, dessa vez na companhia da minha irmã. Na semana anterior eu visitei a exposição "Casa Bordada" e fiquei tão envolvida com o ambiente que a hora do almoço passou e eu não consegui ver a exposição que está na sala ao lado. Por isso voltei lá para conferir as peças do artesanato brasileiro expostas na "Galeria Pop Up do CRAB". E olhem quem eu encontrei por lá!? Basquiat!


Saí com as amigas para um encontro comemorativo regado a espumante, muita história, lembranças, planos, risadas e espumante. Aproveitei para finalmente entrega a caixa que pintei especialmente para uma delas: a caixa de mensagem com libélulas. Estar com amigas independente dos pontos de vista de cada uma e confirmar que a base da nossa amizade é sólida e respeitosa o suficiente é reconfortante e enriquecedor. 


Recebi o convite para a estreia do Festival Curta Cinema e levei uma amiga. Aliás, na verdade, ela foi mais me representar. Eu apenas cheguei para a abertura, conversei um pouco, rimos, circulamos, mas eu não pude ficar. Precisava estar em casa para atender as demandas da família. É muito bom saber que as filhas contam comigo para conversar, trocar ideias, estar presente.



Falando em estar com as filhas... uma das dificuldades de mãe de adolescente é conseguir uma foto com as filhas. E eu adoro fotos! Já que eu consegui esta, vou postar. Aliás já postei no Instagram e elas odiaram, é claro.  Nosso momento beleza e diversão no nosso Spa Night com as máscaras Sephora para brilho e detox. Rimos muito imaginando no susto que daríamos no pai delas, que estava dormindo, se chegássemos devagar no quarto escuro e ficássemos olhando pra ele até acordar. Mas não tivemos coragem de executar o plano, nos contentamos em rir muito com a suposta reação. Só sei dizer que a qualidade das máscaras aliada com o momento diversão e relaxamento fez muito bem pra minha pele. E o momento em si fez muito bem para minha alma. 



Fui almoçar com algumas pessoas do meu trabalho de equipes diferentes formando um grupo bem diverso e variado. Fomos ao Baródromo, na Lapa. Eu já conhecia o restaurante da Praça Onze, da época em que trabalhei no Rio2016, mas neste da Rua do Lavradio eu tinha apenas passado em frente, visto a decoração e ficado com vontade de conhecer. Satisfiz a minha vontade e estive com pessoas esperançosas. 


Uma amiga mandou uma mensagem com a seguinte frase: "estou precisando de pizza, vinho e de vocês.". Hora de largar tudo, reprogramar, replanejar e estar presente. Vinho, pizza e amigas têm o poder de transformar o drama do dia a dia e comédia. Relaxar e rir dos problemas pode ser um ótimo caminho para enxergar caminhos que antes estavam escondidos. 


Semana regada de pequenas, mas poderosas doses de terapia diária para mudar o foco, ampliar a visão, e cuidar do que realmente é importante, 



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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Café da Manhã na Casa Roberto Marinho



Um programa que eu gosto muito é sair pra tomar um café da manhã tranquilo, variado, com tempo para saborear não somente os itens, mas todo o contexto.

Faço isso, às vezes, durante a semana sozinha para quebrar a rotina e começar o dia com o clima de um dia diferente. Faço isso, outras vezes, nos finais de semana com a família.



Recentemente, em uma visita à Casa Roberto Marinho, descobri um novo cantinho para fazer a primeira refeição do dia, a cafeteria Metiers. 


Um lugar tranquilo, ainda sem filas pela manhã, com vista para o jardim projetado por Burle Marx que certa a famosa mansão rosa.


Tem opções de combos de café da manhã, lanchinhos para a tarde, sanduíches, cafés e vinhos. Comidinhas para todos os horários.


Mas falando de café da manhã as porções são delicadas e satisfazem.


Tem frutas com granola e mel que dessa última vez, por sugestão do marido, eu complementei com iogurte, granola e geleia.


Pãezinhos variados com manteiga e/ou requeijão, a sua escolha. 


Frios que aquecem o sabor dos pães.


Ovos mexidos com toque de queijo parmesão.


Café com leite pra quem quiser. Eu prefiro os sucos e acabo sempre indo no de laranja.


O bolo de cenoura com a a calda de chocolate é de dar água na boca.


Fui a primeira vez com a Ana Luiza e gostamos bastante. Resolvemos voltar para mostrar o lugar para a Sofia e a minha mãe, um café da manhã de três gerações à mesa. E ainda voltamos mais uma vez para levar o marido e pai. 

A cafeteria abre mais cedo, antes da abertura da Casa Fundação Roberto Marinho para visitação interna. Isso deixa o lugar mais vazio e agradável. Conseguimos sentir melhor a tranquilidade e os sons da mata que nos cerca. Depois de fazer o desejum em clima de féria e novidade, é supergostoso caminhar pelo jardim, observar as espécies escolhidas por Burle Marx, ver as carpas nadando no Rio Carioca e apreciar as esculturas espalhadas. 


É o tempo suficiente para as portas da casa se abrirem e a gente entrar para ver as exposições em cartaz, 


Serviço:

Endereço: Rua Cosme Velho, 1105 – Cosme Velho – Rio de Janeiro
Funcionamento: de terça à domingo, das 12h às 18h
Ingressos: R$ 10 (inteira).
Meia entrada (R$ 5): Jovens de até 21 anos, estudantes universitários, professores,
maiores de 60 anos, cariocas, moradores da cidade do Rio de Janeiro e pessoas com
deficiência Ingresso Família válido aos domingos para até 4 pessoas: R$ 10,00
Gratuito: Crianças com até 5 anos de idade, alunos de escolas públicas (ensino
fundamental e médio), professores de escolas públicas, guias de turismo, profissionais
de museus.
Quarta-feira: Gratuito para todos os públicos.

Cafeteria Metiers
De terça a sexta, de 12h às 19h
Sábados e domingos, de 09h às 19h

Outros posts sobre locais para café da manhã no Rio:

- 3 lugares para tomar o café da manhã e Botafogo; (desses um já fechou, o Pão e Companhia)




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domingo, 21 de outubro de 2018

A Semana 42 de 2018 - Instantes


Pausa para olhar pra trás, rever como foi a semana, repensar as atitudes e ações, perceber as coias boas, o quanto tenho a agradecer e reolhar para a nova semana que vem pela frente. 

Conversando com a Ana Luiza ela me contou que assistiu a série "Elite", nova série espanhola, recém estreada na Netflix. Peguei a dica dela e maratonei a série de oito episódios de aproximadamente 45 minutos cada.

"Elite" tem a temática da diferença de classes sociais entre adolescentes. Apesar dos personagens terem em torno de 16 anos, acho que é para adolês mais velhinhos, já beirando a facha de adulto jovens. 

Gostei tanto pela série em si, quanto para ter assunto para conversar com a Ana Luiza. Sempre gostei de estar antenada com o que as minhas filhas estão vendo, lendo, ouvindo. Acho importante para poder orientar e também estar mais próxima do universo delas. 


Saímos para um almoço em família em um restaurante gostoso com uma vista linda. Mais gostoso do que a comida é estarmos juntos e em harmonia. 


A Sofia foi com uma amiga assistir ao filme "Tudo por Um Pop Star". As duas, na fase início da adolescência, querendo ganhar asas e independência, quiseram entrar na sala sozinhas. Eu e a Ana Luiza aproveitamos, então, para assistir ao filme que estava na sala ao lado no mesmo horário: "Nasce Uma Estrela", a versão do Bradley Cooper e Lady Gaga. Sensacional!

Bom dar a liberdade que a Sofia queria, mas ao mesmo tempo estar presente. Muito bom estar com a Ana Luiza no cinema rindo e chorando juntas.


Fiz uma arrumação nos livros e aproveitei para doar alguns. Eu gosto muito do conceito do Ninho de Livros, essas casinhas espalhadas nas praças e parques da cidade para estimular a leitura.  

Desapegar e doar dão uma sensação de leveza muito boa. 


Cheguei em casa após o dia do trabalho querendo leveza e relaxamento. Me joguei no sofá e assisti ao filme "Sexy por Acidade", uma comédia leve que aborda o tema da autoconfiança e aceitação.




Outro dia da semana, buscando leveza e relaxamento, aproveitei a minha hora do almoço para ir a exposição "A Casa Bordada", no CRAB, na Praça Tiradentes, que apresenta uma casa construída com bordados vindos de todo o Brasil. Lindos, simples, delicados e coloridos. Projetos fantásticos que ressignificam muitas vidas. Valeu a pena a visita.  Pontos, cores, linhas, traços que me alegraram, relaxaram, desviaram o meu foco e me ajudaram a recarregar as energias. 



Pequenos momentos de tranquilidade na correria do dia a dia que fazem a diferença. Como diz a frase em um dos bordados da exposição, "um instante é o bastante para a vida inteira". Rechear os dias com instantes que realmente importam faz bem pra alma, pra saúde, pro corpo, pra vida. 




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sábado, 20 de outubro de 2018

Pintura - Uma escadinha para os sonhos


Nasce uma criança na família e nascem junto vários sentimentos, emoções e alegrias.

Pintura em madeira - escadinha para criança alcançar a pia

Bernardo chegou na família há dois anos e com ele nasceu uma tia em mim e as minhas filhas nasceram como primas.

Pintura em madeira - escadinha

Sentimentos mágicos e especiais. 

Pintura em madeira - escadinha

Sentimento de carinho e orgulho.

Pintura em madeira - escadinha

Um desejo muito grande que ele seja imensamente feliz.

Pintura em madeira - escadinha

E que alcance todos os seus sonhos.

Pintura em madeira - escadinha


Para este aniversário de dois anos eu pintei com muito carinho essa escadinha para ajudar ao Bernardo que está crescendo alcançar os ponto que ele ainda não alcança, e saber que se precisar tem a tia e as primas para o apoiarem nos seus sonhos.

Além de servir de apoio, a escadinha também tem um baú para guardar coisas especiais, os brinquedos preferidos. Até brincar de esconder alguns objetos, e saber que não precisa esconder segredos, pois tem a tia e as primas para guardarem e o ajudarem com seus segredos, se precisar.

Para o aniversário de um ano do Bernardo eu pintei o cavalinho de madeira e a ideia de pintar a escadinha veio do banco que as minhas filhas usaram para alcançar a pia e que eu reformei, dando cara nova a um banco velho, mas cheio de histórias.

Eu faço as minhas pinturas com a orientação da professora, arquiteta e artista plástica, Odila Freire, no Atelier Odila Freire





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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A Semana 41 de 2018 - Doce como a infância


Em tempos turbulentos por causa da polaridade das eleições no país eu procurei paz. Procurei estar perto das pessoas que não embarcaram nesse clima de briga e caminhos binários. 

Fiz, junto com uma amiga, um passeio à Casa Fundação Roberto Marinho, local lindo cheio de verde e arte que eu já estava louca para conhecer. Até já fiz post sobre o centro cultural.



Fui votar logo cedo, junto com a Ana Luiza. Fiz o caminho até a nossa zona eleitoral pedindo por paz, serenidade e uma escolha focada no amor ao próximo, ao país. Passei por esta árvore que eu já tinha visto outras vezes e fiz questão de fotografar. 



Fiz um lanche de domingo para receber as amigas em casa. Aliás, o motivo foi usar a ponchera que era da minha sogra e nunca foi utilizada. Um bom motivo, né? Tive a ajuda da Ana Luiza nos preparativos e fizemos bolo de tâmaras com gengibre e nozes; tâmaras com queijo de cabra e nozes; torradas com cream cheese, pêssego e nozes; maçã com pasta de atum e cramberry; água arborizada e ponche. Acho que este lanche está valendo um post.



Apesar de muito trabalho, a semana foi doce no trabalho. Teve bombom de leite ninho feito por avó e com sabor de infância. A minha amiga, que está envolvida no projeto comigo, foi à cidade dela para votar e pediu que a avó preparasse esses bombons. Como toda boa avó, ela ficou feliz com o pedido e preparou muitos bombons. O suficiente para sobrar pra mim também.


Em homenagem ao dia das crianças e para nos lembrar do quanto é importante manter a nossa criança viva dentro de nós, recebemos mimos simples e que fazem a diferença. Muito gostoso chegar para trabalhar e encontrar na mesa surpresas com sabores da infância para adoçar o dia. Cada dia um saquinho diferente e no último dia, brigadeiro de copinho!


No feriado, no dia de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, e também dia das crianças fui com a minha eterna criança, a Ana Luiza tomar um café da manhã no Fundação Casa do Roberto Marinho. Gostei tanto de lá que quis voltar com a família, mas neste dia somente a Ana Luiza curtiu a ideia do programa. Muito gostoso o clima de paz, calmaria e tranquilidade nesta manhã cerda de verde, com clima chuvoso, comida quentinha para aquecer a alma e ótima companhia.


Uma semana doce, cheia de paz e esperança como é o espírito infantil.

Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.




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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Casa Fundação Roberto Marinho


Se tem um coisa que me deixa feliz, empolgada e animada é a abertura de algum novo centro cultural. O contrário, fechamento de algum museu ou centro cultural, provoca em mim sentimentos opostos, é claro. E pra falar a verdade, nesse aspecto ultimamente, estou tendo mais tristezas do que alegrias. Mas o objetivo aqui é falar de coisas boas.

Desde a abertura ao público como Instituto Roberto Marinho em 28 de abril que eu estava de olho nesta casa em estilo neocolonial cercada de muito verde aos pés do Cristo Redentor.


O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Nesta semana finalmente conheci a @casarobertomarinho onde o jornalista Roberto Marinho viveu por 60 anos e ali formou não só a sua família, como também a sua coleção de objetos de arte.

Assim que acessei o portão de entrada já fiquei impactada pela arquitetura icônica do casarão rosa que teve por referência o Solar de Megaípe, uma construção pernambucana do século XVII. Em seguida fiquei impressionada com a gentileza e educação no atendimento por parte dos seguranças e recepcionistas.

Depois de comprar os ingressos pelo valor de cinco reais a meia para morador carioca que esteja com a carteira de identidade, meu queixo caiu de vez com o beleza do jardim.

O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Também pudera, né? Os jardins que abrigam diversas espécies da flora brasileira, laguinho com carpas, recortado pelo rio Carioca que faz do terreno o seu percurso com direito a cachoeirinha tudo e lago com carpas foram projetados por, ninguém mais, ninguém menos do que Burle Marx. Me deu até vontade de voltar ao Sítio Burle Marx!

Caminhei pelo espaço verde sentindo o frescor do local, a aura de calma e tranquilidade, e imaginando como teriam sido as festas e recepções que aquele local presenciou.


O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Circulei imaginando as festas e histórias que se passaram naquele gramado. Será que alguém já alterado pela boa bebida teve a ousadia de mergulhar naquele rio? Caminhei ouvindo o cantar dos grilos e observando a grandiosidade e delicadeza da natureza ali instalada. Pisei na grama para interagir com a obra de Raul Mourão.

Na verdade, assim que vi a obra falei com a minha amiga. Já pensou nós duas balançando ali? Cada uma sentada de um lado? E ficamos rindo da cena, da pagação de mico e da chamada que levaríamos dos seguranças. E seguimos comentando sobre a vontade de ir lá balançar a peça, mas sobre a impossibilidade de pisar na grama, até que passamos em frente a um segurança educadíssimo. Acho até que ele tinha dons sensitivos porque olhou para nós, sorriu, e falou: você podem pisar na grama e ir balançar a obra. Ela balança, vocês sabiam?

Acho que nem respondemos, apenas corremos em direção a obra de Fred Mourão (já tínhamos visto outra peça dele na Casa Firjan), saciamos o nosso desejo e nos divertimos como crianças. Porque posso não ser mais crianças, mas mantenho esse espírito com vontade. 

O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho


Olhei para todos os lados a procura dos famosos flamingos rosa, conhecidos através das colunas sociais, que passeavam pelo terreno. Mas soube que eles ganharam novo lar, pois o movimento nos jardins e a curiosidade das pessoas não seriam bons para eles. Muito bom saber que eles estão seguros e tranquilos.

O tempo consumido nos jardins já tinha sido suficiente para observar, absorver, imaginar e sentir, então resolvi seguir para o interior da casa.


O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho


Entramos e nos deparamos com o que foi o salão de festas. O piano já tocado por Pixinguinha e Dorival Caymmi está lá imponente e se exibindo como um pavão.

O primeiro piso, nesta etapa da inauguração, está com a mostra “10 contemporâneos”, com pinturas, fotos e serigrafias de artistas da nossa época com os temas ‘casa’ e ‘arquitetura’. Tem ali também uma sala de cinema, além de janelões de vidro que possibilitam uma visão ampla dos jardins. Tudo encanta, tudo combina, tudo harmoniza bem.

Ao caminhar em direção a escada de acesso ao segundo pavimento passamos por obras do acervo de Roberto Marinho. E mais um segurança educadíssimo surge entre as portas e faz um explanação sobre a peça que estamos paradas em frente.
 

O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Suntuosa, na escada, está uma peça Frans Krajcberg. Paramos para reverenciar e nos lembramos, eu e a minha amiga, da exposição dele que vimos no MAM quando ainda éramos estudantes.




Chegamos ao segundo andar para conferir a mostra "Modernos 10, Destaques da Coleção". Lá estão expostos 124 trabalhos de dez expoentes do modernismo brasileiro dos anos 1930 e 1940.

A primeira sala traz obras de Di Cavalcanti, o único que não pode ser fotografado.

Os outros nomes fundamentais da arte brasileira que estão expostos são:


exposição Modernos 10, Destaques da Coleção

exposição Modernos 10, Destaques da Coleção

exposição Modernos 10, Destaques da Coleção





Ismael Nery



Entre um cômodo com obras de arte e outro, passamos por janelas que mais uma vez nos permitem a vista lá de fora.

O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Voltando ao exterior da mansão temos uma charmosa livraria especializada em publicações de arte e a agradável cafeteria Metiers.


O que fazer no Rio - visita a Casa Fundação Roberto Marinho

Não resistimos, sentamos para um café no copinho de brownie, apreciar mais um pouco daquele clima, conversar sobre o que acabamos de ver e vivenciar na visita e dar umas risadas, é claro.


Na saída, mesmo já tendo vistos as esculturas de artistas consagrados, como "Pássaro" (1969), em mármore carrara, de Bruno Giorgi, "Flexos 6" (2007), de Ascânio MMM. Carlos Vergara, Maria Martins, Raul Mourão e Beth Jobim, fui dar uma espiada na escultura do próprio Roberto Marinho.


Valeu muito a visita. O Rio estava precisando desse presente. 


Serviço:


Endereço: Rua Cosme Velho, 1105 – Cosme Velho – Rio de Janeiro
Funcionamento: de terça à domingo, das 12h às 18h
Ingressos: R$ 10 (inteira).
Meia entrada (R$ 5): Jovens de até 21 anos, estudantes universitários, professores,
maiores de 60 anos, cariocas, moradores da cidade do Rio de Janeiro e pessoas com
deficiência Ingresso Família válido aos domingos para até 4 pessoas: R$ 10,00
Gratuito: Crianças com até 5 anos de idade, alunos de escolas públicas (ensino
fundamental e médio), professores de escolas públicas, guias de turismo, profissionais
de museus.
Quarta-feira: Gratuito para todos os públicos.
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