sábado, 31 de agosto de 2019

A Semana 35 de 2019 - Frenética


O final de semana que dá início a semana aqui no blog foi mais do especial. Eu diria que foi frenético. Fui para São Pedro d'Aldeia, cidade da Região dos Lagos que passei a minha infância, para a comemoração de 50 anos da escola que fiz todo o meu primário e ginásio, acho que era assim que se chamava o ensino fundamental. 

Foi um final de semana de muitos risos, muitas lembranças, muitas histórias. muitas memórias afetivas nos sons, nos sabores, nos cheiros e nos cenários. Seja no som de um avião caça que cruza o céu ou no sabor do sonho da padaria. Um final de semana dos sonhos para lembrar histórias, criar novas e deixar mais lembranças. 


Depois de um final de semana muito especial, cercado de amigos de infância, com overdose de risadas, lembranças e boa recordações eu precisava chegar na segunda-feira de leve, com um ponto fora da rotina, uma gota de satisfação. Por isso aproveitei a minha hora do almoço para conferir a exposição "Raiz", do artista plástico chinês Ai Weiwei, que está em cartaz parcialmente no CCBB-RJ. A exposição está sensacional. Impactante, conforme contei no post "Exposição 'Raiz Weiwei".


Depois de me deslumbrar com as obras do artista plástico chinês Ai Weiwei me presenteei com um almoço tranquilo, no Lilia, no próprio CCBB, com direito a pãozinho, entrada, prato principal, e bolo de amendoim, doce de abóbora, ovo curado e espuma de coco de sobremesa. E ainda encontrei uma amiga no restaurante. Uma ótima maneira de começar a semana e dar continuidade a um final de semana inesquecível.


O final de semana agitado trouxe lembranças, emoções, alegria, reflexões para a semana toda. Por isso precisei ficar mais comigo mesma. A arte como um todo me ajuda muito a tranquilizar, a equilibrar as energias. Consegui acabar de pintar o oratório para São Francisco de Assis e comecei a pintura de algumas garrafas para uma amiga. 


Usei mais uma hora de almoço para caminhar no Centro do Rio. Fui ao Paço Imperial ver com calma uma das exposições em cartaz. Na verdade eu já tinha ido na vernissage dessa e mais outras três exposições que entraram em cartaz no mesmo dia. Mas a inauguração de uma exposição não é o melhor momento para vê-la por ser muito cheio, as pessoas estarem mais interessadas na social do que na exposição em si, coisa e tal. Então voltei com calma. 


Ainda usei outra hora de almoço para voltar ao Paço Imperial e ver a outra parte da exposição "Raiz", do artista plástico chinês Ai Weiwei que está em cartaz lá e no CCBB. A hora de almoço de um dia não é suficiente para ver a exposição toda nos dois espaços. Sendo assim, achei melhor dividir e ver tranquilidade. 


Sentei no restaurante do próprio Paço para almoçar comigo mesma e ler uma das crônicas do livro do meu amigo Fred Mourão. Um bom momento para pensar sobre minhas válvulas de escape realmente necessárias ou apenas distrações. 



Muitas vezes, se não estamos conscientes do que realmente queremos, precisamos, desejamos, buscamos distrações como válvulas de escape que acabam funcionando como desvios do caminho  e assim podem até nos ajudar momentaneamente, mas não resolvem. Nesta semana que eu estava frenética devido ao final de semana carregado de ótimas emoções as escapadas na hora do almoço para visitar as exposições funcionaram realmente como válvulas de escape. Momentos para dar aquela serenada necessária.  

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Exposição Raiz Weiwei no CCBB, no Rio de Janeiro


Desde que eu vi fotos da exposição do artista plástico chines, Ai Weiwei, na Oca em São Paulo que eu fiquei com vontade de visitá-la. Pensei até em ir à São Paulo. E fui, mas no dia seguinte ao encerramento da exposição na cidade. Fiquei chateada! Eu sabia que dali a mostra iria para BH, mas não sabia ser viria para Rio. 



E veio! Chegou no CCBB e eu fui logo conferir. Escolhi a primeira segunda-feira após a inauguração. Dia perfeito por ser mais vazio e por ter sido sequência de um final de semana muito especial, cercado de amigos de infância, com overdose de risadas, lembranças e boa recordações. Um dia que eu precisava que tivesse uma dose de relaxamento, um ponto fora da rotina, uma gota de satisfação e uma fagulha de deslumbramento. E nada melhor do que arte para proporcionar o que eu precisava.


Ai Weiwei é um ativista político que usa a arte como meio de expressão. Suas obras são carregadas de tom político e abordam temas, como autoritarismo, liberdade de expressão e direitos humanos. O artista já teve  seu atelier demolido, foi preso, confinado à prisão domiciliar, ficou recluso por três meses em um lugar secreto devido ao tom extremamente crítico em relação à postura do Governo Chinês sobre a democracia e os direitos humanos  que imprime em sua arte. Mas tudo isso só o fez produzir mais para mostrar que não se calaria diante da repressão.


Sentimos esse impacto quando passeamos entre suas criações. Eu senti. Se eu procurava uma fagulha de deslumbramento, encontrei um fogaréu. Quando cheguei à porta dessa sala e parei ao lado da moça que ali estava sentada cuidando da sala ela me falou: essa exposição está um deslumbre. Eu fico aqui sentada observando a expressão das pessoas e vejo esse deslumbramento. Alguns mais. Você é uma das mais deslumbradas. Pude ver no seu rosto, no seu jeito de caminhar e parar em frente das obras. 
E ela estava certíssima em sua observação.



A exposição "Ai Weiwei - Raiz", formada por 60 obras com diversos materiais, fala também de pertencimento, exílio e do mundo atual hiperconectado e sem raiz.

A obra "Vasos Empilhados com Motivos de Refugiados" é composta por seis vasos de porcelana pintados de azul e branco. Cada um trazendo um tema relacionado à crise dos refugiados: Guerra, Ruínas, A Viagem, Cruzando o Mar, Acampamento de Refugiados e Manifestações.



Ao observar esses vasos com traços de porcelana tradicional chinesa pintadas com temas atuais, em determinado ângulo, podemos enxergar a frase na parede ao fundo.


Aliás, em alguns momentos fiquei em dúvida se a obra ou as frases que mais me impactavam. Na verdade é todo o conjunto da exposição.


A minha vontade é de mostrar tudo o que vi na exposição. Fico em dúvida. 


Por um lado eu acho legal para as pessoas que não terão a oportunidade de ver de perto. 


Por outro fico com receio de estragar o impacto de quem vai visitar já sabendo o que esperar. Eu fui sabendo um pouco, pois já tinha visto posts da exposição nas outras cidades. E mesmo assim me surpreendi. Gostei do que vi nessa exposição. Gostei de me ver nessa exposição.


Outra obra bem interessante é "Sunflower seeds" ("Sementes de girassol"). Acredita que são milhões de sementes de porcelana pintadas à mão por artesões chineses?! São perfeitas. Parecem sementes naturais. A instalação é uma crítica à produção em massa e à perda da individualidade.



Ao sair da exposição ainda somos contemplados, na praça em frente ao CCBB e a Igreja da Candelária, onde já temos a tocha olímpica,com a instalação “Forever Bicycles”, em que cerca de 1200 bicicletas de aço inox são cuidadosamente empilhadas. Dizem que a obra representa a liberdade, além de ser o meio de transporte mais utilizado na China.




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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Capela Magdalena, no Rio: recanto de música, arte e beleza


O Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa mesmo. Cheia de surpresas e encantos a serem descobertos. A cidade das praias, do Cristo Redentor e do samba vai muito além disso. Tem também cachoeiras, museus e música erudita. Sim música erudita. Do período barroco. Isso mesmo. 

O reduto da música erudita no Rio é a Capela Magdalena que é um dos espaços do Sítio São Pedro de Guaratiba. 

Passeios imperdíveis no Rio

Um sítio belíssimo, em Guaratiba, tranquilo, silencioso, com um espaço bem grande, todo arborizado e com um jardim muito bem cuidado em torno do prédio principal.

Passeios imperdíveis no Rio

Ao caminhar encantados por esse espaço nos deparamos com pavões, um lago e alguns patos e cisnes.

Passeios imperdíveis no Rio

Tudo ali é encantador com um toque de romantismo e volta ao passado.

O que fazer no Rio

Depois de nos deslumbramos com o jardim frontal entramos na Capela Magdalena em si. É hora de perder o fôlego. As paredes da capela são todas pintadas a mão pelo do médico anestesista aposentado, músico e artista Roberto de Regina. É tudo de uma beleza que as fotos não conseguem demonstrar.

O que fazer no Rio

Nesta capela está o cravo de madeira também feito artesanalmente pelo maestro Roberto de Regina.

O que fazer no Rio

E é ali que esse senhor simpático, devidamente caracterizado como um músico do período renascentista, nos recebe para um concerto de cravo. Maravilhoso! Encantador!

O que fazer no Rio

Entre músicas e explicações com simpatia e gentileza o Sr. Roberto de Regina conquista a todos.

O que fazer no Rio

Ao final do concerto somos convidados a mais um passeio pela propriedade. 


Desta vez para uma visita guiada ao museu de miniaturas que conta com cerca de 500 peças que vão desde a réplicas em escala que contam a história dos transportes, passando por carruagens, automóveis, aviões e zepellins, até maquetes de grandes obras da arquitetura mundial. Todas construídas pelo próprio Roberto de Regina. Vou mostrar mais sobre o museu de miniaturas em outro post. 

Museu de Miniaturas no Rio

São duas formas de passeio um com almoço ou jantar incluído com direito a prato principal, água, uma taça de vinho, sobremesa, café e licor. Ou sem a refeição que foi o que eu fiz. Neste caso a entrada é às 14h. 

Precisa ser reservado com antecedência. Cada recital tem duração de uma hora. O passeio leva no total umas quatro horas mais ou menos quando tem o almoço ou jantar incluído.

Capela Magdalena guarda encantos, curiosidades e muita cultura e arte para que a visita.

Serviço:
Capela Magdalena
Estrada do Mato Alto, 6024 Guaratiba
Rio de Janeiro - RJ 
Contatos:
(21) 2410-7183 / 988-515-052
capelamagdalena@gmail.com



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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Museu Casa do Pontal


O Museu Casa do Pontal é uma preciosidade no Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, apesar de toda sua importância e riqueza, é pouco conhecido dos cariocas.



Este que é considerado o mais significativo museu de arte popular brasileira está localizado no Recreio dos Bandeirantes em uma casa charmosa cercada por jardins muito bem cuidados.


O museu foi idealizado pelo francês, Jacques Van de Beuque, que em 1946 fugiu de um campo de trabalho forçado na Alemanha e veio para o Brasil. Aqui no Brasil Jacques trabalhou para uma companhia aérea o que possibilitou que viajasse por todo o país. Foi nessas viagens que ele se encantou com a arte popular brasileira. Mais precisamente, em 1951, Jacques foi ao Recife e lá conheceu a arte de Mestre Vitalino. A partir daí iniciou a sua coleção que hoje conta com cerca de 9.000 peças de 300 artistas brasileiros.



É lamentável saber que esse acervo riquíssimo está em risco constante desde 2010, após a construção de condomínios ao seu redor, o espaço já sofreu seis inundações. A último em abril deste ano e que fez o museu ficar fechado. A marca na parede é para lembrar e alertar sobre o fato.

Por outro lado dá uma certa alegria no coração saber que o museu foi reaberto graças ao apoio público e uma vaquinha virtual que arrecadou grana suficiente para a reabertura. Eu fico feliz comigo mesmo por ter sido uma das pessoas que contribuíram. Eu fico feliz em saber que tem pessoas por aí preocupadas com a cultura do nosso povo e do nosso país.


A visita ao museu é muito agradável. Temos a opção da visita individual e a visita teatralizada com o artista Chico. Esta última deve ser agendada e para grupo de no mínimo 15 pessoas. Com toda a sua simpatia Chico percorre os dois andares da casa guiando o grupo, mostrando as obras e cantando acompanhado de seu violão.


Durante o percurso outros instrumentos são distribuídos para os integrantes do grupo. Em determinado momento é feita uma encenação onde os visitantes assumem alguns personagens enquanto Chico conduz a história do Boi Bumbá com cantoria.



Mais adiante, mais interação. Dessa vez com os mamulengos, fantoches típicos do nordeste brasileiro, especialmente do estado de Pernambuco.


Não importa a forma como se visite o Museu Casa do Pontal. Percorrer de diversas seções que dividem e classificam o acervo por temas é rico, divertido e agradável.



Enquanto observamos as peças em barro, madeira e tecidos vemos o retrato do Brasil, sua história, suas crenças, seus costumes. Nossa gente.

Se do lado de dentro apreciamos a maior coleção de peças de Mestre Vitalino do mundo, pela janela avistamos a instalação permanente dos artistas Os Gêmeos nos jardins do museu, onde um bunker de cimento bruto chama a atenção.


Chegando mais perto nos deparamos com uma escultura em tamanho natural de um personagem melancólico pela situação em que se encontra, com suas anotações e desenhos nas paredes da cela para representar a luta do museu, da arte popular, para sobreviver neste mundo de especulação imobiliária. 


O Museu Casa do Pontal conta ainda com um café gostoso.


E uma lojinha com peças lindas. 


Dá vontade de trazer uma de cada para enfeitar e encher de arte a nossa casa. 




O post "Fronteiras da Arte:Criadores Populares" mostra algumas obras do acervo do Museu Casa do Pontal.

Serviço:
Museu da Casa do Pontal

Estrada do Pontal 3295 – Recreio dos Bandeirantes
Terça à sexta das 9h30 às 17h
Sábados, domingos e feriados das 10h30 às 18h
Entrada: cerca de 12 reais - 
Para maiores informações de preços e horários entre no link 


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sábado, 24 de agosto de 2019

A Semana 34 de 2019 - Lembranças de um domingo

Não tem gripe que me faça desperdiçar um dia sol com passeio programado. Ainda mais quando esse dia de sol surge depois de uma semana inteira de dias nublados, frios e chuvosos. Mesmo com a garganta ruim, a voz muito rouca, lá fui eu honrar o meu compromisso com o grupo, com a amiga e comigo mesma. Afinal. esse passeio estava na minha lista de lugares do Rio que eu queria conhecer há algum tempo.

E assim desfrutei de um domingo típico de turismo. Saindo cedo rumo a vários pontos turísticos pouco conhecidos da cidade e voltando apenas no final do dia. É comum fazermos esses passeios quando estamos viajando e conhecendo outros lugares. Por outro lado fazemos pouco isso ou praticamente não disponibilizamos esse tempo e disposição para a nossa própria cidade. Acontece que turistar na nossa cidade pode ser tão, ou mais, deslumbrante e enriquecedor. Basta nos darmos a oportunidade de experimentar esse olhar.

Nesse domingo turistei no #ridijanêro em grupo com @porondeandeirj e me encantei mais ainda com essa Cidade Maravilhosa. Começamos com uma pausa no Mirante do Roncador para contemplar a vista de algumas praias do Recreio até a pedra do Pontal e com o Gigante Adormecido ao fundo.


Seguimos para o primeiro destino, o Museu Casa do Pontal, que reabriu há duas semanas após sofrer inundação com as chuvas do início do ano no Rio, para uma visita musicada previamente agendada.



Já com a alma alimentada pela arte popular brasileira fomos alimentar o corpo em um restaurante em Guaratiba. Comida simples, muito gostosa, bem servida e ótimo preço. Almoço raiz da melhor qualidade. 




Fomos para o nosso segundo destino, a Capela Magdalena, templo da música erudita. Um deslumbre! Um encanto! Assistimos a uma apresentação de cravo com @robertoderegina. Tudo maravilhoso! Tudo nesse espaço é deslumbrante, mágico, de tirar o fôlego e cair o queixo. Após a apresentação o Sr Roberto de Regina nos guiou pelo Museu Ronaldo J. Ribeiro, um museu de réplicas que encanta adultos e crianças com suas cerca de 500 miniaturas fabricadas pelo próprio artista e músico Roberto de Regina. 


Pra finalizar o dia uma parada no alambique Max Cana para degustar umas cachaças cariocas. Surpresa total! Eu não fazia ideia que tinha algum alambique no Rio de Janeiro.


Depois de um domingo tão especial, de encantamentos em que eu me permitir me surpreender com o que está tão próximo, eu precisava apenas de descanso durante a semana para me recuperar dessa gripe insistente.

Passei os dias na rotina casa-trabalho-casa. No trabalho usei a hora do almoço para fazer a refeição e retornar. Sem passeios culturais por enquanto. Em casa eu procurei descansar e segui assistindo a segunda temporada da série "Vis a Vis".

Nesta segunda temporada a protagonista Macarena está menos inocente, como era de se esperar de um convívio em um presídio cercada de violência. Mas eu achei que no final dessa temporada a série se tornou violenta demais. Não ainda sei se irei encarar a terceira temporada.

Sinopse: "Após a fuga, a luta pela sobrevivência é mais épica, tanto para Macarena e Zulema, quanto para as prisioneiras. Novas medidas de segurança, controles e disciplina sufocantes são tomadas, o que aumenta a pressão entre as presas e funcionários.".




Eu um dia com mais disposição eu preparei um risoto verde para um jantarzinho em família. O bom dessa receita é que consigo mantê-la vegana  para a Sofia colocando apenas a pêra e o pistache. Deois de separada a porção da Sofia incluí o gorgonzola para o resto da família. Dessa vez usei a receita mais tradicional de risoto. Vou fazer o post com a receita.


Aproveitei as horas deitada para descansar o corpo para reler o livro "Eu Sou As Escolhas Que Faço". Livro que eu tinha lido em 2016. É muito interessante perceber como o meu ponto de vista mudou com o tempo. Foi outra leitura, outra percepção, do conteúdo. 


Às vezes um único dia bem vivido, bem desfrutado, enche de crédito a nossa conta de energia positiva para toda a semana. Esse domingo especial foi um desses dias. Com o saldo de energia positivo pude cuidar mais da minhas necessidades. Nem sempre a distração é uma necessidade verdadeira. 

Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.


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