quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Filme "A Bailarina"



Ontem fui assistir ao filme "A Bailarina" com a Ana Luiza, minha filha mais velha, que óbvio não quis sair na foto.



Um filme lindo e encantador que se passa no cenário parisiense do ano 1869. Viajamos nesse cenário junto com Felice e Victor nos recordando dos nossos passeios por Paris.

 
E a visita que a Ana Luiza fez com a avó à Ópera de Paris (preciso fazer os posts dessa viagem das duas).




As aventuras de Felice e Victor, órfãos que fogem de um orfanato rumo a Paris em busca dos seus sonhos, nos encheram de lembranças. Não só das nossas viagens, mas dos nossos sonhos de infância também. Época em que tudo é possível no nosso imaginário.

Na busca de Felice para se tornar uma grande bailarina e do amigo Victor que quer ser um grande inventor, os dois vivem muitas aventuras, correm riscos, enfrentam desafios, demonstram coragem e ousadia, conhecem pessoas e fazem novas amizades.

Dá para sentir que a animação é cheia de aventuras e emoções, né?  Além disso fala de sonhos, amizade, amor, perseverança e realizações.

Um filme especial que faz a gente (adultos e adolescentes) voltar no tempo e na infância.

Foi uma delícia ter uma tarde de cinema com a minha filha e ainda por cima com uma temática que nos possibilitou sonhar, reviver emoções e falar do futuro: Felice tem o sonho de ser artista, de atuar numa profissão para poucos, de ter reconhecimento num trabalho de importância social. A Ana Luiza no momento está entrando para a faculdade, com o sonho de ser Engenheira Ambiental e em fazer a diferença para o nosso planeta.

Vou rever com a Sofia que está doida para assistir, pois as amigas já falaram muito bem do filme e ela quer ouvir a voz da Mel Maia na dublagem. Rever o filme será um prazer e tenho certeza que vou sonhar junto com a Sofia com as nossas futuras viagens e conquistas.

Uma informação que eu achei bem legal sobre as ações da Paris Filmes no Brasil para o filme "A Bailarina": convidou a bailarina Claudia Mota para ser embaixadora do filme no Brasil e convidou crianças do Instituto Novos Sonhos, na região da Cracolândia, para viverem um dia cheio de encantos com aula de balé e sessão de filme, uma atividade que envolvia pais e filhos num ambiente de criatividade livre, uma oficina de musicalização.

Sinopse:

"O filme francês conta com direção de Eric Summer e Éric Warin e roteiro do trio Carol Noble, Eric Summer e Laurent Zeitoun. A produção ambientada na Paris do século XIX narra a história de Felicie, uma sonhadora menina órfã que almeja realizar o sonho de ser uma grande bailarina. Para isso, a jovem toma uma atitude arriscada para conseguir o que quer: foge para Paris e decide se passar por outra pessoa, e consegue uma vaga no Grand Opera, onde vai aprontar muitas aventuras."

O trailer pode ser visto aqui:



 Tem também a Fanpage do filme para a gente curtir mais fotos, vídeos e informações: facebook.com/ABailarina


Você pode me encontrar também
A Autora:
Chris Ferreira

Chris Ferreira

Eu, uma mãe integral mesmo trabalhando em horário comercial, que procura equilibrar os diferentes papéis da mulher com prioridades e alegria.

Acredito que podemos levar a vida a sério, mas de forma divertida e é isto que eu tento mostrar no blog.

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Um comentário:

  1. Você gostou do filme? Norman McLaren afirmava que o cinema de animação não era a arte dos desenhos em movimento, mas a arte do movimento que é desenhado. A Bailarina é um filme de texturas luxuosas e grandiloquentes movimentos da câmera virtual, criados para realçar a grandiosidade dos cenários. O enredo possui alguns detalhes inesperados que passam por certa amoralidade nas ações de sua heroína, capaz de fingir ser outra pessoa para atingir os objetivos que ela acha que são negados por pura questão de classe. As profundas debilidades do filme aparecem quando os personagens se movem e, especialmente, quando dançam, sujeitos a movimentos que pouco lembram a leveza graciosa dos corpos na dança clássica e que, em vez disso, mostram as limitações de certa animação digital quando amarra às cadeias do algoritmo a liberdade do traço do artista artesão.

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