Eu vi este card na página Vai de Pijama, achei fofo, e fiquei pensando em como isso é real! Ser mãe e pai é viver com medo e muito amor!
Nasce um filho, nasce uma mãe e ali a preocupação. Desde o dia em que seguramos nossos pequenos nos braços, a preocupação começa e não sei, sinceramente, se um dia acaba.
Para ser justa, não são apenas as mães que se preocupam com seus filhos. Claro, os pais também se preocupam! No entanto, na maioria das famílias, as mães parecem ter mais carga emocional. Mas aqui em casa eu posso dizer que esta questão é bem equilibrada. Apenas as preocupações são diferentes. As coisas que me deixam com medo, não são as mesmas que preocupam o pai. Bom que assim a gente se apoia e tranquiliza.
O engraçado é que conforme as fases vão ficando para trás aqueles medos e preocupações parecem tão bobos diante dos atuais e dos que estão por vir.
Muitas vezes estou visitando os blogs maternos e vejo aquelas preocupações que eu já tive e me pego reprimindo um uma risadinha, pensando "Sabe de nada inocente. Deixa chegar a adolescência.". E me lembrando que eu já perdi sono por isso também. Ah, se eu soubesse...
Vejo as mães preocupadas em como fazer para viajar com os filhos bebês ou pequenos, preocupação que eu também já tive, e penso: "Viajar com crianças pequenas é mole, eu quero ver é viajar com adolescente.". Ah seu eu soubesse que era tão fácil... como eu tinha simplificado... Ou não!
Outro dia li alguém falando que o “terrible two“, os terríveis dois em inglês – aquela a crise dos dois anos que para mim já ficou lá atrás - também é conhecida como a adolescência do bebê.
Adolescência?! Me lembrei do "terrible two" da Sofia que foi terrible mesmo, e da adolescência da Ana Luiza foi supertranquila, e pensei "Adolescência do bebê? Ah, sabe de nada inocente!".
Não tem, para mim, até o momento, fase mais terrível da criança que possa ser comparada com as preocupações da adolescência. Na verdade eu acho que todas essas fases são gradativas em termos de problemas para a gente ir se acostumando, criando calo, sabe?
Quem não se lembra do primeiro passeio com a escola? Aquele todo controlado, ali pertinho, apenas duas horinhas que pareciam uma eternidade, em ambiente seguro, com professores e monitores acompanhando? E mesmo assim o aperto no coração dos pais! Pois é, isso era melzinho na chupeta e eu nem sabia.
Agora, na adolescência, não o início, mas esse final, em que saem com a turma para a festa que começa somente depois da meia-noite e acaba com dia claro. Como fica o coração da mãe?
Por aqui só fica um pouco mais tranquilo (se é que tem como ficar um pouco mais tranquila com filho na rua com a violência dos dias atuais) porque sempre sei onde elas estão, com quem estão e temos um acordo de sempre me informarem os passos delas. Coisa que fazem direitinho, e eu agradeço de joelhos à tecnologia. Santo WhatsApp que me mantém informada.
Quando as crianças são pequenas, nos preocupamos com a escola. Meu filho está fazendo amigos? Ele tem alguma dificuldade de aprendizagem? Ele está lendo no nível da aula? Será que algum amiguinho bateu nele?
Quando crescem nos preocupamos com a faculdade, será que fizeram a escolha certa, será que estão maduros o suficiente para esta decisão? Será que os amigos estão oferecendo drogas? Como está o consumo de álcool?
Sério, esses anos da adolescência fazem a nossa ansiedade acelerar com excesso de velocidade! Não é mole!
Sem contar que junto com a adolescência vem o drama. Precisamos decifrar entre problemas reais e comportamento adolescente normal. Esse mau humor é apenas um mau humor normal de adolescente ou tem algo mais ali?
E eu fico aqui me perguntando se daqui a alguns anos eu estarei lendo blogs de mães de adolescentes (ou a rede social da época), vendo sobre as preocupações delas, com aquele sorriso no rosto e pensando "Sabe de nada inocente, deixa chegar a fase adulta.".
Sinceramente eu espero que não. Eu aguardo ansiosa pelo dia em que todas as minhas preocupações desaparecerão, e eu poderei relaxar com tranquilidade. Mas não sei, não. Acho que não vai rolar. Afinal, ser mãe e pai é viver com medo e muito amor (para sempre)!
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Olha Chris, concordo com você: as preocupações mudam, mas não deixam de existir. E que fase difícil essa tal de adolescência! Espero que na vida adulta elas sejam mais brandas.
ResponderExcluirUm abração pra você!
Patricia Tayão.
www.viajarhei.com
Ai, Chris! Não sei se é pra rir ou pra chorar. Certamente é para refletir. Teu mundo de filhas adolescentes parece tão distante do meu filhote de 4 anos. Ao mesmo tempo, sei que a gente pisca e o tempo passa. Ai que medo!
ResponderExcluirAdorei o post, fico acompanhando vc com suas filhas e pensando no futuro aqui, que asvrzes parece ser distante mas ao mesmo tempo está quase ai. Acho que preocupação sempre teremos, cada fase a sua, algumas mais intensas outras não
ResponderExcluirBjs Mi Gobbato
Oi Chris
ResponderExcluirMeu Arthur tem 3 anos e eu inúmeras preocupações
cm vc disse: são fases! E sei q é cm video-game, vai ficando mais dificil
hehehehehehehe
Eu sempre passo por aqui e admiro o seu relacionamento com as meninas
a sensação que passa é de pura amizade, de respeito mútuo e isso me dá um sossego no coração sabe, pensando que quem sabe eu consega uma relação assim com meu filho tb!
Bjooooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Oi Chris
ResponderExcluirNão é fácil ser mãe..rsrsr, mas as preocupações fazem parte deste pacote delicioso que é a maternidade, não é mesmo?
Por aqui também acompanho de perto e vamos passando, por enquanto até que de forma suave por tudo isso.
Bjks mil
Com certeza Chris, é viver as duas emoções lado a lado.
ResponderExcluirCada fase tem suas peculiaridades, mas a adolescência e vida adulta deixam os pais sempre tensos, porque os filhos começam a seguir suas escolhas, caminhos e independência, e a preocupação sempre aumenta...
Mesmo a gente confiando, sempre bate aquela preocupação.
Bjs
Ju
Nem me diga... Já diz o ditado "Maternidade é igual a video game, passou de fase fica mais difícil"... Agora estamos vivendo nossa melhor fase, a partir do 4 anos do Arthur, mas tenho percebido ele cada vez mais independente e autônomo. Ter esse limite para esticar e puxar as rédeas é algo tão delicado... Valeu a reflexão
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