Amsterdam é uma cidade que encanta e surpreende a todo instante. É importante, além de termos em mente os pontos que queremos conhecer, ficarmos sempre atentos a cada portão, cada entradinha, porque ali atrás pode ter uma grande surpresa. Foi assim com o jardim do Museu do Gato. E foi assim com Begijnhof, o Jardim das Beguinas.
Saímos do mercado das flores e seguimos caminhando pelo Singel até a Praça Spui.
Bem em frente encontramos uma feira de artesanato bem interessante, mas foi o prédio de tijolinhos à esquerda, depois do "The American Book Center", que chamou a nossa atenção.
Mas prestando a atenção aos detalhes da fachada tivemos a certeza de que deveríamos entrar.
Depois de atravessar um pequeno corredor, nós descobrimos o que se esconde por trás daqueles pequenos prédios. Um espaço verde, tranquilo, cercado de casas bem antigas, um verdadeiro oásis.
O lugar cheio de encanto e de história foi construído em torno de 1346 com o objetivo de servir de moradia para as beguinas, que hoje dão nome ao local. Elas formavam uma ordem católica feminina de viúvas e solteiras, que se dedicava aos trabalhos de caridade junto aos pobres e doentes. As últimas verdadeiras Beguinas viveram ali até a década de 1970.
Nesse ambiente de paz a gente se esquece da vida, do tempo e da pressa em cumprir o roteiro da viagem.
Logo na entrada eu já fiquei tão encantada tirando fotos neste cenário que me esqueci de virar para trás e fotografar a casa de madeira mais antiga de Amsterdam. Logo eu que fotografo tudo!
No post "Amsterdam dia 4", no blog Maletando, a gente pode ver a imagem. Vale a pena ver o post com as dicas.
Imagem obtida no blog Maletando
No Begijnhof, além dos jardins cercados pelas casas, a Englese Klerk, uma igreja do século XV toda de tijolinhos, também é um dos atrativos. A Igreja Inglesa foi Católica e, como muitas outras de Amsterdam, tornou-se Protestante durante a Reforma.
Mas Begijnhof Kapel, a capela escondida, foi que chamou mais a nossa atenção. Ela fica nas casas 29 e 30 e não tem uma fachada de igreja.
Foi usada pelas Beguinas durante a perseguição à Igreja Católica.
Depois de passarmos algum tempo nesse refúgio de paz cheio de história no centro de Amsterdam voltamos para as ruas e canais da cidade, revigoradas e cheias de disposição para novas descobertas.
Atualmente as casas continuam sendo habitadas apenas por mulheres. Pede-se que a visita seja feita com o máximo de silêncio, mantendo a voz baixa.
Está aberto todos os dias das 9h às 17h.
Outros posts sobre Amsterdam:
- Museu do Gato;
- Feira Albert Cuyp Markt;
- Biblioteca;
- Museumplein: uma praça e três museus;
- Uma palhinha de Amsterdam.
Outros posts sobre Amsterdam:
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- Feira Albert Cuyp Markt;
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- Uma palhinha de Amsterdam.
Essas viagens nos revigoram não é mesmo? Apaixonada por cada foto
ResponderExcluirSeu olhar atento nos transporta para junto de vocês!
ResponderExcluirE eu adoro estas "viagens" ao desconhecido.
Bju
Esse jardim estava no meu roteiro, mas não deu tempo de conhecer. Olha aí mais um motivo para voltar para Amsterdã!
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