Sempre que ouço essas coisas eu me sinto um pouco melhor porque mãe, como ela diz "mãe e ansiedade são a mesma coisa" e nós sabemos, já até virou cliché, que mãe é culpa andam juntas, garradinhas, abraçadinhas, na maior intimidade e não querem se largar de jeito nenhum.
Então, quando eu sinto essa vontade de sumir, fugir, desaparecer, desintegrar que nem pó, ter um gênio da lâmpada para me levar diretamente a um paraíso e outras alucinações do gênero, normalmente essa vontade, apesar de genuína e muitas vezes necessária, vem acompanhada de culpa, né?
Tudo isso para contar que nesta semana esse momento fuga bateu no peito com força total. Depois de alguns estresses e muitas cobranças em cima desta mãe aqui, ela teve este desejo que acomete muitas de nós de vez em quando. Antes de pensar, antes de deixar a minha coleguinha e amiga fé culpa falar nos meus ouvidos e inundar a minha mente, eu peguei a minha bolsa, disse que iria ao banco e demoraria para voltar.
Saí caminhando pela rua sem destino, cheguei a para no meio da calçada e ficar rodando tipo volto para casa, sigo em frente, volto para casa, sigo em frente. Ufa, segui em frente. Entrei no primeiro cinema que vi no caminho, comprei entrada para a primeira sessão que estava para começar. O filme foi "Michelle e Obama".
O filme que conta o primeiro encontro do casal mais admirado do mundo nos tempos atuais. Um romance bem lento, que fica apenas neste primeiro encontro, com bastante diálogo mostrando um Obama carismático, sedutor, com grande capacidade de capacidade de convencimento, um verdadeiro talento para falar em público e envolver as pessoas. Ela, uma mulher firme, decidida, mais durona. Os dois com desejos e sonhos de ajudar e fazer diferença na vidas das pessoas.
Eu tive a sensação de que o filme acabou na hora que iria começar. A minha expectativa e e maior interesse neste casal seria justamente como juntos eles foram fazendo a diferença, conquistando o espaço até chegarem à presidência.
Mesmo assim o filme valeu a pena para me relaxar, me sentir fazendo algo por mim e com aquela sensação boa de "chutei o pau da barraca".
Assim que saí do cinema entrei na primeira livraria, peguei dois livros, fui para o café que fica dentro da livraria, pedi uma burrata e fiquei ali saboreando os livros, a minha entrada e a tranquilidade do lugar. Me sentindo relaxada e tipo "chutei o pau da barraca".
Mesmo assim o filme valeu a pena para me relaxar, me sentir fazendo algo por mim e com aquela sensação boa de "chutei o pau da barraca".
Assim que saí do cinema entrei na primeira livraria, peguei dois livros, fui para o café que fica dentro da livraria, pedi uma burrata e fiquei ali saboreando os livros, a minha entrada e a tranquilidade do lugar. Me sentindo relaxada e tipo "chutei o pau da barraca".
Voltei para casa tranquila, relaxada e todos sobreviveram superbem sem a minha presença. Essa fuga, essa retirada, esse tempo que eu dei, foi ótimo para eu voltar revigorada e inteira. Mais disposta a cumprir o papel que eu escolhi e não apenas aquele a que estou me impondo. Um tempo para me conectar comigo mesmo.
Ai Chris realmente essa vontade de fugir todas temos e acontece quase todo dia, uns momentos mais fortes que outros! E toda mãe merece sim chutar o pau da barraca e ter um momento só pra ela longe daquela rotina doida que só quem é mãe sabe como é!!
ResponderExcluirQuero assistir o 2, me divertir muito com o primeiro, e adorei as dicas do filme é livro e amei a cor do esmalte
ResponderExcluirBjs Mi Gobbato
Ai como é boa essas fugidas. Precisamos sim e muito, desse tempo para nós. Vc está certíssima. Bjs
ResponderExcluir