“Os Meninos que Enganavam Nazistas” (Un Sac De Billes), que chega ao cinema em 03 de agosto, é um filme emocionante. Uma história real e autobiográfica baseada no famoso best-seller com as memórias do francês Joseph Joffo.
Eu tive a oportunidade de assistir na cabine de imprensa esse filme que conta a história de dois jovens irmãos judeus que, durante a Segunda Guerra Mundial, precisam fugir de Paris ocupada pelos alemães em direção à zona livre, Nice.
A história se passa entre 1941 e 1944, período da Segunda Guerra Mundial, e retrata os horrores da perseguição nazista aos judeus. No início, embora a França estivesse ocupada pelos alemães, a família Joffo está relativamente tranquila. Até que é exigido que a população judaica identifique suas roupas com uma estrela amarela. Sentindo que o pior está por acontecer, a família judaica decide separar-se para evitar suspeitas. É neste cenário que os irmãos Joseph, de apenas 10 anos e narrador da história, e Maurice de 12 anos, precisam fugir sozinhos de Paris rumo a Nice. Eles saem na calada da noite com um pouco de dinheiro, um mapa, algumas orientações dos pais, lágrimas nos olhos, medo, mas muita determinação.
A viagem é nada fácil para os dois meninos. A estrada é longa, perigosa e é difícil identificar as pessoas que são de confiança. Mas ao longo do percurso de paisagens deslumbrantes os meninos demonstram seu amor um pelo outro, pela família, e encontram pessoas solidárias. E os meninos vão aprendendo a sobreviver, ou seja, a enganar os nazistas.
Apesar de todo o sofrimento da perseguição, da separação da família, a história traz um toque de ternura, inocência e até alegria em alguns momentos. Isso por ser vivida e contada pela perspectiva de uma criança de 10 anos.
Apenas uma curiosidade: o mapa da viagem dos dois irmãos. Eu adoro um mapa!
Eu me coloquei no lugar daqueles pais que precisaram mandar os filhos sozinhos para atravessar o país em meio a 2ª Guerra Mundial e sem nenhuma tecnologia. Sem um GPS para se localizarem, sem um WhatsApp para enviarem informações (se bem que isso seria perigoso). Eu que já não sei como a minha mãe sobreviveu à minha adolescência na era sem-celular, só mesmo um medo muito maior, uma necessidade de sobrevivência, para me fazer soltá-las assim. Muito bom para ver do que as crianças são capazes.
Você pode me encontrar também
Ah, que bacana!
ResponderExcluirVou assistir na sexta :)
Eu também adoro mapas e estou doida para ler este livro.
Adorei o post
Bjs, querida
Muito bacana a indicação, já fiquei interessada.
ResponderExcluirUma época difícil, com certeza...
Acho muito legal quando uma história sai das prateleiras e vai para as telas do dos cinemas. Já quero assistir.
Bjs grande,
Ju
Nossa, que indicação legal... adoro este tipo de filme, que retrata a guerra e as pessoas que passaram por isto! Top... anotado! bjooo
ResponderExcluir