Entrei na onda dos filmes indianos. Foram três na semana passada. Mal começou a semana e já vi mais um. Esse porém é um pouco diferente da linha dos longas indianos. Não tem musiquinhas, nem dancinhas. O ritmo é mais acelerado.
"MOM" é um filme que trafega entre o drama e o suspense. Aborda um assunto muito crítico na Índia que é o estrupo coletivo. Um assunto crítico no mundo inteiro que é a violência contra a mulher e a impunidade. Fala de machismo. Fala também do amor de mãe. Não apenas da mãe biológica, mas a mãe que cria, cuida, se entregar, ama incondicionalmente.
Conta a história de Devki, uma mulher indiana, professora de biologia (eu acho interessante mostrar a mulher indiana como uma mulher moderna e independente) e casada com Amand, um homem viúvo e pai de duas filhas, Arya e Priya. Uma criança e outra adolescente. Devki assume o papel de madrasta com muito amor. Assume o papel de mãe (aqui eu acho estranho, não sei se faz parte da cultura. Acho sim que a madrasta pode amar as enteadas como filhas, mas nunca um papel de substituir a mãe. O filme mostra esse posicionamento como algo natural e positivo. Não sei, talvez faça parte da cultura indiana.).
A filha mais nova, Riya, aceita o amor de Devki. Já a mais velha, Arya, é resistente, rejeita a madrasta, entendendo que aceitá-la seria como uma traição com a sua mãe. Porém Devki não desiste.
Quando Arya sofre uma violência absurda e os culpados saem impunes, Devki se revolta. Ao ver a honra, integridade física e sofrimento da filha, a doce e amorosa mãe de família resolve se vingar, fazer justiça com as próprias mãos. Mostra toda a força que tem e até que ponto o amor de uma mãe pode chegar para proteger uma filha.
Apesar de "MOM" ser um filme de vingança, não é aquele estilo de vingança cru, somente cruel e cheio de ódio. Mais do sangue as vinganças dessa mãe são são vinganças elaboradas, de quem não tem a força bruta como arma. São recheadas de drama, emoção e sentimentos.
Oi Chris,
ResponderExcluirEsse tá na Ntflix né? Acho que zanzando no fim de semana vi por lá.
Esse estilo de filme preciso educar meu emocional primeiro antes de assistir, porque é difícil tirar da mente depois. Pra vc ver até hoje não consigo rever Doce Vingança ou o Millennium
até mais,
Canto Cultzíneo
OI Nana,o tema é brutal e revoltante, mas o estilo indiano não é tão explícito e violento, foca mais nas emoções. De qualquer forma é um filme que fica na cabeça sim.
Excluirbeijos
Chris
eu tenho vontade de ver esse filme. beijos, pedrita
ResponderExcluirOi Pedrita, eu gostaria de ler a sua opinião sobre ele.
Excluirbeijos
Chris
Chris, não sabia desse filme. Confesso que ao ler a sinopse e tal, me deu um embrulho no estômago. Mesmo sabendo que pode trazer boas lições e mostrar o verdadeiro amor incondicional, não sei se consigo assisti-lo agora. E é impressionante, né? Acho que amor de mãe é isso mesmo, independe se é filho biológico ou de coração. Mas entendo a questão de a madrasta não substituir a mãe. Enfim, vou indicar para a minha mãe, que acho que ela vai gostar. ♥
ResponderExcluirBeijos, Carol
www.pequenajornalista.com
Imagino que deva ser um livro bem impactante. Amei a indicação! ❤
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Oi, Chris,
ResponderExcluirO filme deve ser interessante. Já essa coisa de 'estupro coletivo' eu acho monstruosa. Muita coisa precisa ser mudada na Índia, que é um dos países mais machistas e abusivos, com relação às mulheres. Então é bom que se aborde esse assunto de todas as maneiras possíveis.
Uau! Parece ser um filme muito forte. Confesso que não tenho costume de assistir longas indianos, daí minha curiosidade de assistir algum.
ResponderExcluirBom fim de semana!
OBS.: O JOVEM JORNALISTA está em quarentena de 22 de julho à 31 de agosto, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. Mesmo nesse período, temos dois novos posts. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia