Eu ando em uma fase bem nostálgica em relação as minhas filhas. Vê-las crescendo é lindo, é maravilhoso, melhor ainda quando percebo uma versão melhorada de mim refletida nelas. Mas tem batido uma saudade delas pequenas, vira e mexe eu me pego revendo fotos, passeando pelos post antigos aqui do blog, relembrando o nosso caminho até aqui e o quanto eu aprendi com elas. Hoje eu me sinto mais tranquila, menos ansiosa, mais experiente, descobri habilidades que eu nem sabia que tinha. Tudo graças a elas que me estimulam, me instigam, me fazem querer ser melhor a cada dia.
Aprendi com elas a ser menos exigente comigo mesma. Eu tenho plena consciência que ser mãe é ser exemplo. E isso é uma enorme responsabilidade (falei no post "Culpa? Eu?"). Mas com o tempo, e através das minhas filhas, eu percebi, e até aliviei muito a minha culpa, que não sou exemplo de perfeição, mas sim exemplo de amor. Sou exemplo para elas tanto nos meus acertos, quanto nos meus erros. E que ótima oportunidade é esta de aprender com os erros dos outros e nos pouparmos, né?
Posso ser exemplo de dedicação, mas sem abrir mão de mim. Posso ser exemplo de presença, mesmo não estando presente o tempo todo. Posso ser exemplo que valorizar a nós mesmas e nos respeitar é fundamental para sermos mães felizes e saudáveis, para sermos mães melhores. Amo consumir e construir o meu tempo com as minhas filhas, fazendo algo juntas, ouvindo as suas risadas, suas histórias, seus conflitos. Mas adoro consumir o meu tempo comigo mesma, fazendo algo só para mim, estando com as minhas amigas. E aprendi que isso faz parte da minha dedicação como mãe. Estar melhor comigo mesma para dar o meu melhor.
Posso ser exemplo de que atender as necessidades delas não é mimar, mas sim entender, saber ouvir, saber me doar. E me fazer entender em relação às necessidades para que eu seja atendida.
Posso ser exemplo que abrir mão de certas coisas e fazer escolhas é o caminho para sermos mais felizes. Outro dia conversando com uma amiga sobre o que abrimos mão nas nossas carreiras para sermos mais presentes como mães, ela me fez um pergunta: - Mas nós chegamos lá? Ela estava se referindo a carreira profissional. E eu respondi:
Ontem a minha filha de dezessete anos me pediu para deitar na cama dela para ficarmos abraçadas até ela dormir. Passar pela adolescência da filha com esse carinho, essa proximidade, com a certeza de que ela tem em mim um porto segura, alguém que ela possa confiar, me faz ter a certeza de que estou chegando exatamente onde eu queria. Sim, até o momento eu cheguei lá.
Bom, essas reflexões me vieram agora na mente porque bateu aquela saudade das comemorações do Dia das Mães na escola, daquelas apresentações que emocionavam, que faziam o coração ficar repleto de orgulho e os olhos cheios de água (eu como sou exagerada chegava até a soluçar). Era uma correria, mas era uma correria maravilhosa. Eu precisava me organizar no trabalho, já que faltar ou atrasar para alguma apresentação ou reunião da escola sempre foi algo fora de cogitação para mim. Pois é, com elas aprendi a me organizar melhor, planejar com antecedência, priorizar o mais importante e a delegar.
Hoje em dia eu não tenho mais as comemorações do Dia das Mães na escola, faz parte do crescimento, faz parte do amadurecimento. Mas tenho o meu aprendizado diário, já que cada uma, com seu temperamento, com suas necessidades distintas, me ensina uma maternidade diferente.
Hoje eu sei que todo dia é meu dia de mãe porque elas fizeram da minha vida uma festa diária, um parque de diversões e de emoções.
Muito obrigada milhas filhas por todos os dias das mães que vocês me deram.
Já que estou nostálgica, para matar as saudades, os posts antigos do Dia das Mães estão nos links abaixo:
- Em 2015: Findi 18 de 2015 - Dia das Mães;
- Em 2013: Um dia das mães no cinema;
- Em 2012: O que eu realmente queria ganhar X o que eu ganhei;
- Em 2011: Surpresa, emoção e proteção;
- Em 2010: não sei por que, mas não fiz post do Dias das Mães.
- Em 2009: Meu dia.
- O Maee;
- Mãe de 2;
- Da Vi e do Gui;
- Mãe Independente;
- TripBaby;
- Escrevendo Sobre Maternidade;
- Mãe Para Toda Vida;
- Mães Apaixonadas;
- Manual de Uma Mãe;
Oi Chris tudo bem ? Passei aqui para te convidar para mais uma blogagem coletiva especial para o mês de maio.
ResponderExcluirNão fique de fora ! http://mamaedeunhafeita.blogspot.com.br
Chris olha que o Gui ainda não chegou na idade das suas filhas e já me pego as vezes nostálgica não quero nem vê quando ele entrar na adolescência rsrs, adoro vê o companheirismo que vocês tem, e desejo muito que aqui em casa seja assim também !!!
ResponderExcluirAdorei o post
Bjs Mi Gobbato!!
http://espacodasmamaes.blogspot.com.br
Que legal Chris!
ResponderExcluirAinda curto as comemorações do dia das mães na escola por causa da Isabela que está no Pré 2 porque a Emely já está no sexto ano e não tem mais rs rs
Mas, como é bom recordar momentos assim, não é mesmo? E não só recordar, mas também reviver as saídas no cinema, e outras.
Um Feliz dia das mães pra você!
Beijinhos!
https://dulcineiadesa.blogspot.com
È Chris, os filhos crescem, mas tudo que você disse está baseado na sua entrega de amor às suas filhas, e isso vale demais. Lindo post. Beijos
ResponderExcluirRealmente é chocante ver os filhos crescerem, né? Eu sempre pergunto pra Valentina: cadê meu bebê? Ela está com 3 anos e esse tempo voou. Impressionante!!!! O mais impressionante é como aquele amor, que eu sempre achei que fosse grande, consegue crescer mais a cada dia <3
ResponderExcluirComo crescem rápido né? Ameiii!
ResponderExcluirArthur ainda vai fazer 2 anos e eu me pego vendo os vídeos e fotos dele com meses...dá um saudade já!Imagina vc que suas 'bebês' já estão grandinhas
ResponderExcluirBjooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Infelizmente não inventaram um jeito de desacelerar o crescimento dos nossos tesouros né? rs
ResponderExcluirChris amei seu post! O tempo passa rápido demais e precisamos aproveitar cada instante com nossos filhos. Bjs
ResponderExcluirAh, Cris! Adorei! Sabe que estou entrando em parafuso aqui? Minha filha fez 10 anos, e apesar de ainda ser criança, não é mais aquela pequenina frágil. Estou começando a ficar com a síndrome do ninho vazio. É tão estranho, né?
ResponderExcluirUm beijão para você!
Já te admirava, Chris! Quanto mais agora vendo esta mãe linda que vc é! Adoraria ser sua filha rsrsrs. Feliz dia das mães!
ResponderExcluirOie Cris, acho tão linda sua relação com suas filhas. Já sigo o blog tem tempo e desde o inicio e por isso mesmo gostei tanto da sua postagem. Sobre essa nostalgia nós mães entendemos bem, a Emilly ainda é tão pequena e já me sinto assim!
ResponderExcluirFeliz dia das mães!!