Se tem uma coisa que eu adoro é fazer turismo. E adoro fazer turismo aqui no Rio. Gosto de descobrir passeios novos, passeios antigos que eu nem imaginava que existiam, coisas assim. Às vezes, por estar na nossa cidade, a gente se acostuma a fazer sempre as mesmas coisas. Ainda mais em um lugar que tem tanta beleza, tanta natureza, tanto espaço ao ar livre. Aí ficamos sempre no programa praia-cinema, lagoa-shopping ou Jardim Botânico-restaurante.
Só que o Rio tem muitos espaços interessantes, muita história, muita cultura, cantos ainda escondidos, locais pouco explorados e divulgados. E foi um desses locais pouco explorados que nós fomos conhecer, o Palácio Guanabara.
Gente, é muito fácil agendar a visita. Basta preencher um formulário no site da Casa Civil.
O projeto “Palácio Guanabara de portas abertas” funciona em parceira com o Senac Rio e os visitantes são recepcionados e guiados pontualmente por alunos simpáticos e atenciosos dos cursos de Turismo e Hospitalidade.
No hall de entrada enquanto aguardamos o início da visita já vale a pena prestar atenção ao piso que é de mosaicos lindíssimos.
A visita começa pelo Salão Nobre. Nossa, é lindo. Era nesse salão que a Princesa Isabel fazia os seus saraus.
Foi em 1890, após ser incorporado a União, que ele começou a se chamar Palácio Guanabara, virou repartição militar, moradia de alguns presidentes, abrigou o gabinete do prefeito do Rio e, em 1960, virou a sede do Governo do Estado. A família imperial até hoje reclama a posse do palácio.
Sempre que eu passava pela Rua Pinheiro Machado eu olhava essa capelinha e tinha vontade de conhecê-la. E posso dizer que superei as minhas expectativas.
A capela que foi construída na década de 40 a pedido da então primeira dama Carmela Dutra, esposa do presidente Eurico Gaspar Dutra é uma graça.
Carmela Dutra era devota da santa padroeira das flores e dos missionários e pediu que a capela fosse construída bem de frente para a janela de seu quarto. Dessa forma nos dias chuvosos ela poderia fazer as suas orações pela janela, de frente para a Santa.
Até hoje estão lá os banquinhos com as iniciais dos dois (ED - Eurico Dutra, CD - Carmela Dutra) que eles usavam para fazer as suas orações. Um senhor que trabalha na capela há 52 anos me contou que mesmo após a morte da esposa, o então presidente se ajoelhava ali diariamente para fazer as suas orações.
Sim, o Palácio que foi construído em 1853 já foi da família imperial que o comprou em 1864. Nesta época ele foi reformado pra abrigar a Princesa Isabel e o Conde D’Eu e ficou conhecido como “Paço Isabel”.
Uma curiosidade: a rua Paissandu, que pode ser vista pela janela deste salão, tem duas colunas de palmeiras imperiais belíssima. Pois essas palmeira foram plantadas por ordem da Princesa Isabel que queria sair do palácio e caminhar até a praia sem pegar sol.
Tudo neste salão é lindo e grandioso. Vale a pena ficar bem atento aos detalhes dos móveis que foram restaurados aos moldes da época , aos quadros (principalmente o da Abdicação de D. Pedro I de Aurélio Figueiredo, que retrata um importante momento da História do Brasil e é enorme), aos espelhos e esculturas. E imaginar que ali aconteciam as baladas da Princesa Isabel.
Em seguida partimos para o Salão Verde. Na verdade este é o nome popular porque a sala é toda revestida de mármore esverdeado nas paredes e pilastras. O nome oficial é Salão Getúlio Vargas. Foi ele que decorou esta sala na época em que era presidente, quando o Rio de Janeiro ainda era capital do Brasil.
Esta sala atualmente é utilizada para assinaturas de convênios e entrevistas oficiais,
O próximo cômodo a ser visto foi o gabinete do governador que tem vista para o jardim, mas este não podemos fotografar.
Seguimos nosso caminho passando por um jardim interno bem charmoso que foi muito utilizado pela Princesa Isabel.
Dali seguimos para a Sala “Pé de Moleque” que foi descoberta durante as obras de restauração do palácio em 2011.
Esse tipo de calçamento era utilizado em casarões do período colonial nas áreas destinadas aos escravos. Maior maldade, né? Imagina andar descalço sobre essas pedras.
Seguimos o caminho de volta passando novamente pelo jardim charmosão e passamos por um túnel com grandes arcos que pode ser o local por onde as carruagens passavam.
Ao abrir um grande portão, surpresa de arrepiar, de tirar o fôlego, de emocionar. Nos deparamos com os jardins do palácio.
Tudo neste salão é lindo e grandioso. Vale a pena ficar bem atento aos detalhes dos móveis que foram restaurados aos moldes da época , aos quadros (principalmente o da Abdicação de D. Pedro I de Aurélio Figueiredo, que retrata um importante momento da História do Brasil e é enorme), aos espelhos e esculturas. E imaginar que ali aconteciam as baladas da Princesa Isabel.
Em seguida partimos para o Salão Verde. Na verdade este é o nome popular porque a sala é toda revestida de mármore esverdeado nas paredes e pilastras. O nome oficial é Salão Getúlio Vargas. Foi ele que decorou esta sala na época em que era presidente, quando o Rio de Janeiro ainda era capital do Brasil.
Esta sala atualmente é utilizada para assinaturas de convênios e entrevistas oficiais,
O próximo cômodo a ser visto foi o gabinete do governador que tem vista para o jardim, mas este não podemos fotografar.
Seguimos nosso caminho passando por um jardim interno bem charmoso que foi muito utilizado pela Princesa Isabel.
Dali seguimos para a Sala “Pé de Moleque” que foi descoberta durante as obras de restauração do palácio em 2011.
Esse tipo de calçamento era utilizado em casarões do período colonial nas áreas destinadas aos escravos. Maior maldade, né? Imagina andar descalço sobre essas pedras.
Seguimos o caminho de volta passando novamente pelo jardim charmosão e passamos por um túnel com grandes arcos que pode ser o local por onde as carruagens passavam.
Ao abrir um grande portão, surpresa de arrepiar, de tirar o fôlego, de emocionar. Nos deparamos com os jardins do palácio.
Não tem como não ficar de boca aberta com este cenário. Apensar de todo o verde natural, o chafariz no centro do jardim com a estátua de Netuno, rodeada de crianças montadas em golfinhos e as quatro estátuas simbolizando as estações do ano que estão dispostas em cada um dos quatro cantos ao redor do chafariz ressaltam ao olhos. Pena que no dia da nossa visita ele estava sem água.
Como se não bastasse a beleza natural, somos recepcionados pela Orquestra Infantil do Complexo do Alemão tocando clássicos como Asa Branca e Garota de Ipanema. Lindo demais. Pura emoção.
O jardim é maravilhoso. O corredor de palmeiras imperiais que aparece na foto é uma continuação do corredor de palmeiras da Rua Paissandu, aquele que a Princesa Isabel mandou plantar para guiar e dar sombra ao percurso do Palácio até a Praia do Flamengo.
O ponto alto da visita realmente é o jardim que foi idealizado pelo paisagista francês Paul Villon no início do século XX. Tudo muito bem cuidado, com flores em canteiros geométricos tendo um par de palmeiras que foi plantado pela própria Princesa Isabel.
Como se não bastasse a beleza natural, somos recepcionados pela Orquestra Infantil do Complexo do Alemão tocando clássicos como Asa Branca e Garota de Ipanema. Lindo demais. Pura emoção.
O jardim é maravilhoso. O corredor de palmeiras imperiais que aparece na foto é uma continuação do corredor de palmeiras da Rua Paissandu, aquele que a Princesa Isabel mandou plantar para guiar e dar sombra ao percurso do Palácio até a Praia do Flamengo.
O ponto alto da visita realmente é o jardim que foi idealizado pelo paisagista francês Paul Villon no início do século XX. Tudo muito bem cuidado, com flores em canteiros geométricos tendo um par de palmeiras que foi plantado pela própria Princesa Isabel.
Depois de aproveitarmos bem o jardim e tirarmos bastante fotos seguimos para a Capela de Santa Terezinha.
Carmela Dutra era devota da santa padroeira das flores e dos missionários e pediu que a capela fosse construída bem de frente para a janela de seu quarto. Dessa forma nos dias chuvosos ela poderia fazer as suas orações pela janela, de frente para a Santa.
Até hoje estão lá os banquinhos com as iniciais dos dois (ED - Eurico Dutra, CD - Carmela Dutra) que eles usavam para fazer as suas orações. Um senhor que trabalha na capela há 52 anos me contou que mesmo após a morte da esposa, o então presidente se ajoelhava ali diariamente para fazer as suas orações.
Concluindo, o passeio teve duração de uma hora com um grupo de 30 pessoas no máximo e tempo suficiente para vermos os ambientes, fazermos as fotos, sem correria e com tranquilidade. Valeu muito a pena!
Eu adorei ver a visita no teu snap! E se eu fiquei emocionada com a Orquestra Infantil, imagino vocês! Como a gente deixa de "turistar" pelas nossas cidades e perde essas maravilhas! Beijos e adoro tuas redes sociais, sempre aprendo algo novo e belo!
ResponderExcluirQue lugar lindo Chris, é as vezes acabamos turistando em outras cidades e esquecemos que na nossa temos muitas opções
ResponderExcluirBjs Mi Gobbato
http://espacodasmamaes.blogspot.com.br/
Que lugar lindo e cheio de história!!
ExcluirOntem ainda estava falando com uma amiga como o nosso Rio de Janeiro é cheio de lugares lindos e a gente nem conhece!!
Adorei esse relato de passeio não tradicional no Rio. Eu mesma não conheço e já coloquei na minha lista. Valeu pela dica de passeio. Bjs
ResponderExcluirEsse é o tipo de atração que gostamos de fazer em familia. Adorei a dica!
ResponderExcluirhttp://www.arianebaldassin.com/
Que lugar bonito! não sabia que podia visitar. Uma ótima dica para quem vai ao Rio.
ResponderExcluirBoa dica
Chris, fiquei encantada com as fotos. Que lugar lindo e como foi gostoso conhecer um pouco mais do nosso estado.
ResponderExcluirUm bj.