E euzinha aqui estive na coletiva de imprensa e já conferi a mostra que está punk!
A iniciativa é promovida pela Samsung Rock Exhibition, série inteiramente dedicada às exposições de rock e cultura pop, patrocinada pela Samsung, em parceria com o Ministério da Cultura e realização do Instituto Dançar.
A exposição "Nirvana: Taking punk to the masses" ficou em cartaz por seis anos em Seattle onde foi vista por mais de três milhões de pessoas. Agora chegou ao Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. Êta privilégio nosso!
Hoje, no lançamento, o curador da exposição, Jacob McMurray estava presente, não apenas na coletiva de imprensa onde contou sobre a exposição, quanto para fazer uma visita guiada com a gente. Êta privilégio meu poder ver a exposição guiada pelo próprio curador e tendo Philippe Seabra, vocalista da banda Plebe Rude, como intérprete.
Durante a coletiva Jacob McMurray disse que é maravilhoso, para ele, ter a oportunidade de compartilhar esta exposição com os fãs do Brasil, onde o Nirvana tocou para seu maior público na história da banda.
Explicou também que a abordagem da exposição é bem pessoal, com itens pessoais, humanizada.
O próprio Jacob abriu a exposição com direito a cortar fita, imprensa ansiosa, e tudo mais.
Nem todos os itens expostos em Seattle puderam vir para o Brasil, pois alguns são emprestados e seus donos ficaram receosos com possíveis danos, devido à viagem.
Mas de qualquer forma a exposição está bem completa, um verdadeiro passeio na trajetória da banda.
Conta com itens preciosos, como a primeira guitarra quebrada por Kurt Cobain (1967-1994). Inclusive esta é a peça preferida do próprio curador. Jacob McMurray explicou que esta guitarra foi quebrada em um show para 25 pessoas em uma época que Kurt não tinha dinheiro nem para pagar o aluguel do quarto, muito menos para comprar outra guitarra. E nem era nenhum famoso para quebrar guitarra. Isso reflete bem o espírito do Nirvana.
Tem fotos, muitas fotos, inclusive fotos da viagem deles para o Brasil. Estas fotos não foram ampliadas, justamente para dar essa pegada mais humanizada à exposição.
Tem a foto original da icônica capa de Nevermind, que o diretor de arte enviou para a banda dizendo: "A capa pode ser assim. Se vocês quiserem eu posso tirar a piscina. Se alguém tiver problema com pênis, pode ser retirado também.".
Bom problema com pênis ninguém tinha, mas o fundo da piscina foi retirado.
Também estão expostos o violão colorido usado por Pat Smear no registro em Nova York e o baixo acústico de Novoselic.
Tem curiosidades, como o desenho de um casal punk feito por Kurt ainda adolescente.
E muito mais. São ao todo 200 itens entre discos, roupas, instrumentos (alguns quebrados), vídeos, fotos originais, desenhos, escritos, setlists escritos à mão por Dave Grohl dos shows no Hollywood Rock (saudade dos Hollywood Rocks), tanto no Rio, quanto em São Paulo, em 1993, a primeira entrevista gravada em vídeo, fita cassete original, e muitas preciosidades que contam a história da banda.
Depois disso tudo ainda tem uma área interativa bem divertida.
Nesta parte, nós visitantes, podemos fazer um vídeo simulando que estamos cantando e dançando sucessos da banda, assistir um show neste clima intimista.
E até tentar ser capa de Nevermind (1991) reproduzindo a foto na piscina com a nota de dólar à frente.
Serviço:
Praça Marechal. Âncora, s/n, Centro (3299-0324).
De terça a sexta, das 10h às 17h30;
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h;
Até 22 de agosto.
Ingressos:
De terça a quinta-feira: R$ 25,00 (R$12,50 meia-entrada)
De Sexta a domingo: R$ 35,00 (R$17,50 meia-entrada)
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Classificação: 16 anos
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