quinta-feira, 21 de março de 2019

Sydney - Escalamos a Harbour Bridge e nos superamos!



A Harbour Bridge é um dos mais icônicos pontos turísticos de Sydney, competindo saudavelmente com a sua companheira de frente, a Opera House. Os dois pontos ficam em lados opostos, frente a frente, no Quay.

Passamos os dias da nossa semana em Sydney contemplando a Habour Bridge do mar, no ferry que nos levava às praias, de baixo dela em caminhada pelo The Rocks, de frente quando estávamos na Opera House, de dia brilhando com o sol e à noite com as luzes acesas.

E sempre vendo grupos de pessoas que se aventuraram na escalada da estrutura de ferro de arcos cinzentos e radiantes. Pensávamos: será que a gente encara? Será que a gente aguenta?

A Ana Luiza com medo de altura que em determinadas situações a deixa tonta e com sensação de que vai desmaiar. Eu com receio de não ter fôlego já que diziam ser 1.300 degraus.

Resolvemos encarar! Deixamos para o último dia da nossa viagem de 20 dias pela Austrália. Foi como fechar com chave de ouro.


Vale a pena escalar a Harbour Bridge em Sydney?

Marcamos para a parte da manhã bem cedo. Demos sorte de ser uma manhã de sol e com a temperatura boa, sem calor demais.

Na chegada ao escritório na Cumberland Street, The Rocks, eu fizemos o check-in na recepção e subimos as escadas para aguardar e conhecer o nosso grupo. Já nesse primeiro lance de subida as minhas dúvidas sobre o meu preparo físico para aguentar a escalada aumentaram.

Ali sentada vi algumas fotos de pessoas que já se aventuraram sobre os arcos da ponte. Observei no povo mais velho e com físicos não atléticos. Fiquei feliz que vi várias pessoas de várias idades, desde crianças até terceira idade. Relaxei um pouco.

Em seguida entramos e passamos pelos procedimentos de segurança, teste de respiração e tal, onde também recebemos a roupa apropriada para a escalada. Aí dei uma relaxada, apesar de achar que iria desidratar dentro daquele macacão cinza e azul.

Já monidas de todo o equipamento: mosquetão, fones de ouvido, boné, e o tal macacão fomos fazer o treinamento para a parte íngreme da ponte. Isso mesmo. Como o início da subida envolve a subida de alguns degraus muito íngremes até o arco, há uma área montada dentro do prédio para se ter uma prática prévia. Se você achar que pode não conseguir, terá a opção de cancelar sua escalada.

Euzinha já imaginei que a subida dos tais 1.300 degraus seria nesse top e achei que iria morrer no meio do percurso, mas preferi morrer com essa experiência para contar para os anjos, e segui em frente.

O nosso grupo era composto por uma família canadense com pai super empolgado, mãe cheia de disposição e duas crianças cheias de energia, um casal novinho nodo animadinho, a Ana Luiza com as pernas tremendo com o medo da altura e eu com a respiração ofegante só pelo treino. Aparentemente todos prontos, lá fomos nós!

A Ana Luiza foi na frente e eu em seguida. Assim que começamos o trajeto pela para inferior da ponte, embaixo do arco principal, com o tráfego abaixo de nós, a minha preocupação ficou voltada para a Ana Luiza, em seguida começamos a ouvir sobre a história da construção da ponte, observar a estrutura e contemplar o visual. Assim fomos relaxando e esquecendo nossos medos.

Passamos com louvor pela parte íngreme com 120 degraus totalmente na vertical, separados em blocos de 20, abertos para que possamos ver tudo ao redor e abaixo de nós. O corrimão e o fato de estarmos presas nos faz sentir seguros. Tranquilo. A subida é feita lentamente, sem pressa, com tempo para cada um. Uma pessoa pode vez em cada lance.


Enfim chegamos ao início do aro. Lindo! Aqui a subida se torna menos íngreme, os degraus são mais largos e mais fechados, e o visual é espetacular. Empolgação total. Nessa hora eu fiquei mais empolgada do que o pai, mais cheia de disposição do que a mãe, com mais energia do que as crianças e mais animada do que o casal. E a Ana Luiza estava de boa, sem medo.


O que fazer em Sydney


Fomos subindo em direção ao todo do arco calmamente e com paradas estratégicas para ouvir histórias da cidade e da ponte.

As fotos são feitas pelo guia (por isso as fotos com dedinhos de positivo), no nosso caso pela guia, já que não podemos levar nada com a gente durante a escalada. Nem celular, nem máquina fotográfica, nem garrafa de água. Tem três pontos com bebedouro durante a subida que são mais do que suficientes. O único item permitido são os óculos e eles fornecem uma cordinha para prendê-los.

A cada lance que subimos a vista fica melhor e melhor.


 O que fazer em Sydney

Ao chegarmos ao topo do arco, a 134 metros acima do mar, o visual fica deslumbrante. Dá vontade de morar em Sydney pra sempre! Tivemos tempo suficiente para absorver o panorama de 360 ​​graus da cidade, localizar os pontos que já tínhamos visitado e identificar outros que apenas passamos por ele. A vista alcança até as Blue Mountains!


O que fazer em Sydney


Atravessamos o topo da Habour Bridge para iniciar a nossa descida com a sensação maravilhosa estar no topo de um edifício tão icônico com um visual incrível e mais ainda, com a sensação maravilhosa de superação, de conseguimos, de que bom que persistimos e não desistimos diante dos nossos medos. Encarar o desafio foi mais do que recompensador, foi uma injeção de "sou capaz" na nossa autoestima.

Outros passeios em Sydney:






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A Autora:
Chris Ferreira

Chris Ferreira

Eu, uma mãe integral mesmo trabalhando em horário comercial, que procura equilibrar os diferentes papéis da mulher com prioridades e alegria.

Acredito que podemos levar a vida a sério, mas de forma divertida e é isto que eu tento mostrar no blog.

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6 comentários:

  1. Que legal, Chris! Sua filha está uma mulher! Novas aventuras com ela em nova fase, né?!
    Beijo, beijo!
    She

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    Respostas
    1. Oi She, muitas aventuras nessa fase. Muito bom viver isso.
      Beijos
      Chris

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  2. adorei conhecer esse lugar e esse passeio radical que vcs fizeram por lá!

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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    Respostas
    1. O passeio parece radical, rola uma adrenalina inicial, mas o visual é tão lindo que a gente até relaxa.
      Beijos
      Chris

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  3. Que cenário incrível!

    Uma linda viagem

    beijos.

    jovensmaesblog.blogspot.com

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    Respostas
    1. Bruna, foi uma viagem muito kkk inda sim. Inesquecível.
      Beijos
      Chris

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