Vi uma postagem sobre uma matéria, da Veja, no blog
Mamãe tá ocupada e fui correndo conferir.
O texto traz o momento ideal para algumas etapas importantes da vida dos nossos filhotes como: hora de comer sozinha, época de começar a tomar banho sozinho, navegar na internet, entre outros. É claro que cada criança tem o seu tempo e este deve ser respeitado
(isso já é clichê).
Lendo a matéria me lembrei de duas situações com a Ana Luiza.
A primeira foi quando ela me veio com aquela pergunta:
Mãe, como o bebê cai dentro da barriga da mãe?
Eu esperava que essa pergunta fosse acontecer por volta dos seis anos de idade e sabia que devia dizer a verdade, de forma simples, e responder exatamente aquilo que está sendo perguntado. Se satisfizer a curiosidade da criança, pare por aí. Deixe que ela pergunte mais se ainda quiser saber de alguma coisa. Eu estava treinadinha e me achando preparada (até parece!).
Mas, a pergunta me veio assim de repente. Estávamos passeando em um shopping, em pleno domingo, e a Ana Luzia tinha apenas quatro anos. Me pegou totalmente de surpresa. Pensei rápido em toda a teoria, mas acabei respondendo errado. Eu respondi dizendo que o papai do céu é quem manda o neném. Naquele mesmo instante percebi que fiz tudo errado. E agora, como consertar? Fui à escola conversar com a psicóloga, que me tranquilizou, e disse que a Ana Luiza voltaria a perguntar e nessa hora eu deveria falar a verdade, que o papai coloca a sementinha na barriga da mamãe que tem um ovo lá dentro....
E se a Ana Luiza me perguntar COMO?
A psicóloga disse que nessa idade dificilmente ela me perguntaria isso, mas se fizesse a tal pergunta eu deveria responder com a verdade. A orientadora da escola me indicou o livro "Mamãe Botou um Ovo", de Babette Cole, que eu li várias vezes sozinha para ficar bem preparada para o tal momento.
Poucos dias depois eu estava colocando a Ana Luiza para dormir e veio a perguntinha:
- Mãe, como é mesmo que o bebê cai dentro da barriga da mãe?
Eu preparadíssima respondi direitinho. Aí veio a pergunta que a psicóloga disse que dificilmente ela faria nessa idade (quatro anos):
- Como o papai coloca a semente na barriga da mãe? É pela boca? Pelo umbigo?
Ai Jesus, ela perguntou. Eu, preparada, respondi conforme o script. E quando respirei aliviada veio a próxima pergunta.
- Mãe, e isso é bom?
Ah, não. Para essa pergunta eu não estava preparada. Respondi muito sem saber o que dizer com um simples É.
Claro que no dia seguinte corri na creche e falei com a psicóloga. Para meu alívio eu respondi certinho. Era isso mesmo, sem enfatizar demais.
Mas dava para estar preparada para essa pergunta?
Vamos ver se a Sofia vai aparecer com alguma perguntinha e me pegar desprevenida. Por enquanto ela não manifestou nenhuma curiosidade a respeito do assunto. O livro está guardado.
Outro livro que foi útil nessa fase e que também está aguardando a vez da Sofia é "De onde eu vim?"
A segunda questão da Ana Luzia foi referente À utilização do celular, mas vou colocar em outra postagem pois esta já está mega.