sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Instituto Moreira Salles - Um refúgio no Rio



O IMS – Instituto Moreira Salles – do RJ (existem outros dois, em São Paulo e em Poços de Caldas) é um daqueles cantos cheios de encanto da cidade.

Por ficar meio escondido no alto da Gávea, já meio afastado dos pontos mais conhecidos do bairro, como o Baixo Gávea (BG para os íntimos), Shopping da Gávea e Planetário, não é tão conhecido, nem muito movimentado (pelo menos todas as vezes que eu fiz a visita, o local estava supertranquilo).

Mas vale muito a pena passear tranquilamente por lá, caminhar devagar pelos jardins, andar pelas salas de exposições e deixar o tempo passar sem perceber.


É um misto de sentir-se fora do Rio, já que o palacete moderno é cercado pela exuberante Mata Atlântica (Floresta da Tijuca), com sentir totalmente local já que justamente por ficar meio escondido e fora do circuito turístico poucos o conhecem e disponibilizam tempo para fazer a visita.
 
 
 
A casa, ou melhor, o palacete onde viveu o falecido banqueiro e embaixador Walther Moreira Salles, por si só, já vale o passeio. A mansão foi projetada e construída entre 1948 e 1950, e inaugurada em 1951. 
 
 
Na residência, que foi projetada para abrigar uma  família numerosa com uma intensa vida social, rolava muitas festas e recepções. A mansão é uma construção elegante, ampla, com portas enormes de vidro que dão claridade aos ambientes,
 
 
 e vistas deslumbrantes para os jardins.
 
 
Caminhar por esses jardins, projetados, nada mais nada mesmo que, por Burle Marx,  é reconfortante e renovador.
 
 
É tanto verde que parece que estamos fora do Rio ouvindo barulho de rio e não de trânsito.
 
 
É deslumbrante a forma como a construção se integra à natureza.
 
 
A grande atração do pátio interno sempre foi o painel de azulejos assinado por Roberto Burle Marx. É um espetáculo! São 90 metros quadrados de extensão exibindo figuras abstratas de lavadeiras e peixes pintados em vários tons de azul. Para dar mais charme à obra de azulejos, que é tombada pelo patrimônio histórico, ela é integrada a um lago cheio de carpas.


 


 
Não bastasse a casa e seus jardins com ares selvagens já serem um grande atrativo e motivo suficiente para fazer a visita ao IMS - RJ,


 

a programação é sempre bem interessante com exposições, filmes, shows, além de abrigar os acervos de fotografia, música, literatura e iconografia.

Olha eu fotografando o trabalho "Bridges in the Doldrums", que integra a exposição "Anri Sala: o momento presente" que estava em cartaz no dia da minha vista.

exposição Anri Sala: o momento presente


Mais uma da exposição "Anri Sala: o momento presente".

 

 
No IMS também tem uma lojinha com vários produtos, mas os destaques são os livros de fotografia.
Além de tudo isso ainda tem um café supercharmoso e muito gostoso que atualmente é ocupado pelo "Empório Jardim", aquela charmosérrima padaria, bistrô e delicatessen do Jardim Botânico, que eu amo e já falei dela várias vezes.
 

Empório Jardim no Instituto Moreira Salles Rio de Janeiro

Mesmo abrindo apenas às 11h em dias de semana e às 10h30 nos finais de semana, vale a pena tomar um café da manhã com vista para o painel de Burle Marx e o lago de carpas.

 
Lugar para tomar café da manhã no rio de janeiro


 
Momento Recordar é Viver:
 
Eu e a minha amiga Sonja em um passeio delícia no IMS em 2008.
 
 
 
Serviço:
 
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476
Aberto de 3ª a domingo, e feriados, das 11h às 20h
Entrada gratuita para exposições
Cinema: R$ 22 (inteira) de 2ª a 6ª; R$ 26 (inteira) aos sábados, domingos e feriados
 
No site você pode ver a programação, como chegar, sobre o estacionamento, etc. AQUI

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Terapia Artesanal, um presente

A pessoa sai do trabalho animada rumo a sua aula de pintura. Não está atrasada, tem tempo suficiente para andar normalmente até o metrô, não precisa apressar o passo, entra no trem, consegue lugar para sentar, segue o percurso pensando na vida, olhando as mensagens no WhatsApp ou observando as outras pessoas no vagão. Chega ao seu destino com folga, caminha pelo shopping até o Ateliê Odila Freire com tempo para observar algumas lojinhas e ainda fazer uma parada estratégica para um lanche saboroso no Lola Bistrô.

Tudo tranquilo e favorável, né? Será?

A pessoa aqui chega então a sua aula de pintura, com sorriso no rosto, falando, gesticulando, contando alguma novidade, separa a peça que vai pintar, pega os pincéis, deixa cair alguma coisa, pega a tinta, deixa pingar em algum lugar, começa a pintar, borra, procura o pano molhado para limpar, esqueceu de pegar, corre, pega rápido, limpa rápido, respira e se dá conta de que está agitada, ansiosa, com os ombros tensos. Respira fundo e fala pra turma: "tô acelerada, né? Vô serenar!".

Respira fundo novamente, desacelera, fica consciente de que não precisa ter pressa, fica em silêncio, pinta devagar, pensa, pensa, pensa.

Entre os pensamentos vem à consciência de que estava ansiosa, agitada, movida pela correria e não tinha se dado conta do próprio estado. Será que é assim que eu chego em casa todos os dias?

Entre pinceladas e pensamentos começa a relaxar. Depois de alguns minutos pintando em silêncio, concentrada nas pinceladas, cores e pensamentos, começa a conversar com a turma, trocar ideias, contar "causos", ouvir histórias, admirar o trabalho das amigas, trocar receitas, dicas de filmes, etc.

Começa a sentir uma sensação verdadeira de relaxamento, não aquela falsa sensação do primeiro parágrafo. Parecia que estava tudo na maior tranquilidade, não? A pessoa também achava isso, mas não estava presente em si, nem consciente dos seus sentimentos. Estava ainda ligada na rotina do trabalho, no ritmo de quem tem várias coisas para fazer. No metrô ou estava olhando para os outros, ou estava listando mentalmente as tarefas para fazer. Agora, na aula de pintura, entre cores, está realmente serenando.

Após três horas de aula de pintura a pessoa é outra pessoa. Acabou de sair de uma sessão de terapia, a terapia artesanal.

Nesta semana após terminar este gaveteiro mais uma vez eu senti o prazer de ter transformado um objeto simples, sem graça, normal, em um objeto bonito, colorido, alegre e diferente.


Fiquei olhando para o gaveteiro e pensando no quanto fazer artesanato proporciona benefícios à saúde mental e ao nosso corpo.


No quanto produzir algo com as nossas próprias mãos faz bem para a autoestima.


No quanto o artesanato nos possibilita dar asas a nossa imaginação e estimula a criatividade.

No quanto o artesanato nos desliga da rotina agitada e nos conecta conosco mesmo.


No quanto o artesanato pode nos fazer feliz ao dar carinho para alguém que gostamos e somos gratos.

Olha só a carinha de feliz da Nini quando ela recebeu o gaveteiro que eu fiz com a orientação nas aulas de pintura e com a ajuda das filhas em casa.



Eu tenho sentido toda essa ação terapêutica do artesanato não só nas aulas de pintura, mas em casa também e junto com as minhas filhas. Elas adoram ajudar na pintura, escolher as cores e ter objetos feitos por nós na decoração do quarto delas.

Os momentos em que fazemos arte juntas são momentos de alegria, que melhoram o nosso humor, que geram cumplicidade entre a gente, que quebram a rotina e trazem leveza para o nosso dia. Sem falar da prática do desapego que é dar uma peça feita por nós. Tudo de bom, né?

Mais do que um presente para a Renilda, fazer esse gaveteiro foi um presente para mim.

Fica a dica: reserve um tempo para praticar terapia artesanal seja em casa, seja fazendo aula,  e se puder envolver a família, melhor ainda.

Outras pinturas:

- Gaveteiro no post "Uma pintura para presente";
- Algumas peças no post "Quarto de menina de 10 anos".

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Findi 39 - Inventando na Cozinha


Depois de muitos finais de semana com plantões e muito trabalho este foi o primeiro com folga total. E bateu uma vontade forte de aproveitar este primeiro findi, depois de muitos, em casa. A lista de desejos para curtir a casinha e a família era grande: ler, ficar na rede, assistir alguns filmes, fazer comidinhas, pintar, curtir a família. Coisas simples, mas que fazem um bem enorme. Mesmo não tendo feito tudo o que eu imaginei, o final de semana foi exatamente como eu queria, foi de calmaria e aconchego em casa. Para ficar melhor ainda o tempo contribuiu com um friozinho e chuva fina lá fora. Tudo de bom pra ficar em casa, né?

Vi na internet essa nova onda do “Cloud Bread" ou “Pão Nuvem” e resolvi testar e fazer um café da manhã diferente. A proposta é ser um pão sem carboidrato, mas na verdade é mais do mesmo, tipo um suflê ou uma omelete simples apresentado de outra forma e batizado com outro nome. Até postei a receita no Instagram @inventandomamae.


O que usamos:
- 3 ovos;
- 60 g de cream chease ou cottage;
-1/4 de colher de café de bicarbonato de sódio ou fermento.
Como fizemos:
- Batemos as gemas com o cream chease até ficar homogêneo.
- Batemos as claras em neve com o bicarbonato.
- Misturamos as duas delicadamente. Apenas para incorporar.
- Forramos a assadeira com papel manteiga e com uma colher de sopa fizemos as porções.
- Levamos ao forno pré-aquecido a 150°C por aproximadamente 20 minutos.

Para dar uma incrementada colocamos uma pitada de sal e um pouco de orégano.
Valeu a pena apenas para fazer um café da manhã diferente. Mas só pra isso. Não repito o tal pão nuvem, não.

Aproveitei o tempo fresquinho para ficar na varanda curtindo o barulho da chuva caindo e para concluir os projetos de pintura já iniciados e que ficaram parados neste período. Deixar atividades inacabadas gera frustração, me traz a sensação de desorganização. Por isso eu quis focar em concluir o que tinha iniciado e foi muito bom. Trouxe uma sensação gostosa de satisfação. E fica melhor ainda quando temos companhia, né?
Teve preguiça na rede como eu queria, mas teve estudo e leitura também.
Aproveitei para fazer nada e dormir à tarde. Ô coisa boa! Ô momento raro! Enquanto isso a Sofia pintava com a amiga. Depois a pintura delas serviu como jogo americano para o lanche. E o que teve para o lanche? Gororoba! Não sabem o que é isso? É mamão raspado grosseiramente com iogurte grego e granola. É sucesso aqui em casa.
A pintura até combinou com o bowl, né?

Rolou um cineminha em casa e busquei a dica  na TL da @fernandareali que sempre tem ótimas sugestões de filmes para qualquer estado de espírito. Eu estava querendo uma comédia bobinha que garantisse diversão e leveza. "As aparências Enganam" proporcionou exatamente isso. Filme em que a personagem de "Julia Stiles, quer transformar um pobre entregador de cerveja em um político que defenda a educação no congresso. Ela tenta ensiná-lo a falar, se vestir e a se comportar, para que consiga representá-la nas eleições. Previsível, bobinho, mas o roteiro nos garante diversão mesmo assim.".
Depois do cinema uma pizza cai muito bem. Então fomos de pizza caseira.
Para deixar o almoço de domingo mais saboroso e especial teve salada produzida: minialface crespa verde e roxa, rúcula, tomatinhos vermelho e amarelo, queijo feta, azeitona preta, palmito papinha assado.

Eu estava mesmo com saudades da cozinha lá de casa e as filhas também estavam inspiradas. A Ana Luzia quis fazer bolo de cenoura com calda de brigadeiro. Ficou demais! A receita está neste post antiguinho, "Cupcake de Cenoura". Ainda aproveitei para matar as saudades da época em que a Sofia tinha que subir na cadeira para cozinhar comigo. 
A Ana Luzia está em época de ENEM e passou o final de semana fazendo simulados. Para mimar, paparicar e mostrar o quanto me sinto orgulhosa pelo esforço e dedicação dela, resolvi fazer de surpresa o prato preferido dela: risoto. Saiu essa receita de risoto de maracujá com salmão que ficou muito bom. E risoto combina muito com noites frias.  
Finalizei o gaveteiro que estava fazendo para a Renilda. Fiquei muito satisfeita com o resultado. Faz um bem enorme para a autoestima fazer uma peça e ao concluir olhar para ela e pensar: nossa, ficou muito bonito.

Um final de semana para descansar, repor as energias, preparar-se para uma nova etapa e agradecer muito por ser feliz com coisas simples.
Este post faz parte da BC Coisinhas de Findi. 




segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Risoto de Maracujá com Salmão


A Ana Luiza passou o final de semana fazendo simulados do ENEM e para mimá-la um pouco eu fiz o prato preferido dela que é risoto. Como gosto de variar, raramente eu repito um receita de risoto. Pego uma antiga troco um ingrediente daqui, outro dali e sai um novo sabor para experimentarmos.

Sobrou alguns sashimis de salmão do almoço e a ideia era fazer o riosto de limão siciliano com salmão, receita já testada e aprovada. Mas olhei para a fruteira vi uns maracujás lindos e decidi trocar o limão siciliano por maracujá. 

Nesse meio tempo o Antonio deu cabo dos sashimis que tinham sobrado. Então resolvi usar o carpaccio da salmão que tinha guardado para outra ocasião. O resultado ficou ótimo e a filha toda feliz se sentindo amada.


risoto de maracujá com salmão



O que utilizamos:

- 1 1/2 xícara de arroz arbóreo;
- 1 1/2 litro de caldo de legumes caseiro;
- 1 cebola média picada;
- 1 dente de alho picado
- 60 g de manteiga sem sal;
- 100 ml de vinho branco seco;
- 20 ml de azeite extra virgem;
- 30 g de queijo parmesão ralado;
- 60 g de cream chease.
- caldo de 1 maracujá;
- salsa, cebolinha, sal e pimenta a gosto;
- 1 bandeja de salmão defumado;
- sal e pimenta a gosto.



Como fizemos:

Cortamo o maracujá ao meio, colocamos em uma peneira e deixamos o caldo escorrer em um copo.

Em uma frigideira de borda bem alta colocamos uma colher de azeite, 30 g de manteiga, uma cebola picada e deixamos "chorar" em seguida adicionamos o alho. Acrescentamos o arroz e misturamos até os grãos ficarem brilhando. Colocamos 100 ml de vinho, sempre mexendo, e deixamos apurar. Assim que o arroz ficou quase seco começamos a adicionar o caldo de legumes que estava fervendo e acrescentamos a metade do caldo do maracujá . Fomos colocando duas conchas de caldo por vez sempre misturando. No meio do cozimento, aproximadamente 10 minutos após o início, acrescentamos o cream chease, misturamos e continuamos adicionando as conchas de caldo de legumes.


Receita de risoto de maracujá com salmão


No final do cozimento, aproximadamente 20 minutos após o início do processo, acrescentamos o restante do caldo do maracujá, o restante da manteiga, misturamos e desligamos o fogo. Adicionamos o queijo parmesão e misturamos.


Pra servir, nós forramos o prato com as fatias de  carpaccio de salmão e colocamos o risoto no centro. Decoramos salpicando um pouco das sementes do maracujá. Finalizamos com um tomate cereja e um galho de manjericão.


Outras receitas de risoto já testadas e aprovadas:

Para quem gosta de risoto temos outras receitas no blog Inventando com a Mamãe, basta clicar nos links abaixo:





domingo, 25 de setembro de 2016

A Semana 39 - Emoções eu vivi


Foi o último final de semana com plantão, encerramento dos Jogos Paralímpicos, Jogos Rio2016 concluídos para o público. A vida começando a voltar ao ritmo normal e junto com isso as despedidas e o começo de um novo ciclo se aproximando. Nem preciso dizer que foi uma semana de emoções a flor da pele.


Teve jantar com amigos porque estar com amigos é sempre uma ótima pedida. Risadas, carinho, cumplicidade, sensações que fazem bem.




O clima de olimpíadas invadiu a escola da Sofia também e eu tenho filha medalhista. A turma dela ganhou medalha de ouro no futebol e voleibol femininos e prata no handball feminino. Imagina a mãe aqui torcendo, vibrando e com lágrimas nos olhos, é claro. 

O último plantão dos Jogos Paralímpicos foi registrado e comemorado. O orgulho de ter feito um excelente trabalho faz tudo ter valido a pena. 


Coisa boa é trabalhar em algo e após o trabalho concluído ter vontade e disposição para desfrutar do próprio trabalho. Essa foi a sensação que senti durante os Jogos Rio2016. Após horas de plantão, os momentos de lazer e descanso foram aproveitados desfrutando e vibrando nos eventos. Isso fazia os sentimentos de orgulho, satisfação e alegria serem mais intensos. Foi assim ao término do último plantão, saí correndo para a Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos. Me emocionei, me arrepeiei, chorei, ri, cantei e dancei. 



Aproveitei a minha aula de pintura e dei um colorido a uma nicho do quarto da Ana Luiza. Ela gostou e eu fiquei feliz em ter um trabalho meu, um pouco de mim ali alegrando a minha filha.


Durante esses meses de trabalho intenso tive que escolher algumas coisas para abrir mão. Não dava para fazer tudo trabalhando 12h por dia. E acabei negligenciando os cuidados comigo. Nessa semana, assim que os horários voltaram ao normal, eu corri para cuidar de mim. Algumas horinhas no salão fizeram bem para a minha autoestima, para eu me sentir bem e ainda desfrutei de um momento "mulerzinha" com a minha Sofia. Nos divertimos com os Esmalticons da Impala. Ela escolheu o roxo "Tô de olho" e eu esse azul "De Boa". Brincamos que ela estava de olho nos meus esmaltes e eu emprestei de boa.


No trabalho foram muitas comemorações porque o que fizemos merece o nosso reconhecimento. Teve almoço interno com direito a blusa que mostra todo o nosso orgulho: 
"One Tech Team&
  One 24hours Team&
  One Dream Team&
  We did it"

E fizemos com alegria e diversão porque o time estava unido, com espírito de equipe, feliz e com os valores olímpicos na alma.
  



Vimos em família o filme "Diário de Uma Paixão" um romance lindo e sensível que faz a gente pensar em como o tempo voa e derramar muitas lágrimas.


Sinopse do site Adorocinema: "Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor."

Este post faz parte da BC A Semana que aqui no blog substituiu a BC Pequenas Felicidades.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Jardim Botânico - Jardim Japonês



Ontem foi  Dia da Árvore e ao me lembrar disso me bateu uma vontade louca de passear pelo Jardim Botânico que é a morada de diversos tipos de árvores. Que não conhece a fama das Palmeiras Imperiais e dos Jambeiros?

Eu fiquei pensando no deleite que é passear naquelas alamedas, entre as árvores enormes, o ar fresco que as sombras das árvores proporcionam, um verdadeiro oásis dentro da cidade, um lugar perfeito para fugir da correria urbana, um local para descansar a mente.

Juro que me peguei de olhos fechados viajando nesse cenário e me vi entrando no oásis dentro do oásis, o Jardim Japonês do Jardim Botânico do Rio.



Esse cantinho em especial me encanta e traz ótimas recordações.



É uma delícia chegar ali e caminhar pelo caminho de pedrinhas ouvindo o barulho que elas fazem ao encontrarem os nossos passos.


A fonte de água quebra suavemente o silêncio e traz uma sensação de calma ao ambiente. Lá tem também algumas lanternas tão características desses jardins. As mais típicas são chamadas de Yukimi e surgem sob forma de casinhas que a Sofia diz que são casinhas dos Smurfs.

Sabe que essas lanternas têm um significado? Elas simbolizam o fogo e a luz, e têm a função de clarear  a mente de quem passeia pelo jardim e promover a iluminação espiritual.




A cascata e o pequeno córrego que alimentam o lago (que representa o mar interior) são lindos e dão uma sensação de paz indescritível.



No lago, as carpas nadam e colorem a água. É sempre um encanto ficar olhando para elas. Como tudo nos jardins japoneses elas também possuem um significado: são símbolos de fertilidade e prosperidade.


A ponte vermelha e arredondada é linda, charmosa e parece que nos chama para a atravessarmos.Acho que essa vontade de atravessar a ponte está mais ligada ao significado dela do que simplesmente à beleza. Para os japoneses a ponte sobre a água significa significa a evolução para um nível espiritual mais elevado e o autoconhecimento.


E as árvores que ali estão? Lindas, lindas, lindas! Nos jardins japoneses elas representam o silêncio e a eternidade.



O Jardim Seco ou Jardim Zen feito de areia branca, que representa o mar, e pedras que representam as ilhas. Ficar ali olhando para ele me dá uma vontade enorme de pegar um ancinho e ficar fazendo os caminhos ondulados. É um convite à meditação.

As cercas são de bambu com amarrações, elas protegem e marcam os ambientes de forma harmoniosa.


O caminho de pedras, que a Ana Luiza quando pequena achava que era o caminho dos sete anões para a mina, não está ali apenas para decoração, apesar de já fazer esse papel muito bem. 
Esse tipo de caminho feito com pedras maiores, um pouco afastadas e ligeiramente irregulares se chama Tobiishi tem a função de nos obrigar a prestar atenção à caminhada e dessa forma ficarmos mais presentes, concentrados no momento e deixando de parte os problemas cotidianos.

Sério, eu nem preciso andar por essas pedras para deixar o cotidiano, com ou sem problemas, esquecido. Basta entrar nesse jardim que já me desligo.




Essa área de madeira que eu não sei o nome, me parece um coreto, uma pérgula, sei lá, é superagradável e tem banquinhos que dão vontade de ficar ali sentada contemplando a natureza, ouvindo o barulho da água e das carpas nadando no lago.

O Jardim Japonês do Jardim Botânico do Rio é mais do que uma área de lazer. É um espaço de harmonia, calma e procura espiritual como é a proposta de todos os jardins japoneses.

Agora um momento Recordar é Viver:

Das boas lembranças do Jardim Japonês...




Outros cantos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro:

- Caminho da Mata Atlântica;
- Alameda do Jambeiro;
- Coleção Temática de Plantas Medicinais;
- Cactário;
- Jardim Botânico e Floresta da Tijuca.
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