quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Filme De Repente Uma Família



Assisti, junto com a Ana Luiza, ao filme "De Repente Uma Família" na pré-estreia e mesmo já tendo visto estamos ansiosas com a estreia, pois queremos ver de novo. 

Baseado em fatos reais, é aquela comédia que faz a gente chorar de rir e rir do tanto que chorou.

O longa conta a história do casal formado por Ellie (Rose Byrne) e Pete (Mark Wahlberg) que focou na vida profissional adiando a decisão de terem filhos até que sentem o desejo de serem pais, mas se acham velhos para começar do início. Por isso começam a cogitar, meio que "falei por falar", em adotar uma criança e não um bebê como uma alternativa para tirarem o atraso da maternidade/paternidade tardia.

Começam o processo visitando sites de adoção, na verdade acolhimento, e olhando aquelas carinhas fofas pedindo por um lar. Comovidos, mas ainda cheios de incerteza, chegam até a fazer um treinamento ministrado pelas personagens de Octavia Spencer, e Tig Notaro, da série Transparent, que interpretam as assistentes sociais responsáveis pelos processos de adoção. Momento que rende ótimas risadas.



Durante o processo de decisão e escolha eles acabem se encantando com uma adolescente de 15 anos cheia de personalidade, a Lizzie (Isabela Moner). Acontece que é um pacote completo porque Lizzie tem dois irmãos mais novos pelos quais ela se sente responsável. Isso mesmo, Lizzie vem com Juan e Lita. E separar irmãos não é legal, ainda mais irmãos tão fofos.

Pois é, o casal corajoso para uns, louco para outros, revolve assumir o pacote completo e de uma hora para outra encarar a maternidade/paternidade com três crianças muito diferentes em casa e um cachorro. Nem preciso dizer que isso mudar as suas vidas completamente e para sempre.


Ser pai e mãe já não é fácil. São funções cheias de dificuldades mesmo para quem tem o tempo da gestação e começam se adaptando com aquele bebezinho indefeso, passam pelas dificuldades e aprendizado de todo um caminho até chegar à adolescência dos filhos. Tá certo que aí eles se transformam, parece que são substituídos por alguém que você não conhecia... e coisa e tal.

Agora imagina começar toda essa vivência, esses conflitos, esses aprendizados e adaptações já com três crianças que carregam uma história que você não conhece?! 

As dificuldades são enormes! E o legal do filme é que mostra todas essas problemáticas pelo lado positivo com aquele apelo que podemos rir dos nossos problemas e das nossas dificuldades, e que com amor, persistência e boa vontade, no final dá tudo certo. Porque amor de mãe e pai são fundamentais.


Sinopse:
Baseado na história real do diretor, Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) são um jovem casal que decide adotar uma criança. Durante o processo, eles acabam se apaixonando pela adolescente Lizzie (Isabela Moner), uma garota de temperamento forte e que se sente responsável pelos dois irmãos mais novos. Logo, Pete e Ellie se veem com três estranhos em casa, que mudam as suas vidas por inteiro.



Você pode me encontrar também

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Garrafas Pintadas para o Chá de Fraldas

Eu serei titia mais uma vez. Uma alegria!



Um amor por uma pessoinha que ainda não conhecemos, mas que já está chegando começa a crescer. Uma vontade de estar perto, de estar envolvida e de poder ajudar desperta.

E foi nessa vontade de ajudar, de mostrar um pouco do que já sinto por esse menino que está para chegar que pintei com muita alegria as letras do nome dele. E também as garrafas para servirem de enfeite de mesa no chá de fraldas.

Centros de mesas para chá de fraldas

Motivada pelo carinho, pela vontade de fazer tudo caprichado pra ele, usei nas garrafas as cores presentes na decoração do quarto do meu sobrinho.

Confesso que tive muita dificuldade com a cor cinza, mas com a ajuda da minha professora de pintura, a Odila Freire, cheguei a uma combinação que me agradou.

Garrafas pintadas para decoração de chá de fraldas

Usando as mesmas cores, variei nos modelos de flores. 

Decoração de chá de fraldas

Por trás de cada pincelada tem carinho, cuidado e capricho. Tem delicadeza e dedicação.


Eu fiquei muito feliz em ver o chá de fraldas arrumado, decorado e com a minha participação ali de alguma forma. 


Um chá de fraldas, chá de bebê, chá de cegonha, ou qualquer outro nome para este evento que é tradição não apenas no Brasil, mas em outros países também, é muito mais do que um festejo para receber presentes e colaboração na preparação do enxoval.




Vai muito além de um encontro entre amigas para uma conversa descontraída, de troca de experiências e curiosidades sobre a maternidade, de planos e sonhos para o novo ciclo. 

O chá de fraldas é uma demonstração de carinho, de atenção, uma forma de mostrar a esse bebê o quanto ele já é bem-vindo, esperado e amado.

Cada garrafa pintada por mim para o chá de fraldas do meu sobrinho Ian estava de carinho, de amor e de sentimentos de boas vindas.





Você pode me encontrar também



sábado, 24 de novembro de 2018

Filme Po (A Boy Called Po)


Estreou ontem, dia 22/11, no cinemas brasileiros o filme "PO", no original "A Boy Called PO".
Como eu não pude ir à cabine de imprensa, tive o prazer de receber o link para assistir ao filme em casa. E acabei de fazê-lo. Estou aqui escrevendo este post ainda com os olhos molhados.

Filme A boy called Po


David (Christopher Gorham) é um engenheiro aeroespacial supercapacitado que está envolvido em um projeto inovador no seu trabalho. Além disso, David é um viúvo recente que ficou sozinho cuidando do filho Patrick – que gosta de ser chamado de PO  um garoto autista, de inteligência acima da média e coração maior do que o da maioria das pessoas. 

O filme retrata a dificuldade de David em seguir a sua vida após a perda de esposa e a dificuldade de Po em se manter presente sem a presença da mãe. O trauma pela ausência de sua mãe intensifica os problemas de desenvolvimento que desafiam Po e seu pai, e leva a escola a acreditar que o menino está regredindo, não se recuperando.

Filme Po (A Boy Called Po)


Toda a problemática de cuidar sozinho de um filho com necessidades específicas, administrar a casa, conciliar o tempo entre trabalho e paternidade por si só já seriam suficientes para estressar qualquer pessoa, deixá-la sem paciência e se questionando sobre a própria capacidade de conduzir a vida. 

Mas o filme vai além. Inclui na história, a todo o momento, uma nova barreira para David. Os problemas no trabalho se agravam, dificuldades financeiras se intensificam, confronto com o serviço de assistência social que questiona a capacidade de David de cuidar do próprio filho e recomenda um centro especializado para desenvolvimento de crianças no espectro. Por esse lado achei que houve um certo exagero no tom de dramaticidade do filme. Acho que pesou a mão. 

Por outro lado, o filme abordou questões como a importância da inclusão em ensino regular, a dificuldade da escola em alinhar o discurso da inclusão com a prática efetiva desta. Falou de bullying e da displicência de quem está próximo e faz vista grossa nessas situações.

"Po" é um tanto previsível sim, mas no todo o filme é emocionante porque a história em si, na sua essência, e por isso eu achei exagero o acúmulo de toques dramáticos, é tocante e sensível, faz a gente pensar em inclusão e querer um mundo melhor para essas crianças. Faz a gente pensar sobre empatia. Faz a gente querer ser melhor. E derramar lágrimas. 

E vamos ser bem sinceros, a atuação de Julian Feder, na pele do menino autista de 11 anos que acabou de perder a mãe e encara diariamente crianças da  6a série, é sensacional. O garoto passa credibilidade em cada um dos seus gestos, no jeito de andar e principalmente nos olhares perdidos. Imagino o quanto deve ser difícil se parecer com uma criança autista, quando não se é. E vou te contar, o jeito dele balançar os braços, as mãos meio trincadas e os olhares perdidos  me fizeram, por algum momento, questionar se era somente interpretação.

Filme Po (A Boy Called Po)



Sinopse:

Após a morte de sua esposa, David Wilson (Christopher Gorham) fica com a responsabilidade de cuidar sozinho do seu filho autista, Patrick (Julian Fader). PO, como o garoto gosta de se chamado, é extremamente inteligente, mas enfrenta dificuldades para ser compreendido e aceito pelas pessoas à sua volta e, assim, se afasta cada vez mais do mundo real ao deixar sua mente viajar para um universo de fantasia, onde se sente mais confortável. Enquanto as dificuldades que cada um deles enfrenta em seu próprio mundo ameaçam separá-los permanentemente, pai e filho lutam para lidar com a perda e para se adaptar a essa nova realidade.



Você pode me encontrar também

domingo, 18 de novembro de 2018

A Semana 46 de 2018 - (In)utilidades



A semana acabou, aquela de de cinco dias úteis cheios de tarefas, atividades e funções, e temos um final de semana para descansar, recarregar as energias, fazer as coisas que não conseguimos naqueles cinco dias. E aí vem um novo começo, mais um ciclo de cinco dias atribulados e atarefados. 

Sabe, essa coisa de cinco dias úteis, que para muitos parecem inúteis intercalados de dois dias inúteis, esses sim cheios de utilidades?! Eu gosto de dar uma bagunçada nesse ritmo mesmo eu trabalhando nos tais duas úteis. Gosto de colocar um pouco de final de semana nos meus dias de semana e assim não chegar ao sábado e domingo tão desesperada para ter o tal descanso merecido. 

Para conseguir isso eu planejo, me organizo, dou um jeitinho daqui, uma flexibilizada dali. Mas nem sempre dá tudo certo, nem sai como o planejado. 

Nesta semana, por exemplo, planejei resolver umas pendências com a Sofia no sábado. E fomos! Mas não conseguimos resolver o que tínhamos planejado e ainda atrasamos para voltar em tempo de preparar o almoço. O que fizemos então? Aproveitamos para passear, almoçar em um restaurante legal, fazer um caminho diferente e dar uma pausa para turistar na nossa cidade.

Desde que o Mirante do Joá tinha sido revitalizado em 2012 que eu não dava uma parada ali para apreciar a vista maravilhosa para a Praia de São Conrado, pro Morro Dois Irmãos e o Clube Costa Brava.

O espaço pequeno ficou super charmoso com o mosaico de azulejos, bancos de madeira e a caixa do "Livro Livre". Deu até vontade de pegar um livro e ficar sentada por ali mesmo, sentindo o vento, apreciando a vista e lendo uma boa história.

A pendência continuou pendente. mas a frustração foi substituída pela leveza do passeio em família.


Combinei com uma amiga de sairmos para tomar um café, conversar, rir, compartilhar as experiências da semana, e coisa e tal. Mas não rolou na hora combinada, pois cada uma teve um imprevisto. Acabamos deixando para um sorvete mais tarde. E fomos! E no caminho do nosso sorvete encontramos vários elefantinhos da Elephant Parade Rio 2018.

O café frustrado se transformou em um sorvete com arte e pôr do sol.


Essa coisa de encontrar a manada da Elephant Parade me empolgou e resolvi voltar a pedalar pela manhã. O objetivo era ir até à Urca e aproveitar para encontrar as três esculturas que estão por lá.

Comecei o primeiro dia útil da semana acordando cedo e saindo da cama. Não permiti que o conforto do travesseiro macio vencesse o banco duro da bicicleta. Já fazia um tempinho que eu estava deixando a preguiça me dominar e ficava rolando na cama até o limite da hora pra levantar. Naquela segunda, incentivada pela vontade de encontrar as peças da exposição ao céu aberto, decidi fazer diferente. 

Pedalei até a Urca, rodei por lá e nada dos elefantes. Eles estão no Pão de Açúcar! 

Frustração?! Que nada! Foi muito proveitoso e gratificante. Ainda aproveitei para fazer uma "investigação" sobre um vídeo bem fake que rolou pela internet. Mas isso eu conto depois. 

Espero me lembrar dessa sensação maravilhosa todas as manhã e pular da cama cedo pra ter um dia com mais disposição.


Recebi o convite para a cabine de imprensa do filme "Um Segredo em Paris" e nessa eu pude ir. A maioria das cabines, por serem no horário de expediente, quem vai no meu lugar é a minha amiga do @cineeilumine.

Pelo título eu esperava um filme mais movimentado. E na verdade eu gostei da tranquilidade e da calma com que a trama se desenrola. Saí do cinema com a sensação de que devagar, com calma, aproveitando a caminhada, conseguimos chegar onde precisamos. 


Como a semana tida como útil seria pra lá de útil, cheia de trabalho, coisas da família para resolver e ainda curso para fazer, eu senti necessidade de colocar um pouco de arte na hora do meu almoço. 

Voltei ao CCBB para rever com calma parte da Mostra de Jean-Michel Basquiat já que um pedaço dela eu passei meio apressada. Mas resolvi primeiro dar uma passada rápida no segundo andar para espiar a exposição "100 Anos de Athos Bulcão". Me deliciei. Me envolvi com as as formas e cores e me perdi no tempo. Quando me dei conta já estava na hora de voltar. Rever Basquiat ficou para outro dia.

Planejei de um jeito, aconteceu de outro e foi melhor do que a expectativa.


Retornei à sala de aula para fazer um curso rápido de um mês. O curso tem bastante atividade prática e confesso que sair às 21 horas, após um dia de trabalho e algumas horas de aula, para fazer entrevistas na rua estava me desanimando. Na verdade fui me arrastando, pensando em dar uma desculpa, empurrada mesmo pela tal responsabilidade. Eu imagina encontrar pessoas apressadas, cansadas e doidas para chegarem em casa. 

Vou contar uma coisa: foi ótimo! Encontrei receptividade, histórias inesperadas e bem diferentes, senti o verbo cooperar sendo conjugado com facilidade. Depois vou contar essa experiência. Voltei pra casa cheia de energia, alegria e com essas histórias para contar. 


Era dia da minha aula de pintura. Aquela que eu adoro, que me relaxa, me desconecta e reconecta, me transporta. Mas recebi o convite para a pré-estreia do filme "de repente uma família". E a Ana Luiza queria ir comigo. Foi hora de flexibilizar! Faltei a aula de pintura e fui ao cinema com a minha filha assistir a essa comédia baseada em fatos reais. Chorei de rir e ri do tanto que chorei. Vou fazer um post sobre o filme que estreia em 29 de novembro. 


Na onda de colocar (in)utilidades no meio dos meus dias uteis e ainda querendo encontrar com todos as esculturas de babies elefantinhos, usei a minha hora do almoço para passa na Caixa Cultural, pois ali teria um perdido da manada. Seria coisa rápida encontrar a escultura, fazer umas fotos, ver o colorido, achar fofinho e ainda daria tempo para comer algo. 

Mas cadê o bichinho? Fugiu ou a informação estava errada? Não sei. Só sei que acabei dentro da exposição "Labirinto de amor". Uma exposição agradável de ver. Colorida, que utiliza materiais comuns que facilmente reconhecemos e que despertam a memória. Tive a sensação de que as peças estavam me contando histórias e quando me dava conta eu estava ali mentalmente contando as minhas histórias para elas. Muito interessante! Teve um momento que fotografei os versos de uma música que estavam bordados em uma das peças para mandar para duas amigas. Queria que elas revivessem aquela história comigo.

Mais uma vez foi melhor do que o planejado.


Às vezes, no meio desses dias úteis rola um feriado que é esperado com contagem regressiva. Aconteceu nessa semana. Um feriado emendado para todos da família, menos para euzinha. Tudo bem! Fomos todos para Cabo Frio, passamos o dia na praia. Nada como um mergulho na água salgada, pular ondas, furar outras, sentir a água gelada no rosto, o borbulhar da espuma na pele, o ar ao colocar a cabeça para fora, o cabelo com água escorrendo nas costas, a sensação de liberdade, para dar disposição, trazer paz de espírito, proporcionar satisfação. 

Valeu! Os mergulhos valeram pegar estrada para ir com a família, pegar estrada para voltar para trabalhar enquanto eles ficavam lá, pegar estrada para retornar para encontrar a família e dar outro mergulho nesse mar. 



Muitas vezes sobrecarregamos os nosso dias com utilidades inúteis e nos esquecemos da inutilidades tão úteis. Nos deixamos frustrar porque o planejado não aconteceu conforme a nossa expectativa e não percebemos que foi até bem melhor assim. 

Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.




Você pode me encontrar também

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Filme Um Segredo em Paris



Estreou esta semana nos cinemas a comédia romântica francesa "Um Segredo em Paris" que eu tive o prazer de assistir na cabine de imprensa.




O filme conta a trajetória da Mavie (Lolita Chammah), uma garota solitária que sonha em ser escritora. Em busca de seu sonho e de si mesma, Mavie deixa a sua cidade na região de Île D’Aix e se muda, com poucos pertences e seu gato, para a encantadora e cheia de opções Paris.

A princípio, a jovem mulher, se hospeda no apartamento de uma amiga (Virginie Ledoyen). A diferença de temperamento entre as duas amigas torna o que poderia ser uma boa opção para duas mulheres da mesma idade, vindas de uma cidade do interior para a grande capital, um incômodo para a tímida e introspectiva Mavie.

Motivada pelo incômodo causado pelos encontros sexuais e barulhentos da amiga, Mavie parte em busca de uma nova moradia. É neste momento que a aprendiz de escritora e amante da leitura encontra um emprego em uma livraria bagunçada raramente procurada pelos clientes. Junto com o emprego vem a oportunidade de um novo local para morar.

O dono da livraria, Georges (Jean Sorel), tem em torno dos 70 e poucos anos, meio emburradão, esquisito e que esconde um passado misterioso. Apesar das diferenças de idade, de realidade e de temperamentos, a convivência diária dos dois solitários, leva a um sentimento de amor mais conceitual. Eles têm consciência do sentimento que os une, mas acreditam que é impossível concretizá-lo fisicamente.

"Um Segredo em Paris" acompanha o dia a dia de Mavie pelas charmosas ruas da capital francesa, com pausas na cafeteria para anotações de seus pensamentos, passeio silencioso de carro à beira do Sena, um parque escondido. Para dar um toque diferente a todo esse cenário de causar inveja, um mistério curioso está acometendo a cidade luz: gaivotas despencam do ar em pleno voo.

Um filme singelo que fala de um amor improvável, com uma trama tranquila e gostosa de acompanhar e algum mistério de leve.


Sinopse:
Mavie é uma garota de 27 anos, solitária, desajeitada e cheia de dúvidas. Em uma busca incisiva por descobrir que caminho seguir na vida, ela se muda para Paris e conhece George, um velho livreiro solitário e cínico, que não espera mais nada da vida e carrega um passado obscuro. O amor pode assumir diferentes formas e, no caso deles, um jeito não convencional de relacionamento surge e, definitivamente, mudará o caminho de Mavie e seu modo de ver a vida.


Você pode me encontrar também

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Elephant Parade Rio 2018



Um dia que tenho em minha memória como um dia simples, mas muito especial, com a Ana Luiza foi quando saímos de bicicleta para ver as vaquinhas da primeira Cow Parade no Rio. Isso em 2007. 

Mas por que esse dia foi tão especial assim? Por ter sido inesperado, sem planejamentos e sem expectativas. Estávamos em casa em um dia de final semana chuvoso, aquela chuva bem fina, que a princípio só atrapalha quando resolvemos tornar aquele tédio em algo divertido. Fomos andar de bicicleta na chuva. Acabou que o nosso passeio de bike na chuva durou praticamente quatro horas com paradas para fotos, para tomar sorvete todas molhadas, muitos risos, a sensação de aventura e de estar fazendo algo fora do normal. Simples assim. 

Sabe como é mãe... os filhos crescem e a gente continua querendo reviver essas experiências. Foi me lembrando desse dia que chamei a Ana Luiza para sairmos em um passeio de bicicleta em busca dos elefatinhos da Elephant Parade Rio 2018.



A Elephant Parade é uma exposição de arte a céu aberto com o objetivo de chamar a atenção do público para os maus tratos que esses animais ainda sofrem ao redor do mundo.

Esse da foto, o Saideira de Renan Cristian, por exemplo, está acorrentado para chamar a atenção para os elefantes que vivem em cativeiro, acorrentados, aprisionados e maltratados. Sim, isso acontece no Brasil.



As esculturas, no tamanho real de um bebê elefante, decoradas por artistas locais estão espalhadas pela cidade em seus principais pontos turísticos. Tanto o Saideira, quanto o "O Silêncio da Noite", de Helder Cavalcante, estão nos Arcos da Lapa.

Já o "Jornal Kimi", de Susi Cantarino, está em plena Rua Jardim Botânico. 


Além de chamar a atenção para a questão dos animais, a exposição é um ótimo estímulo para passear em família para visitar os pontos turísticos da cidade e conhecer toda a manada também!

A orla das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon está cheia de deles.


Só em frente ao Copacabana Palace podemos encontrar com seis deles.



Um inclusive, o "O Viajante Imaginário" de Rosângela Vig, é adolescente. Ah, é! Mãe de adolescente reconhece!


Olha só esses olhinhos virados pra cima!


E falando em filhos adolescentes, é claro que as minhas não quiseram fazer o passeio de bike comigo para ver os bichinhos customizados. Nem na chuva, nem no sol. Mais ainda temos tempo até o final do mês.


A manada com 60 estátuas que estão transformando o ambiente urbano da cidade maravilhosa em uma galeria de arte a céu aberto ficará nas ruas até o final do mês de novembro.



Ao final da Elephant Parade, os elefantes são leiloados e parte da quantia arrecada é destinada a projetos de preservação dos elefantes. Inclusive o valor arrecado com as sete esculturas dos elefantinhos acorrentados será destinado ao Santuário de Elefantes Brasil, na Chapada dos Guimarães, para ajudar no resgate de mais elefantes que permanecem em cativeiro de forma precária no Brasil e na América do Sul. 





Você pode me encontrar também

domingo, 11 de novembro de 2018

A Semana 45 de 2018 - My genuine news


Finalmente eu apareço aqui no blog para contar a minha semana com um olhar positivo para as coisas simples que me fizeram bem, me tiraram da rotina, me ajudaram a relaxar, recuperar o fôlego, me sentir interessante e com assunto para contar. 

Em tempos de Festival do Rio ficamos cheios de filmes bons para assistir. Eu fui convidada para a cabine de imprensa do filme "Sueño Florianópolis" e aproveitei a oportunidade, é claro. Assim, sábado chuvoso pela manhã, ao invés de ficar de preguiça na cama, eu já estava na sala do cinema. 
"Sueño Florianópolis", que estreia em 15 de Novembro, é um filme leve, descontraído, bem no clima de férias na praia, com uma pegada cômica e divertida ao falar de relações familiares.

Sinopse: Buenos Aires, Argentina, verão de 1990, Pedro (Gustavo Garzón) e Lucrécia (Mercedes Morán), separados após vinte e dois anos de casamento, decidem viajar de férias com seus dois filhos adolescentes rumo ao litoral Sul do Brasil. Motivados pelo câmbio favorável, caem na estrada em um Renault 12, sem ar-condicionado, e viajam 1.750 km até Florianópolis (Santa Catarina). Juntos, porém separados, conhecem Marco (Marco Ricca) e Larissa (Andrea Beltrão). Pouco a pouco vão descobrindo qual é o sonho de cada um.


Festival de Rio 2018


Ainda no ritmo de curtir um cineminha com pipoca e boa companhia, fui ao cinema com o marido, programa a dois, assistir ao emocionante "Bohemian Rhapsody". O filme mostra o sucesso meteórico do Queen e a história icônico Freddie Mercury. Cenas especialmente emocionantes ao rever a apresentação no primeiro Rock in Rio e no Live Aid.

Aquele filme que a gente sai da sessão querendo entrar novamente na fila da próxima.

Ah, e rolou uma matéria dizendo que brasileiros estão vaiando as cenas homossexuais do filme. Eu não vi nada disso. Muito pelo contrário, vi o público vibrando e se emocionando. Aliás, não encontrei com ninguém que tenha presenciado tal cena, ainda bem. A tal matéria está me parecendo, se for verdadeira, que tenha sido um caso isolado ou outro e tomou a proporção maior do que devida.


Fui comemorar o aniversário de uma amiga e tive a companhia da Ana Luiza. Me senti muito feliz em prestigiar a minha amiga.


Pintei, com muito carinho, com a ajuda da Ana Luiza e a companhia da Sofia, mais uma leva de garrafinhas para decorar as mesas dos convidados no chá de fraldas do meu sobrinho que está por vir. Me sinto muito feliz em estar participando de alguma forma e já mostrando pra ele o quanto é bem-vindo e amado.


Quando eu vou a lugar e gosto, quero logo voltar e levar outros amigos para conhecer também. Foi assim que voltei ao Baródromo para almoçar na companhia da equipe de trabalho.


Tô falando que Festival do Rio é muito bom?! São muitos filmes bons e sessões badaladas. Estive com uma amiga na sessão de gala do filme "Simonal", no glamouroso Cine Odeon, na Cinelândia.

"Simonal", o filme, conta história do cantor brasileiro que tinha um carisma surpreendente, um swing único, e que dominou os palcos e a cena musical na época dos anos 70. Foi do sucesso meteórico, em que levantava e animava multidões em seus shows, a um cenário de rejeição e exclusão total.

O filme vale a pena para conhecer melhor a história desse carioca cheio charme, swing e talento, ouvir as músicas e refletir sobre temas bem atuais como racismo e o quanto uma fake new pode destruir a vida de uma ou mais pessoas.

Mais responsabilidade ao divulgar qualquer, pufavô! Eu estou naquela onde de que se eu pessoalmente não presenciei o fato, não compartilho. Tipo essa matéria que brasileiros estão vaiando as cenas do filme... Pode até ser publicada por algum veículo supostamente tradicional, mas se não aconteceu na sessão em que eu estava, não divulgo, não compartilho.


Aproveitei o caminho do trabalho até o Cine Odeon para fotografar esses dois elefantinhos que fazem parte da Elephante Parade 2018, exposição a céu aberto com o objetivo de chamar a atenção aos maus tratos que esses animais recebem ao redor do mundo.



Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.




Você pode me encontrar também

domingo, 4 de novembro de 2018

A Semana 44 de 2018 - Cheia de histórias


Se, ao longo dessa semana que passou, eu encontrasse alguém naqueles encontros rápidos que acontecem no metro, na hora do almoço ou no caminho de volta pra casa, e naquela conversa rápida de oi, tudo bem? pra cá e oi tudo bem? pra lá, seguida de: como está a vida?, o que você tem feito? ou quais as novidades?, a minha resposta certamente seria: ih, tenho trabalhado muito, chegado mais cedo e saído mais trade. Ando bem enrolada. 

Nada em clima de reclamação não, porque estou motivada, focada e entendendo os frutos desse esforço. Apenas com a visão restrita e em uma única direção da minha semana.

Hoje ao sentar no computador para separar as fotos do post da semana, enquanto todos dormiam ainda afetados pela mudança do fuso devido ao horário de verão, tive a oportunidade de reolhar os meus dias e ampliar o campo de percepção.

Hoje se após me levantar daqui e for ali na padaria comprar pão para o café da manhã eu encontrar alguém ao acaso, a minha resposta seria bem diferente: tenho trabalhado bastante e, apesar disso, tenho conseguido ter momentos bem felizes em diversas áreas da minha vida. 

A Ana Luiza está começando a dirigir, acabou de tirar carteira. Pois é, o tempo passa rápido. Outro dia era aquele bebê sentado na cadeirinha no banco de trás enquanto eu dirigia tentando focar no trânsito e chegar rápido no meu destino para pegá-lo no colo e acaber com aquele choro. Hoje sou eu que estou no banco do carona, fazendo passeios para ela pegar segurança no volante.

Foi em um desses passeios que paramos no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, para apreciar a vista e o fim de tarde. Ela, a Ana Luiza, não conhecia essa parte do Rio, e caminhamos no pier, contemplamos o cenário, admiramos a beleza da cidade em que moramos, observamos o movimento das ondas. 


Seguimos o nosso plano de assistir um filme francês por semana para treinar a língua. Aliás, nesta semana assistimos a dois filmes. O primeiro foi "“Un Beau Soleil Interieur” (Deixe A Luz do Sol Entrar, 2017)", com Juliette Binochet e Gérard Depardieu, anunciado como comédia. Prometia!


Na verdade achamos o filme chato, mais para um melodrama que não faz chorar e uma comédia que que não faz rir. As risadas ficaram mesmo por conta da minha irritação com a personagem Isabelle Huppert, uma mulher separada com uma filha e vida profissional que está em busca do amor. Nesta busca ela se envolve com pessoas complicadas. Eu não me contive e dialoguei com Isabelle várias vezes tentando mudar o rumo da história, o que fazia a Ana Luiza rir. 


Retornei à Casa Fundação Roberto Marinho para tomar um café da manhã em família, passear pelos jardins e rever a exposição "Modernos 10, Destaques da Coleção".


Com a ajuda da Ana Luiza acabei de pintar a primeira leva de garrafas para o chá de fraldas do meu sobrinho. As garrafas vão funcionar como centros das mesas dos convidados. 

Centros de mesa para festas

Depois de receber a receita de um bolo que uma amiga tinha acabado de fazer, joguei a preguiça de lado, deixei a gula me dominar e fui para a cozinha com a Sofia para preparar esse bolo de chocolate delicioso, fofinho e prático

Ir para a cozinha em família proporciona momentos agradáveis, conversas boas e muita memória afetiva. 


Falei que assistimos dois filmes, né? O segundo foi a comédia francesa "De Carona Para o Amor". Eu estava louca para assistir a esse filme desde que fui convidada para a cabine de imprensa e não pude ir.

O filme conta a história de Jocelyn, empresário bem-sucedido, um conquistador, mentiroso inveterado, com medo de envelhecer e que valoriza a beleza e o corpo físico. Cansado de ser ele mesmo, acaba seduzindo uma bela e jovem mulher ao se passar por um deficiente físico. Até o dia em que ela lhe apresenta a irmã, também deficiente.

Uma comédia leve, divertida que fala sobre deficiência, amor e dar valor ao que realmente é importante.



Fiz a minha terapia semanal, da qual não quero ter alta, com as amigas. Um encontro para brindar as amizades, aos caminhos de vida que se cruzam, tomam rumos diferentes, mas continuam no mesmo mapa.


Uma simples saída para comprar duas cervejas para o marido se tornou um passeio divertido e com destino inesperado. Tá certo que a cerveja demorou muito mais para chegar, mas quando isso aconteceu veio com algo a mais. Veio com história.


Porque sempre temos histórias para contar. Criamos as nossas histórias a cada momento que vivemos, a cada caminho que percorremos, a cada encontro, e até a cada história de outros que ouvimos.

Aquela semana que parece ter apenas uma história pode ter um repertório maior e mais rico do que inicialmente percebemos, basta olhar com atenção.

Este post faz parte da BC #ReolharAVida proposta pela Elaine Gaspareto que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.




Você pode me encontrar também

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pin It button on image hover
▲ Topo