segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 

Último dia do B.E.D.A - Blog Every Day August. Desafio cumprido! Trinta e um dias do mês de agosto, trinta e um posts no blog.



Eu fiquei muito na dúvida se entrava nesse desafio ou não. 

Primeiro porque eu estava realmente meio desanimada com o blog. Recentemente eu fiquei mais de duas semanas sem postar. Por outro lado entrar no desafio seria um bom estímulo. 

Segundo porque nesses onze anos de blog eu nunca consegui postar todos os dias de um único mês. O máximo que eu tinha conseguido até então foram dois meses com 27 posts. Por outro lado fazer algo que não tinha feito até então, instiga. Eu me sinto instigada. 

Terceiro porque estamos em quarentena, em isolamento, dentro de casa e isso me faz me sentir sem assunto. Quando estamos na rua, os passeios já viram assunto. Cenas que presenciamos vira assunto. Uma conversa com uma amiga na mesa de um restaurante vira assunto. Mas em casa?! Eu realmente estava me achando sem ter muito o que falar, o que contar. Por outro lado isso potencializa o desafio. 

Pesando na balança, resolvi encarar! Não me planejei. Não fiz lista de posts, nem programei prévia. Deixei rolar. Deixei o assunto surgir e a vontade de contar a história fluir. E fluiu. Foi bom. Gostei muito de participar. Tive a sensação de conquista e de superação.

Agradeço muito a Clau, do Mãe Literatura que fez o banner de participação. 


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domingo, 30 de agosto de 2020

A Semana 34 - Vigésima Quarta da Quarta Semana de Quarentena

 Uma semana que começou com dias frios e terminou com bastante calor. Os dias de tempo ruim quebraram a minha rotina de caminhadas ou pedaladas na hora do almoço. Logo eu percebi a falta que isso me faz. Acabo me sentindo mais cansada, mais estressada. Sabendo disso espero recuperar o ritmo e me permitir essas pausas.

Mesmo o dia estando frio, cinzento e chuvoso, inspirando recolhimento e aconchego, fizemos um passeio pela orla do Rio buscando belezas. E encontramos (mostrei no post "Existe beleza nos dias nublados"! Costumo dizer que encontramos o que procuramos. 


Não podemos ir à pizzaria ainda, mas a pizzaria pode vir até nós. Fizemos uma noite de pizza e sangria.



Ainda na onda de filmes indianos, assisti ao filme "MOM".



Por dica da Mona, no blog Dividindo Experiências, assisti ao filme "Ted Bundy, a Irresistível Face do Mal". O longa é baseado na história real do serial killer Ted Bundy, o assassino mais famoso dos EUA na década de 70. O filme mostra como esses psicopatas normalmente são carismáticos e envolventes, suas armas para coagir as pessoas. O quanto ainda nos enganamos pela aparência. 

De qualquer forma, mesmo sabendo que esse tipo de gente tem o poder de dissimular, eu achei que o filme focou mais em gerar dúvida sobre a culpa de Ted Bundy nos crimes bárbaros. 

Sinopse: "Ted: bonito, inteligente, carismático, efetuoso. Liz: mãe solteira, cautelosa, mas apaixonada. Imagem da felicidade doméstica, a vida deste casal parece perfeita. Mas isso apenas até Ted ser preso e acusado de uma série de assassinatos particularmente tenebrosos.".


Assisti a 4a temporada de "This Is Us". Também já tem post no blog.


Nessa semana eu percebi que uma simples frase, uma palavra, uma sensação estavam sendo gatilhos para lembranças e desejos. Quase todos eram relacionados a comida. Assim foi com um frio que senti e me lembrei de uma sopa de cebola que me levou a outras lembranças. Um vídeo de olimpíadas no Instagram me fez lembrar de uma rabada que eu comia às quintas-feiras quando trabalhava no Rio2016. 


Quando o tempo esquentou aproveitei para caminhar somente para ver flores.


E o entardecer.




Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.



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sábado, 29 de agosto de 2020

Bate e Volta em Saquarema


A cidade do Rio de Janeiro é cheia de opções de passeios de bate e volta por cidades próximas. Nesse período de isolamento eu percebi que exploro pouco essas opções de passeio de um dia em outras cidades. Hoje resolvemos mudar os ares e ver um cenário diferente mesmo que da janela do carro. Fomos a Saquarema. 



Saquarema é uma das belezas do estado do Rio meio esquecida, pouco explorada e divulgada. Como faz parte da Região dos Lagos, acaba injustamente sendo ofuscada pelas famosinhas Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio. Mas Saquarema vale a pena. Ela se mantém pequena, com pouquíssimos prédios, praias extensas e belíssimas e ainda tem a Lagoa de Saquarema do outro lado. Outro ponto positivo: é bem próxima do Rio. 

Saímos do Rio sem programação. Apenas sabendo que iríamos até Saquarema. Optamos pela estrada antiga que vai por Maricá. O caminho é mais curto, mas não necessariamente mais rápido. Isso acontece porque essa estrada beira várias cidades pequenas e é antiga. Justamente por ser antiga me traz várias recordações. Lembranças da época que crianças viajavam na "caçamba" do Fusca (a parte que oficialmente era um porta-malas. De certa forma não deixava de ser), ou no bagageiro da Variant (gente, se fazia até colchãozinho para ficar mais confortável para as crianças dormirem durante a viagem. Loucura, né?). Acho que eu poderia fazer um post exclusivo para as lembranças desse percurso.



Foram 121 km da porta de casa no Rio até a Praia de Itaúna em Saquarema. Nossa primeira "parada" sem sair do carro foi o Mirante da Cruz, o que tem o letreiro "Eu Amo Saquarema". O nome do Mirante é devido a uma enorme cruz de metal, com 15 metros de altura, que representa a Santa Cruz, em memória da primeira missa realizada no Brasil. Além do letreiro, o Mirante da Cruz tem uma bela vista para a Lagoa de Saquarema.



Dali seguimos direto para Itaúna, a praia mais famosa de Saquarema. Uma praia extensa, de areia branca, mar claro com variação de tons de azul e verde e ondas.

As praias estavam fechadas para banho e permanência na areia. Mas estava permitido apreciar a beleza da praia sem se prolongar. Como estava bem vazio, saímos do carro para colocar os pés na areia um pouco, sentir o vento, o calor do sol, o cheiro da maresia e contemplar o visual da praia de que de um lato tem a lateral da Igreja da Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, e do outro é praia a perder de vista.


Se Saquarema é conhecida como a Capital do Surf, Itaúna é o Maracanã do Surf, pois uma das etapas do campeonato mundial de surf profissional acontece lá. 


Eu gostei muito de ver o incentivo a leitura do Projeto Leitura nas Ondas do Futuro bem em uma das entradas da praia. Eu que adoro ler na areia ouvindo o barulho do mar certamente pegaria um livro ali se não estivesse com o meu na bolsa e se estivéssemos em uma fase que já seria seguro frequentar as praias. 


No final do canto direito de Itaúna podemo ver a onde a Lagoa de Saquarema encontra o mar. E ali que fica a Praia da Barrinha. Uma praia com ondas mais calmas e rasas. 



Depois de explorar a Praia de Itaúna seguimos para a Praia da Vila.




Se Itaúna está "nos fundos" da igreja, A Praia da Vila está do outro lado do canal com a Igreja de frente pra ela. Essa é a praia a principal praia de Saquarema e também a preferida pelos locais. Isso por causa da localização, está bem próxima ao centro da cidade e tem uma infra bem boa.


Assim como as demais, esta também estava proibida para banho e para permanecer na areia. Mas permitido contemplar e fazer uma rápida caminhada. Também estava relativamente vazia, com poucas pessoas desrespeitando a proibição. Como era possível manter o distanciamento, caminhamos até mais próximo da água. Gente, estava fazendo essa piscininha! Que vontade louca de me jogar!

Entre a Praia da Vila e a Igreja Nossa Senhora de Nazareth, cercada por pedras dos dois lados, fica a Prainha. Uma praia bem pequena.

Se por um lado a Praia da Vila é limitada pela formação rochosa, pelo outro lado ela se estende por quilômetros até se juntar com Praia do Boqueirão que, por sua vez, continua se estendendo até chegar em Jaconé. Ou seja, é uma enorme extensão de praias com longa faixa de areia fina, águas claras, normalmente bem geladas e mar agitado. Em dias de sorte para os banhistas formam-se essas piscininhas para mergulho com mais tranquilidade. 



Seguimos nosso passeio. Passamos pela Igreja da Matriz Nossa Senhora de Nazaretth, cartão-postal de Saquarema, localizada no alto da colina, construída em 1640. A vista de lá parecer ser deslumbrante já que de um lado estão a Prainha e a Praia da Vila e do outro estão as praias da Barrinha e de Itaúna. Na subida também tem um letreiro "Eu Amo Saquarema". Não subimos dessa vez. Eu tinha vontade de, além de contemplar o visual, ver o interior da igreja. Mas achamos que era melhor, por enquanto, ver apenas de longe. 



Na volta para casa tentamos passar na Cachoeira do Espraiado, em Maricá, na esperança de estar vazia. Porém ela ainda está com o acesso fechado. 

Vale muito a pena um bate e volta em Saquarema e até ficar mais tempo por lá. Vou voltar, com certeza. E aí sim explorar mais a Igreja, O Templo do Rock (Saquarema foi a cidade do emblemático Seguei), Fazer um Stand-UP na Lagoa de Saquarema que está muito bonita.

Esse é o 15º post do projeto #100EM1 que consiste em visitar 100 lugares no período de 1 ano e vi no blog Parafraseando com Vanessa. Achei que o projeto é uma ótima oportunidade para nos estimular a sair da rotina, buscar o novo, trazer aprendizado e reflexões. Dessa vez conheci um local novo dentro de um já conhecido. 


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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Sopa de Cebola da Saudade - BEDA


Hoje eu estou cheia das saudades. O frio me fez ter vontade de comer sopa. A sopa me deu saudade de Paris e de uma sopa de cebola maravilhosa que comi de frente para a Notre Dame

Cebola me deu saudade do tempo de escola lá em Cabo Frio, no horário do recreio, na época em que nem se cogitava merenda saudável, e eu estava na fase do Cebolitos com Mineirinho. 

Mineirinho me deu saudade da cantina de outra escola, a Disneylândia em São Pedro d'Aldeia, que tinha um pastel maravilhoso, melhor pastel da vida (melhor até que o da mureta da Urca). E assim cheia das saudades, fiz um almoço de recordações: sopa de cebola com Cebolitos e pastel.

E quando fui arrumar a mesa com os itens pintados na aula de pintura, me deu saudade da Mimosa que bebemos nas aulas.



Receita de Sopa de Cebola (não é a sopa de rebola gratinada francesa)

O que utilizei:


- 3 cebolas grandes cortadas;
- 50 g de manteiga;
- 2 colheres de sopa de azeite;
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo;
- 1 taça de vinho branco;
- 1 litro de caldo de legumes caseiro, o mesmo que uso nos risotos;
- Noz moscada, sal e pimenta-do-reino a gosto


Como fiz:

Refogue a cebola na manteiga e azeite em fogo baixo até dourar. Mas dourar mesmo. (coloquei um pouquinho de molho inglês).
Adicionei a farinha de trigo sempre mexendo até dissolver.
Coloquei o vinho branco, acrescentei o caldo de legumes, misturei e deixei ferver.
Temperei com sal, pimenta-do-reino e noz moscada.



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BEDA - August 2020


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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Série This Is Us - As quatro Temporadas

 

Eu não sou, ou não era, muito de séries. Assistia uma ou outra mais para acompanhar as filhas, ou alguma que me interessava eventualmente. Porém eu sempre me interessava por séries curtas de apenas uma temporada. A minha busca por ocupação nessa quarentena me fez recorrer mais às séries. Fui pegando ritmo. Resolvi encarar "This Is Us" com quatro temporadas de dezoito episódios certa que cansaria no meio do caminho. Não cansei. Fui até o final e estou ansiosa pela quinta temporada.

"This Is Us" é um drama familiar, daqueles que fazem rolar muitas lágrimas, cheio de emoções, traumas que o convívio causam, mas também o conforto de ter uma família unida e que se apoia. A família Pearson é composta por: Rebeca (Mandy Moore), a mãe, uma mulher que deixou o sonho de ser cantora para se dedicar aos trigêmeos; Jack (Milo Ventimiglia), o pai, que postergou o seu sonho de construir casas para não arriscar o sustento da família;  Randall (Sterling K. Brown), o filho adotivo, perfeito, dedicado, inteligente, e que se cobra tanto que surta de vez em quando; Kevin (Justin Hartley), o primogênito entre os trigêmeos, bonito, leve, divertido, levemente irresponsável; e Kate (Chrissy Metz), a filha problemática, obesa, que tem uma certa "rixa" com a mãe.

A série começa, no primeiro episódio com a comemoração do 36º o aniversário de quatro personagens: Jack ainda um futuro pai e em um pulo no tempo, do três filhos. 

Primeira Temporada

Assim em uma variação de cenas entre passado, presente e futuro vamos conhecendo o caminho dessa família para chegar no ponto em que estamos: Randall, um empresário bem-sucedido, com uma família bem formada e equilibrada; Kevin, um ator de comédia em crise com a carreira; e Kate, uma mulher obesa tentando lidar com o excesso de peso. Os trio está em busca de mudança no rumo de suas vidas. Kevin, resolve largar a série de comédia de sucesso e buscar mais profundidade em seus papeis. Randal decide ir atrás do pai biológico e Kate está determinada a perder peso. Em paralelo, porém no passado, Rebecca e Jack estão vivendo os primeiros momentos da maternidade e encarando três bebês de uma só vez. 

Terminei a temporada encantada com a conexão de Rebecca e Jack, esse amor profundo, verdadeiro, sincero, que supera as dificuldades juntos. Mas nem o casal mais perfeito é puramente perfeito. Cada um tem os seus segredos. 




Segunda Temporada

Acho que foi a que eu mais chorei. A temporada focou mais na vida do "Big Three" e resolveu o mistério em torno da morte de Jack. 

Exatamente um ano depois, estamos comemorando o aniversário de 37 anos dos trigêmeos que novamente estão em fase de mudança.

Kate procura realizar um grande sonho e encarar a carreira, porém continua lindando com a questão do peso e sua auto-estima. É nessa luta que encontra apoio de Toby (Chris Sullivan) atual namorado e futuro marido. 

Randall segue o seu desejo de ser pai novamente, porém um pai adotivo. O acordo com sua esposa Beth (Susan Kelechi Watson) é que já que é para fazer a diferença na vida de uma criança, que seja em uma criança mais velha que teria menos chances de adoção. Aí entra Deja, uma adolescente complicada, que já pulou de casa em casa, que foi retirada da mãe biológica porque esta é irresponsável, que passa por uma relação abusiva e envolvida com a marginalidade. 

Kevin mostra seu ponto de vista. Por ser aparentemente o filho menos problemático, mais bem resolvido, dava menos preocupações para os pai. Mas na verdade ele se sentia deixado de lado e que nunca era prioridade para os pais. Daí os seus problemas atuais, a sua instabilidade e irresponsabilidade.

Saí da segunda temporada refletindo sobre como as atitudes e escolhas de cada membro da família pode afetar o destino e as escolhas dos outros. 




Terceira Temporada


Nessa temporada o foco é o passado de Jack. Kevin, como parte da sua cura, busca entender o passado do pai, saber sobre a experiência de Jack no Vietnã (algo que ele nunca quis falar). Assim vamos conhecendo uma infância abusiva ao lado de um pai agressivo e alcoólatra, uma mãe submissa e um irmão mais novo que o tinha como exemplo. A união de Jack e Nick parecia sólida e inabalável. Mas resistiria as atrocidades de uma guerra?

No fim da terceira temporada eu estava refletindo sobre a imagem que criamos de quem está ao nosso redor. De escolhemos guardar na memória a versão que queremos. Um filho pode lembrar de uma situação com o pai e guardar apenas o momento da brincadeira. O outro já lembra do mesmo da mesma situação, porém penas do momento da briga. 



Quarta Temporada


As três primeiras temporadas focaram muito na morte de Jack e como ela abalou os Pearsosn. A quarta temporada foca na saúde de Rebecca. Nela presenciamos também o crescimento de Kevin, o irmão irresponsável agora está mais equilibrado, presento e assumindo suas escolhas. Já Randall vai em busca da causa e cura para sua ansiedade e o filho perfeito mostra suas falhas. Aqui na quarta temporada surgem novos personagens na família Pearson que está crescendo. 



Uma série emocionante que fala de família, suas conexões, suas influências uns nos outros, consequências de suas escolhas e apoio. Trata de vários temas atuais, como alcoolismo, racismo, adoção, obesidade, homossexualidade, ansiedade, autoestima e abuso de outras drogas. Enfim, "This Is Us" é um ótimo drama com sensibilidade e sem exageros que leva do riso ao choro em poucos minutos.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Museu Albertina - Viena

Último dia em Viena e já tínhamos passeado bastante. Mas para mim faltava visitar o Museu Albertina. Minha mães estava cansada, a minha amiga precisava voltar para casa e faltava poucas horas paro museu fechar. Vale a pena pagar em euros para ficar tão pouco tempo? Pra mim valia, eu queria muito conhecer esse que é um dos mais importantes da Áustria. O acervo reúne obras de Picasso, Matisse, Monet, Renoir, Cezanne e de vários outros pintores, mundialmente, famosos. Mãe e amiga foram descansar e eu fui dar o meu rolé solo por Viena e sugar tudo que eu podia nas minhas últimas horas na cidade. 

 

Eu já tinha expectativas em relação ao prédio do museu em si. Mas a escada já me encantou. Como o meu tempo era curto fiz a foto que deu e o indivíduo cansado fez parte do meu registro. 

O que ver no Museu Albertina em Viena

Subi as escadas e fui direto para o hall de entrada. Uau! Lindo! Estonteante. Digno de um palácio. Mas é um palácio! O museu está Instalado em um palácio de 1744 que foi moradia da nobreza austríaca. 

O que ver no Museu Albertina em Viena

Percebemos a riqueza que ali se instalou pelos corredores e salões.

O que ver no Museu Albertina em Viena

A obra considerada mais importante do Museu é uma figura de 25cm x 22cm, em aquarela e guache sobre papel: A Jovem Lebre, de autoria de Albrecht Dürer, do ano de 1503. Por isso na lojinha vemos essas lebres coloridas. 

A obra é tão famosa que tem uma escultura plástica cor-de-rosa gigante do coelho perto do teatro da ópera do estado de Viena, chamada Pictured.  Em 2003, no 500th aniversário da famosa aquarela, o escultor e o artista alemão, Ottmar Horl criou este tributo a Durer. 


O que ver no Museu Albertina em Viena

O museu tem um acervo extenso exposto em várias salas. Eu queria ver tudo, é claro. Mas não teria tempo suficiente. Então precisei ter foco. Foquei nos clássicos! 

O que ver no Museu Albertina em Viena

Obras de muitos dos grandes artistas da história moderna e da arte contemporânea. 

O que ver no Museu Albertina em Viena

A exposição permanente possui preciosidades.

O que ver no Museu Albertina em Viena

De Monet a Picasso 

O que ver no Museu Albertina em Viena

De Marc Chagall a Gerhard Richter

O que ver no Museu Albertina em Viena

Paul Signac e muito mais. 

O que ver no Museu Albertina em Viena

Fiquei lá dentro caminhando pelas salas e apreciando as obras até o meu último minuto.

Na saída tive tempo de contemplar a fachada do palácio neoclássico e a vista ao redor, cercado por prédios antigos e outros mais modernos.  

O que ver no Museu Albertina em Viena

O meu tempo no Albertina foi pouco sim. Mas valeu cada euro gasto na entrada. 

Outro museu imperdível em Viena:

- Hudertwasser


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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Filme "MOM"

 

Entrei na onda dos filmes indianos. Foram três na semana passada. Mal começou a semana e já vi mais um. Esse porém é um pouco diferente da linha dos longas indianos. Não tem musiquinhas, nem dancinhas. O ritmo é mais acelerado. 


Filme "MOM"

"MOM" é um filme que trafega entre o drama e o suspense. Aborda um assunto muito crítico na Índia que é o estrupo coletivo. Um assunto crítico no mundo inteiro que é a violência contra a mulher e a impunidade. Fala de machismo. Fala também do amor de mãe. Não apenas da mãe biológica, mas a mãe que cria, cuida, se entregar, ama incondicionalmente.

Conta a história de Devki, uma mulher indiana, professora de biologia (eu acho interessante mostrar a mulher indiana como uma mulher moderna e independente) e casada com Amand, um homem viúvo e pai de duas filhas, Arya e Priya. Uma criança e outra adolescente. Devki assume o papel de madrasta com muito amor. Assume o papel de mãe (aqui eu acho estranho, não sei se faz parte da cultura. Acho sim que a madrasta pode amar as enteadas como filhas, mas nunca um papel de substituir a mãe. O filme mostra esse posicionamento como algo natural e positivo. Não sei, talvez faça parte da cultura indiana.).

A filha mais nova, Riya, aceita o amor de Devki. Já a mais velha, Arya, é resistente, rejeita a madrasta,  entendendo que aceitá-la seria como uma traição com a sua mãe. Porém Devki não desiste.

Quando Arya sofre uma violência absurda e os culpados saem impunes, Devki se revolta. Ao ver a honra, integridade física e sofrimento da filha, a doce e amorosa mãe de família resolve se vingar, fazer justiça com as próprias mãos. Mostra toda a força que tem e até que ponto o amor de uma mãe pode chegar para proteger uma filha. 

Apesar de "MOM" ser um filme de vingança, não é aquele estilo de vingança cru, somente cruel e cheio de ódio. Mais do sangue as vinganças dessa mãe são são vinganças elaboradas, de quem não tem a força bruta como arma. São recheadas de drama, emoção e sentimentos. 



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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Risoto Vegano de Linguiça de Soja

Quem acompanha aqui no blog sabe que risoto é um dos nossos pratos favoritos. É fácil de fazer, prático, serve como prato único e ainda permite uma infinidade de variações.

Essa semana eu fiz uma versão vegana que ficou surpreendentemente muito boa. Foi um risoto de linguiça de soja com cenoura e ervilha. 


Risoto Vegano de Linguiça de Soja


Bom, o risoto vegano naturalmente perde muito já que não usamos o vinho, nem queijo. Então como fazer para ele ter sabor? Caprichar no caldo de legumes e nos temperos. Foi o que eu fiz. Quer dizer caprichei mais ainda. 

Já costumo fazer o caldo de lumes com conforme mostrado no post Risoto para Veganos e Não Veganos. Mas dessa vez usei ainda mais itens, como gengibre e 




O que utilizamos:

- 2 1/2 litros de água;
- 1 talo de salsão;
- 2 talos de alho poró (somente a parte mais verde)
- 3 ramos de alecrim;
- 3 ramos de manjericão;
- 3 ramos salsinha;
- 1 ramo de coentro;
- 1 ramo de hortelã;
- 4 dentes de alho;
- 3 cenouras;
- 3 folhas de louro;
- 1 cebola grande;
- 1 pedaço pequeno de gengibre (tipo de dois dedos)
- 5 grãos de pimenta-do-reino;
- 1 pitada de sal.

Como fizemos:

Lavamos bem todos os legumes, especialmente as folhas de salsão.
Descascamos a cebola e cortamos em quatro partes. Cortamos a cenoura ao meio e novamente ao meio fazendo quatro partes. Dividimos o talo do salsão em pedaços de cerca de 5 cm. Descascamos os dentes de alho. Colocamos tudo em uma panela e levamos ao fogo algo até ferver. Abaixamos o fogo e deixamos cozinhar por aproximadamente 30 minutos. Desligamos o fogo e reservamos.

Iniciamos então os preparativos para o risoto. (aqui eu caprichei nos temperos)

O que utilizamos:

- 2 xícaras de arroz arbóreo;
- 1 1/2 litro de caldo de legumes caseiro;
- 2 cebolas médias picada;
- 1/2 talo de alho poró cortado em fatias finas
- 60 g de manteiga vegana sem sal;
- 20 ml de azeite extra virgem;
- 1 cenoura média cortadas em quadradinho levemente cozida;
- 1 xícara de ervilhas frescas g de vagem picada;
- 2 colheres de sopa de açafrão;
- 1/2 limão;
- 1 colher de chá de páprica doce; 
- sal e pimenta a gosto;
- 1 linguiça de soja vegana (150 g)

Cortamos a linguiça vegana de soja em fatias e douramos no azeite. Reservamos. 

Em uma frigideira de borda bem alta colocamos uma colher de azeite, 30 g (1 colher de sopa) de manteiga vegana, uma cebola picada e deixamos "chorar”. Acrescentamos o olho poró fatiado e deixamos refogar mais um pouco. Adicionamos o arroz e misturamos até os grãos ficarem brilhando. Começamos a adicionar o caldo de legumes com uma concha e passando pela peneira. Fomos colocando duas conchas de caldo de legumes por vez sempre misturando. Assim que começava a secar adicionávamos mais duas conchas. Aos poucos fomos acrescentando a páprica, o caldo do limão e o açafrão. Repetimos esse processo por 20 minutos. Ajustamos o sal e a pimenta do reino. No final acrescentamos a cenoura cortada em quadradinho e levemente cozida, as ervilhas e a linguiça frita.

Risoto Vegano de Linguiça de Soja


Empratamos decorando com um talinho de hortelã e um pimenta biquinho só pra fazer graça.

Risoto Vegano de Linguiça de Soja



Outras receitas de risoto já testadas e aprovadas:

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