Cuidar da saúde mental também é importante. Onde está o limite entre o cuidado com a saúde física e a mental nesse momento? Isso que procurei equilibrar nesta semana.
Uma amiga me disse que estava com desejo de comer algo com milho, tipo curau, bolo de fubá. Como na casa dela ninguém gosta, não adianta fazer porque estrada. Desejo de amiga bate forte no meu coração (e no meu apetite também). Então o que acontece quando a amiga expressa um desejo desse?! Bate em mim um desejo louco de fazer um piquenique com as amigas no Aterro do Flamengo, com essas comidinhas e mais umas bebidinhas. Ora de frente para o Pão de Açúcar e de costas para o Cristo Redentor. Ora mudando a vista. Como ainda não dá para fazer esse tipo de convívio social, a gente prepara as comidinhas para um lanche na varanda e deixa uma porção de cada na portaria da amiga: broinha de fubá, receita da @panelaterapia. Bolo de fubá com goiabada vegano receita da @vegannapelomundo. Curau de milho, receita de olho caseira mesmo. E agradece a amiga pela inspiração gastronômica e incentivo a gula.
Terminei de ler "A adorável loja de chocolates de Paris" (vai ter post). Claro que acompanhada de muito chocolate. Ô pessoa facilmente sugestionada pelos livros essa aqui!
O Jardim Botânico do Rio, pra mim o mais lindo de todos os Jardins Botânicos por aí e o melhor passeio do Rio de Janeiro, reabriu com todo controle e normas de restrição para manter o isolamento social adequado. Eu resolvi me dar essa liberdade e contato com a natureza. Marquei na segunda-feira, no primeiro horário. Hora e dia que eu achei que seria o momento mais vazio. E realmente estava vazio, com todas as regras sendo respeitadas. Uma delícia de passeio e um exemplo de respeito as normas.
Depois de uns dias desanimadíssima com a cozinha e com pouca vontade de comer, me inspirei e preparei um "Baião de Dois Vegano". Como é bom comer bem e bonito!
Mais uma vez buscando o equilíbrio entre saúde física e mental procurei um horário mais vazio em dua de semana (aproveitando que estou de férias) e fui devidamente paramentada de máscara de proteção e álcool gel, pedalar pela cidade. O ponto escolhido foi a Urca e essa vista linda de um dos catões-postais mais lindos e emblemáticos da Cidade Maravilhosa. O colorido do dia me fez bem, me encantou mesmo com um cenário que seria corriqueiro para mim.
Me animei a fazer um curso online de fotografia, arte e moda. Na verdade o que me despertou o interesse no curso foi ver um pouco de arte. Estou com muita saudade de ir a um museu. Nossa, como estou sentindo falta de uma exposição de arte! As aulas além de me apresentarem pintores e obras que já conheço, que já vi em algum museu por aí, me traz novos artistas e novo olhar.
No quado abaixo de Salvador Dali, de "Gala contemplando o Mar Mediterrâneo" eu não conseguia jamais enxergar a homenagem a Lincoln.
Sabemos que Dali gostava de "esconder as coisas" nas suas pinturas usando ilusões de óptica. Somente quando tirei a foto da tela do computador é que consegui visualizar o busto de Abrahan Lincoln.
É sempre bom ampliarmos o nosso olhar e a arte é uma ótima maneira de exercitarmos novos olhares.
Fiz mais um passeio de bicicleta também buscando horários mais vazios para manter o distanciamento social sem riscos. Pedalando, o vento batendo no rosto, a vida passando pela cabeça e os olhos buscando novos pontos de vistas, a alma enxergando um parque de novas possibilidades.
Nessa pegada de arte, por coincidência ou não, o meu marido me convidou para um cinema em casa. A sugestão dele foi o filme "O Último Retrato", um filme biográfico do pintor e escultor suíço Alberto Giacometti. Baseado no livro de depoimento pessoal do escritor e crítico de arte americano James Lord, o longa mostra o processo de criação de Giacometti ao retratar James Lord. Durante o processo que deveria durar apenas uma semana, mas se prolongou diversas vezes, os dois compartilham suas impressões sobre arte, as dificuldades do processo criativo, a personalidade excêntrica e hiperativa do pintor, a cobrança do artista sobre si mesmo e busca pela perfeição, sua insatisfação constante com a pintura e autocrítica impiedosa. Um filme bem interessante. Vou pesquisar mais sobre Alberto Giacometti e suas obras.
Fiz mais um passeio de bicicleta também buscando horários mais vazios para manter o distanciamento social sem riscos. Pedalando, o vento batendo no rosto, a vida passando pela cabeça e os olhos buscando novos pontos de vistas, a alma enxergando um parque de novas possibilidades.
Nessa pegada de arte, por coincidência ou não, o meu marido me convidou para um cinema em casa. A sugestão dele foi o filme "O Último Retrato", um filme biográfico do pintor e escultor suíço Alberto Giacometti. Baseado no livro de depoimento pessoal do escritor e crítico de arte americano James Lord, o longa mostra o processo de criação de Giacometti ao retratar James Lord. Durante o processo que deveria durar apenas uma semana, mas se prolongou diversas vezes, os dois compartilham suas impressões sobre arte, as dificuldades do processo criativo, a personalidade excêntrica e hiperativa do pintor, a cobrança do artista sobre si mesmo e busca pela perfeição, sua insatisfação constante com a pintura e autocrítica impiedosa. Um filme bem interessante. Vou pesquisar mais sobre Alberto Giacometti e suas obras.
Assim essa semana da quarentena sem fim nesse novo normal se mostrou para mim mais normal e um pouco equilibrada dentro das possibilidades
Olá Chris: muito bom este post. Amizade é assim mesmo, é querer dar um mimo às amigas. Tudo com muito bom aspeto.
ResponderExcluirAdorei o quadro de dali. Impressionante o pormenor de Lincoln. Se não tivesse feito "zoom" não me teria apercebido da riqueza da pintura.
Bjn
Márcia
Que beleza de carinho pra tua amiga. Coisa tão boa! Vale muito isso! E que lindas fotos, uma mais que a outra!Adorei! bjs, linda semana,chica
ResponderExcluiresse filme é lindo, vi no ano passado e comentei aqui https://mataharie007.blogspot.com/2019/12/o-ultimo-retrato.html
ResponderExcluirbela escolha, ver um filme para conversar sobre arte. apesar q o filme aborda muitas questões. tb gostei q o filme mostra as casas como são, sem esse exagero organizacional que pegou moda no brasil e inacessível para a maioria da população.
ah, passeios ao ar livre, ainda não tive coragem. se cuida. beijos, pedrita
Esse passeio no jardim botânico deve ter sido uma delícia, principalmente por estar vazio e em meio a natureza. Fiquei com vontade também. xD
ResponderExcluirE as comidinhas que deixou pra sua amiga? Estão com uma cara tão boa!
Beijo.
Cores do Vício
Chris, amei que você tá participando do Beda. ♥ É um desafio mesmo, mas que vamos conseguir! :) E você é uma fofa deixando as comidinhas na porta da casa de cada amiga! Por mais amigas assim. Quanto ao livro, quero ler muito esse. Amo esse selo "Romances de hoje", da editora Arqueiro. E o Jardim Botânico é incrível, né? Aliás, a gente tem cada lugar mais lindo do que o outro no Rio! Adorei saber do curso e a arte realmente nos faz olhar pequenos detalhes com outros olhares. ♥
ResponderExcluirBeijos, Carol
www.pequenajornalista.com
Ameeeei esse post !
ResponderExcluirAs comidinhas... o Jardim Botânico. Cara, que vontade que eu tenho de morar no Rio sabia ? Mesmo com medo, mas morro de vontade kkkk.
Beijo !
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Queria morar perto de ti pra receber broa caseira em casa, haha. Nesse fim de semana eu fiz meu primeiro bolo de fubá. Acho que pesei a mão no óleo e achei o bolo molhado demais, eu não comi, mas minha família se deliciou e disse que estava ótimo.
ResponderExcluirFiquei chocada depois que enxerguei Abrahan Lincoln no quadro do Salvador Dali, agora que vi, vai ser difícil desver, haha. Dali é um dos meus pintores favoritos.
Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Uau! Minha primeira visita aqui no teu blog e já me apaixonei! Quantas fotos e passeios bacanas! Por aqui estou super feliz com essa oportunidade de não sair de casa e não precisar manter convivência com pelo menos 85% das pessoas que conheço (não me entenda mal, gosto muito da maioria da pessoas, mas não faço tanta questão de contato pessoal diário) e 100% das que não conheço (ou seja: As pessoas que dividem espaço no ônibus lotado e filas em geral), então minhas únicas preocupações com saúde mental é: 1) Será que vou sobreviver? Será que as pessoas que amo irão sobreviver? 2) Quando a rotina retornar, como fazer para me adaptar novamente ao contato social? Tenho feito yoga, curtido minha casa e meus livros e os blogs, lógico.
ResponderExcluirBeijos!
Oi,Chris! Vim te avisar que usei foto tua! Está aqui:
ResponderExcluirhttps://fincandoraizes.blogspot.com/2021/11/contemplacao.html
beijos, obrigadão! Tudo de bom,chica