domingo, 28 de junho de 2020

A Semana 25 de 2020 - Décima Quinta Semana de Quarentena


Nessa semana andei mais nostálgica, vendo fotos antigas, lembrando de histórias e viagens que já fiz. Encontrei a frase abaixo no Instaram Tempo Feio que combinou perfeitamente com o meu humor.


A memória traz de volta o que realmente importa. Acho que por isso os bolos, a confort food que para mim é a que mais remete a lembranças, tem sido tão presente e constante nessa quarentena. Ao mesmo tempo que traz à tona emoções, lembranças, histórias ao mesmo tempo que nos ajuda a criar novos momentos ao seu entorno.  O Bolo de Bolo dessa semana foi de frutas vermelhas. Caprichamos na framboesa, amora e blueberry.


Assisti a dois filmes baseados em fatos reais que contam e registram histórias vividas por outras pessoas e que podem vir a fazer parte das nossas lembranças, dos nossos momentos compartilhados, sentir emoções experimentadas através do olhar do outro e até reviver algumas de nossas lembranças.

O Filme "Milagres do Amor" foi uma ótima surpresa. Trata dom delicadeza questões de preconceito, deficiência, superação, amor, amizade e querer fazer o bem.

Sinopse: "Esta é a complexa história do casal Mizgin e Aziz. Ele é um homem com limitações físicas causadas por uma severa deficiência, e ela, a garota mais bonita do vilarejo, que, com muito amor e carinho, encontrou nele um companheiro de vida. Cansados dos problemas que tiveram em sua aldeia, o casal se instala em uma cidade no oeste. Em um mundo em que pessoas más e preconceituosas existem em todos os lugares, Aziz e Mizgin aprenderão a sobreviver sozinhos, a se apegar à vida, a se esforçar e trabalhar. Aziz começa a lutar com grande determinação para se livrar de seus defeitos e obstáculos para sua esposa, a quem ele ama, possa realizar o sonho de ser mãe.".




“Wasp Network: Rede de Espiões”, inspirado no livro de Fernando Morais “Os Últimos Soldados Da Guerra Fria”,  é baseado na história verídica de cinco agentes dos serviços secretos cubanos que viviam na Flórida, simulando terem desertado de Cuba em busca do sonho de liberdade americano. Porém atuavam a favor do governo cubano e contra grupo terroristas que investiam em ações para enfraquecer o governo de Fidel.

O filme mostra pontos de vistas dessa fase da história e tem um elenco latino de peso.


Assisti a segunda temporada da série "Coisa Mais Linda". Maravilhosa. Uma série brasileira que aborda o feminismo e racismo de forma brilhante. A história se passa nos anos 60 e, mesmo com algumas vitórias e melhorias no decorrer do tempo, se mostra bem atual.


Fechei a semana com um encontro virtual com amigas que foram do trabalho e se tornaram amigas de todos os lugares e horas. O encontro foi acompanhado de vinho e da live #festadogil. Encontro cheio de memórias, de histórias, risadas, relembrando emoções e criando novas lembranças e registros nesse "novo normal totalmente anormal".





Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.

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sábado, 27 de junho de 2020

O novo normal totalmente anormal



Na sexta-feira eu passei o dia com a sensação de estar no meu limite. A sensação de que não ia mais aguentar essa quarentena sem fim, esse home office sem volta. O dia correu, cumpri meus compromissos do dia, mas sentindo uma certa angústia. Nos intervalos eu ia até a varanda, olhava a rua lá embaixo, as copas das árvores, vi uma borboleta amarela voando e desejei borboletar. Olhava pro céu. Controlava a vontade de gritar. Respirava fundo e voltava.

No final do dia, no início da noite, tinha um encontro virtual. Um vinho com as amigas. Comecei a me preparar. Passei batom, hidratante e perfume (só não coloquei sutiã, nem sapato. Me recuso a fazer uso desses itens estando em isolamento social).

Arrumei a mesa. Teria a companhia da filha.




O encontro seria, e foi, embalado pela live #festadogil. Live em comemoração ao aniversário de 78 anos do cantor brasileiro.  Dancei xaxado, xote, forró, música Nordestina da boa até elas chamarem.




Conversamos, rimos, brindamos, demos Print Screen (a nova selfie de grupo nesse novo normal totalmente anormal). Brindei.




Me renovei, recuperei as energias. No final saí com a certeza de que eu tiro de letra essa quarentena sem fim, que esse home office sem volta é tranquilo, levo de boa. Ter amigas de trabalho, de isolamento, de qualquer lugar, de todo lugar faz mesmo toda a diferença.

Postado inicialmente no Facebook.




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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Filme Milagres do Amor


Eu estava numa vibe de filmes franceses nessa quarentena. Percebendo que as minhas escolhas estavam sempre caindo no cinema francês, eu resolvi dar uma variada. Agora, depois de assistir o meu primeiro filme turco, "Laços de Liberdade", e ter visto ontem "Milagres do Amor", ambos na plataforma Cinema Virutal, acho que vou ficar na fase dos queridinhos turcos.

"Milagres do Amor" é um longa baseado em fatos reais, o que já despertou o meu interesse pela trama, que trata de tema preconceito com muita sensibilidade, delicadeza e emoção. Fiquei tão envolvida com a história que até sonhei com filme.


O filme com história passada entre 1960 e 1972 é narrado Mizgin (Biran Damla Yilmaz), uma mulher jovem, linda, que vivia em uma tribo ao leste da turquia, e sonhava com o dia do seu casamento. Mizgin foi prometida, por seu, a Aziz (Mert Turak) como recompensa pela bravura do pai do rapaz que salvou o pai da moça.

Mizgin conhece o noivo apenas no dia de seu casamento. É já vestida de noiva que ela descobre que Aziz tem limitações físicas, causadas por uma doença grave durante sua infância.

A moça mais linda do vilarejo vê seu sonho de casamento destruído, chora por dias, e no auge do desespero resolve aceitar e assumir o destino que a vida lhe preservou. Vai cuidar de Aziz. 


Além de enfrentar todas as dificuldades de cuidar de um homem deficiente, o casal sofre com o preconceito das pessoas de seu vilarejo. Na esperança de encontrar um lugar melhor com pessoas mais bondosas e menos preconceituosas, o casal, com ajuda do professor de Aziz, se mudam para Foça, uma cidade a oeste da Turquia, banhada pelo Mar Egeu.

A cidade é linda, com um visual belíssimo, cenário tranquilizador. Aziz vê o mar pela primeira vez. Muitas pessoas de Foça são bem receptivas e amáveis. O ambiente é de amizade e cooperação. Porém pessoas maldosas, preconceituosas existem em todos os lugares do mundo. E em Foça não é diferente. Por outro lado é em Foça que o casal encontra apoio, motivação e pessoas disposta a ajudar.

Motivado pela maldade das crianças e com a ajuda do professor e de um outro amigo Aziz inicia um processo de muita determinação em busca de melhorar sua condição física.

Com o passar dos anos, Aziz vai demonstrando o seu coração bondoso, sua alma pura, sua sensibilidade, determinação e encantamento com a vida. Vai conquistando amigos e o coração de Mizgin.


Eu gostei muito com a forma como o filme trata a questão do preconceito. Mostrou o quanto pessoas pensam que os deficientes não percebem e entendem as insinuações, comentários, maldades disfarçadas de brincadeiras e as maldades diretas. E como, sim, por dentro da deficiência tem entendimento, percepção, sentimentos. Gostei da sensibilidade do filme transformar comportamentos de intolerância em atitudes altruístas. A sutileza como ele mostrou que toda a estranheza causada pela chegada de uma pessoa deficiente na cidade não era por ele ser o único ali, mas porque as famílias "escondiam" seus próprios deficientes.

Outros pontos que me encantaram no filme foi o cenário, a ambientação, as histórias em paralelo. Sempre passava um jornaleiro anunciando a manchete do jornal e fazendo um paralelo do passar do tempo com fatos históricos da época.

Achei bem interessante ter mostrado as diferenças culturais, religiosas, e de desenvolvimento da Turquia Oriental da Turquia Ocidental abordando o tema da aceitação dessas diferenças.

O cinema Adara era o ponto de encontro e lazer de Foça, além da praia, é claro. Essa paixão pelo cinema fazia as pessoas terem uma brincadeira: dizer uma frase e descobrirem de qual filme ela é.





Alguém arrisca de quem é esse fala?

Acertou quem disse Charles Chpalin.

O único ponto que me incomodou foi o fato de Mizgin, mulher forte, dedicada, batalhadora, grande força motora de Aziz, mesmo sendo a narradora do filme ficava em segundo plano nas cenas. Talvez seja apenas um retrato da cultura na época.

Enfim, um filme cheio de encantamentos e surpresas, emocionante, que me fez rir em alguns momentos, sorrir e derramar lágrimas, e que trata de assuntos importantes como preconceito, discriminação, aceitação, superação, amor, amizade. 

Sinopse: "Esta é a complexa história do casal Mizgin e Aziz. Ele é um homem com limitações físicas causadas por uma severa deficiência, e ela, a garota mais bonita do vilarejo, que, com muito amor e carinho, encontrou nele um companheiro de vida. Cansados dos problemas que tiveram em sua aldeia, o casal se instala em uma cidade no oeste. Em um mundo em que pessoas más e preconceituosas existem em todos os lugares, Aziz e Mizgin aprenderão a sobreviver sozinhos, a se apegar à vida, a se esforçar e trabalhar. Aziz começa a lutar com grande determinação para se livrar de seus defeitos e obstáculos para sua esposa, a quem ele ama, possa realizar o sonho de ser mãe.".




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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Salada ou Jardim?


Trazendo para cá mais um post meu que foi publicado no Recanto das Mamães Blogueiras, blog que está abandonado, dando e ninguém cuidando dele. Como meus textos ficam lá perdidos, eu tenho trazido um ou outro e republicado aqui. Este que trago hoje foi postado originalmente em janeiro de 2015. Nesta época minhas filhas ainda eram uma criança e outra adolescente e eu batalhava para elas comerem saladas.

Segue o texto na íntegra. Já vou adiantando que elas continuam sem comer rabanete e já não ficam na expectativa pela salada do dia. Mas eu ainda gosto de preparar uma saladinha bonita e decorada.

Todo mundo sabe que a gente come com os olhos, né? Um prato bonito, bem apresentado, abre o nosso apetite. E a gente sabe da dificuldade de fazer as crianças comerem saladas. Então, pra ajudar no incentivo duas dicas legais são: incluir ingredientes que elas gostam como frutas, por exemplo, e fazer uma bela arrumação na salada.

Essa salada de folhas (alface americana que as minhas filhas adoram, alface baby verde e roxa que elas não gostam tanto), rabanetes que elas não gostam, cenouras e azeitonas que elas gostam, e cravina (flor comestível que elas não conheciam) foi um sucesso.


Primeiro pela apresentação que fez elas acharem um prato bonito.

Segundo porque comeram rabanetes, coisa que não faziam antes.

Terceiro porque trouxe o inusitado, o diferente e despertou a curiosidade.

Fica a dica: vale a pena investir na criatividade e fazer saladas variadas, coloridas e bonitas. Aqui em casa as crianças já ficam na expectativa de qual será a novidade na salada do dia.





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terça-feira, 23 de junho de 2020

Madri - Mercado de San Miguel


A saudade de viajar tá grande, né? E como está. Por isso ando viajando nas lembranças das minhas viagens. Hoje eu estava aqui me lembrando do nosso retorno do Marrocos. Fizemos escala em Madri, bem no último dia da cidade sem caso confirmado de Covid-19. Teríamos algumas horas na cidade. Mesmo sendo poucas horas, mesmo estando cansada após doze dias de road trip pelo Marrocos, mesmo tendo acordado cedo naquele dia, pego voo, e tendo que acordar cedo no dia seguinte, eu não desperdiçaria o tempo no hotel. 

Como teríamos poucas horas a escolha do local a visitar tinha que ser certeira. Tipo algo imperdível! Escolhemos conhecer o Mercado San Miguel. 


Eu adoro mercados locais. Acho que são ótimas oportunidade de conhecer um pouco da cultura local. O mercado é uma beleza em si. Tem história e tem comida!!! Aproveitaríamos o passeio para comer. Não gastaríamos tempo procurando restaurante. 

Este é o único mercado de ferro que sobreviveu até os dias de hoje, além de ser o mais antigo de Madri. Originalmente, no local, havia uma igreja do século XIII, chamada Iglesia de San Miguel de los Octoes. Esta foi destruída por um incêndio. A partir de então, e a área foi usada como um mercado ao ar livre. Com o intuito de melhora área a cobertura de ferro foi inaugurada em 1916. Porém com o tempo o mercado decaiu e acabou sendo fechado. Somente em 2003 despertou o interesse de investidores que resolveram fazer do local um mercado gourmet.

O mercado é uma obra de arte por si só com uma arquitetura  segue o estilo dos mercados parisienses, de ferro e com enormes janelas de vidro. Olha essas colunas de  ferro fundido e o tecto.



O Mercado San Miguel é um dos principais pontos turísticos de Madri. Afinal, a capital espanhola significa comida e comida da boa. Então tem gente que vai dizer que o passeio é uma armadilha, que os preços são altos se comparados com outras áreas da cidade e que vai estar repleto de turistas. Okay!  Mas, a comida é fantástica e variada. E o vinho? Delícia!

Passeando pelas barracas encontramos iguarias de toda a Espanha. E eu já estava ansiosa para sentir esses sabores.

Logo na entrada me deparei com esses cones cheios de Jamón. Já garanti logo um paramim. 



Viro para o outro lado e dou de cara com essa explosão de sabores em uma só vitrine. Já garanti mais alguns.


Adoro uma bruscheta com burrata! 


Finalmente consegui passar do corredor de entrada. Hora de pegar algo para beber e acompanhar as muitas outras delícias que experimentaria nesse tour gastronômico pelas especialidades da culinária regional da Espanha.

Que tal experimentar um vermut?  Um vinho fortificado aromatizado com vários vegetais muito popular na Espanha. É claro!




No nosso caminho tinha uma barraca de empanadas! 


Fui praticamente obrigada a parar.



Uma das especiarias mais famosas e procuradas no mercado são a enorme variedade de frutos do mar e conchas trazidos para a capital do Mar da Cantábria. Tudo muito colorido. 



O Mercado São Miguel, por ser um mercado gourmet, não é um mercado onde as pessoas vão para fazer compras semanais, apesar de ser possível e da variedade de produtos. De presuntos e queijos gourmet a frutas e legumes frescos, encontramos de tudo. As pessoas usam o mercado como um ponto de encontro. Isso deixa o ambiente bem alegre, festivo, descontraído.

Foi um passeio que fez as minhas poucas horas em Madri bem desfrutadas. Em pouco tempo viajei pelos sabores de várias regiões da Espanha. Uma explosão de cores, aromas e sabores. 

Ah, como o Mercado de San Miguel fica a cinco minutinhos a pé da Plaza Mayor, é claro que demos uma esticadinha no passeio. 

Esse é o 11º post do projeto #100EM1 que consiste em visitar 100 lugares no período de 1 ano e vi no blog Parafraseando com Vanessa. Achei que o projeto é uma ótima oportunidade para nos estimular a sair da rotina, buscar o novo, trazer aprendizado e reflexões. Dessa vez conheci um local novo dentro de um já conhecido.


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segunda-feira, 22 de junho de 2020

A Semana 24 de 2020 - Décima Quarta Semana de Quarentena


Se a Semana 23 de 2020 - Décima Terceira de Quarentena terminou com comemoração de Dia dos Namorados, a semana 24 começou com comemoração de Dia dos Namorados porque um dia apenas foi pouco. Todo e qualquer motivo está sendo aproveitado para tornar esses dias de isolamento mais divertido e sentirmo menos falta das opções que tínhamos e que no momento estão fechadas.


Por indicação de uma amiga assisti a série "Wabderlust", na Netflix, com Toni Collete que sou muito fã. A série é curta, com apenas seis episódios, e indicação para maiores de 18 anos traz a história de um casal com um casamento sólido de muitos anos, com três filhos sendo o mais novo já adolescente, que se amam, porém que perderam o interesse sexual um pelo outro, Encarando essa realidade eles resolvem buscar caminhos para salvarem o casamento. A série questiona os conceitos de fidelidade, amor, relacionamentos, fragilidades humanas.


Me aventurei na cozinha experimentando receitas novas, sendo veganas e não veganas. Entre elas fiz esse Bife Wellington que foi um desafio que me deu muita satisfação. Já tem a receita no blog: https://inventandocomamamae.blogspot.com/2020/06/receita-de-bife-wellignton.html.

Mas equilibrei entre cozinhar e pedir uma ou outra refeição fora. Senti que precisa desacelerar um pouco e me permitir esse conforto. Equilibrar o ritmo do home office com as demandas de toda a família em casa junta e misturada não é fácil. 


Tanto tempo em casa algumas vezes me faz perder o interesse pelas diversões disponíveis. Nessa últimas semanas, por exemplo, fiquei sem vontade de pintar e ler. A vontade de cozinha também ficou abalada. Acabei focando o meu tempo para lazer em ver filme e séries. 

Assisti "A Justiceira". Achei o filme esquisitinho. Katie Holmes é Miss Meadows (nome original do filme), uma mulher aparentemente bem inocente, com todos os dotes femininos e caracterizada por estar fora do seu tempo. Se veste de forma romântica do tempo da vovó. Anda pela rua sapateando, cantarolando, lendo poesia no papel da boa moça. Porém dentro da sua bolsa carrega uma arma que ela dispara certeiramente nos cidadãos fora da lei. A princípio me pareceu que teria uma pegada interessante com a proposta de humor negro, porém acho que não cumpriu esse papel.

Sinopse: "Por trás de toda a doçura e meiguice, a srta. Meadows (Katie Holmes) mantém uma vida como vigilante, onde faz o que for necessário para que o bem saia vitorioso. Entretanto, as coisas se complicam quando ela se envolve romanticamente com o xerife local (James Badge Dale), o que faz com que se questione sobre quem realmente é.".


Outro assistido da semana foi "Escritores da Liberdade". Esse eu gostei bastante. Me surpreendeu positivamente. Quando vi que a história se tratava de uma professora recém-formada, cheia de ideais que quer fazer a diferença na profissão que enfrenta uma turma de adolescentes problemáticos, eu achei que era mais um daqueles de sessão da tarde. Porém o filme é baseado em fatos reais e aborda o tema de maneira comovente. Eu até fiquei com vontade de ler o livro que baseou o filme, "O Diário dos Escritores da Liberdade".

Sinopse: "Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar, atua nessa instigante história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.".


O outros dos filmes assistidos na semana já foram resenhado aqui no blog. Vou deixar apenas o link para quem quiser saber mais detalhes.

"Um Grito de Liberdade"


"Anton - Laços de Amizade"







Este post faz parte da BC A Semana que tinha sido substituída pela BC #ReolharAVida em 2019 que veio substituir a BC #52SemanasDeGratidão que em 2017 substituiu a BC A Semana que por sua vez já tinha substituído a BC Pequenas Felicidades.

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sábado, 20 de junho de 2020

Filme "Anton - Laços de Amizade"


Desde o dia 28 de maio que estamos com mais uma opção para assistir filmes em casa, o Cinema Virutal Cada sessão custa R$ 24,90 e vale por 72 horas podendo assistir aos filmes em até três plataformas diferentes, entre celular, TV, computador, tablet. O interessante desse projeto é que toda semana são lançados novos filmes inéditos no cinema e em plataformas de streaming. Tipo estreia mesmo, sabe?

Entre os lançamentos da nova plataforma tem alguns títulos da A2 Filmes como "Um Grito de Liberdade" (já falei dele aqui no blog) e "Anton - Laços de Liberdade" (vou contar neste post) que eu já tive a oportunidade de assistir.



"Anton - Laços de Liberdade", o último filme do cineasta e roteirista Zaza Urushadze (Tangerinas), estreou dia 18 de junho, nesta plataforma criada pelas distribuidoras e exibidores, para funcionar como um “complexo digital”, durante o período de pandemia do Covid-19, e possibilitar que cinéfilos curtam os filmes e matem as saudades das salas de cinema.

O que me chamou a atenção e despertou a minha vontade de assistir ao título foi trazer um tema pouco abordado no cinema, como a revolução bolchevique de 2017. 

Para contar um pouco dessa fase da história Russa, o longa traz a amizade entre dois meninos  Anton – um garotinho católico, e Jakob – um menino judeu, que vivem na zona rural da Ucrânia um pouco antes da Primeira Guerra Mundial. Nesta época Alemães e Judeus convivem enquanto sofrem com a opressão do exército de Leon Trótski.

O filme é narrado em tom de retrospectiva e começa com um senhor chegando em um local que se parece um asilo, sentando em um bando e deixando a mente vagar por suas memórias. Ele retorna a 2019, dois anos após o início da Revolução Russa, quando Anton e Jakob selaram sua amizade. Apesar do título focar na amizade e realmente  mostrar cenas da amizade e da inocência das crianças que vivem os horrores de uma gerra, um revolução, enfim momentos de violências e perdas, esse não é o foco central. 

O que faz desse filme ser interessante é o fato de ser uma verdadeira aula de história, pouco retratada nos cinemas, que  o filme aborda a história do sucessor de Lenin, Leon Trótski, criador do Exército Vermelho.

Eu achei que em alguns momentos o filme poderia ser mais dinâmico, porém achei também uma ótima oportunidade de ter um olhar interessante sobre essa fase da história. Foi um momento de entretenimento com a sensação de produtividade. Me permitiu me divertir, me desligar da minha rotina e ter o sentimento de que aprendi algo novo.

Sinopse: "Jogando com o tema universal da amizade infantil, ANTON contrasta as qualidades simples e duradouras do relacionamento dos meninos para expor a crueldade da ideologia. Embora Anton seja católico e seu amigo Jacob judeu, a amizade entre eles se mostra mais forte e mais resistente do que as forças da política e da revolução. A região em que vivem também abriga os descendentes de imigrantes alemães que se estabeleceram nas terras férteis perto do Mar Negro mais de um século antes. Os alemães e judeus vivem lado a lado diante do levante da revolução que convulsiona o campo. Revolução e vingança, medo e esperança, amor e ódio convergem em uma pequena vila ucraniana em 1919. Dirigido por Zaza Urushadze, cineasta indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro, este filme explora um período pouco conhecido da história da Rússia, moldado pela política, divisão étnica e religiosa.".



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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Receita de Bife Wellignton

Alguns pratos eu naturalmente nem me arrisco a tentar fazer por não confiar nas minhas habilidades na cozinha. Acho que é tipo comida de restaurante, coisa de quem é cozinheiro de verdade, sabe? Algo que vem das minhas feminices negadas.

O Bife Wellignton seria um desses. Só em olhar a beleza do resultado eu já me acovardaria. Entrando nos detalhes da receita aí eu já teria a certeza absoluta que não é pra mim.

Mas nessa semana uma amiga postou um Bife Wellignton feito por seu filho adolescente.  O post me encorajou. Ousei e me surpreendi com o resultado. Nem era tão difícil assim.


O que utilizei:

- 1 peça cilíndrica de filé mignon;
- 1 bandeja de presunto de parma fariado;
- 1 bandeja de cogumelos Paris;
- 1 massa folhada crua;
- 1 cebola picada;
- 4 dentes de alho picados
- 4 colheres de mostarda dijon;
- 2 colheres de sopa de creme de leite;
- punhado de tomilho;
- 1 punhado de salsinha picada;
- 1 gema para pincelar e  colar a massa;
- 1 fio de azeite;
- sal, pimenta-do-reino e chimichurri a gosto.


Como fiz.

Temperei o filé mignon com o tomilho, o dois dentes de alho, o chimichurri, a pimenta do reino e o sal. Deixei descansando para pegar o tempero enquanto calmamente fatiava o champignon.  
Selei todos os lados da peça de filé mignon em uma frigideira com azeite. Retirei, passei duas colheres de sopa de mostarda Dijon na carne e deixei esfriando.

Em uma frigideira refoguei a os cogumelos com cebola, os dois dentes de alho restante. Acrescentei as duas colheres de mostarda Dijon, o creme de leite e a salsa picada. 


Estiquei o filme plástico sobre a travessa, estiquei metade das fatias presunto de parma, espalhei os cogumelos e posicionei a carne sobre a camada. Fiz o processo na parte superior do bife cobrindo com os cogumelos e depois com as fatias restantes de presunto de parma de forma que toda peça cilíndrica do bife ficasse envolvida.


Enrolei o filme plástico apertando bem e levei ao congelador por 15 minutos.


Enquanto isso eu abri a massa folhada sobre um filme plástico e dei uma leve esticada nela para que ficasse com o tamanho suficiente para envolver todo o bife. Retirei a peça do congelado, retirei o Insulfilm, posicionei sobre a massa folhada e fechei. Removi o filme plástico. O processo parece trabalhoso e complicado, mas não é.

Pincelei a gema de ovo e risquei com a ponta da faca.


Levei ao forno pré aquecido a 220º C por 35 minutos. 

Quando eu abri o forno, fiquei realmente surpresa. Estava lindo! Corado e crocante. Servi com suflê de arroz, toda orgulhosa da minha produção.



Ficou muito saboroso e fez sucesso. Acho apenas que deu um pouco de água. Eu deveria ter retirado um pouco da água produzida pelo cogumelo refogado antes de acrescentar o creme de leite.


Mas o importante é que eu me senti orgulhosa com o meu feito, me sentindo capaz e a receita fez sucesso no nosso almoço em família.

 

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