As cinebiografias têm o efeito de despertar o meu interesse. Quando a história baseada em fatos reais é sobre algum ou alguma artista que eu não conheço o interesse é potencializado pela curiosidade. Sempre entendo como uma ótima oportunidade para conhecer uma nova arte de um artista.
Assim que vi a chamada do filme "Maudie: Sua Vida e Sua Arte" eu me lembrei do filme "Grandes Olhos" e o prazer que foi para mim conhecer sobre a história de vida da pintora Margaret Keane.
Sim, conhecer um pouco da história de vida da pintora popular canedense Maud Lewis também me proporcionaria bom entretenimento aliado com informação, assunto e aprendizado. Apertei o play.
A atriz Sally Hawkins (A Forma da Água) é quem dá vida à inteligente e sensível Maudie. A artista popular canedense que teve quadros comprados até pelo, na época presidente dos EUA, Nixon não teve uma vida fácil, nem de glamour.
Sofreu de artrite reumatoide juvenil o que fez com que fosse considerada "esquisita" e tratada como incapaz pela própria família. Porém Maud tinha sensibilidade, perspicácia, inteligência e dom naturais.
A artista viveu de 1903 a 1970 na Nova Escócia, porém o longa da diretora irlandesa Aisling Walsh foca no período relacionamento de Maud com Everett. Essa foi a fase de revelação de Maud.
Maud, a "esquisita", casou com e Everett Lewis, o "brutamonte grosseirão". O relacionamento surgiu meio por acaso. Mesmo com a casca bruta do solitário Everett, Maud conseguiu enxergar a bondade no coração do garoto abandonado pelos pais na infância. Com sua inteligência, capacidade de perdoar e de se impor dentro dos parâmetros da época, Maudie conseguiu conduzir a relação do casal e conquistar o seu espaço. Everett lhe dava tudo, principalmente a liberdade para expressar o seu dom: a pintura.
Maud e Everett Lewis viveram em uma pequena casa / cabine por mais de trinta anos.
Réplica da casa de Maud na Art Gallery of Nova Scotia
Não tinha eletricidade e, portanto, não tinha rádio, TV ou geladeira. Também não havia encanamento na porta. No entanto, o fogão a lenha forneceu calor suficiente durante o inverno.
imagem da Art Gallery of Nova Scotia
Eu fiquei encantada com o interior da casa de Maud mostrada no filme. Ela pintava e dava cores a todos os cantos e detalhes. A porta era demais de linda.
imagem da internet
Mesmo se tornando conhecida e suas pinturas sendo vendidas para todos os cantos, Maud e Everett continuaram vivendo na simplicidade e na mesma casa.
Nem tudo na vida de Maud foram flores, muito pelo contrário. Ele teve muitos dias cinzas e momentos difíceis. Mas com um olhar positivo ele conseguia enxergar flores e cores vibrantes que retratava em sua pintura.
imagem da internet
Com delicadeza, dom, determinação e persistência Maud enfrentou as dificuldades físicas, se autoafirmou e mostrou que não há limites para quem tem o coração e a alma abertos. A pior atrofia é a da mente, do coração e da alma.
Além de emocionada e feliz com a história de Maud eu fiquei com vontade de fazer uma raod trip pela Nova Escócia e conhecer de perto a Galria de Art que expõe as obras de Maud e a réplica da casa dela.
Sinopse: “Maud Lewis sofre de artrite reumatoide e convive diuturnamente com a desconfiança de pessoas que a consideram incapaz. Mas existe nela um esplêndido dom artístico, cujo desejo de expressar a fará deixar a família para trás e procurar novos ares. Em seu caminho, aparece um amor profundo por um peixeiro rude da cidade, Everett, que, a princípio, contrata-a com empregada doméstica. Maudie conta a história luminosa do sucesso e reconhecimento de uma artista popular a despeito da dor e do preconceito.”
esse filme é tão lindo. a arte transformando a vida. acho muito importante mostrar q o fato de alguém ter limitações não a transforma em alguém incapaz. belo texto.
ResponderExcluircomentei aqui http://mataharie007.blogspot.com/2018/05/maudie.html
OI Pedrita, é muito lindo mesmo. É importante mostrar esses fatos reais de superação.
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Chris
Adorei a sua publicação!! :))
ResponderExcluir**
Beijos. Bom fim de semana!
Muito obrigada Cidália.
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Chris
Deve ser lindo demais esse filme, que casa mais aconchegante, já vou procurar para ver essa obra.
ResponderExcluirBeijos
www.pimentadeacucar.com
OI Juliana, muito lindo e cheio de emoções. A alegria das pinturas dela contrastam a vida dura que teve.
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Chris
Muito interessante.
ResponderExcluirBom fim de semana!
OBS.: O JOVEM JORNALISTA está em quarentena de 22 de julho à 31 de agosto, mas comentarei nos blogs amigos nesse período.
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Ainda não vi... Bom sábado 👍
ResponderExcluirOi Gracinha, eu recomendo.
ExcluirBeijos
Obrigada
Chris
Interessante a fita.
ResponderExcluirNão ligo muito, mas vi.
Beijos. Ah, gostaria que
me seguisse através do
meu blog.
Que legal deve ser,Chris!Adorei a casinha, um amor! Lindo fds, obrigadão pelo carinho,chica
ResponderExcluirOi Chica, a casinha é de uma simplicidades e ao mesmo tempo tão rica de sentimentos e expressões.
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Chris
Que biografia linda, Chris, o melhor das pessoas está além do "normal", vem de dentro apesar das dificuldades. Amei a frase: "A pior atrofia é a da mente, do coração e da alma."
ResponderExcluirOI Dalva, o melhor e o pior sempre estão dentro.
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Chris
Que história linda! Eu não sou muito de ver biografias, mas tem tanta gente impressionante, né? Que sempre nos mostra que tudo é possível nesse mundo.
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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OI Hanna, as cinebiografias muitas vezes levam uma carga romantizada e faz ficar mais interessante assistir. O filme é mesmo lindo e valeu muito a pena conhecer essa mulher e sua pureza, inteligência, capacidade de perdoar e de conduzir a vida para ter o que ela queria.
Excluirbeijos
Chris