Esse post da semana sempre foi um dos meus preferidos. Talvez o preferido mesmo. Sempre gostei de fazê-lo porque é um momento em que paro para olhar para trás e ver o que fiz e deixei de fazer na minha semana. Como tirei o melhor dos meus dias, como cumpri com as minhas tarefas e como consegui incluir desvios de caminhos e novos olhares na minha rotina.
Mas ultimamente até esses posts semanais estão me deixando com preguiça. A sensação de mais do mesmo, de nada interessante. Mas vou atualizar as semanas atrasadas.
Com todas as restrições e liberações duvidosas em vésperas de eleições, temos buscados novas maneiras de nos divertir. Uma delas tem sido passear de caro pela cidade buscando novos caminhos, novos olhares, outras vistas.
Como diz Rupi Kaur no livro "o que o sol faz com as flores" (acabei de perceber que não postei esse livro aqui no blog e isso significa momento arrependimento):
"estamos morrendo
desde que chegamos
e esquecemos de olhar a vista
- viva intensamente"
Estamos buscando a nossa intensidade com as opções que temos disponível.
Fizemos, eu e o marido, mais passeio de carro e paramos em pontos vazios para contemplar a beleza da cidade por outros ângulos. Ou os mesmos ângulos diferenciados pelo clima do dia.
Paramos no Açude da Solidão na Floresta da Tijuca. Um espaço bem bonito, mas que por ficar na saída da Floresta da Tijuca nunca tinha parado ali especificamente. Acho que na saída normalmente já estamos satisfeita com o que já vimos e deixamos o açude para outro dia. Dessa vez paramos o carro ali em frente e entramos a pé pela saída.
É um espaço que já foi conhecido por Sítio da Solidão, assim chamado depois que o Barão do Bom Retiro perdeu seu filho na Guerra do Paraguai e passou a frequentar o local para se isolar. Depois na época da ocupação da floresta pelos cafeicultores se tornou um ambiente pantanoso conhecido como Lagoa dos Porcos devido aos porcos selvagens que iam até lá em busca de água. E finalmente foi transformado num belo recanto pelo paisagista Roberto Burle Marx: recebeu um portal e as antigas grades do Campo de Santana, retiradas para abertura da Avenida Presidente Vargas.
Sentindo que preciso exercitar e movimentar o corpo e também conviver um pouco com as amigas, fui fazer uma caminhada ao ar livre com uma amiga. O destino era um já muito conhecido, porém fizemos um caminho diferente, passando por outras ruas, buscando novos olhares. Passei por uma praça repleta de pitangueiras. Lindo. Observei grafites nos muros. Encontrei dizeres que tiveram significado para mim.
Sentimos a tranquilidade de dias nublados. Uma foto com o Cristo Redentor sem o Cristo Redentor que estava encoberto pelas nuvens.
Fomos, mais uma vez eu e o marido, contemplar a beleza de uma praia deserta, com mar revolto em um dia nublado. Eu adoro as flores de cactus. Elas nos mostram que mesmo em meio a muitos espinhos podemos ter flores.
Na volta, no mesmo caminho de sempre, percebemos esse grafite em um muro qualquer. É isso, precisamos olhar com atenção não somente a paisagem ao nossa redor, mas principalmente as pessoas.
Assisti ao filme argentino "O Anjo". Baseado em história real sobre o maior criminoso argentino, Carlos Robeldo Punch, preso há 46 anos. O filme está com um elenco ótimo. O protagonista é estreante no cinema, mas conduziu o personagem de forma espetacular. Mesmo sendo um drama não ficamos ansiosos no sofá. A história passa com desenvoltura e o jeito debochado e dissimulado de "Carlitos" faz o tempo voar. Um filme que vale a pena assistir.
Sinopse: "Carlos Robledo Puch está preso há 45 anos, o período mais longo de detenção já registrado na história da Argentina. Durante a adolescência, ele confessou ter cometido 11 assassinatos, executado mais de 40 roubos e uma série de sequestros. Alguns de seus atos criminosos configuravam-se como uma forma de impressionar Carlos, um amigo íntimo. Quando sua identidade foi revelada para o público, ele ganhou o apelido de "Anjo da Morte", graças aos seus cachos e rosto angelical.".
Li o livro "A Pequena Livraria dos Sonhos", de Jenny Colgan. Foi o terceiro livro dela que li nessa quarentena. Gostosinho de ler. Vou tentar fazer o post. Por enquanto deixo a sinopse do livro.
Sinopse: "Nina é uma leitora voraz que sonha em ter a própria lojinha de livros. Só que a vida real é um pouco mais complicada que as histórias que ela ama ler, o que ela descobre quando se muda para as lindas Terras Altas da Escócia para transformar seus sonhos em realidade… Tentei escrever o tipo de livro que adoro – convidativo, engraçado (ESPERO), com caras gatinhos (LÓGICO), mas também totalmente dedicado a nós, amantes de livros: os leitores. Venha se juntar à nossa turma!" Beijos, Jenny. Nina Redmond é uma bibliotecária que passa os dias unindo alegremente livros e pessoas – ela sempre sabe as histórias ideais para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer. Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante, para dirigir pela Escócia e, com o poder da literatura, transformar vidas em cada lugar por que passar. Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz.".
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Que lugar mais gostoso, Chris. Verde para todos os lados. Ando precisando visitar um lugar gostoso e calmo assim.
ResponderExcluirBeijo.
Cores do Vício
Oi Pathy, eu também estava. Aliás, estou sempre precisando visitar um lugar com muito verde.
Excluirbeijos
Chris
Amei a sua semana, e amei a praia deserta, é muito bom ir em dias nublados, amo dias assim.
ResponderExcluirEsse livro que leu é maravilhoso né.
Consegui ler os três e super recomendo a leitura.
Beijos.
https://www.parafraseandocomvanessa.com.br
Oi Vanessa, eu também li o três.
ExcluirLeitura leve e descontraída.
beijos
Chris
Oi Chris,
ResponderExcluirTb assisti ao filme e gostei bastante, mas o verdaderio Carlos disse que nunca foi gay. A polícia e os jornalistas inventaram a história de que ele era gay por ser muito bonito.
adorei as fotos da caminhada e o açude é lindo.
Beijos
Oi Betty, eu li que o verdadeiro Carlos, inclusive, mandou uma carta para o diretor do filme reclamando por tê-lo mostrado como supostamente gay.
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Chris
Apetece-me ir para a praia, agora que está frio em Portugal...
ResponderExcluirCoisas de Feltro
Eu também gosto de praia nesses dias.
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Chris
Gosto das suas escolhas!!! 🙏
ResponderExcluirOi Gracinha, muito obrigada.
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Chris
Adorei acompanhar a sua semana.
ResponderExcluirBig Beijos,
Lulu on the sky
Oi Lulu, muito obrigada
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Chris
CRISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS TO DOIDA PRA LER ESSE LIVRO AMIGA! Aqui to só nas leituras infinitas da faculdade! Esse tipo de amiga que se propõe a caminhar é que tem de ser valorizada, sempre. Bjs Monalise www.dividindoexperiencias.com
ResponderExcluirOi Mona, a faculdade consome, né? Admiro muito a sua dedicação e determinação. Conciliar tudo não é fácil.
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Chris
Que linda a sua semana. Eu amo esse seu post, é realmente aquele momento em que vemos o quanto podemos ter tempos maravilhosos, mesmo que estejamos no meio de uma tempestade. Eu ainda não li esse livro, mas está na lista de "desejados". S2
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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OI Hanna, eu me sinto muito bem em fazer essa revisão semanal. Acho que sou uma das únicas que continua com ele que começou em uma Blogagem Coletiva.
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Chris
Thanks
ResponderExcluirQue fotos lindas, bom contemplar a natureza de perto e lugares gostosos assim e nem me fale o ano parece que acabou de começar e já está acabando com a figura de Papai Noel por aí e tudo mais, ano mais louco kkk. Bjs bom domingo!!!
ResponderExcluirOI Patrícia, ano muito louco! Nossa! Nem acredito quando penso.
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Chris