Cotidiano - Fiquei sem ajudante - BC Fotos #1

Eu já tinha vontade de participar da blogagem coletiva de fotos que ocorre todas as terças-feiras e é proposta pela Dani Moreno. Nessa semana coincidiu perfeitamente o tema cotidiano com o assunto que eu estava com vontade de escrever.

Como eu trabalho fora sempre contei com a ajuda de pessoas para viabilizarem as tarefas domésticas para mim. Já falei sobre como priorizo os meus papéis de mãe, esposa, profissional e dona de casa neste post AQUI, no blog "Minha Mãe Que Disse".

E agora a minha rotina mudou consideravelmente, pois a pessoa que me ajudava resolveu parar de trabalhar. Eu nunca deleguei a alimentação das minhas filhas, mas delegava a execução. Eu decidia o cardápio e orientava na forma de preparar os alimentos, porém nem sempre (ou melhor, na maioria das vezes) era eu quem cozinhava. E quando eu ia para a cozinha era para fazer um prato diferente, para cozinhar com as filhas, sem obrigação! E os ingredientes já estavam comprados e até cortados quando a receita exigia isso.

Pois então, agora sem a minha ajudante, passou a fazer parte do meu cotidiano ir ao mercado muitas vezes pela manhã para comprar aqueles itens que precisam estar frescos para a refeição que eu vou fazer.

E, além de preparar o café da manhã (isso eu já fazia na maioria das vezes), tenho deixado o almoço preparado para ser apenas levado ao fogo na hora certa.

Para que eu consiga dar conta dessa função eu precisei otimizar algumas coisinhas.
E é interessante ver como uma pequena mudança na rotina pode fazer uma enorme diferença na otimização do tempo.

Por exemplo:

- a moça que me ajudava ia primeiro à padaria e depois ao Hortifruti e consumia bastante tempo na rua. A padaria quanto mais cedo, mais cheia. Já o Hortifruti é ao contrário. Então passei a ir primeiro ao Hortifruti, chegando no horário que ele abre. Pego o que eu preciso e já cheguei ao caixa sem ter ninguém na minha frente. Acreditam? Passo em casa, deixo as compras, a filha ajuda colocando tudo nos devidos lugares e vou à padaria que já está mais vazia.

- Se o cardápio da semana vai precisar de molho de tomate já deixo a quantidade necessária para a semana toda pronta no domingo. Vou fazendo com calma, entre um intervalo e outro.

- Quando vou fazer uma receita que usa 1/2 cebola picada, já que estou com a mão na massa, já pico a cebola inteira e guardo a porção em um recipiente fechado na geladeira. Já ganho um tempo na receita do dia seguinte (a gente sempre precisa de 1/2 cebola picada, né?). Faço o mesmo com alho.

- Temos salada de folhas diariamente e em todas elas temos alface crespo e alface roxo. Na segunda-feira eu compro a alface crespo e alface roxo, lavo todas as folhas, seco bem, pico tudo com a mão (não vou sujar faca nem tesoura para picar as folhas da sala, né?) e deixo em um recipiente na geladeira. A cada dia basta pegar um punhado de alface, acrescentar uma folha diferente (rúcula, agrião, etc.) e os demais itens.

- E o jantar é repeteco do almoço. Só esquentar!

Por enquanto eu estou gostando muito disso. Mas já estou treinando a outra moça para ela cozinhar tendo os cuidados que eu gosto. Ah, e estou orientando também na otimização do tempo. Porque a minha prioridade é o meu papel de mãe e tenho muito receio de me perder no papel de dona de casa. Outro dia, por exemplo, eu estava fazendo uma lasanha. Já tinha preparado o molho de tomate caseiro, já tinha cozinhado a massa e já tinha feito a carne moída. Faltava apenas a montagem quando a Sofia me pediu para levá-la na piscina. Automaticamente eu falei para ela ir com a Rose porque eu ia montar a lasanha. Essa atividade de dona de casa podia ser perfeitamente delegada, já que todos os cuidados já tinham sido tomados por mim, e eu ter feito o meu papel de mãe. Rapidamente percebi e troquei as funções.

E assim vou tocando o meu cotidiano de vida de equilibrista.